Daconil 500
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
1798591
Marca Comercial
Daconil 500
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Ascochyta arachidis
Mancha-barrenta
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pepino
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pimentão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Tomate
Stemphylium solani
Mancha-de-Stemphylium
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
DACONIL 500
Bula completa – 07.05.2024
Logomarca do produto
DACONIL® 500
Registrado no Ministério de Agricultura e Pecuária– MAPA sob nº 01798591
COMPOSIÇÃO:
tetrachloroisophthalonitrile
(CLOROTALONIL)..................................................................................... 500 g/L (50% m/v)
Propylene glycol
(Propilenoglicol)............................................................................................. 54 g/L (5,4% m/v)
Outros ingredientes: ................................................................................... 750 g/L (75% m/v)
GRUPO M05 FUNGICIDA
CONTEÚDO: (VIDE RÓTULO)
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 00898898:
GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, EUA;
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co. Ltd. – Shanghai Road, Xinyi – Jiangsu – China.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., LTD. - No. 55, Jingjiu Road, Economic Development
Zone, Xinyi City, Jiangsu Province, P.R. China.
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd – n° 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu
Province 214444, China.
Shandong Dacheng Bio-chemical Co., Ltd., - No.222, Changguo East Road, Zhangdian
District, Zibo City, Shandong Province, China.
DACONIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 1198491:
GB Biosciences Corporation – 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, EUA.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
008.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal - km 6 - Cartagena–Colômbia;
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR -
CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
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DACONIL 500
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“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
DACONIL 500 trata-se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas de
amendoim, batata, berinjela, cenoura, feijão, melancia, melão, pepino, pimentão, tomate e uva,
para controle de doenças, conforme as seguintes recomendações:
DOENÇAS
NÚMERO NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA
VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum DOSES DE E INTERVALO DE
CALDA (L/ha)
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Mancha-barrenta
(Ascochyta
arachidis) Começar as aplicações logo
Mancha-castanha Aplicação aos primeiros sintomas da
(Cercospora Terrestre: doença. Repetir o tratamento
arachidicola) 200 a 400 L/ha a cada 10 dias, até o máximo
AMENDOIM 2,5 a 3,0 L
4 de 4 aplicações por safra.
Mancha-preta p.c./ha
Aplicação Volume de calda de 200 a
(Pseudocercospora Aérea: 400 L/ha (aplicação terrestre)
personata) 30 a 40 L/ha e 30 a 40 L/ha (aplicação
Verrugose aérea).
(Sphaceloma
arachidis)
Começar as aplicações logo
Aplicação
Pinta-preta aos primeiros sintomas da
Terrestre:
(Alternaria solani) doença. Repetir o tratamento
500 a 1.000
a cada 7 a 10 dias, até o
BATATA 2,5 a 3,0 L L/ha
8 máximo de 8 aplicações por
p.c./ha
Requeima safra. Volume de calda de
Aplicação
(Phytophthora 500 a 1.000 L/ha (aplicação
Aérea:
infestans) terrestre) e 30 a 40L/ha
30 a 40 L/ha
(aplicação aérea).
Começar as aplicações logo
aos primeiros sintomas da
Aplicação doença. Repetir o tratamento
400 mL
BERINJELA Pinta-preta-grande Terrestre: a cada 7 a 10 dias, até o
p.c./100 L de 6
(Alternaria solani) 800 a 1.000 máximo de 6 aplicações por
água
L/ha safra. Volume de calda de
800 a 1.000 L/ha (aplicação
terrestre).
Começar as aplicações logo
aos primeiros sintomas da
Aplicação doença. Repetir o tratamento
400 mL
CENOURA Queima-das-folhas Terrestre: a cada 7 a 10 dias, até o
p.c./100 L de 4
(Alternaria dauci) 600 a 1.000 máximo de 4 aplicações por
água
L/ha safra. Volume de calda de
600 a 1.000 L/ha (aplicação
terrestre).
