Daniato
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
22418
Marca Comercial
Daniato
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Tomate
Thrips palmi
Tripes

Conteúdo da Bula

                                    BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




                                                                   DANIATO®

              Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 22418

COMPOSIÇÃO:

O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ........................................................ 750,00 g/kg (75,00 % m/m)
Silicato de Aluminio (CAULIM) ............................................................................................... 227,00 g/kg (22,70% m/m)
Outros Ingredientes ...............................................……………………....................................... 23,00 g/kg (2,30 % m/m)


                   GRUPO                                               1B                                        INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida sistêmico, de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado (acefato) e silicato (caulim)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel em Água (SP)

TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A
Avenida Filomena Cartafina, N°22335 – Quadra 14 Lote 05 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba - MG CNPJ:09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 Fax: (16) 3518-2251 SAC.: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
(*) Importador do produto técnico e do produto formulado

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO OURO FINO – Registro MAPA N°9113
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai Ditrict, Ningbo, Zhejiang Province,
315040 – China

JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological, Development Zone Xinyi, Jiangsu - China

LION AGREVO (NANTONG) CO., LTD.
Forth Yangkou Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong
County, Nantong City, Jiangsu Province – China

ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA N° 1418
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
No. 93 East Beijing Road, Jingzhou City, 434001 - China
ADAMA LTD. (PLANTA 2)
Nº 16 Hongtang Road Jingzhou Development Zone, Jingzhou City – China

ACEFATO TÉCNICO RL – Registro MAPA N° TC00920
RALLIS INDIA LIMITED
Plot D-26 (MIDC), Lote Parshuram Taluka-Khed, Dist. Ratnagiri Lote, Maharashtra, Índia

ACEFATO TÉCNICO GSP – Registro MAPA N° 9819
GSP CROP SCIENCE LIMITED.
Unit 1 - Plot Nº 100-103 G.V.M.M., Industrial Estate Odhav, 38241,5, Ahmedabad, Gujarat - Índia.

FORMULADOR / MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A
Avenida Filomena Cartafina, N°22335 – Quadra 14 Lote 05 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-750 - Uberaba - MG
CNPJ:09.100.671/0001-07
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
Tel.: (16) 3518-2000 Fax: (16) 3518-2251 SAC.: 0800 941 5508

JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu-China

                                            o
                                          N do lote ou partida:
                                                                       BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




                                 Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
                                Data de vencimento:


 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA, A RECEITA E A CARTILHA INFORMATIVA PARA A
    COMPLEMENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O ACEFATO E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

           É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
          Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
                                 Art. 4º do Decreto nº 7212, de 15 de junho de 2010)

               CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO
                                  AMBIENTE – CLASSE III

Cor da faixa: Azul intenso
                                                                      BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




                   MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

DANIATO® é um inseticida sistêmico do grupo químico organofosforado, com ação por contato e ingestão. O
mecanismo de ação do DANIATO® está relacionado a inibição da acetilcolinesterase (AChE), que tem ação de
degradar o neurotransmissor da Acetilcolina (ACh), resultando no acúmulo de acetilcolina na sinapse, causando
hiperexcitabilidade, transmissão continua e descontrolada de impulsos nervosos, há uma paralisação dos músculos
impedindo a respiração e provocando a morte devido à ausência de oxigênio no cérebro. É indicado para aplicação
foliar no controle de pragas da parte aérea das culturas indicadas conforme quadro abaixo:

CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSES, ÉPOCA DE APLICAÇÃO, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES E
VOLUME DE CALDA:
                            Pragas                 Doses
                                                                  Volume de calda
    CULTURAS             Nome comum             Kg p.c.ha-1
                                                         -1           (L.ha-1)
                       (Nome científico)        (g i.a.ha )
                            Pulgão,
                                                 0,75 – 1,0
                   Pulgão-das-inflorescências
                                               (562,5 – 750)
                        (Aphis gossypii)
                                 Ácaro-rajado
                             (Tetranychus urticae)               0,5 – 0,75
                                     Tripes                    (375 – 562,5)
                            (Frankliniella schultzei)
                                                                                              300 - 400
                              Lagarta-das-maçãs                  1,0 – 1,5
      Algodão
                              (Heliothis virscens)             (750 – 1.125)
                            Tripes-do-prateamento,
                              Tripes-do-amendoim
                            (Caliothrips brasiliensis)          0,4 – 0,5
                                                               (300 – 375)
                                  Curuquerê
                             (Alabama argillacea)

