Clotip
Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda.- Porto Alegre /RS
Herbicida
Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (667 g/L)

Informações

Número de Registro
09424
Marca Comercial
Clotip
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) (667 g/L)
Titular de Registro
Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda.- Porto Alegre /RS
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Eucalipto
Bauhinia corifolia
Miroró
Eucalipto
Eucalyptus urograndis
Eucalipto
Myrcia bella
Eucalipto
Qualea parviflora
Pau-terra
Eucalipto
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão
Pastagens
Acacia farnesiana
aromita; espinheiro; esponjinha
Pastagens
Lantana camara
camará; cambará (1); cambará-branco (2)
Pastagens
Orbignya phalerata
babaçu; coco-pindoba; palha-branca
Pastagens
Solanum paniculatum
gerobeba; jupeba; jurubeba (2)
Pastagens
Spermacoce alata
erva-de-lagarto (1); erva-quente (1); perpetua-do-mato (1)
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú

Conteúdo da Bula

                                    CLOTIP
                       Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob no 09424

COMPOSIÇÃO:
butoxyethyl 3,5,6-trichloro-2-pyridyloxyacetate (TRICLOPIR-BUTOTÍLICO) ................................667,0 g/L (66,7% m/v)
3,5,6-trichloro-2-pyridyloxyacetic acid (Equivalente ácido de Triclopir) .........................................480,0 g/L (48,0% m/v)
SOLVENT NAPHTHA (PETROLEUM), HEAVY AROMATIC........................................................341,5 g/L (34,15% m/v)
Outros ingredientes........................................................................................................................136,8 g/L (13,68% m/v)

                   GRUPO                                                       O                                             HERBICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: TRICLOPIR-BUTOTÍLICO: Ácido piridiniloxialcanóico
Solvent naphtha (petroleum), heavy aromatic: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Av. Carlos Gomes, 258 - salas 1103, 1104, 1105 e 1106 - Boa Vista - Porto Alegre/RS
CEP: 90.480-000 - Fone: (51) 3237-6414 - CNPJ: 10.486.463/0001-69
Nº do registro do estabelecimento no estado: 1928/09 - SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TRICLOPIR-BUTOTÍLICO TÉCNICO RAINBOW – Registro MAPA nº TC12320
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, 262737, China
TRICHLOPYR-BUTOTYL TÉCNICO LIER – Registro MAPA nº 30019
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economy and Technical Development Zone, 621000, Mianyang, Sichuan Province - China.
FORMULADORES:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, 262737, China
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa, Londrina/PR - CEP: 86.031-61 - CNPJ: 02.290.51 0/0001 -76.
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085, Coqueiros, Taquari/RS - CEP: 95.860-000 - CNPJ: 02.290.51 0/0004-19
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDUSTRIA QUÍMICA S.A.
Avenida Wilson Camurça, Nº 2138, 1º Distrito Industrial, Maracanaú/CE - CEP: 61.939-000 - CNPJ: 07.467.822/0001-26
UPL DO BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Av. Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP - CEP: 14.500-000 - CNPJ:02.974.733/0001-52
RAINBOW AGROSCIENCES S.A.
Cerrito 866, 1º piso, C.A.B.A. C.P. 1010 – Argentina
JIANGSU FENGSHAN GROUP CO., LTD.
Jiangsu Province, Dafeng City, Xingkang South road, Fengshan bullding, China


IMPORTADORES:
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rodovia PR-090, 5.695, km 5 - armazém 1K - Parque Industrial Nenê Favoretto - CEP: 86200-000 - Ibiporã/PR
CNPJ: 10.486.463/0003-20. Nº do registro do estabelecimento no estado: 1000322 - ADAPAR/PR
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Avenida Constante Pavan, 4.633 - Betel - CEP: 13148-198 - Paulínia/SP
CNPJ: 10.486.463/0004-01. Nº do registro do estabelecimento no estado: 4402 - CDA/SP
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Área Rural Projetada, n° 150, Armz 1AK Anexo I - Area Rural de Cuiabá - CEP: 78.099-899 - Cuiabá/MT
CNPJ: 10.486.463/0005-92. Nº do registro do estabelecimento no estado: 29164 - INDEA/MT
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Av. Maria Elias Lisboa Santos, s/nº Quadra 07 Lote 05 salas 09 – Parque Industrial Aparecida Vice-presidente José de
Alencar – Aparecida de Goiânia/GO - CEP:74993-530
CNPJ: 10.486.463/0006-73. Nº do registro do estabelecimento no estado: 5139/2023 – AGRODEFESA/GO
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rodovia BR-050, km 185 - sala 9 - Jardim Santa Clara - CEP: 38038-050 - Uberaba/MG
CNPJ: 10.486.463/0008-35. Nº do registro do estabelecimento no estado: 19.883 - IMA/MG




