Delan
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
ditianona (quinona) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
1818604
Marca Comercial
Delan
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
ditianona (quinona) (750 g/kg)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Neonectria galligena
CANCRO EUROPEU
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Pessego
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Pessego
Monilinia fructicola
Podridão-parda
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    DELAN®
                                                              Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 01818604

COMPOSIÇÃO:
5,10-dihydro-5,10-dioxonaphtho[2,3-b]-1,4-dithiine-2,3-dicarbonitrile
(DITIANONA)............................................................................................................ 750 g/kg (75% m/m)
Outros ingredientes .................................................................................................. 250 g/kg (25% m/m)

                 GRUPO                                            M09                                      FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida de contato

GRUPO QUÍMICO: Ditianona: Quinona

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
Dithianon Técnico - Registro MAPA n° 00908601
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg - Alemanha
Adama Huifeng (Jiangsu), Ltd. - Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone,
224145 Dafeng - Jiangsu - China

FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
BASF Argentina S.A. - Ruta Provincial nº 21, km 15 (S2127 AYF) - 67056 - General Lagos - Provincia
de Santa Fé - Argentina
Fersol Indústria e Comércio S.A. - Rod. Presidente Castello Branco, km 68,5 - CEP 18120-970 -
Mairinque/SP - CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 031
FMC Química do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP 38001-
970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº 210
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Cajurú do Sul - CEP 18087-170 -
Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 008
Micro Service Indústria Química Ltda. - Rua Minas Gerais, 310 - Vila Oriental - CEP 09941-760 -
Diadema/SP - CNPJ: 43.352.558/0001-49 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 079
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III - CEP
38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº
8.764
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP 38044-755 -
Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº 2972
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Rod. Sorocaba - Pilar do
Sul, km 122 - Distrito Industrial - CEP 18160-000 - Salto de Pirapora/SP - CNPJ: 02.974.733/0010-43
- Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 4153

   Nº do Lote ou da Partida:                                             TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
   Data de Fabricação:                                                 0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                        VIDE EMBALAGEM
                                                                                 (12) 3128-1357
   Data de Vencimento:                                                        SAC: 0800 019 2500

                                                                                                     DELAN_bula_rev09_27-08-24
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              ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                            E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

               CATEGORIA DE PERIGO 2 - PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Delan® é um fungicida de contato recomendado para o controle preventivo de fungos nos cultivos de
maçã, pêssego e uva.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
                                                         Dose          Volume de         Número
                       Alvo biológico
    Cultura                                           g p.c./100 L       calda          máximo de
                    Nome comum/científico
                                                        d’água           (L/ha)         aplicações

                Sarna-da-macieira
                Venturia inaequalis
                Mancha-foliar-da-gala
     Maçã                                                 125              1000              4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Cancro Europeu
                Neonectria galligena
                Podridão-parda
                Monilinia fructicola
   Pêssego                                                125              1000              3
                Antracnose
                Colletotrichum gloeosporioides
                Míldio
                Plasmopara viticola
      Uva                                                 125              1000              4
                Antracnose
                Elsinoe ampelina
p.c. = produto comercial (1 kg de Delan® equivale a 750 g i.a. de Ditianona)
i.a. = ingrediente ativo

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Maçã: iniciar as pulverizações a partir do início da brotação, repetindo a cada 7 dias sempre que as
condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Número máximo de
aplicações autorizadas: 4 (quatro). Utilizar, no mínimo, 1000 litros de calda/ha em pulverização a
volume normal.

Pêssego: as pulverizações devem ser feitas no início da floração (estádio D), queda das pétalas e
início da maturação. Número máximo de aplicações autorizadas: 3 (três). Utilizar, no mínimo, 1000 litros
de calda/ha.

Uva: Míldio - as aplicações devem ser iniciadas no começo do enfolhamento, e repetidas em intervalos
de 7 dias até um número máximo de 4 (quatro) aplicações. Utilizar, no mínimo, 1000 litros de calda/ha.


