DalNeem EC
Dalneem Brasil Comercio de Produtos Agropecuarios Ltda
Inseticida
azadiractina (Tetranortriterpenóide) (850 ml/litro)
Informações
Número de Registro
9015
Marca Comercial
DalNeem EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
azadiractina (Tetranortriterpenóide) (850 ml/litro)
Titular de Registro
Dalneem Brasil Comercio de Produtos Agropecuarios Ltda
Classe
Inseticida
Modo de Ação
antialimentar e repelente de insetos
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Abobrinha
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Abobrinha
Thrips palmi
Tripes
Abóbora
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Abóbora
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Abóbora
Thrips palmi
Tripes
Acelga
Myzus persicae
Pulgão-verde
Agrião
Myzus persicae
Pulgão-verde
Alface
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Almeirão
Myzus persicae
Pulgão-verde
Berinjela
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Brócolis
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Café
Hypothenemus hampei
Broca-do-café
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Chicória
Myzus persicae
Pulgão-verde
Chuchu
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Chuchu
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Chuchu
Thrips palmi
Tripes
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Couve
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve-chinesa
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve-de-bruxelas
Plutella xylostella
Traça das crucíferas
Couve-flor
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Crisântemo
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Ervilha
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão-caupi
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão-vagem
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Fumo
Bradysia impatiens
Larva de mosca do float
Fumo
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Jiló
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Mamão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Melancia
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Morango
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Pepino
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Pepino
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Pepino
Thrips palmi
Tripes
Pimenta
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Pimentão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Repolho
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Rúcula
Myzus persicae
Pulgão-verde
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Thrips palmi
Tripes
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Uva
Selenothrips rubrocinctus
Tripes; Tripes-do-cacaueiro
Conteúdo da Bula
Bula
DalNeem EC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 9015
COMPOSIÇÃO:
Óleo de Neem (Azadirachta indica)........................................................850 mL/L (85,0% m/v)
Concentração de Azadiractina A............................................2,41 g/L (0,241% m/v)
Concentração de Azadiractina B............................................1,82 g/L (0,182% m/v)
Outros ingredientes...................................................................................150 mL/L (15,0% m/v)
GRUPO DESC INSETICIDA
CONTEUDO: Vide rótulo
CLASSE: Inseticida
GRUPO QUÍMICO: Triterpenóide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
DALNEEM BRASIL COMÉRCIO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS LTDA.
Rodovia Jorge Lacerda, 300 – Salseiros, Itajaí/SC
CEP: 88317-100 – Fone: (47) 3246-6863
CNPJ: 13.871.848/0001-38 - Registro da Empresa CIDASC nº 2159
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FORNECEDOR DA MATÉRIA-PRIMA VEGETAL:
TERRAMERA BIOSCIENCES (INDIA) PRIVATE LIMITED
Plot No 1, Survey 270/1, Galaxy Road, Ayyanambakkam, Chennai – 600 095, Tamil Nadu,
Índia.
OZONE BIOTECH
14/3, Plot nº 6 Mathura Road, Faridabad 121003 – Haryana – Índia
FORMULADOR:
DALQUIM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Rodovia Jorge Lacerda, 300 – Salseiros, Itajaí/SC
CEP: 88317-100 – Fone: (47) 3246-6863
CNPJ: 03.346.298/0001-84 - Registro da Empresa CIDASC nº 912
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL - CLASSE IV -
PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: azul
1
INSTRUÇÕES DE USO
ALVOS, DOSES E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
DALNEEM EC é inseticida e repelente de insetos eficaz no controle das pragas citadas no
Quadro abaixo.
Cultura Praga (Nome Dose Volume de Número máximo de
comum e científico Produto Ingrediente calda (L/ha) aplicações
comercial ativo (i.a.)
(p.c.)
Abóbora Mosca-branca 570 a 700 2,4 a 3,0 g 300 a 350L Iniciar as aplicações no
Abobrinha (Bemisia tabaci) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento das
água água pragas, fazendo de 3 a 4
pulverizações sequenciais
Pulgão-verde espaçadas de 7 dias,
(Myzus persicae) repetindo se necessário
após rotação com outros
produtos. Utilizar a maior
Tripes (Trips palmi) dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 4 aplicações
por ciclo da cultura.
