DemolidorBR
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Herbicida
diurom (uréia) (488 g/kg) + hexazinona (triazinona) (142 g/kg)

Informações

Número de Registro
8210
Marca Comercial
DemolidorBR
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
diurom (uréia) (488 g/kg) + hexazinona (triazinona) (142 g/kg)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Herbicida
Modo de Ação
SELETIVO SISTÊMICO
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10



                                                                DEMOLIDORBR®
               Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 8210
COMPOSIÇÃO:
3-cyclohexyl-6-dimethylamino-1-methyl-1,3,5-triazine-2,4(1H,3H)-dione
(HEXAZINONA) ......................................................................................................... 142,00g/Kg (14,20% m/m)
3-(3,4-dichlorophenyl)-1,1-dimethylurea (DIUROM)………………............................. 488,00g/Kg (48,80% m/m)
Caulim……………………………………………………………………………………..… 310,00g/Kg (31,00% m/m)
Outros Ingredientes .............................................…....................................................... 60,00g/Kg (6,00% m/m)
              GRUPO                                                       C1                                                HERBICIDA
              GRUPO                                                       C2                                                HERBICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Uréias substituídas (Diurom), Triazinonas (Hexazinona) e Silicato de Alumínio (Caulim)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO(*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Número de registro do estabelecimento/Estado: 8.764 IMA/MG
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
HEXAZINONA TÉCNICO OURO FINO - Registro MAPA n° 10809
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Rd. Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Zhejiang, 312369 - China
JIANGSU LANGFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Planta 1: N° 120 Xin’na Road, Xinyi Municipality Jiangsu Province- China
Planta 2: Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu – China
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, 223000, Huaian, Jiangsu – China
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui - China.

HEXAZINONE TÉCNICO BR - Registro MAPA n° 2907
JIANGSU LANGFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Planta 1: N° 120 Xin’na Road, Xinyi Municipality Jiangsu Province- China
Planta 2: Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu – China

HEXAZINONA TÉCNICO MILENIA - Registro MAPA n° 5302
ADAMA BRASIL S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
CEP 86031-610 – Londrina/PR - CNPJ 02.290.510/0001-76
Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263- ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S.A.
Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Coqueiros
CEP 95860-000 – Taquari/RS - CNPJ 02.290.510/0004-19
Número de registro do estabelecimento/Estado: 00001047/99- SEAPA/RS
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3 Northern Industrial Zone - Ashdod 7710201 - P.O Box 262 – Israel
UPL SOUTH AFRICA (PTY) LTD
22, Burnside Drive, Old Mill Industrial Park, Mount Edgecombe 4300, Durban 4000 - South Africa
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China
HEXAZINONA TÉCNICO VOLCANO – Registro MAPA n° 07106
JIANGSU LANGFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Planta 1: N° 120 Xin’na Road, Xinyi Municipality Jiangsu Province- China
Planta 2: Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu – China
DIUROM TÉCNICO OURO FINO - Registro MAPA n°3410
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng, 242235, Anhui, China
NINGXIA WYNCA TECHNOLOGY CO., LTD
Taisha Industry Park, Pingluo, Ningxia, China
                                                               BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10



DIUROM TÉCNICO OF - Registro MAPA N° 33519
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic and Technological Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu - China.
DIURON TÉCNICO MILENIA - Registro MAPA n° 58902
ADAMA BRASIL S.A.
Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Coqueiros
CEP 95860-000 – Taquari/RS - CNPJ 02.290.510/0004-19
Número de registro do estabelecimento/Estado: 00001047/99- SEAPA/RS
ADAMA BRASIL S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
CEP 86031-610 – Londrina/PR - CNPJ 02.290.510/0001-76
Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263- ADAPAR/PR
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3 Northern Industrial Zone - Ashdod 7710201 - P.O. BOX 262 – Israel
FMC QUÌMICA DO BRASIL LTDA.
Rod. Presidente Dutra s/n, Km 280/A - Pombal– Barra Mansa/RJ
CEP 27365-000– CNPJ 04.136.367/0037-07
Cadastro Estadual LOR nº IN051696 no INEA/RJ