Iniciar as aplicações 30 dias
Antracnose Aplicação
após o plantio e repetir cada
(Colletotrichum Terrestre:
10 a 15 dias, até o máximo de
lindemuthianum) 200 a 400 L/ha
FEIJÃO 2,5 a 3,0 L 3 aplicações por safra.
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p.c./ha Volume de calda de 200 a
Mancha-angular Aplicação
400 L/ha (aplicação terrestre)
(Phaeoisariopsis Aérea:
e 30 a 40L/ha (aplicação
griseola) 30 a 40 L/ha
aérea).
Antracnose
Começar as aplicações logo
(Colletotrichum
aos primeiros sintomas da
orbiculare)
Aplicação doença. Repetir o tratamento
400 mL
MELANCIA Terrestre: a cada 7 a 10 dias, até o
p.c./100 L de 6
400 a 1.000 máximo de 6 aplicações por
água
Mildio L/ha safra. Volume de calda de
(Pseudoperonospora 400 a 1.000 L/ha (aplicação
cubensis) terrestre).
Antracnose 400 mL Começar as aplicações logo
MELÃO Aplicação
(Colletotrichum p.c./100 L de 4 aos primeiros sintomas da
Terrestre:
orbiculare) água doença. Repetir o tratamento
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DOENÇAS
NÚMERO NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA
VOLUME DE
CULTURAS Nome Comum DOSES DE E INTERVALO DE
CALDA (L/ha)
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico)
400 a 1.000 a cada 7 a 10 dias, até o
Mildio L/ha máximo de 4 aplicações por
(Pseudoperonospora safra. Volume de calda de
cubensis) 400 a 1.000 L/ha (aplicação
terrestre).
Começar as aplicações logo
Antracnose
aos primeiros sintomas da
(Colletotrichum
Aplicação doença. Repetir o tratamento
orbiculare) 400 mL
PEPINO Terrestre: a cada 7 a 10 dias, até o
p.c./100 L de 4
600 a 1.000 máximo de 4 aplicações por
Mildio água
L/ha safra. Volume de calda de
(Pseudoperonospora
600 a 1.000 L/ha (aplicação
cubensis)
terrestre).
Começar as aplicações logo
aos primeiros sintomas da
Aplicação doença. Repetir o tratamento
Antracnose 400 mL
PIMENTÃO Terrestre: a cada 7 a 10 dias, até o
(Colletotrichum p.c./100 L de 3
800 a 1.000 máximo de 3 aplicações por
gloeosporioides) água
L/ha safra. Volume de calda de
800 a 1.000 L/ha (aplicação
terrestre).
Pinta-preta
(Alternaria solani) Começar as aplicações logo
Aplicação
aos primeiros sintomas da
Requeima Terrestre:
doença. Repetir o tratamento
(Phytophthora 500 a 1.000
300 mL a cada 7 a 10 dias, até o
TOMATE infestans) L/ha
p.c./100 L de 6 máximo de 6 aplicações por
Septoriose água safra. Volume de calda de
Aplicação
(Septoria lycopersici) 500 a 1.000 L/ha (aplicação
Aérea:
terrestre) e 30 a 40L/ha
Mancha-de- 30 a 40 L/ha
(aplicação aérea).
Stemphylium
(Stemphylium solani)
Começar as aplicações no
Antracnose início da brotação. Repetir o
(Elsinoe ampelina) Aplicação tratamento a cada 7 a 10 dias
300 mL
UVA Terrestre: até o florescimento, até o
p.c./100 L de 4
800 a 1.000 máximo de 4 aplicações por
água
Mildio L/ha safra. Volume de calda de
(Plasmopara viticola) 800 a 1.000 L/ha (aplicação
terrestre).
MODO DE APLICAÇÃO:
Via Terrestre:
Usar pulverizador tratorizado de barra com bicos de jato cônico tipo TEEJET X2 ou X3,
tamanho de gotas de 250 µm e densidade de gotas de 50 a 70 gotas/cm2.
Condições climáticas: as aplicações devem ser feitas em condições de temperatura menor
que 27° C e umidade relativa do ar acima de 60%. Ventos até 15 km/h. A velocidade do
trator deve ser em torno de 6 km/h e pressão de 40 a 60 libras/polegada quadrada.
Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte
aérea das plantas.
Via aérea:
Uso de barra ou atomizador rotativo "micronair":
• Volume de aplicação: 30 a 40 L de calda/ha.
• Altura do voo: com barra, 2 a 3 m; com "micronair", 3 a 4 m.
• Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m.
• Tamanho e densidade de gotas: 80 µm, com mínimo de 60 gotas/cm2.
Condições climáticas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de
aplicação para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de
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DACONIL 500
Bula completa – 07.05.2024
até 10 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por
deriva e deposição.
No caso de barra, usar bicos de jato cônico, pontas D6 a D12, disco (core) inferior a 45°.
Usando-se "micronair", o número de atomizadores deve ser de 4, onde para o ajuste do
regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir tabela sugerida pelo
fabricante.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento
durante toda a aplicação.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro
Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
Amendoim 14
Batata 7
Berinjela 7
Cenoura 7
Feijão 14
Melancia 7
Melão 7
Pepino 7
Pimentão 7
Tomate 7
Uva 7
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Não aplicar em mistura com óleo mineral e vegetal, pois poderá ocorrer fitotoxicidade.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Outras restrições a serem observadas:
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Na cultura da uva observar o período em que o produto não deve ser aplicado, pois poderá
ocorrer fitotoxicidade em frutos.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo M05 para
o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos
causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M05 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO M05 FUNGICIDA
O produto fungicida DACONIL 500 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este
ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao
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DACONIL 500
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grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, equipamento de proteção respiratória, óculos, touca
árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2 ou mais protetivo, óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos
químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
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DACONIL 500
Bula completa – 07.05.2024
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2 ou mais protetivo, óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos
químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
de algodão impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção
respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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Bula completa – 07.05.2024
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Nocivo se inalado
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR DACONIL 500®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser
absorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a médias (1,5
- 50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160 mg/kg p.c.
A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose
administrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é reduzida
para 8,5 – 15,5% da dose administrada. Níveis máximos no plasma foram
alcançados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a administração de
5, 50 e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores
em fêmeas do que em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído
nos tecidos, sendo os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não
houve evidência de bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O
metabolismo de clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281 (principal
metabólito no plasma), seguida por conjugação (múltipla) com glutationa
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Bula completa – 07.05.2024
(glutationa-S-transferase). No rato, o conjugado de diglutationa foi o principal
metabólito encontrado na bile. Na urina, nove metabólitos foram identificados
com uma mistura de diferentes conjugados. Nas fezes, o clorotalonil inalterado
foi o principal componente. Clorotalonil também foi rapidamente excretado em
doses baixas a moderadas, com ≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.)
sendo excretada em 48 horas. Às 168 horas após a administração de 5, 50, 200
mg/kg p.c., a excreção se deu principalmente via fezes (82-115% da dose), com
apenas pequenas quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em
machos e 3,0-11,5% em fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção
biliar foi de 12 - 17% (fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já
para a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos) em
72 horas. Portanto, parte da quantidade normalmente excretada pelas fezes foi
absorvida e excretada pela bile, indicando a ocorrência de recirculação
enterohepática.
Toxicodinâmica Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a
ativação da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da
germinação de esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação
do clorotalonil envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa
dentro das células do fungo. À medida que esses derivados da glutationa-
clorotalonil se formam, eles inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas
células, deixando as enzimas dependentes da glutationa incapazes de funcionar.
Glutationa existe no organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada
(GSSG), atuando direta ou indiretamente em muitos processos biológicos e, por
isso, não é possível excluir que o seu modo de ação seja conservado para
humanos.
