Desali
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (300 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (150 g/kg)
Informações
Número de Registro
25716
Marca Comercial
Desali
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (300 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (150 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
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Logomarca do produto
DESALI®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 25716
COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) .................................................................................300 g/kg (30% m/m)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3-
(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR) ............................................................................150 g/kg (15% m/m)
Outros Ingredientes: ..............................................................................550 g/kg (55% m/m)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) E BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL
CARBOXAMIDA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA n° 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd. - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu- China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area
262737 Weifang, Shandong - China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Thaizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development
Zone Taixing City Jiangsu, 225404 China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co. Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.
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BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO – Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen – Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic
and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16
Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002,
Bharuch District, Gujarat, India.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010-80
– Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Kwizda Agro GmbH - Laaer Strabe Kwizda Allee 1, 2100 Leobendorf, Áustria.
IPT-Pergande GmbH - Wilfried-Pergande-Platz 1 - D-06369 - Südliches Anhalt - OT
Weissandt-Gölzau – Alemanha.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 – Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 – Cajuru do Sul - CEP:
18087- 170 – Sorocaba/SP – CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Cadastro no IMA/MG 2.972.
Arysta LifeScience do Brasil Indústria Química e Agropecuária Ltda - Rod. Sorocaba -
Pilar do Sul, km 122 SP-264 – Distrito Industrial - CEP: 18160-000 - Salto Pirapora/SP -
CNPJ: 62.182.092/0012-88 - Cadastro SAA/CDA/ SP sob nº 476.
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“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor desse termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4° do Decreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO
TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
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INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS
NÚMERO, ÉPOCA E
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum INTERVALO DE
p.c./ha) APLICAÇÕES CALDA
APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
preventivamente,
reaplicando se necessário
Ramulose a cada 14-21 dias.
(Colletotrichum gossypii var. Intercalar fungicida(s) de
cephalosporioides) outro(s) grupo(s)
químico(s) e modos de
ação.
Para o controle da
ramulose, iniciar as
aplicações
Aplicação
preventivamente ao redor
200 a 300 terrestre:
de 25 dias após a
gramas do
200 litros emergência da cultura ou
produto
de estágio de 2 a 4 folhas
comercial por
ALGODÃO água/ha verdadeiras.
ha (Utilizar
adjuvante 4
Para o controle da
específico, ramulária, iniciar as
recomendado Aplicação aplicações
pelo aérea: preventivamente ao redor
fabricante). 30 a 40 L de 40-45 dias após a
de emergência da cultura ou
calda/ha nos primeiros sintomas da
doença, caso a mesma
ocorra antes.
Utilizar a maior dose, para
Ramulária situações de maiores
(Ramularia areola) pressões das doenças
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento da
doença.
200 a 300 Iniciar as aplicações
gramas de Aplicação preventivamente (aprox.
produto terrestre: 30 – 45 dias após o
comercial por plantio), ou nos primeiros
ha (Utilizar 200 litros de sintomas da doença, caso
Ferrugem água/ha
espalhante a doença ocorra antes.
AMENDOIM (Puccinia arachidis)
adesivo Repetir as aplicações em
específico, Aplicação intervalos de 14 dias,
aérea: 30 a
recomendado fazendo alternância com
40 L de
pelo fungicidas de outro(s)
calda/ha
fabricante). grupo(s) químico(s) e
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DOENÇAS
NÚMERO, ÉPOCA E
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum INTERVALO DE
p.c./ha) APLICAÇÕES CALDA
APLICAÇÃO
(Nome Científico)
modo de ação.