DIURON TÉCNICO 970 BR - Registro MAPA n° 2194
ADAMA BRASIL S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
CEP 86031-610 – Londrina/PR - CNPJ 02.290.510/0001-76
Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263- ADAPAR/PR
FMC QUÌMICA DO BRASIL LTDA.
Rod. Presidente Dutra s/n, Km 280/A - Pombal– Barra Mansa/RJ
CEP 27365-000– CNPJ 04.136.367/0037-07
Cadastro Estadual LOR nº IN051696 no INEA/RJ

DIUREX AGRICUR TÉCNICO - Registro MAPA n° 1768702
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3 Northern Industrial Zone - Ashdod 7710201 - P.O. BOX 262 – Israel

FORMULADOR/ MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Número de registro do estabelecimento/Estado: 8.764 IMA/MG
MICRO SERVICE INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA.
Rua Minas Gerais, 310
CEP 09941-760 - Diadema/SP - CNPJ: 43.352.558/0001-49
Número de registro do estabelecimento/Estado: 204.159/09 CDA/SAA/SP
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Número de registro do estabelecimento/Estado: 2972 IMA/MG
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122 – Campo Largo
CEP 18160-000 Salto de Pirapora - São Paulo – CNPJ: 02.974.733/0010-43
Número de registro do estabelecimento/Estado: 4153-CDA/SP


                           No do lote ou da partida:
                               Data de fabricação:            VIDE EMBALAGEM
                              Data de vencimento:

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                               Indústria Brasileira

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO PERIGOSO ao
                                     Meio Ambiente
Cor da faixa: Azul intenso
                                                                         BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10




                          MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

      INSTRUÇÕES DE USO:
      DEMOLIDORBR® é um herbicida do grupo químico das Triazinonas (Hexazinona) e ureias substituídas (Diurom),
      apresentado na forma pó molhável, seletivo para cana-de-açúcar indicado para o controle de plantas infestantes em
      pré e pós-emergência inicial. Atuam inibindo o Fotossistema II (Hexazinona e Diuron) e consequente interrupção da
      fotossíntese. Estes herbicidas atuam ligando-se à proteína D1, no sítio onde se acopla a plastoquinona "Qb",
      interrompendo o fluxo de elétrons entre os Fotossistemas. As plantas daninhas quando emergem apresentam
      cloroses entre as nervuras das folhas que evoluem para necroses, ocasionando a morte das plantas. É prontamente
      absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes. O grau de controle e a duração do efeito variam
      de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura, teor de matéria orgânica, textura do solo e nível de infestação.

      CULTURA, PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E
      VOLUME DE CALDA
                               CANA PLANTA: PRÉ-EMERGÊNCIA
                                                                                               Doses*
                         Plantas infestantes controladas                                     p.c. Kg/ha
  Cultura                                                                                    (i.a Kg/ha)
                  Nome científico              Nome comum                Solo Leve       Solo Médio          Solo Pesado
               Acanthospermum            Carrapicho-de-carneiro,
               hispidum                  Espinho-de-carneiro
               Amaranthus hybridus       Caruru-roxo, Caruru-branco
               Bidens pilosa             Picão-preto, Picão
                                         Capim-marmelada, Capim-         Não aplicar
               Braquiaria plantaginea
                                         papuã                             em solo
                                         Capim-carrapicho, Capim-                                            2,3 – 2,5 kg/há
Cana-de-       Cenchrus echinatus                                       arenoso com    2,0 kg/ha
                                         amoroso                                                            (1,449 -1,575 kg
açúcar                                                                  menos de 1% (1,26 Kg i.a/ha)
                                                                                                                 i.a/há)
               Digitaria sanguinalis     Capim-colchão, Milhã            de matéria
                                         Capim-pé-de-galinha,             orgânica.
               Eleusine indica
                                         Capim-de-pomar
               Portulaca oleracea        Beldroega, Bredo-de-porco
          Richardia brasiliensis Poaia-branca, Poaia
          Sida rhombifolia       Guanxuma, Mata-pasto
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA

 Época: A aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, em área total.
 Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura.
 A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto.
 Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir
 Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de
Diurom.