Acelga Pulgão-verde 430 a 700 1,8 a 3,0 g 200 a 350 Iniciar as aplicações no
Agrião (Myzus persicae) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
Alface água água praga, repetindo após 7
Almeirão dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Algodão Pulgão-do- 850 a 1.150 3,6 a 4,8 g 100 a 300 Iniciar as aplicações no
algodoeiro (Aphis mL/ha i.a./ha início do aparecimento da
gossypii) praga, repetindo após 10
dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Berinjela Mosca-branca 570 a 850 2,4 a 3,6 g 300 a 400 Iniciar as aplicações no
(Bemisia tabaci) mL/100L i.a./ha/100 L início do aparecimento da
água água praga, realizando 4
aplicações sequenciais
espaçadas de 7 dias,
repetindo se necessário.
Utilizar a maior dose
quando houver infestações
mais altas. Realizar até 4
aplicações por ciclo da
cultura.
Brócolis Pulgão-da-couve 430 a 850 1,8 a 3,6 g 200 a 500 Para o controle do pulgão-
(Brevicoryne mL/100L i.a./100 L da-couve, iniciar as
brassicae) água água aplicações no início do
Traça-das- 570 a 860 2,4 a 3,6 g aparecimento da praga,
crucíferas (Plutella mL/100L i.a./100 L repetindo após 7 dias. Para
xylostella) agua água o controle da traça-das-
2
crucíferas, iniciar as
aplicações no início do
aparecimento da praga,
repetindo após 10 dias.
Para ambas as pragas,
fazer rotação com outros
produtos e utilizar a maior
dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Café Bicho-mineiro 570 a 700 2,4 a 3,0 g 400 a 1000 Iniciar as aplicações no
(Leucoptera mL/100L i.a./100 L início da infestação do
coffeella) água água bicho-mineiro, utilizando-se
Broca-do-café 1.700 a 7,2 a 9,6 g a dose mais baixa em 4
(Hypothenemus 2.300 mL/ha i.a./100 L aplicações sequenciais
hampei) água espaçadas de 21 dias ou a
maior dose em 3
aplicações também
espaçadas de 21 dias. Para
a broca-do-café iniciar as
aplicações de forma
preventiva no início da
infestação, repetindo de 2 a
3 vezes, com intervalo de
21 dias. Utilizar a maior
dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Chicória Pulgão-verde 430 a 700 1,8 a 3,0 g 200 a 350 Iniciar as aplicações no
(Myzus persicae) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
agua água praga, repetindo após 7
dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Chuchu Mosca-branca 570 a 700 2,4 a 3,0 g 300 a 350 Iniciar as aplicações no
(Bemisia tabaci) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
agua água praga, realizando de 3 a 4
pulverizações sequenciais
Pulgão-verde espaçadas de 7 dias,
(Myzus persicae) repetindo se necessário.
Utilizar a maior dose
quando houver incidência
mais alta, fazendo rotação
Tripes (Trips palmi) com outros produtos no
caso de reincidência.
Realizar até 4 aplicações
por ciclo da cultura.
Citros Lagarta-minadora- 290 1,2 g i.a./100 400 a 2000 Para lagarta-minadora-do-
dos-citros mL/100L L água citros, aplicar logo no início
(Phyllocnistis agua da brotação, quando 50%
citrella) das plantas estiverem
Pulgão-preto 290 a 570 1,2 a 2,4 g brotando, dirigido às
3
(Toxoptera citricida) mL/100L i.a./100 L lagartas do 1º e 2º instares.
agua água Repetir a aplicação se
Psilídeo (Diaphorina 570 a 700 2,4 a 3,0 g necessário após 10 dias.
citri) mL/100L i.a./100 L Para pulgão-preto, iniciar
agua água as aplicações no início da
infestação, em 3 aplicações
sequenciais espaçadas de
14 dias. Para psilídeo,
iniciar as aplicações no
início da infestação da
praga, quando da emissão
de novos ramos. Fazer 3
pulverizações sequenciais
espaçadas de 7 dias
repetindo se necessário
após rotação com outros
produtos. Realizar até 3
aplicações por ano.