300 gramas Utilizar a maior dose, para
de produto situações de maiores
comercial por pressões das doenças
AMENDOIM ha (Utilizar 4 (utilização de variedades
Cercosporiose espalhante mais suscetíveis e/ou
(Cercospora arachidicola) adesivo histórico da doença na
específico, região), associado a
recomendado condições climáticas
pelo favoráveis ao
fabricante). desenvolvimento do
fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos
primeiros sintomas da
Aplicação
doença (até 5% de
terrestre:
incidência), caso a doença
150 a 200 200 litros ocorra antes. Repetir as
gramas do de aplicações em intervalos
produto água/ha de 14 dias.
comercial por
Utilizar a maior dose, para
AVEIA Ferrugem-da-folha ha (Utilizar 3 situações de maiores
(Puccinia coronata var. avenae) adjuvante
pressões da doença
específico,
(utilização de variedades
recomendado Aplicação
mais suscetíveis e/ou
pelo aérea:
histórico da doença na
fabricante).
30 a 40 L região), associado a
de condições climáticas
calda/ha favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente, antes do
Aplicação aparecimento dos
terrestre: sintomas da doença.
400 g do Repetir as aplicações em
produto 400litros intervalos de 60 dias.
comercial por de
ha (Utilizar água/ha DESALI deverá ser
CAFÉ Ferrugem-do-cafeeiro 3
adjuvante utilizado,
(Hemileia vastatrix)
específico, preferencialmente, na
recomendado época preconizada para o
pelo Aplicação controle das doenças no
fabricante). aérea: período de maior infecção,
30 a 40 L o que normalmente ocorre
de calda/ha nos meses de dezembro à
abril.
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DOENÇAS
NÚMERO, ÉPOCA E
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum INTERVALO DE
p.c./ha) APLICAÇÕES CALDA
APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações de
forma preventiva ou no
máximo durante o
surgimento dos primeiros
sintomas da doença na
área. Reaplicar em
Aplicação intervalos de 30 dias. As
terrestre: aplicações deverão ser
100 a 200 concentradas
gramas de 200 litros
preferencialmente durante
produto de
o período de máximo
comercial por água/ha desenvolvimento
CANA DE Ferrugem Alaranjada ha (Utilizar 5 vegetativo da planta.
AÇÚCAR (Puccinia kuehnii) adjuvante
específico, Utilizar a maior dose, para
recomendado Aplicação situações de maiores
pelo aérea: pressões da doença
fabricante). 30 a 40 L (utilização de variedades
de mais suscetíveis e/ou
calda/ha histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
Aplicação
terrestre:
200 gramas Iniciar as aplicações
do produto 200 litros preventivamente ou nos
comercial por de primeiros sintomas da
ha (Utilizar água/ha doença (até 5% de
CEVADA Mancha reticular 3
adjuvante incidência), caso a doença
(Drechslera teres)
específico, ocorra antes. Repetir as
recomendado Aplicação
aplicações em intervalos
pelo aérea:
de 14 dias.
fabricante). 30 a 40 L
de
calda/ha
Iniciar as aplicações de
forma preventiva, antes do
florescimento (aprox. 20
dias após emergência),
Aplicação reaplicando se necessário
terrestre: a cada 14 dias. Intercalar
200 a 300 fungicidas de outro(s)
gramas de 200 litros
grupo(s) químico(s) e
produto de
modo de ação.
comercial por água/ha
FEIJÃO Mancha-angular ha (Utilizar 3 Utilizar a maior dose, para
(Phaeoisariopsis griseola) espalhante situações de maiores
adesivo, pressões da doença
recomendado Aplicação (utilização de variedades
pelo aérea: mais suscetíveis e/ou
fabricante). 30 a 40 L histórico da doença na
de região), associado a
calda/ha condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
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DOENÇAS
NÚMERO, ÉPOCA E
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum INTERVALO DE
p.c./ha) APLICAÇÕES CALDA
APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações de
forma preventiva, sendo a
primeira aplicação
realizada quando a cultura
Aplicação apresentar de 6 a 8 folhas
terrestre: (V6 a V8) e a segunda
100 a 200 aplicação na emissão da
gramas de 200 litros folha bandeira (pré
produto de pendoamento).
comercial por água/ha
MILHO Ferrugem ha (Utilizar 2 Utilizar a maior dose, para
(Puccinia polysora) adjuvante situações de maiores
específico, pressões da doença
recomendado Aplicação (utilização de variedades
pelo aérea: mais suscetíveis e/ou
fabricante). 30 a 40 L histórico da doença na
de região), associado a
calda/ha condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente sempre
em associação com
fungicidas de modos de
ação diferentes. Se
necessário reaplicar em
intervalos de 14 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
Aplicação cultura. Se forem
terrestre: necessárias mais
200 a 300
aplicações, complementar
gramas do 200 litros com fungicida(s) de
produto de outro(s) grupo(s)
comercial por água/ha químico(s).