                                            CANA PLANTA: PÓS-EMERGÊNCIA
                                                                                                 Doses
                                 Plantas infestantes controladas
     Cultura                                                                              p.c. Kg/ha (i.a Kg/ha)
                        Nome científico             Nome comum                       Solo Leve         Solo Médio e Pesado
                     Acanthospermum           Carrapicho-de-carneiro,
                     hispidum                 Espinho-de-carneiro
                                                                              Não aplicar em solo
                     Amaranthus hybridus      Caruru-roxo, Caruru-branco      arenoso com menos                2,5 kg/ha
Cana-de-açúcar
                     Bidens pilosa            Picão-preto, Picão               de 1% de matéria            (1,575 Kg i.a/ha)
                                                                                   orgânica.
                                              Capim-marmelada, Capim-
                     Braquiaria plantaginea
                                              papuã
                                                                       BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10



                                              Capim-carrapicho, Capim-
                    Cenchrus echinatus
                                              amoroso
                    Digitaria sanguinalis     Capim-colchão, Milhã
                                              Capim-pé-de-galinha,
                    Eleusine indica
                                              Capim-de-pomar
                    Portulaca oleracea        Beldroega, Bredo-de-porco

                    Richardia brasiliensis    Poaia-branca, Poaia

                    Sida rhombifolia          Guanxuma, Mata-pasto
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA

 Época: A aplicação em pós emergência inicial em área total ou jato dirigido.
 Para aplicação em pós-emergência inicial em área total, as plantas infestantes devem estar em pleno desenvolvimento com
 estádio máximo de 4 folhas para dicotiledôneas e 2 folhas para gramíneas, sob condições de alta umidade e temperatura
 acima de 21ºC. No momento da aplicação em pós-emergência inicial, a cultura deve estar no estádio máximo de
 desenvolvimento de “esporão” (cana-planta) por ser esta a fase em que a cultura é mais tolerante ao herbicida.
 Quando o porte da cultura estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a
 aplicação em jato dirigido a fim de se evitar o efeito guarda-chuva. Neste caso a quantidade de produto deve ser calculada
 considerando as faixas de aplicação.
 A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto.
 Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir
 Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura.
 Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de
Diurom.

                                             CANA SOCA: PRÉ-EMERGÊNCIA
                                                                                                  Doses
                                  Plantas infestantes controladas
                                                                                          p.c. Kg/ha (i.a Kg/ha)
    Cultura
                                                                                      Solo Leve e
                        Nome científico                 Nome comum                                         Solo pesado
                                                                                        Médio
                                                Carrapicho-de-carneiro,
                  Acanthospermum hispidum
                                                Espinho-de-carneiro
                  Amaranthus hybridus           Caruru-roxo, Caruru-branco

                  Bidens pilosa                 Picão-preto, Picão
                                                Capim-marmelada, Capim-
                  Braquiaria plantaginea
                                                papuã
                                                Capim-carrapicho, Capim-                                  2,5 – 3,0 kg/há
   Cana-de-       Cenchrus echinatus                                                    2,0 kg/ha
                                                amoroso                                                   (1,575 -1,89 kg
    açúcar                                                                           (1,26 kg i.a/há)
                  Digitaria sanguinalis         Capim-colchão, Milhã                                          i.a/há)
                                                Capim-pé-de-galinha, Capim-
                  Eleusine indica
                                                de-pomar
                  Portulaca oleracea            Beldroega, Bredo-de-porco

                  Richardia brasiliensis        Poaia-branca, Poaia

                  Sida rhombifolia              Guanxuma, Mata-pasto
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA

 Época: A aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, em área total.
 Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura.
 A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto.
 Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir
 Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de
Diurom


                                             CANA SOCA: PÓS-EMERGÊNCIA
                                                                      BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10



                                                                                                   Doses
                                  Plantas infestantes controladas
                                                                                            p.c. Kg/ha (i.a Kg/ha)
    Cultura
                                                                                                          Solo médio e
                        Nome científico                  Nome comum                    Solo Leve
                                                                                                            pesado
                                               Carrapicho-de-carneiro, Espinho-
                  Acanthospermum hispidum
                                               de-carneiro
                  Amaranthus hybridus          Caruru-roxo, Caruru-branco