Coco Ácaro-da-necrose- 570 a 700 2,4 a 3,0 g 400 a 1000 Iniciar as aplicações no
do-coqueiro mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
(Eryophyes agua água praga, repetindo após 7
guerreronis) dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestações mais altas
Realizar até 2 aplicações
por ano.
Couve Pulgão-da-couve 430 a 850 1,8 a 3,6 g 200 a 500 Para o controle do pulgão-
Couve- (Brevicoryne mL/100L i.a./100 L da-couve, iniciar as
chinesa brassicae) agua água aplicações no início do
aparecimento da praga,
Couve-de- Traça-das- 570 a 850 2,4 a 3,6 g
repetindo após 7 dias. Para
bruxelas crucíferas (Plutella mL/100L i.a./100 L o controle da traça-das-
Couve-flor xylostella) agua água crucíferas, iniciar as
aplicações no início do
aparecimento da praga,
repetindo após 10 dias.
Para ambas as pragas,
fazer rotação com outros
produtos e utilizar a maior
dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura
Crisântemo Ácaro-rajado 570 a 850 2,4 a 3,6 g 300 a 1000 Iniciar as aplicações no
(Tetranychus mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
urticae) agua água praga, repetindo após 7
dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestações mais altas.
Ervilha Mosca-branca 1.200 a 4,8 a 7,2 g 500 a 850 Iniciar as aplicações no
(Bemisia tabaci raça 1.700 mL/ha i.a./ha início do aparecimento da
B) praga, realizando de 3
aplicações sequenciais
espaçadas de 7 dias.
Utilizar a maior dose
quando houver incidência
mais alta, fazendo rotação
4
com outros produtos no
caso de reincidência.
Realizar até 3 aplicações
por ciclo da cultura.
Feijão Mosca-branca 1.200 a 4,8 a 7,2 g 500 a 850 Iniciar as aplicações no
Feijão-caupi (Bemisia tabaci raça 1.700 mL/ha i.a./ha início do aparecimento da
Feijão-vagem B) praga, realizando de 3
aplicações sequenciais
espaçadas de 7 dias.
Utilizar a maior dose
quando houver incidência
mais alta, fazendo rotação
com outros produtos no
caso de reincidência.
Realizar até 3 aplicações
por ciclo da cultura.
Fumo Pulgão-verde 570 a 850 2,4 a 3,6 g 200 a 400 Para o controle do pulgão-
(Myzus persicae) mL/100L i.a./100 L verde, iniciar as aplicações
agua água no início do aparecimento
Larva-de-mosca-de- 1.200 a 4,8 a 6,0 g Rega com da praga, em 2 a 3
float (Bradysia 1.420 i.a./100 L consumo de pulverizações sequenciais
impatiens) mL/100L água a partir de 50 com intervalo de 10 dias.
agua mL de Para a larva-de-mosca no
calda/bandeja sistema float, fazer 3 regas
de 200 espaçadas de 8 dias, a
mudas. partir da emergência das
mudas nas bandejas.
Repetir se necessário após
3 semanas. Realizar até 3
aplicações por ciclo da
cultura.
Jiló Mosca-branca 570 a 850 2,4 a 3,6 g 600 a 850 Iniciar as aplicações no
(Bemisia tabaci) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
agua água praga, em 4 aplicações
sequenciais espaçadas de
7 dias. Utilizar a maior dose
quando houver incidência
mais alta, fazendo rotação
com outros produtos no
caso de reincidência.
Realizar até 4 aplicações
por ciclo da cultura.
Mamão Ácaro-rajado 430 a 700 1,8 a 3,0 g 400 a 1000 Iniciar as aplicações no
(Tetranychus mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
urticae) agua água praga, repetindo após 7
dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ano.