Rev20250611
      AGROALLIANZ S.A
      Rua Avelino Silveira Franco, 149, Sala 432, Condomínio Comercial L’ Office, Sainte Hélène, CEP: 13105-822 -
      Campinas/SP
      CNPJ: 27.150.699/0001-22. Nº do registro do estabelecimento no Estado: 1280 - CDA/SP




                                 No do lote ou da partida:
                                 Data de fabricação:                   VIDE EMBALAGEM
                                 Data de vencimento:


       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
                                                 PODER.

                     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                        Produto Importado

                    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
       CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO
                                           AO MEIO AMBIENTE



Cor da faixa: azul




      Rev20250611
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, E PECUÁRIA– MAPA

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

CLOTIP é um herbicida sistêmico não residual de ação pós-emergente, recomendado para o controle de plantas
infestantes em pastagens e na cultura do arroz irrigado, além de controlar plantas infestantes de folhas largas e rebrotes
de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto.

                          PLANTAS                                         NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
  CULTURA                                             DOSE
                        INFESTANTES                                                APLICAÇÃO
                                                                       Pode ser aplicado no período de pós-
                                                                       emergência das plantas infestantes e da
                                                                       cultura até antes do início da fase de
                                                                       emborrachamento da cultura.
                   Angiquinho
Arroz Irrigado                                   0,375 – 0,5 L/ha
                   Aeschynomene rudis                                  Apenas uma aplicação é suficiente para o
                                                                       controle das plantas infestantes emergidas
                                                                       na época de aplicação.


                   Erva Quente
                   Spermacoce alata
                   Cambará
                   Lantana camara
                   Assa-peixe                                          Aplicar na época em que as plantas estejam
                   Vernonia polyantes             1,5 a 2,0 L/ha          em intenso processo vegetativo (uma
                   Espinheiro                                                       aplicação ao ano).
                   Acacia farnesiana
                   Jurubeba
                   Solanum paniculatum
  Pastagem

                                                                       Diluir 5L de CLOTIP em 95L de óleo diesel.
                                                                       Aplicar 5 mL em plantas jovens e 10 mL em
                                                                        plantas adultas, na gema apical. Aplicar
                                                                       com pistola veterinária ou costal manual P
                   Pindoba
                                                5% em óleo diesel                   JH Jacto dosadora.
                   Orbinya phalerata
                                                                       Aplicar na época em que as plantas estejam
                                                                          em intenso processo vegetativo (uma
                                                                                    aplicação ao ano).
                   Pau-terra
                   Qualea parviflora
                   Lobeira
                                                                          Deve-se fazer uma aplicação ao ano,
                   Solanum lycocarpum
                                               1,5 L/100L de calda      quando as plantas infestantes ou rebrotes
                   Murta
                                                       (*)             de eucalipto a serem controlados estiverem
                   Myrcia bella
   Eucalipto                                                             em pleno processo de desenvolvimento
                   Miroró
                                                                                       vegetativo.
                   Bauhinia corifolia
                                                                        Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% V/V
                   Eucalipto                   1,0 L/100L de calda
                   Eucalyptus urograndis               (*)

(*) L/100L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % V/V. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas
folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto.


MODO DE APLICAÇÃO:

    •    ARROZ IRRIGADO
         Sistema de semeadura em solo seco
         - Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
         - O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem
         restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
         - A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.

         Sistema de semeadura em solo inundado
         - Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale
         do Rio Araranguá.
         - O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
         - A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.



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        Para os dois sistemas:
        - O CLOTIP deve ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e aspergido por meio
        de equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou por meio de equipamentos aéreos.
        - No caso de equipamento tratorizado usar preferentemente bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02;
        110.03; 110.04 ou correspondentes.
        - Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
        - Pressão: 40 a 60 lb/pol2.
        - Densidade de gotas: 478 a 7639 gotas/cm2.
        - Tamanho de gota: 100 a 200 μ.
        - Em caso de aplicação aérea, utilizar os seguintes parâmetros:
        - Tipos de bico: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e
        altura de voo.
        - Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
        - Pressão: 20 psi na barra.
        - Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 μ com 40 gotas/cm².


    •   PASTAGENS
        Aplicação foliar em área total:
        - Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas
        densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e
        uniformemente toda a folhagem da planta.

