Comissário
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Acaricida/Inseticida
bifentrina (piretróide) (100 g/L) + diafentiurom (feniltiouréia) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
10119
Marca Comercial
Comissário
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
bifentrina (piretróide) (100 g/L) + diafentiurom (feniltiouréia) (500 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Contato/Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Mononychellus planki
Ácaro-verde; Ácaro-verde-do-feijoeiro
Amendoim
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Duboisia
Bemisia tabaci raça B
Mosca Branca
Duboisia
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Feijão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Melancia
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Melancia
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Melancia
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Melão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Milheto
Schizaphis graminum
Pulgão verde dos cereais
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Mononychellus planki
Ácaro-verde; Ácaro-verde-do-feijoeiro
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Trigo
Sitobion avenae
Pulgão; Pulgão-da-espiga
Conteúdo da Bula
COMISSÁRIO
Inseticida/ acaricida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n o 10119.
COMPOSIÇÃO:
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl (Z)-(1RS,3RS)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop1-enyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate (BIFENTRINA) ................................................. 100,0 g/L (10,00% m/v)
1-tert-butyl-3-(2,6-di-isopropyl-4-phenoxyphenyl) thiourea (DIAFENTIUROM) ..... 500,0 g/L (50,00% m/v)
Outros Ingredientes .............................................................................................. 455,80 g/L (45,58% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
GRUPO 12A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e acaricida com ação de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Bifentrina: Piretroide
Diafentiurom: Feniltioureia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-
9000 - CNPJ: 02 290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BIFENTRINA TÉCNICO ADAMA BR - REGISTRO MAPA nº TC17321
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone 226407 Jiangsu – China
BIFENTRINA TÉCNICO ADAMA BRASIL - REGISTRO MAPA nº 29619
MEGHMANI ORGANICS LIMITED
Plot No. 5001/B, 5027 - 5034, 4707/B & 4707/P, G. I. D.C Industrial Estate, Ankleshwar, Dist. Bharuch,
393002, Gujarat – Índia
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BIFENTRINA TÉCNICO MIL – REGISTRO MAPA nº TC17221
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone 226407 Jiangsu – China
BIFENTRINA TÉCNICO MILENIA – REGISTRO MAPA nº 1807
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel
AIMCO PESTICIDES LIMITED.
B1/1, M.I.D.C. Industrial Area, Lote Parshuram, 415707, Dist. Ratnagiri, Village Awashi – Maharashtra
- Índia
MEGHMANI ORGANICS LIMITED
Plot No. 5001/B, 5027 - 5034, 4707/B & 4707/P, G. I. D.C Industrial Estate, Ankleshwar, Dist. Bharuch,
393002, Gujarat – Índia
BIFENTRINA TÉCNICO RAINBOW – REGISTRO MAPA nº TC05921
QINGDAO RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Xinhe Eco-Chemical Science and Technology Industry Base Qingdao, 266717, Shandong – China
BIFENTHRIN TÉCNICO BHARAT - REGISTRO MAPA nº TC08520
BHARAT RASAYAN LIMITED
2 km, Madian-Mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak, 124022, Haryana - Índia
DIAFENTIUROM TÉCNICO ADAMA – REGISTRO MAPA nº 35418
JIANGSU CHANGLONG AGROCHEMICAL CO., LTD.
No. 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing, 225400 - Jiangsu, China.
QINGDAO HENGNING BIOTECHNOLOGY CO., LTD.
No.12 Haipu North Road, Xinhe Ecological Chemical Technology Industrial Base – Pingdu City, Qingdao,
Shandong,China.
DIAFENTIUROM TÉCNICO MILENIA – REGISTRO MAPA nº 11016
YANCHENG SOUTH CHEMICALS CO., LTD
Chen jiagang Chemicals District of Xiangshui, 224631, Yancheng City, Jiangsu, China.
DIAFENTIURON TÉCNICO GSP - REGISTRO MAPA nº TC01222
GSP CROP SCIENCE LIMITED
Plot No. 1, G.I.D.C Estate, Nandesari, Baroda, CEP: 391 340, Gujarat – Índia.
DIAFENTIUROM TÉCNICO PROVENTIS II - REGISTRO MAPA nº TC14721
JIANGSU CHANGLONG AGROCHEMICAL CO., LTD.
No. 08 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing 225400 Jiangsu - China
POLO TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 05695
BHARAT RASAYAN LIMITED.
Plot Nº 42/4, Amod Road, G.I.D.C, Dist. Bharuch, 392130, Dahej, Gujarat - Índia.
JIANGSU CHANGQING AGROCHEMICAL CO., LTD.