                                 Helicoverpa,                   0,8 – 1,2
                                                                                                 300
                            (Helicoverpa armigera)             (600 – 900)

 Época, número e Intervalo de aplicação
 Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se necessário, de
 acordo com o número máximo de aplicação.
 Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de pragas
 mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
 Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação.

p.c: produto comercial   i.a: ingrediente ativo

                                    Pragas                       Doses
                                                                                          Volume de calda
     CULTURAS                   Nome comum                     Kg p.c.ha-1
                                                                                              (L.ha-1)
                              (Nome científico)                (g i.a.ha-1)
                           Tripes-do-prateamento,
                             Tripes-do-amendoim
                           (Caliothrips brasiliensis)
                           Tripes-do-bronzeamento               0,4 – 0,5
                            (Enneothrips flavens)              (300 – 375)
     Amendoim                                                                                 300 - 400
                                  Cigarrinha
                               (Empoasca spp.)
                        Lagarta-do-pescoço-vermelho             0,5 – 1,0
                             (Stegasta bosquella)              (375 – 750)
 Época, número e Intervalo de aplicação
 Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle.
 Número: Apenas 01 aplicação por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de pragas mais
 baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
                                                                      BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




 Intervalo de aplicação: Não se aplica.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo

                         Pragas                                  Doses
                                                                                          Volume de calda
    CULTURAS             Nome comum                            Kg p.c.ha-1
                                                                                              (L.ha-1)
                         (Nome científico)                     (g i.a.ha-1)
                         Pulgão-verde,
                         Pulgão-verde-claro
                         (Myzus persicae)
                         Pulgão-das-solanáceas,
                                                                0,4 – 0,6
                         Pulgão-verde-escuro                                                  400 - 600
                                                               (300 – 450)
                         (Macrosiphum euphorbiae)
                         Cigarrinha-verde,
       Batata
                         Cigarrinha
                         (Empoasca kraemeri)
                         Traça-da-batatinha
                         (Phthorimaea operculella)             0,75 – 1,5
                                                                                             750 - 1500
                         Lagarta-militar                     (562,5 – 1.125)
                         (Spodoptera frugiperda)

Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se necessário, de
acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 03 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de pragas
mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação.

p.c: produto comercial    i.a: ingrediente ativo

                         Pragas                                  Doses
                                                                                          Volume de calda
    CULTURAS             Nome comum                            Kg p.c.ha-1
                                                                                              (L.ha-1)
                         (Nome científico)                     (g i.a.ha-1)
                         Cochonilha-pardinha
                         (Selenaspidus articulatus)
                         Cochonilha-raiz,
                         Cochonilha-parlatoria
                         (Parlatoria pergandii)                 1,0 – 1,5
       Citros                                                                                   2000
                         Cochonilha-de-placa,                 (750 – 1.125)
                         Cochonilha-orthezia
                         (Orthezia praelonga)
                         Bicho-furão
                         (Ecdytolopha aurantiana)

 Época, número e Intervalo de aplicação
 Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se necessário, de
 acordo com o número máximo de aplicação.
 Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de pragas
 mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
 Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo

                         Pragas                                  Doses
                                                                                          Volume de calda
    CULTURAS             Nome comum                            Kg p.c.ha-1
                                                                                              (L.ha-1)
                         (Nome cientifico)                     (g i.a.ha-1)
                         Lagarta-enroladeira-das-folhas,
                         Lagarta-do-feijão
                         (Hedylepta indicata)                   0,5 – 1,0
       Feijão                                                                                 300 - 400
                                                               (375 – 750)
                         Vaquinha-verde-amarela
                         (Diabrotica speciosa)
                                                                     BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




                         Tripes-do-prateamento,
                                                                  1,0
                         Tripes-do-amendoim
                                                                 (750)
                         (Caliothrips brasiliensis)
                         Mosca-branca
                         (Bemisia tabaci)
                                                               0,2 – 0,5
                         Cigarrinha-verde,                    (150 – 375)
                         Cigarrinha
                         (Empoasca kraemeri)

Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle.
Número: Apenas 01 aplicação por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de pragas mais
baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
Intervalo de aplicação: Não se aplica.

p.c: produto comercial    i.a: ingrediente ativo

                         Pragas                                 Doses
                                                                                         Volume de calda
    CULTURAS             Nome comum                           Kg p.c.ha-1
                                                                                             (L.ha-1)
                         (Nome científico)                    (g i.a.ha-1)
                         Pulgão,
                                                                  0,25
       Melão             Pulgão-das-inflorescências                                             400
                                                                 (187,5)
                         (Aphis gossypii)

Época, número e Intervalo de aplicação
Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se necessário, de
acordo com o número máximo de aplicação.
Número: No máximo 03 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação.

p.c: produto comercial    i.a: ingrediente ativo

                         Pragas                                 Doses
                                                                                         Volume de calda
    CULTURAS             Nome comum                           Kg p.c.ha-1
                                                                                             (L.ha-1)
                         (Nome científico)                    (g i.a.ha-1)
                         Pulgão-do-milho
                         (Rhopalosiphum maidis)                0,8 – 1,0
                         Percevejo-barriga-verde              (600 – 750)
       Milho                                                                                 150 - 200
                         (Dichelops melacanthus)
                         Cigarrinha-do-milho                      1,0
                         (Dalbulus maidis)                       (750)

Época, número e Intervalo de aplicação
Pulgão-do-milho
Época: O tratamento deve ser iniciado quando for observada a presença da praga (colônias) nos cartuchos das
plantas jovens, no pendão e na bainha das folhas superiores e repetir, se necessário, de acordo com o número
máximo de aplicação.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação.

Percevejo-barriga-verde
Época: O tratamento deve ser iniciado quando for encontrado 1 percevejo em 10 plantas consecutivas, amostradas
na linha da cultura. Intensificar o monitoramento da praga nos primeiros dias após a emergência das plantas,
principalmente, em áreas adjacentes e lavouras de soja próximo ao período de colheita pois pode ocorrer migração
dos percevejos provenientes dessas áreas.
Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 07 dias entre as aplicações.

Cigarrinha-do-milho
Época: Aplicar no início do desenvolvimento da cultura, quando for constatada a presença de cigarrinha –do-milho.
Nas áreas onde existe o cultivo de milho nas adjacências, em estágios de desenvolvimento mais avançados,
intensificar o monitoramento da praga, pois poderá ocorrer migração de cigarrinhas provenientes dessas áreas.
                                                                        BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




 Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura.
 Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 07 dias entre cada aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo

                       Pragas                                      Doses
                                                                                            Volume de calda
    CULTURAS           Nome comum                                Kg p.c.ha-1
                                                                                                (L.ha-1)
                       (Nome científico)                         (g i.a.ha-1)
                       Lagarta-da-soja
                       (Anticarsia gemmatalis)                    0,75 – 1
                                                                                                200 - 300
                       Percevejo-da-soja                        (562,5 – 750)
                       (Nezara viridula)
                       Lagarta-mede-palmo,
                                                                  0,2 – 0,5
                       Falsa-medideira-da-couve
                                                                 (150 – 375)
                       (Trichoplusia ni)
                       Percevejo-verde-pequeno
                       (Piezodorus guildinii)
                                                                  0,8 – 1,0
                       Broca-das-axilas,                         (600 – 750)
                       Broca-das-vagens
                       (Epinotia aporema)
        Soja
                       Percevejo-marrom                               1
                       (Euschistus heros)                           (750)
                                                                                                300 - 400
                       Tripes,
                       Tripes-do-feijoeiro
                       (Caliothrips phaseoli)
                       Tripes                                        0,5
                       (Frankliniella rodeos)                       (375)

                       Tripes
                       (Frankliniella schultzei)
                       Lagarta-do-feijão,
                                                                   0,6 – 1
                       Lagarta-enroladeira-das-folhas
                                                                 (450 – 750)
                       (Hedylepta indicata)

 Época, número e Intervalo de aplicação
 Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se necessário, de
 acordo com o número máximo de aplicação.
 Número: No máximo 02 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de pragas
 mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
 Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação.
p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo

                       Pragas                                      Doses
                                                                                            Volume de calda
    CULTURAS           Nome comum                                Kg p.c.ha-1
                                                                                                (L.ha-1)
                       (Nome científico)                         (g i.a.ha-1)
                       Pulgão-verde,
                       Pulgão-verde-claro
                       (Myzus persicae)                               1
                       Pulgão-das-solanáceas,                       (750)
                       Pulgão-verde-escuro
                       (Macrosiphum euphorbiae)

 Tomate Industrial     Tripes                                                                   500 – 750
                       (Thrips palmi)

                       Vaquinha-verde-amarela                     0,5 – 0,75
                       (Diabrotica speciosa)                    (375 – 562,5)
                       Larva-minadora,
                       Mosca-minadora
                       (Lyriomyza huidobrensis)
                                                                        BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




                         Broca-grande-do-fruto,
                         Broca-grande-do-tomate
                         (Helicoverpa zea)                        0,75 – 1
                                                                                               750 - 1000
                                                                (562,5 – 750)
                         Ácaro-vermelho
                         (Tetranychus evansi)

 Época, número e Intervalo de aplicação
 Época: O tratamento deve ser iniciado quando as pragas alcançarem nível de controle e repetir, se necessário, de
 acordo com o número máximo de aplicação.
 Número: No máximo 03 aplicações por ciclo da cultura. Adotar a menor dose para níveis de infestação de pragas
 mais baixos e a maior dose para níveis de infestação mais altos.
 Intervalo de aplicação: Reaplicar, se necessário, respeitando o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação.

p.c: produto comercial     i.a: ingrediente ativo

MODO APLICAÇÃO:
Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula,
respeitando os níveis de controle recomendados. As aplicações deverão ser com calda suficiente para a melhor
cobertura da cultura.

                      É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL OU MANUAL

Aplicação terrestre:
DANIATO® deve ser aplicado em pulverização terrestre, com pulverizador tratorizado (barra ou turboatomizador) ou
autopropelido, equipados com pontas que produzam gotas de classe média a grossa, utilizando volume de calda
recomendado para cada cultura, procurando obter pulverizações com cobertura uniforme da parte aérea das plantas.
A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo em toda a sua extensão, estar na
mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura. Mantenha a agitação do tanque e o registro
do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição de
faixas de aplicação ou danos a culturas vizinhas.

Preparo da calda: DANIATO® é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a
água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser colocada diretamente no
tanque de preparo da solução.

Para o uso de sacos hidrossolúveis:

      1.   Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado;
      2.   Iniciar agitação no tanque;
      3.   Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se
           dissolverá rapidamente;
      4.   Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada;
      5.   Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a boa
           mistura.

 Limpeza do equipamento de aplicação:
 Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
 aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos
 sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a
 limpeza mais difícil.

 1.    Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa
       pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
       produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto;
 2.     Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
       Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
       Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
       respectivo produto.
 3.    Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Enxágue completamente o
       pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for
       associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
                                                                       BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




  4.    Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
        nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação
        Estadual ou Municipal.

Recomendação para evitar deriva: não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas
habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições
existentes na legislação pertinente.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de pulverização e ao
clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar

Importância do diâmetro de gota: a melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de
gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades de culturas
para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc
devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando
gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira
imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura, e Inversão
térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando necessidades
práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior
ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos
de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma
cobertura uniforme, reduzindo a exposição de gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada
com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento,
determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 16
km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No
entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária
de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical do ar.


CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade Relativa do ar: mínima de 50%.
Velocidade do vento: 3 a 10 km/hora.

O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número
máximo de aplicações de o intervalo de segurança determinados nessa bula.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão.............................. 21 dias
Amendoim..........................14 dias
Batata................................. 21 dias
Citros.................................. 28 dias
Feijão.................................. 14 dias
Melão.................................. 14 dias
Milho................................... 35 dias
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Soja...................................... 21 dias
Tomate................................ 35 dias


INTERVALO       DE     REENTRADA       DE     PESSOAS       NAS    CULTURAS       E    ÁREAS        TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
Quando utilizado conforme as recomendações da bula, DANIATO® não causa fitotoxicidade às culturas indicadas.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposições aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos
descritos nas orientações para preparação de calda, durante aplicação, após a aplicação, no descarte das
embalagens e no atendimento dos primeiros socorros,
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS


                  GRUPO                                  1B                          INSETICIDA


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico,
ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida DANIATO® pertence ao GRUPO 1B (inibidores da acetilcolinesterase – Organofosforados) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do DANIATO® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

      •     Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do GRUPO 1B. Sempre rotacionar com produtos de
            mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
      •     Usar DANIATO® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
            (janelas) de cerca de 30 dias.
      •     Aplicações sucessivas de DANIATO® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
            aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
      •     Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
            do DANIATO®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
            ORGANOFOSFORADOS não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
            recomendadas na bula.
                                                                       BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




    •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DANIATO® ou outros produtos do GRUPO 1B
        quando for necessário;
    •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
        controladas;
    •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
        controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
    •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
    •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
        o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;

Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
(www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Manejo Integrado de Pragas
Incluir outros métodos de controle de pragas, além do controle químico (Ex.: Controle cultural, biológico, varietal,
comportamental e genético) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e
apropriado. Para o sucesso dos programas de manejo integrado de pragas é importante conhecer a taxonomia,
biologia e ecologia da praga a ser manejada, bem como realizar o seu monitoramento em todas as fases de
desenvolvimento (ovos, larvas, ninfas, pupas e adultos). O monitoramento fornece as informações necessárias para a
escolha do método de controle mais adequado, de acordo com o nível de ação pré-estabelecido. Outro fator
importante é conhecer as condições ambientais adequadas para o funcionamento de cada método, garantindo o
sucesso do seu emprego.


AVISO AO USUÁRIO:
DANIATO® deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações de bula/rótulo. A OURO FINO
QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não
recomendado especificamente pela bula/rótulo. Recomendamos a leitura da Cartilha Informativa que acompanha o
produto de forma complementar as informações da bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário
assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.




                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

              “ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”

PRECAUÇÕES GERAIS

- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO E PREPARAÇÃO DA CALDA
                                                                         BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou
P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO
COSTAL OU MANUAL

- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3
quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                                                     Pode ser nocivo se ingerido
                                               ATENÇÂO
                                                                         Nocivo se inalado




 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
 bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

 Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

 Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
 naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
                                                                        BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por exemplo.

                                         INTOXICAÇÕES POR DANIATO

                                            INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico            ACEFATO: organofosforado; CAULIM: silicatos.
Classe toxicológica      CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição        Dérmica e inalatória.
                         Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
                         a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética           Acefato: Em ratos, o acefato foi rapidamente absorvido pela via oral e uniformemente
                         distribuído nos tecidos. No fígado, apenas uma pequena fração do acefato foi
                         biotransformado, sendo a maior parte excretada na forma inalterada. A eliminação ocorre
                         principalmente pela urina (em média 90%), com uma pequena porção sendo eliminada
                         pelas fezes (1%) e dióxido de carbono (5-9%). A meia-vida do acefato varia muito, sendo
                         que, pela via oral, é eliminado entre 3,5 a 6,6 horas.
                         O acefato não apresentou potencial de bioacumulação nos tecidos de ratos.
                         Caulim: não é absorvido pelas membranas mucosas (trato gastrointestinal e trato
                         respiratório) nem pela via dérmica. Dessa forma, não penetra na circulação sanguínea e
                         não ocorre distribuição para os tecidos. Não ocorre biotransformação.
Toxicodinâmica           Acefato: o acefato inibe a enzima acetilcolinesterase, o que impede a degradação do
                         mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Disso
                         resulta uma hiperestimulação de células musculares, glandulares, ganglionares, do
                         sistema nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso
                         parassimpático) e nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor) e do sistema nervoso
                         central (SNC). O metabólito metamidafós apresenta maior potencial de inibição da
                         acetilcolinesterase, entretanto, é formado em pequena fração.
                         Caulim: o principal efeito adverso do caulim é a pneumoconiose fibrogênica, uma reação
                         pulmonar decorrente da inalação de material particulado que leva à fibrose intersticial do
                         parênquima pulmonar.
Sintomas e sinais        Acefato: o acefato é um inibidor da enzima acetilcolinesterase. Os sintomas de
clínicos                 intoxicação podem surgir em poucos minutos ou em até 12 horas após a exposição. A
                         intensidade dos sintomas depende da toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da
                         taxa de biotransformação e da frequência de exposição à substância e de exposições
                         prévias a outros inibidores da colinesterase.
                         SINTOMAS DE ALARME: diarreia, incontinência urinária, miose, broncospasmo,
                         broncorreia, êmese, lacrimejamento, salivação e sudorese.
                         Exposição cutânea: em contato com a pele, o acefato pode causar irritação, com
                         ardência e vermelhidão.
                         Exposição respiratória: quando inalado, o acefato pode causar irritação no trato
                         respiratório e efeitos colinérgicos devido a inibição da enzima acetilcolinesterase. O
                         quadro clínico é constituído por efeitos muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso
                         central.
                         - Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou parassimpaticomimética):
                         hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito,
                         diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica com visão
                         borrada, bradicardia, cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar
                         desidratação e hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
                         - Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial, mialgia,
                         fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de
                         gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte por parada
                         respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas
                         pelo efeito muscarínico.
                         - Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental,
                                                           BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




              ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
              Sindrome intermediária: A síndrome intermediária ocorre de 12 horas a 7 dias após a
              exposição e é caracterizada pelo aparecimento de fraqueza muscular proximal e paralisia
              dos nervos cranianos, sem alterações sensitivas. Podem ocorrer sintomas como
              dificuldade para respirar, movimentar o pescoço e levantar a cabeça, oftalmoparesia,
              movimentos oculares lentos, dificuldade para deglutir, fraqueza das extremidades,
              arreflexia e paralisia da musculatura respiratória.
              Polineuropatia tardia: Aparece de 6 a 21 dias após a exposição, os sintomas incluem
              dores musculares, fraqueza distal progressiva, ataxia e diminuição dos reflexos
              tendinosos, seguidos de paralisia flácida, espaticidade, quadriplegia, perda da
              sensibilidade, sensação de queimação e formigamento. Em casos mais graves pode
              progredir para paralisia completa, problemas respiratórios e morte.
              Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar vermelhidão, dor, constrição
              na pupilar e visão turva.
              Exposição oral: a ingestão pode provocar salivação excessiva, náusea, vômito, cólicas
              abdominais e diarreia e também podem ocorrer efeitos colinérgicos devido a inibição da
              enzima acetilcolinesterase conforme descrito no item “exposição inalatória”.
              Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
              humanos.

              Caulim:
              Exposição cutânea: em contato com a pele, o caulim pode causar irritação mecânica
              com ardência e vermelhidão.
              Exposição respiratória: a inalação de poeiras ou névoas de caulim pode causar irritação
              mecânica no trato respiratório.
              Exposição ocular: em contato com os olhos, o caulim pode causar irritação mecânica
              com ardência e vermelhidão.
              Exposição crônica: a exposição ocupacional prolongada ao pó de caulim pode afetar os
              pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose fibrogênica) e alteração da função
              pulmonar.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
              compatível, associado ou não à redução da atividade da colinesterase. Queda em 25% ou
              mais de sua atividade original indica exposição recente importante. Queda de 50% é
              geralmente associada à exposição intensa. É importante ressaltar que a atividade
              colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo para outro. A
              identificação das substâncias e seus metabólitos no sangue e urina podem evidenciar
              exposição, mas não é facilmente realizável. Outros controles do estado de saúde incluem:
              dosagens de eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas,
              assim como gasometria, ECG (prolongamento do segmento QT) e RX tórax (edema
              pulmonar e aspiração).
              Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
              imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
              Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado com outros
              agentes químicos, o que pode alterar ou potencializar os efeitos tóxicos observados no
              quadro clínico.
Tratamento    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
              atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
              descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
              se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
              com água abundante e sabão.
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
              impermeáveis.

              Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
              orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
              sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
              de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
              de consciência.

              Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
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se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.

Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da substância
em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado após
exposição recente e em grandes quantidades. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1
ano de idade).

Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

Exposição Dérmica:
Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.