        Tipo de equipamento:
        - Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
        - Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.

        Altura de voo:
        - Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m
        sobre a vegetação a controlar.
        - Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a
        vegetação a controlar.
        - Largura da faixa de deposição:
        - Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Obs.: no caso de 40 m de altura de voo, a faixa total
        poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil.
        - Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.

        Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação:
        - De 200 a 400 μ com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.

        Condições climáticas:
        - Aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos:
        - Vento: de 0 a 6 km/h - controlado por anemômetro.
        - Umidade relativa > 50%.
        - T < 30°C - controlado por termohigrômetro.

        Tipos de bicos:
        - Bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.

        Pressão: 20 psi na barra.

        Agitação do produto:
        - Na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno.
        - Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais:
        - Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
        - Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
        - Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação.
        Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.


    •   EUCALIPTO
        CLOTIP é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de
        equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura.

        Aplicação Terrestre:
        - Equipamento costal:
        Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre
        outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as
        recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
        A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto
        a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser
        superior a 120 L/ha.
        A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes a serem controladas e a calda
        não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os
        rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois CLOTIP não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no
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        tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser falta com a proteção da cultura.

        - Equipamento tratorizado:
        Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de
        pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão
        seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do
        Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
        A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto
        a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser
        superior a 120 L/ha.
        A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes e a calda não deverá atingir as
        plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso
        ocorre, pois CLOTIP não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa
        forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.

Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo
biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade relativa superior a 60%
e vento entre 2 e 10 Km/h.

Preparo da calda:
Colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta
vazão. Adicionar CLOTIP na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de
pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do
pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à
cultura.


INTERVALO DE SEGURANÇA:

           Cultura                  Dias
            Arroz                     *
          Eucalipto                 UNA
          Pastagens                   *
UNA – Uso Não Alimentar
*Não determinado devido à modalidade de emprego



INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- O produto não apresenta fitotoxicidade quando usado segundo as instruções de uso acima descritas.

Outras restrições a serem observadas:
- Evitar contato com plantas a ele susceptíveis tais como dicotiledôneas em geral.
- No caso de florestas cultivadas, as aplicações devem ser restritas às plantas infestantes de folhas largas, com proteção
da cultura, sem atingir folhagem e caule das árvores úteis.
- Em aplicações sobre a cultura do arroz, evitar atingir outras culturas próximas.
- Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja,
café, eucalipto (quando aplicado na folha ou tronco), hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis herbicidas
mimetizadores auxínicos.
- Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao herbicida. A aplicação por meio
de equipamentos costais só deverá ser realizada quando não houver perigo das espécies acima mencionadas serem
atingidas.
- Descontaminar completamente qualquer equipamento empregado na aplicação do produto antes de utilizá-lo em outras
culturas susceptíveis.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,                                    DESTINAÇÃO,       TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA E INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE
PRAGAS.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os
problemas com a resistência, seguem algumas recomendações: • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação
distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado. • Adotar outras práticas de controle de plantas
daninhas seguindo as boas práticas agrícolas. • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com
a bula do produto. • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. • Informações sobre possíveis
casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à Sociedade Brasileira da Ciência das
Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:www.agricultura.gov.br).
              GRUPO                                      O                               HERBICIDA



MINISTÉRIO DA SAUDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NO PREPARO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em
contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila;

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final do
período de reentrada.
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- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do
término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, botas, macacão hidrorrepelente, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula,
folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-las.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, tec.) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. Se o intoxicado parar de
respirar, aplique imediatamente respiração artificial e providencie assistência médica de urgência.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                                                                          Pode ser fatal se inalado e penetrar nas vias
                                                                                          respiratórias



                                                   PERIGO                 Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias
                                                                                           respiratórias



                                                                             Pode ser nocivo em contato com a pele



                                              INTOXICAÇÕES POR CLOTIP

                                               INFORMAÇÕES MÉDICAS


                         Triclopir: Acido piridiniloxialcanóico
  Grupo químico          Solvent naphtha (petroleum): Hidrocarboneto aromático pesado derivado do petróleo (contém
                         naftaleno).