No. 8 Sanjiang Road, Jiangsu Economic Development Zone, 225215, Yangzhou, Jiangsu - China.
SYNGENTA CROP PROTECTION MONTHEY S. A
Rue de I’lle-Au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça
WEYLCHEM US, INC
2114 - Larry Jeffers Road, Elgin – 29229 – South Carolina – Estados Unidos.
JIANGSU CHANGQING AGROCHEMICAL NANTONG CO., LTD.
Nº 3, Haibin Road, Chemical Industrial Zone, Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong City,
Jiangsu, China.
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FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-
9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400 CNPJ: 02.290.510/0004-
19 - Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
ADAMA ANDINA B.V. SUCURSAL COLOMBIA - COLOMBIA
Calle 1C, no 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla – Colombia
ADAMA INDIA PRIVATE LIMITED.
Plot nº D-II/CH/1. G.I.D.C, Estate, Dahej, Tal: Vagra, Dist, Bharuch, Gujarat, India
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva, – Israel
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE I – ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÃO DE USO
COMISSÁRIO é um inseticida/acaricida com ação de contato e ingestão, recomendado para o controle
de pragas nas culturas do algodão, amendoim, duboisia, feijão, melancia, melão, milheto, milho, soja,
sorgo, tomate rasteiro para fins industriais, trigo.
CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
Aplicação
Terrestre:
150 L/ha + Realizar no
0,25% v/v de máximo 3
Bemisia tabaci óleo vegetal aplicações com
Mosca-branca
biótipo B Aérea: intervalos de 7
máx. 40 L + dias por ciclo
0,25% v/v de da cultura.
óleo vegetal
Realizar no
máximo 3
Bicudo-do- aplicações com
Anthonomus grandis
algodoeiro intervalos de 5
400 a 600 dias por ciclo
Algodão
mL/ha da cultura.
Realizar no
Terrestre:
máximo 3
150 L/ha
Pulgão-das- aplicações com
Aphis gossypii
inflorescências intervalos de 7
Aérea:
dias por ciclo
máx. 40 L
da cultura.
Realizar no
Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco máximo 3
latus
aplicações com
intervalos de 7
Ácaro-rajado Tetranychus urticae a 10 dias por
ciclo da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Para:
- Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) e Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis):
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
- Pulgão-da-inflorescência (Aphis gossypii):
Aplicar COMISSÁRIO baseando-se na cultivar de algodão semeada e no índice de infestação do pulgão.
Nas cultivares resistentes à virose, iniciar o controle quando houver de 50 - 70% de plantas infestadas.
Para as variedades susceptíveis à virose, a aplicação deve ser iniciada quando 5 a 10% das plantas
apresentarem pulgões.
- Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) e Ácaro-rajado (Tetranychus urticae):
Aplicar COMISSÁRIO quando constatado os ácaros nas folhas dos ponteiros ou até 40% de plantas com
sintomas de ataque.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da
praga.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
Aplicação
Tetranychus Terrestre:
Ácaro-vermelho
ogmophallos 150 L/ha +
Realizar no
Mononychellus 0,25% v/v de
Ácaro-verde máximo 3
planki óleo vegetal
400 a 600 aplicações com
Amendoim
mL/ha intervalos de 7
Aérea:
Tetranychus a 10 dias por
Ácaro-rajado máx. 40 L +
urticae ciclo da cultura.
0,25% v/v de
óleo vegetal
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO quando constatado os sintomas do ataque da praga ou forem observados ácaros
vivos com uma lupa de bolso na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da
praga.
Terrestre:
500 a 1000 Realizar no
Bemisia tabaci biótipo 400 a 600
Mosca-branca L/ha + 0,25% máximo 3
B mL/ha
v/v óleo aplicações com
Duboisia
vegetal intervalos de 7
Terrestre: dias por ciclo
400 a 500
Pulgão-verde Myzus persicae 500 a 1000 da cultura.
mL/ha
L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da
praga.
Realizar no
Terrestre: máximo 3
Bemisia tabaci 400 a 600 150 L/ha + aplicações com
Mosca-branca
biótipo B mL/ha 0,25% v/v de intervalos de 7
óleo vegetal dias por ciclo
da cultura.
Feijão
Realizar no
Polyphagotarsonemus máximo 3
Ácaro-branco
latus 400 a 500 Terrestre: aplicações com
mL/ha 150 L/ha intervalos de 7
Ácaro-rajado Tetranychus urticae a 10 dias por
ciclo da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Para:
- Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B):
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença de adultos da praga na cultura.
- Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) e Ácaro-rajado (Tetranychus urticae):
Aplicar COMISSÁRIO quando constatado os sintomas do ataque da praga ou forem observados ácaros
vivos com uma lupa de bolso na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da
praga.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
Aplicação
Terrestre:
500 a Realizar no
Bemisia tabaci 400 a 600
Mosca branca 1000 L/ha + máximo 3
biótipo B mL/ha
0,25% v/v de aplicações com
Melancia óleo vegetal intervalos de 7
Pulgão do Terrestre: dias por ciclo
Aphis gossypii 400 a 500
algodão 500 a 1000 da cultura.
mL/ha
Pulgão-verde Myzus persicae L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
Terrestre:
500 a Realizar no
Bemisia tabaci 400 a 600
Mosca-branca 1000 L/ha + máximo 3
biótipo B mL/ha
0,25% v/v de aplicações com
Melão
óleo vegetal intervalos de 7
Terrestre: dias por ciclo
Pulgão-do- 400 a 500
Aphis gossypii 500 a 1000 da cultura.
algodão mL/ha
L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
Realizar no
máximo 2
Pulgão-verde-dos 400 a 500 Terrestre: aplicações com
Milheto Schizaphis graminum
cereais mL/ha 200 L/ha intervalos de 7
dias por ciclo
da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
Realizar no
máximo 2
400 a 500 Terrestre: aplicações com
Milho Pulgão do milho Rhopalosiphum maidis
mL/ha 200 L/ha intervalos de 7
dias por ciclo
da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Nome Comum Come Científico Calda
Aplicação
Terrestre:
150 L/ha +
Realizar no
0,25% v/v de
máximo 3
óleo vegetal
Bemisia tabaci 400 a 600 aplicações com
Mosca-branca
biótipo B mL/ha intervalos de 7
Aérea:
dias por ciclo
máx. 40 L +
da cultura.
Soja 0,25% v/v de
óleo vegetal
Realizar no
Ácaro-rajado Tetranychus urticae Terrestre:
máximo 3
150 L/há
400 a 500 aplicações com
mL/ha intervalos de 10
Ácaro-verde Mononychellus planki Aérea:
dias por ciclo
máx. 40 L
da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Para:
- Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B):
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença de adultos da praga na cultura.
- Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) e Ácaro-verde (Mononychellus planki):
Aplicar COMISSÁRIO quando constatado os sintomas do ataque da praga ou forem observados ácaros
vivos com uma lupa de bolso na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
Pulgão-da-Cana- Realizar no
Melanaphis sacchari
de-açúcar máximo 2
400 a 500 Terrestre: aplicações com
Sorgo
Pulgão-da-Cana- mL/ha 200 L/ha intervalos de 7
Melanaphis sorghi
de-açúcar dias por ciclo
da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
Terrestre:
500 a 1000 Realizar no
Bemisia tabaci 400 a 600
Tomate Mosca-branca L/ha + 0,25% máximo 3
Biótipo B mL/ha
rasteiro v/v de óleo aplicações com
para fins vegetal intervalos de 7
industriais Terrestre: dias por ciclo
400 a 500
Pulgão-verde Myzus persicae 500 a 1000 da cultura.
mL/ha
L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO assim que constatada a presença da praga na cultura.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
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ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose Intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
Aplicação
Realizar no
máximo 2
100 a 150 Terrestre: aplicações com
Trigo Pulgão-da-espiga Sitobion avenae
mL/ha 150 L/ha intervalos de 10
dias por ciclo
da cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar COMISSÁRIO quando forem atingidos os seguintes níveis populacionais, de acordo com a fase
das plantas:
a) 10 % de plantas infestadas, da emergência ao perfilhamento;
b) 10 pulgões/perfilho, do alongamento ao emborrachamento;
c) 10 pulgões/espiga, do espigamento ao grão em massa. O nível de infestação deve ser avaliado por
meio de inspeções semanais da lavoura, amostrando-se aleatoriamente locais, na bordadura e no interior
das lavouras, que proporcionem resultado médio representativo da densidade de pulgões.
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento, não excedendo número máximo de aplicações.
A dose maior deverá ser utilizada quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento
da praga.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto COMISSÁRIO poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O produto COMISSÁRIO pode ser aplicado com pulverizador costal, pulverizador tratorizado com barra e
autopropelido. Somente aplique o produto COMISSÁRIO com equipamentos de aplicação tecnicamente
adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante
do equipamento e do responsável técnico pela aplicação.
Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento
operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre pontas
da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das
características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do
equipamento. Observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que
proporcionem redução da possibilidade de deriva.
Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com tecnologia de
indução de ar, capazes de gerar gotas finas a médias.
A altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos
e cobertura uniforme no alvo.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o modelo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e técnicas para
redução de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, parâmetros
técnicos operacionais e de segurança para aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e
recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
APLICAÇÃO AÉREA:
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e
Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
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relacionados aos equipamentos de aplicação, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de
pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e
altura de voo, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo técnico
responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de COMISSÁRIO, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do
alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se
aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para
evitar a ocorrência desse problema, bem como o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo
situa-se entre 2 e 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
- Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de
gotas e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características
operacionais de cada aplicação.
- Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica específica
para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação.
Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar
uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da
calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva,
monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições
meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela
velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características
técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de COMISSÁRIO.
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também
ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de
não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto
e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar COMISSARIO e o adjuvante quando necessário nas doses recomendadas, completando o tanque
com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida,
mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
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CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto COMISSÁRIO, pois pode haver
risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto COMISSÁRIO, devido ao potencial
de deriva pelo movimento do ar.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa
do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a
possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a
decisão de quando aplicar o produto.
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com COMISSARIO. Esta
etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros
produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Estes resíduos também podem gerar problemas de
contaminação de áreas vizinhas, caso ocorra deriva de gotas pelo vento.
Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização
correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem
retirar o máximo de resíduos, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e
a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após
prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.
Recomenda-se, diariamente, após a utilização do pulverizador proceder a extração/retirada de toda a calda
remanescente do produto de dentro do equipamento de aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão 21
Amendoim, Feijão, Milho, Milheto,
20
Sorgo
Duboisia UNA
Melão, Melancia, Tomate rasteiro
7
para fins industriais
Soja 28
Trigo 14
UNA – Uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 3A INSETICIDA
GRUPO 12A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida e acaricida COMISSÁRIO pertence ao grupo 3A (Moduladores de canais de sódio) e 12A
(Inibidores de ATP sintetase mitocontrial) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do COMISSÁRIO como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 12A e 3A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar COMISSÁRIO ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de COMISSÁRIO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do COMISSÁRIO o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Feniltioureias e
Piretroides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do COMISSÁRIO ou outros produtos do 3A e Grupo
12A, quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até
o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Nocivo se ingerido Tóxico se
PERIGO inalado
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
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- INTOXICAÇÕES POR COMISSÁRIO –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Diafentiurom: Feniltioureia
Grupo químico
Bifentrina: Piretroide
Classe Toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Diafentiurom: estudos sobre o metabolismo do Diafentiurom realizados em
ratos com a administração de doses de 0,5 e 50 mg/kg, mostraram que o
produto foi absorvido no trato gastrointestinal em cerca de 25% das doses
administradas oralmente. Dentro de 24 horas, cerca de 80% e 25% das doses
administradas respectivamente foram excretadas principalmente pelas fezes.
A máxima concentração no sangue foi verificada após 8 horas para a dose
máxima. A meia-vida calculada para a depleção dos resíduos foi 2 a 3 dias
para gordura e sangue; 4 a 5 dias para baço, pulmão, fígado, rins e timo; 8
dias para músculo e 12 a 17 dias para o cérebro e coração. Os metabólitos
urinários e biliares foram mais polares que os fecais. Todos os metabólitos
urinários somaram uma fração menor que 2%. Os metabólitos foram os
mesmos, independentemente do sexo dos animais, mas apresentaram
diferenças em relação à dose. O produto original encontrado no extrato das
fezes representou cerca de 1 a 4% da dose administrada. O principal
metabólito é a Carbodiimida, a qual reage com água e ácidos graxos para
formar uréia e derivados dos ácidos graxos.
Toxicocinética
Bifentrina: os piretroides em geral são rapidamente absorvidos,
metabolizados e prontamente excretados. A absorção oral é muito mais
eficiente que a inalatória e que a dérmica. Geralmente os piretroides são
absorvidos lentamente através da pele, o que previne a toxicidade sistêmica.
Contudo, um depósito significante de piretroide pode permanecer ligado à
epiderme. Em mamíferos, a maior parte do produto absorvido é rapidamente
metabolizada no fígado através de hidrólise da ligação éster (ao seu ácido
inativo e derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase
microssomal), oxidação e conjugação, com produção de uma grande
quantidade de metabólitos. Os produtos do metabolismo são distribuídos pela
maioria dos tecidos dentro das primeiras 24 horas, sendo maiores no tecido
adiposo, fígado e rins. A meia vida plasmática foi de 38,5 horas. A eliminação
é completa 6 a 8 dias após a administração oral. Ocorre uma metabolização
rápida por éster hidrólise, resultando em metabólitos inativos que são
excretados principalmente na urina e em menor proporção,
nas fezes.