Melancia Pulgão (Aphis 570 a 850 2,4 a 3,6 g 300 a 400L Iniciar as aplicações no
Melão gossipii) mL/100L i.a./ha/100 L início do aparecimento da
agua água praga, repetindo após 10
dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestações mais altas.
5
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Milho Lagarta-do-cartucho 850 a 1.420 3,6 a 6,0 g 100 a 300 Iniciar as aplicações no
(Spodoptera mL/ha i.a./ha início do aparecimento da
frugiperda) praga quando as lagartas
ainda estiverem raspando
as folhas, repetindo após
10 dias. Utilizar a maior
dose quando da ocorrência
de infestações mais altas,
fazendo rotação com outros
produtos. Realizar até 2
aplicações por ciclo da
cultura.
Morango Ácaro-rajado 570 a 850 2,4 a 3,6 g 300 a 1000 Iniciar as aplicações no
(Tetranychus mL/100L i.a./100 L início da infestação da
urticae) agua água
praga, em 3 aplicações
sequenciais espaçadas de
7 dias, repetindo se
necessário após rotação
com outros produtos.
Utilizar a maior dose
quando houver infestação
mais alta.
Realizar até 3 aplicações
por ciclo da cultura.
Pepino Mosca-branca 570 a 700 2,4 a 3,0 g 300 a 350 Iniciar as aplicações no
(Bemisia tabaci) mL/100L i.a./100 L início da infestação da
agua água praga, fazendo de 3 a 4
pulverizações sequenciais
Pulgão-verde espaçadas de 7 dias,
(Myzus persicae) repetindo se necessário
após rotação com outros
produtos. Utilizar a maior
Tripes (Trips palmi) dose quando houver
infestação mais alta.
Realizar até 4 aplicações
por ciclo da cultura.
Pimenta Mosca-branca 570 a 850 2,4 a 3,6 g 300 a 1000 Iniciar as aplicações no
Pimentão (Bemisia tabaci) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
agua água praga, em 4 aplicações
sequenciais espaçadas de
7 dias, repetindo se
necessário após rotação
com outros produtos.
Utilizar a maior dose
quando houver infestação
mais alta.
Realizar até 4 aplicações
por ciclo da cultura.
Repolho Pulgão-da-couve 430 a 850 1,8 a 3,6 g 800 a 1000 Para o controle do pulgão-
(Brevicoryne mL/100L i.a./100 L da-couve, iniciar as
brassicae) agua água aplicações no início do
aparecimento da praga,
Traça-das- 570 a 850 2,4 a 3,6 g 300 a 1000
repetindo após 7 dias. Para
crucíferas (Plutella mL/100L i.a./100 L o controle da traça-das-
xylostella) agua água crucíferas, iniciar as
aplicações no início do
6
aparecimento da praga,
repetindo após 10 dias.
Para ambas as pragas,
fazer rotação com outros
produtos e utilizar a maior
dose quando houver
infestações mais altas.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura
Rúcula Pulgão-verde 430 a 700 1,8 a 3,0 g 200 a 350 Iniciar as aplicações no
(Myzus persicae) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
agua água praga, repetindo após 7
dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestação mais alta.
Realizar até 2 aplicações
por ciclo da cultura.
Soja Mosca-branca 1.200 a 4,8 a 7,2 g 200 a 300 iniciar as aplicações no
(Bemisia tabaci) 1.700 mL/ha i.a/ha início do aparecimento da
praga, realizando 3
aplicações sequencias
espaçadas de 7 dias.
Utilizar a menor dose em
baixas infestações, e a
maior, quando houver
incidência mais alta,
fazendo a rotação com
outros produtos no caso de
reincidência.
Realizar até 3 aplicações
por ciclo de cultura.
Tomate Mosca-branca 570 a 700 2,4 a 3,0 g 300 a 1000 Iniciar as aplicações no
(Bemisia tabaci) mL/100L i.a./100 L início da infestação das
Pulgão-verde agua água pragas, fazendo de 3 a 4
(Myzus persicae) pulverizações sequenciais
Tripes (Thrips espaçadas de 7 dias,
palmi) repetindo se necessário
Traça-do-tomateiro após rotação com outros
(Tuta absoluta) produtos. Utilizar a maior
dose quando houver
infestação mais alta.