                  Bidens pilosa                Picão-preto, Picão

                  Braquiaria plantaginea       Capim-marmelada, Capim-papuã
                                               Capim-carrapicho, Capim-
   Cana-de-       Cenchrus echinatus                                                    2,3 kg/ha            2,5 kg/ha
                                               amoroso
    açúcar                                                                          (1,499 kg i.a/ha)    (1,575 kg i.a/ha)
                  Digitaria sanguinalis        Capim-colchão, Milhã
                                               Capim-pé-de-galinha, Capim-de-
                  Eleusine indica
                                               pomar
                  Portulaca oleracea           Beldroega, Bredo-de-porco

                  Richardia brasiliensis       Poaia-branca, Poaia

                  Sida rhombifolia             Guanxuma, Mata-pasto
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA

 Época: A aplicação pós emergência inicial, em área total ou jato dirigido.
 Para aplicação em pós-emergência inicial em área total, as plantas infestantes devem estar em pleno desenvolvimento com
 estádio máximo de 4 folhas para dicotiledôneas e 2 folhas para gramíneas, sob condições de alta umidade e temperatura
 acima de 21ºC. No momento da aplicação em pós-emergência inicial, a cultura deve estar no estádio máximo de início de
 perfilhamento (cana-soca) por ser esta a fase em que a cultura é mais tolerante ao herbicida.
 Quando o porte da cultura estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a
 aplicação em jato dirigido a fim de se evitar o efeito guarda-chuva. Neste caso a quantidade de produto deve ser calculada
 considerando as faixas de aplicação.
 A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto.
 Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir
 Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura.
 Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de
Diurom

      MODO DE APLICAÇÃO:
      DEMOLIDORBR® pode ser aplicado na forma de pulverização terrestre ou aérea, diluído em água limpa.
      O solo deve estar úmido e bem preparado, evitando o excesso de torrões após o enterrio dos toletes de cana-de-
      açúcar por ocasião do plantio.

      Para aplicação terrestre:
      Pode ser aplicado com equipamento pulverizador costal ou tratorizado, dotado de bicos de jato em leque, que
      formam ângulos de 80 ou 110 graus. A pressão recomendada varia em 20 e 60 l/pol2, obtendo-se tamanhos de
      gotas com VMD entre 420 a 520 micron. As gotas menores são indicadas para locais que não existam riscos de
      atingir as folhas de plantas de importância econômica por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação de
      película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. Em regiões em que a velocidade do vento esteja
      entre 10 e 14 km/h, utilizar bicos anti-deriva, de várias marcas, e trabalhando com a pressão de 20-25 libras por
      polegada quadrada.
      Utilizar um volume de calda de 200 - 400 L/ha.
      Para aplicação aérea:
      A aplicação aérea é recomendada somente para aplicação em pré-emergência em área total.
      Em aplicações aéreas recomenda-se utilizar um volume de calda de 30 a 50L/ha. A aeronave deve estar equipada
      com bicos D8, D10 ou D12 ou equivalentes com core 45, montados na barra com ângulo de 135º em relação a
      direção do voo. A altura de voo deve ser de 3 a 4 metros e a faixa de aplicação entre 12 e 16 metros.
      No momento da aplicação as condições ambientais devem ser:
      Temperatura ambiente: máxima de 28ºC.
      Umidade relativa do ar: mínima de 60%.
      Velocidade do vento: máxima de 6 km/h.
      O pulverizador deve ser equipado com filtros com malha apropriada de acordo com a especificação dos bicos, para
      evitar entupimentos durante a pulverização. Os filtros devem ser limpos diariamente, logo após o término da
      pulverização para evitar acúmulo de impurezas, entupimento dos bicos e redução do volume de calda na
      pulverização.
                                                                 BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10




Em pulverizações com aeronaves agrícolas, sempre observar as normas técnicas previstas na Instrução Normativa
n° 2/2008 e no Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, bem como as disposições constantes na
legislação estadual e municipal.”

Preparo da calda: DEMOLIDORBR® é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em
contato com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser colocada
diretamente no tanque de preparo da solução.