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Antracnose - iniciar as aplicações bem no início da brotação e repetir a cada 7 dias enquanto as
condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (baixa temperatura e alta
umidade relativa do ar) até um número máximo de 4 (quatro) aplicações.

MODO DE APLICAÇÃO:

Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção
Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4
de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação
acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.
Por se tratar de uma formulação do tipo WP (Pó Molhável) o produto deve ser adicionado lentamente
no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipiente adequado.

Durante o verão (altas temperaturas) não misturar Delan® com óleo, nem aplicar óleo antes ou depois
de aplicar Delan®, pois pode ocorrer manchas nos frutos. Não aplique com produtos alcalinos (tais
como calda sulfocálcica, cal ou calda bordalesa), óleos sprays derivados de petróleo como com
qualquer outro agrotóxico.

Adicionar o adjuvante à calda após o produto, conforme dose recomendada na tabela acima. Para os
menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação
descrita na bula do adjuvante.

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

• Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição
ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por
evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar
o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais
baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas,
menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão
de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os
parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.




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- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.

 O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
 evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
 calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
 interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
 adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando
houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas
aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e
aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão
de geadas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com
água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas
utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento
da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água
de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o tanque com água limpa
e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e
filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira
lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações poderão ser alteradas a critério do
Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as
orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
     Cultura        Dias
      Maçã           21
    Pêssego          28
      Uva            28
                                                                            DELAN_bula_rev09_27-08-24
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI’s recomendados
para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Delan® nas doses recomendadas não é fitotóxico às culturas indicadas.
• Com relação à variedade de maçã de pele clara, aplicar somente até 6 a 7 semanas após afloração.
• Durante o verão (altas temperaturas) não misturar Delan® com óleo, nem aplicar óleo antes ou depois
  de aplicar Delan®, pois pode ocorrer manchas nos frutos.
• Não aplique com produtos alcalinos (tais como calda sulfocálcica, cal ou calda bordalesa), óleos
  sprays derivados de petróleo como com qualquer outro agrotóxico.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
  o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícolas
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura em épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
Manejo de Doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos,
culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
                                                                          DELAN_bula_rev09_27-08-24
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● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M09 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                 M09                             FUNGICIDA

O produto fungicida Delan® é composto por Ditianona, que apresenta mecanismo de ação da atividade
de contato multi-sitio, pertencente ao Grupo M09, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas).


                              MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                      DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

        ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS
 • Produto para uso exclusivamente agrícola.
 • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
 recomendados.
 • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
 com a boca.
 • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
 útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
 • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
 áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
 • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
 primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
 longe do alcance de crianças e animais.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte
 ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
 • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
 à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento hidrorrepelente
 de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante
 PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral),
 botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3 (impermeável), e luvas de
 nitrila.
 • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
 (EPIs) recomendados.
 • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
 • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.

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 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
 de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
 estiver sendo aplicado o produto.
 • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
 as melhores condições climáticas para cada região.
 • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
 pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento hidrorrepelente
 de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante
 PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral),
 botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
 • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os
 avisos até o final do período de reentrada.
 • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
 o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
 (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
 aplicação.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
 de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas para
 evitar contaminação.
 • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
 trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais roupas
 da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
 • Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
 • Não reutilizar a embalagem vazia.
 • No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
 tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
 ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
 • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
 protegida.



                                                                   “Fatal se inalado”
                                                                 “Nocivo se ingerido”
                                   PERIGO                      “Provoca irritação à pele”
                                                          “Pode provocar reações alérgicas na
                                                                          pele”

 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
 embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
 Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES
 ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita
 água corrente e sabão neutro.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
 pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
 que a água de lavagem entre no outro olho.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo


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                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde
etc.).