Sintomas e sinais Não há dados de toxicidade do clorotalonil em humanos. As informações
clínicos detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de
experimentação tratados com a formulação à base de clorotalonil, DACONIL
500®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos às doses de 300 e 2000 mg/kg. Na dose de 300 mg/kg, não foi
observada mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica. Na dose
de 2000 mg/kg nenhum animal sobreviveu; os sinais clínicos observados foram
diarreia, piloereção e prostração.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, foi
observada mortalidade de um dos dez animais expostos à concentração de 2,24
mg/L. Os sinais clínicos observados foram dispneia, ataxia e prostração em
todos os animais, com reversão total dos sintomas após 5 dias.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
observada mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica entre os
ratos expostos à dose de 4000 mg/kg. Em estudo de irritação cutânea realizado
em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto
não foi considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os
animais apresentaram vermelhidão (em 3/3 animais, score médio/animal: 2) e
quemose na conjuntiva, além de irite em apenas 1/3 animais na leitura de 24
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horas. Os sinais foram revertidos para todos os animais em até 7 dias. O produto
foi considerado irritante ocular.
Exposição crônica: O ingrediente ativo foi considerado não-mutagênico, não-
teratogênico e não-carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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Bula completa – 07.05.2024
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
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Efeitos das
interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para clorotalonil em
químicas humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: DL50 de corte estebelecida no estudo: 2.000 mg/kg p.c. (faixa: >300 –
2.000 mg/kg p.c.)
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,24 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram vermelhidão (em 3/3 animais, score médio/animal: 2) e quemose
na conjuntiva, além de irite em apenas 1/3 animais na leitura de 24 horas. Os sinais foram
revertidos para todos os animais em até 7 dias. O produto foi considerado irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses
(177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos renais
como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva crônica, cistos
corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia hepatocelular; em doses
elevadas os efeitos relacionados à capacidade irritativa da substância foram hiperplasia e
hiperqueratose da mucosa escamosa do esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do
estômago glandular e hipertrofia da mucosa do dueodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em
estudos de carcinogenicidade em camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-
alvo aos observados em estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa
escamosa no estômago glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso,
degeneração tubular, hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas
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DACONIL 500
Bula completa – 07.05.2024
e carcinomas tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda,
subcrônica e crônica demonstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação celular
precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de tumores nos rins
é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical, foram estabelecidos limites
para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e foi demonstrado que o
clorotalonil não é genotóxico em ratos e camundongos in vivo. Adicionalmente, clorotalonil
não apresenta efeito mutagênico em estudos in vivo. Informações adicionais indicam que
seres humanos são menos sensíveis que os ratos no que diz respeito ao desenvolvimento
de efeitos renais que podem progredir para tumores após exposição crônica ao clorotalonil
considerando-se que: i) a absorção de clorotalonil (como conjugado clorotalonil-glutationa)
do trato gastrointestinal seja menor em humanos do que em ratos; ii) a ativação de
conjugados clorotalonil-cisteína no rim pela -liase levando a intermediários reativos (tióis)
que podem reagir com as macromoléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada
em ratos do que em humanos, pois a atividade de várias enzimas necessárias para essa
ativação é maior no rato (rim) do que em humanos. Portanto, os ratos são considerados
marcadamente mais sensíveis que humanos para alterações renais, o que faz com que a
exposição crônica humana ao nível de dose suficiente para produzir lesões renais seja
improvável. No estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, observou-se
redução do peso corpóreo nas maiores doses em ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia)
e em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados
histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e hiperplasia epitelial, focos de
hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio regenerativo) em todos os
níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo durante a lactação foi reduzido no
nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo tratamento (NOAEL
filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de
toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se toxicidade materna na maior dose (400
mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material
marrom ao redor do nariz/boca, perda de pelo/pelo emaranhado na região urogenital,
corrimento vaginal vermelho, aumento na mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo
alimentar; aumento da perda pós-implantação e diminuição no tamanho viável da ninhada
também foram observadas na maior dose (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg
p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna
foi caracterizada pelo ganho reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose (20 mg/kg
p.c./dia). Nenhum efeito relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros cesarianos
e fetais (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos
achados, clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em
humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
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Bula completa – 07.05.2024
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
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DACONIL 500
Bula completa – 07.05.2024
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
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DACONIL 500
Bula completa – 07.05.2024
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
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DACONIL 500
Bula completa – 07.05.2024
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICÍPIO:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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