Diafentiurom: sua atividade nas mitocôndrias como inibidor no processo de
síntese de ATP é devida em parte à ação de seu metabólito Carbodiimida.
Nos insetos atua causando paralise, limitando os movimentos. Como não
conseguem mover os órgãos ao aparato bucal, deixam de alimentar-se e de
causar dano.
Toxicodinâmica Bifentrina: é um piretróide tipo I, ou seja, que não possui um grupo ciano
substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para os piretróidés
tipo I, envolve a alteração interação dos canais de sódio em membranas de
células nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período
maior de repolarização, provocando hiperexcitação de células
nervosas e musculares.
Diafentiurom: há pouca informação de intoxicação em humanos. Os
sintomas de intoxicação observados nos estudos de toxicidade aguda
Sintomas e sinais realizados em animais com este produto são: tremores, diarreia, sialorreia,
clínicos pelos eriçados, letargia, prostração, ataxia, alteração na mucosa e na pele,
dispneia.
O produto técnico é irritante aos olhos e à pele. Porém o produto formulado
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resultou irritação aos olhos e em ausência de irritação à pele.
Bifentrina: os piretróides tipo I podem ocasionar o aparecimento da chamada
Intoxicação tipo I ou síndrome T em animais de experimentação,
caracterizada por: salivação, ansiedade, agitação, incoordenação motora,
prostração, paralisia, comportamento agressivo e tremores.
Para o homem, os sinais e sintomas resultantes das intoxicações agudas
pelos vários tipos de piretróides são bastante similares, podendo ser locais
ou sistêmicos, como reações dérmicas, pruridos e sensação de ardor na pele,
reações no trato respiratório superior (rinites, espirros, irritação da garganta,
edema da mucosa oral) e inferior (tosse, respiração ofegante, ruídos
respiratórios, dores na região torácica). O sintoma mais frequentemente
relatado nos estudos de exposição ocupacional é a parestesia, caracterizada
por dormência, coceira, queimação ou formigamento da pele, após exposição
dérmica aos piretróides, sendo este
considerado um efeito local e transitório, limitado ao local de exposição.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
Diagnóstico
intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
tratamento à confirmação laboratorial.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência
cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição Oral:
Tratamento - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado.
Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240
mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário.
Exposição Dérmica:
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Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção
das funções vitais.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
Contraindicações
protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores para
interações químicas o produto em humanos.
- Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800-722 6001, para notificar
o caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e
Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
- As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso
ATENÇÃO
no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800-200 2345
(43) 3371-9330
https://www.adama.com/brasil/pt/contato
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: >300 - 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): CL50 > 0,803 mg/L
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não foram observados sinais de irritação dérmica.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos de coelhos produziu opacidade,
hiperemia, irite e quemose em 3/3 dos animais tratados, com reversibilidade de todas as reações oculares
em 7 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Bifentrina: em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o principal órgão-
alvo foi o sistema nervoso, sendo os tremores os principais efeitos observados. A bifentrina não se
apresentou carcinogênica para ratos. Estudos conduzidos em células procariontes (in vitro) e eucariontes (in
vivo) demonstram que a bifentrina não apresenta potencial genotóxico. Também não foram observados
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efeitos teratogênicos nem efeitos sob os parâmetros reprodutivos, considerados relacionados ao tratamento.
Para todos os efeitos, doses seguras de exposição a bifentrina foram estabelecidas.
Diafentiurom: estudo crônico realizado com animais de laboratório sendo o produto administrado por via
oral mostrou que o órgão alvo para toxicidade deste produto é o pulmão. A altas doses, acúmulo das células
nos alvéolos pulmonares bem como aumento no peso dos rins, fígado e baço foram observados. Houve
também produção de lesões proliferativas pulmonares como hiperplasia focal, adenoma e carcinoma
(camundongos). Nenhuma evidência de mutagenicidade foi obtida. Em cães causou edema de pâncreas
reversível a altas doses. Tratamento com 1.5 mg/kg/dia foi associado com toxicidade leve materna
(sonolência, fraqueza).
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
− Este produto é:
(X) ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
− Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
− Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes;
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, peixes);
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
o produto no período de maior visitação das abelhas;
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamentos.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A
− Telefone da empresa: 0800-400-7070.
− Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
- Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante através do telefone indicado
no rótulo para sua devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do curso
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça essa operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
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− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Paraná: restrição de uso no estado do Paraná para a cultura do tomate.
Ceará: é vedada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.
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