Realizar até 4 aplicações
por ciclo da cultura.
Uva Tripes (Selenothrips 570 a 850 3,0 a 3,6 g 300 a 1000 Iniciar as aplicações no
rubrocinctus) mL/100L i.a./100 L início do aparecimento da
agua água praga, repetindo após 10
dias. Fazer rotação com
outros produtos e utilizar a
maior dose quando houver
infestação mais alta.
Realizar até 2 aplicações
por ano.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Recomendações gerais:
7
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque ou cônico vazio, visando à
produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada
para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme
recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite
boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o
espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme
na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Para volumes de
aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia e
técnica de aplicação que garanta a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomendações específicas:
Via terrestre para a cultura do café, citros, coco, mamão e uva:
Deve-se utilizar pulverizador turbo-atomizador montado ou de arrasto, podendo-se utilizar
pistola conectada ao pulverizador. Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais
tecnologias de bicos que possibilitem a redução do volume de aplicação, visando à produção
de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a
produção do tamanho da gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme
recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite
boa uniformidade de deposição de gotas com rendimento operacional. Ajustes no volume de ar
produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, para que as gotas
se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos
até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e
cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante.
Caso o equipamento de pulverização proporcione cobertura adequada da cultura em seu pleno
desenvolvimento com volumes menores que a faixa mínima recomendada, concentrar a calda
de modo a respeitar a dose recomendada por hectare. Sob condições meteorológicas
adversas, utilizar tecnologia e técnica de aplicação que garantam a qualidade da pulverização
com baixa deriva.
Via aérea:
A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como
tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.
8
Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas
sejam minimizadas. Utilizar volume de calda de 30 a 50 L/ha.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer
alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva
e perdas do produto por evaporação.
Preparo da calda: antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e
pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em
pH e dureza da água utilizada, encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível.
Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária
de DALNEEM EC. Feito isso, completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5
minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no
tanque do pulverizador deverá ser constante desde a preparação da calda até o término da
aplicação. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de Segurança não determinado devido à não determinação de LMR para esse
produto.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Fitotoxicidade: o produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses e épocas recomendadas.
O uso do produto está restrito às indicações do rótulo e bula.
Não se recomenda o uso deste produto concomitantemente com produtos químicos.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA, conforme
Avaliação Toxicológica da ANVISA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação.
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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS
À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O uso repetido do Dalneem EC ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Dalneem EC como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
Aplicações sucessivas de Dalneem EC podem ser feitas desde que o período residual
total do ‘intervalo de aplicações’ não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Dalneem EC ou outros
produtos quando for necessário;
Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas a serem controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (WWW.agricultura.gov.br).
GRUPO DESC INSETICIDA
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico,
microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando
produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
INDIVIDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE
IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.
PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. PESSOAS COM IMPLANTE
DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM MANIPULAR
OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS Á CIRURGIAS OCULARES COMO
TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VALVULA DE AHMED OU
PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE
SENSIBILIZAÇÃO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3), óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
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Individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3), óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratado
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utiliza Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratados logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Pode ser nocivo se ingerido.
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele.
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: ATENÇÃO. PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não
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provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
para beber ou comer.
Pele: ATENÇÃO. PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire
a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
RISCOS ASSOCIADOS AO CONTATO COM O PRODUTO DALNEEM EC (óleo vegetal de
nim – Azadirachta indica)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico Triterpenóide
Classe Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de Oral, dérmica, ocular e inalatória.
exposição
Toxicocinética A azadiractina é absorvida pela via oral e excretada rapidamente,
principalmente pelas fezes.