Para o uso de sacos hidrossolúveis:
    1. Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado;
    2. Iniciar agitação no tanque;
    3. Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se
        dissolverá rapidamente;
    4. Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada;
    5. Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a
        boa mistura.
    6. Ao aplicar o produto é necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização.
O Engenheiro agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o
número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
• Equipamento de aplicação terrestre
  Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da
  formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por
  poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
   1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa
        pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis
        de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
        produto.
   2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
        Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
        Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
        respectivo produto.
   3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1
        litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha
        o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
        mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos
        d’água, nascentes ou plantas úteis.
   4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
   5. Repita o passo 3.
   6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
        vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do
        tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
        perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a
        legislação Estadual ou Municipal.
   A correta realização do procedimento acima (procedimento de lavagem) reduz o risco da formação de depósitos
   sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos e previne danos a outras culturas que não a cana-de-
   açúcar.

    Aplicação Aérea.
     Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá
     ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente.
     Para a descontaminação sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em

     PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO.
   1. Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas
       tubulações e bicos.
   2. Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na
       proporção de 1 litro por 100 litros de água.
   3. Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água
       limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos e
       difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
   4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
   5. Repita os passos N° 2 e 3.
   6. Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa
       no mínimo 2 vezes.
                                                                BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10



     É recomendado a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da
     formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por
     poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do
     pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas.
     Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome
     todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes,
     fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou
     Municipal.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e
ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis,
condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem
afetar o gerenciamento da deriva.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro
permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE
AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica
presentes na bula.
Tipo de bico:
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Siga
sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra ou lança:
Regule a altura da barra ou lança para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a
exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com
o solo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento
determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No
caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para
reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente
continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não
houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão
térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um
bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar: 150 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Evitar a aplicação em lavouras que tenham sofrido ou estejam sofrendo período de seca prolongado.
                                                               BULA_DEMOLIDORBR_INCL PT_25.09.2024_V.10



- Não aplicar no sistema de cultivo cana planta em solos arenosos, com menos de 1% de matéria orgânica.

AVISO AO USUÁRIO:
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A. não se
responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente
na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso
não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos
descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência
do produto e um consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem
algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 e Grupo C2 para o controle do mesmo
   alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
   manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados
   à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de
   Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura,
   Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

                  GRUPO                          C1                      HERBICIDA
                  GRUPO                          C2                      HERBICIDA

O produto herbicida DEMOLIDORBR® é composto por hexazinona e diuron, que apresentam mecanismo de ação
dos inibidores do fotossistema II, pertencentes aos Grupos C1 e C2 segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro
do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.
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                MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
                        DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
              ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio
ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação.
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- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                                                            Pode ser nocivo se ingerido
                                              ATENÇÃO
                                                                       Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                           Provoca irritação ocular grave



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita
água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                      INTOXICAÇÕES POR DEMOLIDORBR®
                                           INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico             DIUROM: ureia. HEXAZINONA: triazinona. SILICATO DE ALUMÍNIO (caulim): silicatos.
Classe toxicológica       CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição         Dérmica e inalatória.
                          Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
                          a indicação de uso do produto e da utilização dos EPIs apropriados.
Toxicocinética            Diurom: o diurom foi rápida e quase totalmente absorvido em ratos pela via oral e pela via
                          inalatória. Nas doses baixas, via oral, foi absorvido e excretado dentro de 24 horas após o
                          tratamento. Na dose mais alta, o diurom foi excretado dentro de 48 horas. A
                          biotransformação, após administração oral, ocorreu extensivamente em mamíferos via N-
                          demetilação e hidroxilação do anel fenil. O principal metabólito identificado na urina foi o
                          3,4-diclorofenilureia (DCPU); também foi identificado, em pequenas quantidades, o 4,5-
                          dicloro-2-hidroxifenilureia tanto na forma de glicuronídeo, na forma de conjugados com
                          sulfatos ou na forma livre. Os hidroxi-compostos foram excretados tanto na forma livre,
                          como na forma conjugada com ácido glicurônico, ou, menos comumente, conjugada com
                          ácido sulfúrico.
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                    A excreção ocorreu principalmente pela urina (80-91%) na qual foram identificados oito
                    metabólitos, mas também pelas fezes (8-15%), nas quais foram identificados quatro
                    metabólitos e apenas uma pequena quantidade de diurom excretado na forma inalterada
                    (<1,6%). Já após exposição inalatória, foram excretados o diurom inalterado, e os três
                    principais metabólitos na forma livre ou como conjugados: (N’-3,4-diclorofenil)-N-metil
                    ureia; (N’-3,4-diclorofenil)-ureia; e 3,4-dicloroanilina. Não há evidências de bioacumulação
                    desta substância nos tecidos.
                    Hexazinona: A hexazinona demonstra ser absorvida rapidamente pela via oral.