Ferrugem da soja ha (Utilizar
SOJA 2 Utilizar as doses mais
(Phakopsora pachyrrizi) adjuvante
baixas sob condições de
específico
menor pressão da doença
recomendado Aplicação e utilização de variedades
pelo aérea: tolerantes. Já as doses
fabricante) 30 a 40 L maiores, utilizar em
de calda/ha situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
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DOENÇAS
NÚMERO, ÉPOCA E
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum INTERVALO DE
p.c./ha) APLICAÇÕES CALDA
APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Para o controle da
Mancha Alvo, realizar a
primeira aplicação de
forma preventiva, até no
máximo no estádio R2
(florescimento pleno);
Aplicação reaplicar em intervalos
200 a 300 terrestre: máximos de 21 dias, caso
gramas de as condições estejam
200 litros
produto favoráveis para o
de
comercial por desenvolvimento da
Mancha- água/ha
ha (Utilizar 2 doença.
alvo
adjuvante
(Corynespora cassicola) Utilizar a maior dose, para
específico,
situações de maiores
recomendado Aplicação pressões da doença
pelo aérea: (utilização de variedades
fabricante). 30 a 40 L mais suscetíveis e/ou
de calda/ha histórico da doença na
região), associadas a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente sempre
em associação com
SOJA fungicidas de modos de
Crestamento foliar ação diferentes. Se
(Cercospora kikuchii) necessário reaplicar em
intervalos de 14 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
Aplicação necessárias mais
terrestre: aplicações, complementar
200 gramas com fungicida(s) de
de produto 200 litros
de outro(s) grupo(s)
Mancha- comercial por químico(s).
ha (Utilizar água/ha
parda
adjuvante 2 Utilizar as doses mais
(Septoria glycines)
específico, baixas sob condições de
recomendado menor pressão da doença
Aplicação
pelo e utilização de variedades
aérea:
fabricante). tolerantes. Já as doses
30 a 40 L maiores, utilizar em
de calda/ha situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
Oidio histórico da doença na
(Microsphaera diffusa) região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
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DESALI
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DOENÇAS
NÚMERO, ÉPOCA E
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum INTERVALO DE
p.c./ha) APLICAÇÕES CALDA
APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
preventivamente sempre
em associação com
fungicidas de modos de
ação diferentes. Se
necessário, reaplicar em
intervalos de 21 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
necessárias mais
aplicações, complementar
com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s)
químico(s).
SOJA Mela
Utilizar as doses mais
(Rhizoctonia solani)
baixas sob condições de
menor pressão da doença
e utilização de variedades
tolerantes. Já as doses
maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do
fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos
primeiros sintomas da
doença (até 5% de
incidência), caso a doença
150 a 200 ocorra antes. Repetir as
gramas do aplicações em intervalos
produto de 14 dias.
comercial por
Utilizar a maior dose, para
Ferrugem da folha ha (Utilizar Aplicação situações de maiores
(Puccinia triticina) adjuvante terrestre: pressões da doença
específico, 200 litros (utilização de variedades
recomendado de mais suscetíveis e/ou
pelo água/ha
TRIGO 3 histórico da doença na
fabricante).
região), associado a
condições climáticas
Aplicação favoráveis ao
aérea: desenvolvimento do
30 a 40 L fungo.
de calda/ha
200 gramas Iniciar as aplicações
do produto preventivamente ou nos
comercial por primeiros sintomas da
ha (Utilizar doença (até 5% de
Mancha Amarela
adjuvante incidência), caso a doença
(Drechslera tritici-repentis)
específico, ocorra antes. Repetir as
recomendado aplicações em intervalos
pelo de 14 dias.
fabricante).