     Grupo químico         Ditianona: Quinona

   Potenciais vias de
                           Dérmica e Inalatória
       exposição
                           Em ratos, o Ditianona é rapidamente absorvido após exposição oral,
                           atingindo máxima concentração sanguínea após 6 horas da
                           administração. A taxa de absorção oral média foi estimada em 45%. A
                           substância foi distribuída uniformemente pelo corpo, sendo que
                           concentrações mais altas foram encontradas na tireoide (fêmeas),
                           ovários, rins, trato gastrointestinal e sangue total (ambos os sexos),
     Toxicocinética        pulmões e coração (machos), sem potencial de acumulação. As fezes
                           foram a via de excreção principal (43,46 – 72,15%), a urina foi uma via
                           secundária (23,54 – 31,43%) e a bile foi a via menos significante (7,21-
                           11,59%). Não foi detectada excreção via ar exalado. A maior parte da
                           excreção urinária ocorreu em até 24 horas. Não foram observadas
                           diferenças significantes entre os sexos, níveis de dose ou vias de
                           administração.
                           Estudos em ratos mostraram um modo de ação nefrotóxico devido a
    Toxicodinâmica         indução de nefrose predominantemente no segmento 2 dos túbulos
                           proximais e hiperplasia regenerativa.
                           Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de culturas são
                           avaliadas por exames médicos regulares. Não há parâmetros específicos
                           disponíveis para o monitoramento do efeito do Ditianon. Em
                           trabalhadores expostos ao Ditianona, foi observada irritação cutânea e
                           ocular, além de eritema, inchaço, coceira, bolhas e descamação após
       Sintomas e          pulverização de produtos contendo Ditianona. O teste de “patch” indica
     sinais clínicos       potencial de sensibilização em humanos. Estudos conduzidos em
                           animais de experimentação indicam toxicidade moderada pela via oral,
                           toxicidade baixa pela via dérmica e toxicidade alta pela via inalatória em
                           ratos. Não foi observado potencial de irritação para a pele, mas a
                           substância é um irritante severo para os olhos de coelhos e apresenta
                           potencial de sensibilização dérmica em cobaias.
                           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                           apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
      Diagnóstico
                           imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                           laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                           Antídoto: não existe antídoto específico.
                           Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                           clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                           devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
       Tratamento
                           de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                           recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
                           do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                           Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
    Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                           não deve ser evitado.
 Efeitos das interações
                           Não são conhecidos.
        químicas
                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                           e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
       ATENÇÃO
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                           Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)


                                                                          DELAN_bula_rev09_27-08-24
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                            As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                            e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                            Informação de Agravos de Notificação
                             (SINAN / MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
        ATENÇÃO             Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                            (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                            Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 300 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 0,37 mg/L (4h)
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelhos foram observados opacidade reversível em 48 horas, irite e lacrimejamento reversíveis em até
48 horas, vermelhidão e edema reversíveis em até 7 dias.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto irritante para a pele. Na pele de coelhos foi observado
eritema não reversível dentro do período de observação de 14 dias.
Sensibilização dérmica em camundongos: produto sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)
Estudos subcrônicos e crônicos demostraram que o principal órgão-alvo foi o rim, nas três espécies
avaliadas, ratos, camundongos e cães e secundariamente o fígado. Nos estudos de carcinogenicidade,
não foi observado potencial carcinogênico em camundongos, enquanto em ratos, foi observada a
indução de tumores renais em fêmeas consequente a nefrotoxicidade e apenas acima da dose máxima
tolerada. No estudo de reprodução em ratos, não foi observada alteração em parâmetros de fertilidade,
de reprodução e de desenvolvimento. Nos estudos de toxicidade ao desenvolvimento pré-natal, em
ratos e coelhos, foi observada embriotoxicidade na presença de toxicidade materna grave. Não foram
observados efeitos neurotóxicos. Em uma bateria de testes in vitro e in vivo concluiu-se que não tem
potencial genotóxico.


               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
   Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
peixes).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
  o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
  011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
                                                                          DELAN_bula_rev09_27-08-24
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- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

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ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.

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- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Marca Registrada BASF




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