                     Estudos em ratos indicaram que níveis muito baixos da substância (aproximadamente
                    0,2%) foram detectados no trato gastrointestinal, pele, órgãos (coração, pulmões, fígado,
                    baço, rins, cérebro, testículos e ovários), músculos, tecido adiposo e sangue.
                    A hexazinona é rapidamente biotransformada por hidroxilação e desmetilação, e
                    eliminada pelos animais dentro de 3 a 6 dias do período de teste. Os principais
                    metabólitos encontrados foram 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(dimetilamino)-1-metil-1,3,5-triazina-
                    2,4(1H,3H)-diona e 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(metilamino)-1-metil-1,3,5-triazina-2,4(1H,3H)-
                    diona.
                    Aproximadamente 77% da dose administrada é excretada via urina e 20% é excretada
                    através das fezes. Praticamente toda a dose administrada é eliminada dentro de 24 horas
                    após o tratamento.

                    Silicato de alumínio (caulim): não é absorvido pelas membranas mucosas (trato
                    gastrointestinal e trato respiratório) nem pela via dérmica. Dessa forma, não penetra na
                    circulação sanguínea e não ocorre distribuição para os tecidos. Não ocorre
                    biotransformação.

Toxicodinâmica      Diurom/hexazinona: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade do
                    diurom e da hexazinona em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
                    Silicato de alumínio (caulim): o principal efeito adverso do caulim é a pneumoconiose
                    fibrogênica, uma reação pulmonar decorrente da inalação de material particulado que leva
                    à fibrose intersticial do parênquima pulmonar.
Sintomas e sinais   SINTOMAS DE ALARME: Irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e dor
clínicos            abdominal), irritação ocular (ardência e vermelhidão dos olhos); cianose; efeitos no
                    sistema nervoso como tontura e tremores.
                    Diurom: estudos em animais de experimentação mostraram que a exposição ao diurom
                    pode aumentar a metemoglobina que pode ser associada à ocorrência de cianose.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação no trato respiratório, com
                    tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição oral: a ingestão de grandes quantidades pode causar irritação do trato
                    gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. Em caso de ingestão de
                    grandes quantidades, pode ocorrer depressão do sistema nervoso central (dores de
                    cabeça, tonturas, fraqueza e sonolência) e hipoxemia associada a metemoglobinemia.
                    Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
                    Hexazinona: Em estudos de toxicidade em animais esta substância demonstrou
                    toxicidade aguda relativamente baixa. Sintomas gerais de intoxicação após exposição a
                    produtos químicos podem ocorrer como:
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação ocular grave, com dor,
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
                    tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                    Exposição oral: Em caso de ingestão de grandes quantidades pode ocorrer irritação do
                    trato gastrintestinal, náusea, vômito, diarreia, tremores musculares e ataxia.
                    Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
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              Silicato de alumínio (caulim):
              Exposição cutânea: em contato com a pele, o caulim pode causar irritação mecânica
              com ardência e vermelhidão.
              Exposição respiratória: a inalação de poeiras ou névoas de caulim pode causar irritação
              mecânica no trato respiratório.
              Exposição ocular: em contato com os olhos, o caulim pode causar irritação mecânica
              com ardência e vermelhidão.
              Exposição crônica: a exposição ocupacional prolongada ao pó de caulim pode afetar os
              pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose fibrogênica) e alteração da função
              pulmonar.

Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
              clínico compatível.
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Tratamento   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
             atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
             descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
             se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
             com água abundante e sabão.
             O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
             impermeáveis.

             Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
             orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
             sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
             de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
             de consciência.

             Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
             se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
             tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
             assistida.