ANTÍDOTO:
Atropina – antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os efeitos
nicotínicos. Dose de 2,0 – 5,0 mg em fase ataque (adultos), e 0,03 a 0,05 mg/kg
(crianças), aplicada via intravenosa, a cada 5-10 minutos, até conseguir manter a
atropinização.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia ou na
reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do
desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de intoxicação
atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia).
Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24
horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a
atropinização. São indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente
pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas, com
monitoramento cardiorrespiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados
pode ser comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de
broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da musculatura respiratória e
consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. A administração de atropina
só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) – A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
importante na regressão dos efeitos nicotínicos e da Síndrome Intermediária, mas ela não
age sobre os efeitos muscarínicos. A pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos
de descontaminação importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas
para ser mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em
intoxicações por compostos lipossolúveis. Concentrações terapêuticas devem ser
mantidas para restabelecer o máximo da atividade enzimática até a eliminação do
clorpirifós.
Dose de ataque:
A dose recomendada é de 1 a 2g (adultos) e 20 a 40 mg/kg (crianças), diluídos em 100 a
                                                                        BULA_DANIATO_ ATUAL_25.07.2025_V.11




                          150 mL de soro fisiológico e aplicada via endovenosa em 30 minutos. Essa dose pode ser
                          repetida uma hora depois se a fraqueza muscular ou diafragmática e o coma não
                          melhorarem. Depois, administra-se de 6 a 12 horas durante 24 a 48 horas.
                          Ocasionalmente, essa dosagem pode ser mantida por períodos mais longos, dependendo
                          da gravidade do caso.
                          A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses, com
                          taquicardia, lanrigoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
                          Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob controle
                          médico.
                          Medidas sintomáticas e de manutenção:
                          - Em caso de fasciculações e convulsões, administrar diazepam. Realizar o tratamento
                          adequado em caso de distúrbio eletrolítico.
 Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e pneumonite
                          química.
                          A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                          respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
                          com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                          significativa.
                          A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
                          Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à
                          possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina,
                          fenotiazinas e reserpina).
 Efeitos das interações
                          O acefato apresenta efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou carbamatos.
 químicas
                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                          ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de
                          Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
 ATENÇÃO
                          As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                          Notificação Compulsória.
                          Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                          Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                          Telefone de Emergência da Empresa: 0800 701 0450.

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.


Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL 50 oral em ratos: 2500 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: ≥1,134 mg/L/4h.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante dérmico nas condições do teste. A substância-teste aplicada na
pele dos coelhos causou: eritema leve (grau 1) em 2/3 animais. Os sinais de irritação foram revertidos em até 7 dias
em todos os animais.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante ocular nas condições do teste. A substância-teste aplicada no olho
dos coelhos produziu irite leve (grau 1) em 1/3 animais testados, hiperemia na conjuntiva (grau 1) e quemose (grau 1)
em 3/3 dos olhos testados e secreção conjuntival em todos os olhos testados. Os sinais de irritação foram revertidos
em até 7 dias após o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos em animais de experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Acefato: o acefato não apresentou potencial genotóxico in vivo. Em estudos conduzidos em camundongos, foram
observados aumento da incidência de carcinomas e adenomas hepatocelulares apenas em camundongos fêmeas
expostas às doses mais altas (1000 ppm) e em doses em que foram observados sinais de toxicidade severa, não
sendo relevantes para outras espécies [Em camundongos: NOAEL de 50 ppm ( 7mg/kg p.c./dia)]. O acefato não
apresentou potencial carcinogênico em ratos. Em estudos de toxicidade para a reprodução, conduzidos em ratos,
foram observados alguns efeitos como diminuição do tamanho da ninhada e da sobrevivência pós-natal, mas
somente em doses que causaram toxicidade parental (NOAEL reprodução/parental: 3,3 mg/kg p.c./dia). O acefato
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não foi considerado teratogênico em estudos em ratos e coelhos. Em estudos de neurotoxicidade subcrônica em
ratos, foi estabelecido o NOAEL de 3,4 mg/kg p.c./dia e LOAEL de 6,7 mg/kg p.c./dia com base na inibição a enzima
acetilcolinesterase. O acefato não induziu polineuropatia tardia em testes de exposição repetida em galinhas.

Caulim: A exposição prolongada ao pó de caulim pode afetar os pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose
fibrogênica) e alteração da função pulmonar.
          INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
   - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
  - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
   - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto
no período de maior visitação das abelhas;
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e doa ar,
prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A - telefone de Emergência:
0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
AÇÃO LÍQUIDA.
- Em caso de derrame estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos, ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 , PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas -modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5.TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
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O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL.
Paraná: Restrição de uso para Empoasca spp. no amendoim.
                                

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