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DESALI
Bula Completa – 26.08.2025
MODO DE APLICAÇÃO:
DESALI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso
de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta
forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como
as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda,
pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador
ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias,
com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem
uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia
do terreno, seguindo as seguintes recomendações:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm².
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva como menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso;
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: Abaixo de 30°C.
- Umidade relativa do ar: Acima de 50%.
- Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h.
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
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DESALI
Bula Completa – 26.08.2025
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Quando utilizar aplicações por
via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do
Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão 30
Amendoim 07
Aveia 20
Café 21
Cana de açúcar 30
Cevada 20
Feijão 07
Milho 42
Soja 21
Trigo 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
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DESALI
Bula Completa – 26.08.2025
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
culturas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão,
não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar DESALI, para
pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos
podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de
ação distintos do Grupo C3 e do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, sempre
que possível;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o
que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
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práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira
de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA: www.agricultura.gov.br.
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida DESALI é composto pelos seguintes ingredientes ativos e seus
respectivos grupos químicos; azoxistrobina (estrobilurina) e benzovindiflupir (pirazol
carboxamida), que apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertence ao
grupo C3, atuando no complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo; o
segundo pertencente ao grupo C2, atua inibindo o complexo II: Succinato-desidrogenase, ,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas), respectivamente.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo C2 sempre que possível; Se
o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
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• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do
agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação
de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida DESALI é composto pelos seguintes ingredientes ativos e seus
respectivos grupos químicos; azoxistrobina (estrobilurina) e benzovindiflupir (pirazol
carboxamida), que apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertence ao
grupo C3, atuando no complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo; o
segundo pertencente ao grupo C2, atua inibindo o complexo II: Succinato-desidrogenase,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
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• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção para
produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
borracha, macacão, luvas de proteção para produtos químicos e respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
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Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave
Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR DESALI®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Benzovindiflupir: Pirazol carboxamida
Azoxistrobina: Estrobilurina
Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi absorvido
por via oral após administração de doses únicas ou repetidas (1 mg/kg p.c.).
Os picos plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose única baixa (1
mg/kg p.c.) e 6-24 horas após dose única alta (40 mg/kg p.c.). A exposição
sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em machos do que em
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Toxicocinética fêmeas, com relação dose-dependente. As concentrações mais elevadas
foram encontradas no fígado, glândula harderiana, rins, glândulas adrenais,
tireoide e tecido adiposo; após exposição a doses repetidas, houve maior
concentração no fígado, rins, adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi
extensivamente metabolizado, sendo as principais vias de metabolização a
N-desmetilação e hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e
taxas de excreção foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de
90% da dose excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior
parte da dose foi excretada em 24-48 horas, sendo menos de 7% encontrado
nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de
bioacumulação.
Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-
dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores
concentrações observadas no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua
meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas
doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente rápida, com mais de 86%
excretado nas primeiras 48 horas após a administração, sem evidência de
bioacumulação (< 0,8%). Após exposições únicas ou repetidas, é excretada
principalmente pela bile na forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em
menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas fezes na sua forma inalterada.
As principais vias metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida de
conjugação com ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo
menos 18 metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito
conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
Toxicodinâmica Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
(SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos
interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
acarretando em morte fúngica. Seu modo de ação é possivelmente
conservado para seres humanos.
Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo
bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos
(complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o
crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado
para humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos)
compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação
oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos
em humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por azoxistrobina ou
clínicos benzovindiflupir em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
benzovindiflupir e azoxistrobina, DESALI®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, 3 animais
foram expostos à dose de 550 mg/kg p.c. e 3 animais foram expostos à dose
de 2000 mg/kg p.c. Na dose de 550 mg/kg não houve mortalidade e os sinais
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Sintomas e sinais clínicos observados em 1 animal foram: Redução da atividade, movimentos
clínicos descoordenados, postura curvada e piloereção. Na dose de 2000 mg/kg p.c.
todos os animais morreram e os sinais clínicos observados foram: Redução
da atividade e posição prona em todos os animais; postura curvada (1 de 3
animais); redução da temperatura corporal (2 de 3 animais); movimentos
descoordenados (2 de 3 animais); aumento da taxa respiratória (2 de 3
animais); dispneia (1 de 3 animais); convulsão clônica (1 de 3 animais);
material avermelhado ao redor do focinho; e olhos salientes (1 de 3 animais).
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos,
os animais foram submetidos a um teste preliminar, sendo expostos às
concentrações de 1,03; 2,50 e 5,02 mg/L da substância de teste e,
posteriormente, a um teste principal, onde foram expostos à concentração de
5,01 mg/L. Nas concentrações de 1,03 e 2,50 mg/L foram observados os
seguintes sinais clínicos: Ruídos e dificuldades respiratórias; diminuição da
taxa respiratória; ataxia; letargia; prostração e postura curvada. Todos os
sinais foram revertidos até o 4° dia do estudo. Nas concentrações de 5,01 e
5,02 mg/L foram observados os seguintes sinais clínicos: Ruídos e
dificuldades respiratórias; espirros; redução da atividade; ataxia leve;
letargia; prostração; postura curvada; olhos parcialmente fechados; e
pálpebras totalmente fechadas. Todos os sinais foram revertidos até o 7° dia
do estudo. Não foi observada mortalidade em nenhuma das concentrações
testadas.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não
foi observada mortalidade e nem sinais clínicos entre os ratos expostos à
dose de 2000 mg/kg. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto foi
considerado sensibilizante dérmico em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva, quemose,
secreção e opacidade da córnea. Todos os efeitos foram reversíveis em até
2 semanas.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz
dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos
e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição
ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve
ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
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Tratamento Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios)
e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
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Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina em
interações humanos.
químicas Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da enzima do
metabolismo de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT),
pode ser necessário reajuste da dose de medicamentos majoritariamente
metabolizados pela conjugação por glucoronidação hepática (e.g.,
lorazepam, oxapezam, codeína).
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1.049 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,01 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a pele
de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva, quemose, secreção e opacidade da
córnea. Todos os efeitos foram reversíveis em até 2 semanas.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores doses
(machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do ganho de peso
corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados histopatológicos hepáticos com
alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas (NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de
80 semanas em camundongos, houve redução transitória do peso dos machos e, mais
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evidentemente em machos do que em fêmeas, hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos
e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.; NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi
detectado aumento da incidência de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou
consideradas relevantes para humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva
de duas gerações em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em
todas as gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente);
nos filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação prepucial
dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e F1; fêmeas: F1 e
F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de hipertrofia centrolobular
apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio hepático (F0 e F1) foram vistos
nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes: 7,3 mg/kg p.c.; NOAEL
reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do desenvolvimento em ratos,
os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na dose de 30 mg/kg p.c.; já em
coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de peso materno nas doses de 20 e 35
mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e
35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima descritos, o benzovindiflupir não foi considerado
teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e
363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso
corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos, apenas
leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado. Também
foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações histopatológicas
(NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada redução do peso
corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve
redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de
mortalidade e alterações não-neoplásicas macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto
biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões
neoplásicas em ratos ou camundongos. Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada
genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em
ratos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi
determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de peso corpóreo; os machos
ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso
corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados efeitos no
desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4
mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade
materna (redução do peso corpóreo e do consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e
salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em
ambas as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de
toxicidade materna (ratos: NOEL materno e desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia,
respectivamente; coelhos: NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia,
respectivamente). Diante dos achados, a azoxistrobina não é considerada carcinogênica,
teratogênica ou tóxica para a reprodução em humanos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, algas e
peixes).
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após
o término do seu prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE:
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e
com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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