Classe toxicológica      A SER DEFINIDA PELA ANVISA


Vias de exposição        Oral, dérmica, inalatória e ocular




Rev20250611
                    Triclopir: é rapidamente e extensamente absorvido. Os níveis de absorção variam de 75 a 94%
                    dentro de 72 horas. Depois de entrar no corpo o triclopir é distribuído principalmente nos rins, e
                    em menor quantidade no fígado e no tecido adiposo, em ratos e cães, e plasma em macacos.
                    Triclopir é, principalmente, excretado não modificado na urina (>80%) em todas as espécies, com
                    menor parte nas fezes (1-3%). A maior parte da excreção urinária ocorre em 24 horas após a
                    administração. Apenas uma pequena porção (1-2%) da dose administrada é metabolizada e
                    produz 3,5,6- tricloro-2-piridinol na urina. Estudos em humanos mostram níveis de pico
  Toxicocinética    plasmático entre 1 e 3 horas após a administração. Depois de 48 horas o triclopir não foi mais
                    detectado; mais de 80% das doses administradas de alta e baixa concentração foram excretadas
                    72 horas depois da administração.

                    Solvent naphtha (petroleum): Estudos conduzidos em ratos mostraram que os hidrocarbonetos
                    aromáticos são bem absorvidos através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana
                    alveolar e, rapidamente (em minutos), atingem o sistema nervoso central (SNC). A eliminação
                    destes solventes, tanto em animais como no homem, ocorre principalmente pelo trato
                    respiratório. Em caso de ingestão, a eliminação ocorre principalmente através das fezes.




                    Triclopir: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.

 Toxicodinâmica     Solvent naphtha (petroleum): O principal modo de ação tóxica é a depressão do SNC. A
                    toxicidade é menor que para outros hidrocarbonetos aromáticos como o benzeno e o xyleno
                    puros.



                    Triclopir:
                    Oral: Podem ocorrer náusea, vômito, cólica e diarreia.
                    Dérmica: Pode ocorrer irritação da pele.
                    Ocular: Pode ocorrer irritação ocular após exposição a esses compostos.

                    Foram observados em animais experimentais aumento do peso do fígado, hipertrofia
                    hepatocelular, necrose hepatocelular, icterícia colestática e pequeno aumento nas enzimas
                    hepáticas, alterações no peso da bexiga, falência renal aguda, necrose tubular, aumento no peso
Sintomas e sinais   dos rins e nefropatia.
     clínicos
                    Solvent naphtha (petroleum): Fatores de risco: doenças respiratórias e dérmicas pré-existentes.
                    Em altas concentrações por via respiratória de vapor/aerosol irritam os olhos e as vias
                    respiratórias, podem causar depressão do SNC (cefaléia, vertigem, efeitos anestésicos,
                    sonolência, confusão, perda de consciência) e em menor proporção, arritmias cardíacas, altas
                    doses podem levar a óbito. Através da exposição oral, quando ingeridos não causam toxicidade
                    sistêmica importante devido à pobre absorção, a exceção de pneumonia aspirativa que pode
                    progredir, em alguns casos, até o óbito. Devido à presença de naftaleno, quando ingerido em
                    grandes concentrações, pode causar hemólise (poderá produzir lesões renais) e cataratas.



                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico
   Diagnóstico      compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e informações disponíveis.




Rev20250611
                        Antídoto: Não existem antídotos específicos conhecidos. O tratamento deve ser sintomático e de
                        suporte.

                        Exposição oral: Lavagem gástrica: não está indicada pelo elevado potencial de aspiração;
                        Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção sistêmica deles,
                        se administrado logo após a ingestão (1 h): dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão).
                        Dose: 25 a 100 g em adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12)a e 1 g/kg em < 1 a; Emergência,
                        suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis: aspirar secreções,
                        administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para parada respiratória
                        repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação
                        (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por no mínimo 24 horas após
                        o desaparecimento dos sintomas.
    Tratamento         Exposição dérmica: remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
                       cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
                        Exposição ocular: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras
                        abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho. Retire lentes de contato quando
                        for o caso.
                        Exposição inalatória: Monitorar desconforto respiratório. Em caso de desenvolvimento de tosse
                        ou dificuldade respiratória, avaliar a irritação das vias respiratórias, bronquite ou pneumonite.
                        Administrar oxigênio e ventilação assistida, se necessário. Atenção especial para parada
                        respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
                        desaparecimento dos sintomas.
                        ADVERTENCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
                        adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
                        impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.




 Contraindicações        A indução de vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração pulmonar e de
                         pneumonite química.


     Efeitos das
                        Não relatados em humanos
interações químicas



                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue
                                                  para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)



                             As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
    ATENÇÃO                                                Notificação Compulsória.
                        Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no
                                           Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).