Mecanismo de Os mecanismos de toxicidade em humanos não são bem conhecidos. Tem
toxicidade se postulado que a síndrome de Reye está associada à indução da
tradução da permeabilidade mitocondrial ou à indução de mitose nos
hepatócitos, hipertrofia do retículo endoplasmático e perda de glicogênio,
provocada pelos ácidos graxos de cadeia longa. É um inseticida com ação
de contato e que causa efeitos na alimentação dos insetos.
Sintomas e Toxicidade aguda: em intoxicações em humanos observou-se:
sinais clínicos
Dérmica: Dermatite alérgica.
Ocular: Irritação leve.
Inalatória: -
Oral: Irritação: náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal.
Sistêmica: Intoxicação por óleo de nim (Índia) causou status epiléptico,
coma, encefalopatia metabólica, edema cerebral, taquipnéia com acidose
metabólica, acidose tubular renal distal, hepatopatia, supressão da medula
óssea, taquicardia, fibrilação ventricular, parada cardiorespiratória e óbito.
Grupo de risco: crianças são mais susceptíveis à intoxicação aguda.
Toxicidade crônica: após intoxicação aguda em criança, foram relatadas
sequelas neurológicas (ataxia, alteração auditivas e visuais) e síndrome de
Reye.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível.
Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
aguda, trate o paciente imediatamente.
Tratamento Antídoto: não há antídoto específico.
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Tratamento: tratamento sintomático e de suporte; remoção da fonte de
exposição, descontaminação do paciente, proteção das vias respiratórias.
Exposição oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
- Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
Suspensão: (30 g de carvão/240 mL de água). Dose: 25 a 100 g em
adultos; 25 a 50 g em crianças de 1 a 12 anos e 1g/kg em menores de 1
ano.
- Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam em bolo (adultos:
5-10 mg; crianças: 0,2-0,5 mg/kg, repetir a cada 10-15 minutos) ou
Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Na sequência,
administrar Fenitoína (15-20 mg/kg, IV, em bolo, sem diluição ou em água
destilada) e manutenção. Caso continuar o quadro, administrar Midazolam,
IV, em bomba de infusão. Se ainda não houver resposta, induzir coma
barbitúrico (com Tiopental ou Pentobarbital) com intubação endotraqueal e
assistência em unidade de terapia intensiva. Por último, considerar
anestésicos (Propofol ou Topiramato, por sonda nasogástrica)
- Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar, se
necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina,
hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida, se requerida. Fluidos
intravenosos e monitorização de oxigenação (oximetria/gasometria),
eletrólitos, ECG, etc.
- Manitol e /ou dexametasona: para controlar o edema cerebral.
- Hipotensão: infundir 10-20 mL/kg de líquido isotônico. Se persistir:
Dopamina (5-20 µg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão de
0,5-1 µg/min; crianças: começar com 0,1 µg/kg/min). Tratar acidose
metabólica severa com bicarbonato de sódio.
Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos
sintomas.
Contra A indução do vomito é contra indicada em razão do risco de aspiração e de
indicações pneumonite química.
Efeitos Não observados em humanos.
sinérgicos
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico
e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT – ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de emergência da empresa: 0800-643-8200
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Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos (Produto Formulado)
- DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg p.c.
- DL50 dérmica para ratos: > 4000 mg/kg p.c.
- CL50 inalatória para ratos (4 horas): > 1,73 mg/L
- Irritação dérmica: pouco irritante
- Irritante ocular: levemente irritante
- Sensibilização cutânea: não sensibilizante
Efeitos crônicos: não há evidências de genotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade,
toxicidade reprodutiva e sobre o desenvolvimento.
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
X - POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
- Não execute a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes ás
atividades aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
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- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa DALNEEM BRASIL COMÉRCIO DE
PRODUTOS AGROPECUÁRIOS LTDA. Telefone de Emergência: 0800 643 8200.
- Utilize Equipamentos de Proteção Individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e mascara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga a instrução abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso consulte o registrante, através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores (DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU PÓ
QUÍMICO), ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual)
- Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagens sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcionar o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
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- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatório a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita por meio de incineração em fornos destinados para esse tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
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RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE NO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes as atividades agrícolas.
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