             Medidas de descontaminação e tratamento:
             Exposição Oral:
             - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
             cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
             para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
             - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
             intoxicação por diurom e hexazinona. Avaliar a necessidade de administração de carvão
             ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL
             de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50
             g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).

             Exposição Inalatória:
             Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
             perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
             irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
             oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

             Exposição Dérmica:
             Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
             sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
             específico.

             Exposição ocular:
             Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
             fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
             inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento específico.

             ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
             acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

             Medidas sintomáticas e de manutenção:
             - Monitore a contagem de células sanguíneas, testes de função hepática e nível de
             metemoglobina após exposições significativas ao diurom ou em pacientes sintomáticos.
             Em caso de metemoglobinemia causada pela exposição ao diurom, trate os pacientes
             sintomáticos com azul metileno.

             - Azul de metileno: em caso de metemoglobinemia, determine a concentração de
             metemoglobina e avalie os sinais clínicos deste quadro como dispneia, cefaleia, fadiga,
             depressão do sistema nervoso central, taquicardia e acidose metabólica. Trate os
             pacientes sintomáticos com azul metileno (geralmente ocorre com níveis de
             metemoglobinemia acima de 20-30%, mas pode ocorrer com níveis mais baixos de
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                         metemoglobina em pacientes com anemia, desordens pulmonares ou cardiovasculares).
                         Dose inicial/adulto ou criança: 1-2 mg/kg/dose (0,1-0,2 mL/kg/dose) via intravenosa acima
                         de 5 minutos, conforme necessário, a cada 4 horas. A melhora é observada rapidamente
                         após a administração se o diagnóstico estiver correto. O azul de metileno também pode
                         ser administrado por infusão intraóssea se o acesso intravenoso não puder ser
                         estabelecido. Neonatos: 0,3-1 mg/kg. Doses adicionais podem ser necessárias,
                         especialmente para substâncias com absorção prolongada, baixa eliminação, ou aquelas
                         que originam metabólitos que produzem metemoglobinemia. Doses elevadas de azul de
                         metileno podem causar metemoglobinemia pela oxidação direta da hemoglobina ou
                         hemólise.
                         - Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
                         extracelular após vômito severo e diarreia
Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
                         química.
                         A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                         respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados; pacientes
                         com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                         significativa.
Efeitos das
                         Não são conhecidos.
interações químicas
                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                         ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                         ANVISA/MS.
                         As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                         Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
      ATENÇÃO            Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                         (Notavisa)
                         Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
                         Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
                         Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/


Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
DL 50 oral em ratos: >5000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante ocular nas condições do teste. O produto causou edema e
eritema quando aplicado na pele de coelhos. Houve regressão das reações cutâneas na avaliação de 72 horas,
finalizando o estudo.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: irritante ocular grave. O produto causou hiperemia e quemose na conjuntiva,
opacidade da córnea, irite e secreção quando aplicado nos olhos de coelhos. Todos os efeitos observados
regrediram em até 14 dias após a aplicação do produto.
Sensibilização cutânea em cobaias: produto não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos Crônicos:
Diurom: Nos estudos conduzidos com animais de experimentação, o diurom apresentou potencial cancerígeno em
ratos e camundongos, pois causou neoplasia no urotélio de ratos e carcinomas de mama em camundongos, sempre
na maior dose testada, por um mecanismo não genotóxico. Em ratos, a exposição repetida afetou o sistema
sanguíneo (anemia hemolítica). O diurom não apresentou potencial teratogênico em ratos e coelhos e nem
apresentou toxicidade para a reprodução de ratos.
Hexazinona: A hexazinona não é considerada mutagênica ou carcinogênica. A substância não apresentou efeitos
teratogênicos em ratos ou coelhos e também não apresentou potencial de toxicidade para a reprodução em ratos.
Silicato de alumínio (caulim): A exposição prolongada ao pó de caulim pode afetar os pulmões, resultando em
fibrose (pneumoconiose fibrogênica) e alteração da função pulmonar.
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         INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

                           DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando potencial de deslocamento no solo, podendo atingir,
principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - telefone de Emergência:
0800 7077022.
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO 2 ou neblina de água, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas -modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.

A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais componentes.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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