                                             Telefone de Emergência da Empresa: 0800-701 0450
                                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.rainbowagro.com.br
                                        Correio Eletrônico da Empresa: rainbowbrasil@rainbowagro.com




Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de toxicidade no quadro acima.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
DL50 oral em ratos: > 300mg/kg.
DL50 dermal em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: Não determinado nas condições de teste.
Irritação cutânea (coelhos): Não irritante. Nenhum sinal de corrosão ou irritação da pele foi observado durante o
período do estudo.
Irritação ocular (coelhos): Levemente irritante. O item de teste aplicado no olho de coelhos causou reações oculares
como vermelhidão, hiperemia e quemose. Todos estes sinais foram revertidos em até 72 horas.
Sensibilização: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de Ames)
nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.



Rev20250611
Efeitos crônicos:
Triclopir: O principal órgão alvo nos estudos de longa duração em ratos foram os rins. Aumentos estatisticamente
significativos nos pesos absoluto e relativo foram mensurados em ratos Fisher 344 machos tratados com 36 mg/kg/dia
aos 6 e 12 meses. Após dois anos de administração de triclopir estes efeitos também foram registrados nas doses de 12
mg/kg/dia em ratos machos. Estes efeitos foram corroborados por achados histopatológicos (focos múltiplos de
degeneração de células epiteliais tubulares em conjunção com fibrose intersticial e adelgaçamento da membrana basal)
nas doses de 12 e 36 mg/kg/dia aos 6 e 12 meses. As fêmeas não apresentaram aumento nos pesos dos rins, mas
houve um incremento de pigmentação na porção descendente dos túbulos proximais, observadas microscopicamente
nas doses de 3, 12 e 36 mg/kg/dia. A exata natureza deste pigmento não foi determinada, mas não pareceu apresentar
significância toxicológica. Estudos de longa duração em ratos e camundongos mostraram que o principal órgão alvo foi o
rim (aumento de peso e, ocasionalmente, alterações histopatológicas). Outros efeitos consistem em alterações dos
parâmetros hematológicos em alguns pontos do estudo, alteração de células hepáticas e diminuição no ganho de peso
corpóreo. Em estudo crônico com cães, foram observados diminuição no consumo de alimento e, consequentemente,
diminuição do ganho de peso corpóreo dos animais tratados com 20 mg/kg/dia em relação ao grupo controle, 5%
(machos) e 20% (fêmeas); alterações nos parâmetros hematológicos, como diminuição do hematócrito, diminuição na
hemoglobina e diminuição na contagem de células vermelhas; aumento no peso absoluto e relativo do fígado em machos
e aumento no peso relativo do rim em fêmeas; com base nesses dados o LOEL e NOEL foram estimados em 20 e 1 O
mg/kg/dia, respectivamente.

Solvent naphtha (petroleum): O potencial carcinogênico de solventes contendo a nafta foi investigado em estudos de
exposição inalatória de 2 anos, e foram observados aumento na incidência de tumores renais em ratos machos e
aumento na incidência de tumores hepáticos em camundongos fêmeas. Os tumores foram considerados sexo e espécie
específicos e não foram considerados relevantes para os seres humanos. Em estudos de toxicidade para a reprodução
conduzidos em ratos, não foram observados efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos. Em estudos de
toxicidade ao desenvolvimento, pela via inalatória, não foram observados efeitos teratogênicos. Foram observados
potenciais efeitos adversos (redução do peso fetal e de ganho de peso), mas somente em doses associadas à toxicidade
materna (LOAEC 495 ppm). Em estudos conduzidos em animais de experimentação, após exposição inalatória repetida à
nafta, foram observados aumento do tamanho do fígado e dos rins em altas doses, porém, sem alterações
histopatológicas. Em estudos subcrônicos (90 dias) com exposição pela via inalatória aos isômeros do trimetilbenzeno,
que constituem a nafta, demonstrou-se irritação das vias respiratórias em ratos, sem efeitos sistêmicos.

       INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
   - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
■ - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
   - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
   - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo ati ngir
principalmente águas subterrâneas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação
da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de
povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de
produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda. - telefones de emergência:
(11) 3526-3526 e SUATRANS - CECOE: 0800 117 2020.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável ou hidrorrepelente, luvas e botas de borracha,
óculos de segurança e máscara com filtro).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, impedindo que o produto atinja bueiros, drenos ou corpos d’água e siga
as instruções abaixo:
Rev20250611
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa regis-trante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para
evitar intoxicação.


PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL - LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante
30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem dever ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para a lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de
pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de
água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa,
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva, e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o
produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a
devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
Rev20250611
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.


TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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