Clorotalonil Nortox 720 SC
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Informações
Número de Registro
21824
Marca Comercial
Clorotalonil Nortox 720 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Phoma arachidicola
Mancha-barrenta; Mancha-de-Ascochyta
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Phoma exigua var. exigua
Podridão-de-Ascochyta
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Soja
Peronospora manshurica
Míldio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Uva
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Podridão-da-uva-madura
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
CLOROTALONIL NORTOX 720 SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 21824
COMPOSIÇÃO:
• Tetrachloroisophthalonitrile (Clorotalonil).......................................................... 720,0 g/L (72,0% m/v)
• Outros Ingredientes...................................................................................... 634,34 g/L (63,43 % m/v)
GRUPO M05 FUNGICIDA
CONTEÚDO:
CLASSE: Fungicida de contato do grupo químico isoftalonitrila
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO NORTOX
Registro no MAPA Nº 10817
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD
Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi City, 221400, Jiangsu, China.
CLOROTALONIL TÉCNICO NORTOX II
Registro no MAPA Nº 10717
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD.
Nº 19 Xingang Road, Economic Development Zone, Xinyi City, 221400, Jiangsu, China.
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO. LTD.
Nº. 55 Jingjiu Road, Economic Development Zone, 221400 Xinyi City, Jiangsu, China.
SHANDONG DACHENG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
Nº. 222 Changguo East Road, Zhangdian District, Economic Development Zone, Zibo City, Shandong,
China.
CLOROTALONIL TÉCNICO CROPCHEM
Registro no MAPA Nº 24819
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD
Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi City, 221400, Jiangsu, China.
FORMULADORES:
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Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
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Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Nantong Ciy, Jiangsu, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, 223000, Jiangsu, China.
JIANGSU XINHE AGROCHEMICAL CO., LTD.
No.55, Jingjiu Road, Economic Development Zone, Xinji City, Jiangsu, China.
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JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD
Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi City, 221400, Jiangsu, China.
JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD.
Nº 168, Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, QiDong, Jiangsu, China.
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Nº° 1165, Beihai Road, Chemical Industry Zone of Ningbo, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang, China.
SINO-AGRI LEADING (TIANJIN) AGROCHEMICAL COMPANY LIMITED.
East of Jinji Rail, South of Nongchang, Wuqing District, Tianjin, China.
ZHEJIANG XINAN CHEMICAL INDUSTRIAL GROUP CO., LTD.
Xinanjiang, Jiandle, Zhejiang Province, Jiangsu, China.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4° do Decreto N° 7212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - CATEGORIA 2: PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
CLOROTALONIL NORTOX 720 SC é um fungicida de contato, do grupo químico isoftalonitrila, possui
ação multissítio no alvo, controlando inúmeras doenças fúngicas que causam danos econômicos em
várias culturas. É ideal para a rotação de fungicidas com produtos sistêmicos no MID (Manejo Integrado
de Doenças).
1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO E VOLUME DE APLICAÇÃO:
DOENÇA DOSE
NÚMERO MÁXIMO
CULTURA
NOME COMUM mL/100 litros DE APLICAÇÕES
L/ha
NOME CIENTÍFICO de água
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Mancha-barrenta
Phoma arachidicola
Amendoim - 1,75 a 2,4 3
Verrugose
Sphaceloma arachidis
2
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DOENÇA DOSE
NÚMERO MÁXIMO
CULTURA
NOME COMUM mL/100 litros DE APLICAÇÕES
L/ha
NOME CIENTÍFICO de água
Mancha-castanha
Cercospora arachidicola
1,5 a 2,0
Mancha-preta
Pseudocercospora personata
Aplicar logo aos primeiros sintomas das doenças.
Manter a lavoura monitorada e reaplicas, dependendo da evolução da doença, a cada 10-14 dias.
Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno na área e/ou condições favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 300-500 L/ha
-Aplicação aérea: 20-40 L/ha
Mal-de-Sigatoka
Banana - 0,7 a 1,35 4
Mycosphaerella musicola
Iniciar as aplicações em novembro, logo no surgimento dos sintomas. Repetir a cada 15 dias até fins de maio
ou início de junho.
Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno na área e/ou condições favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 250-500 L/ha
Pinta-preta
Alternaria solani
Batata - 1,75 a 2,0 2
Requeima
Phytophthora infestans
Aplicar preventivamente, logo após a emergência da cultura, e repetir 7 dias após a primeira aplicação.
Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno na área e/ou condições favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 600-900 L/ha
Podridão-de-Ascochyta
Berinjela 300 - 5
Phoma exigua var. exigua
Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença.
Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada 7 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Mancha-púrpura
Alternaria porri
Cebola - 2,0 5
Míldio
Peronospora destructor
Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença. Manter a lavoura monitorada e reaplicar,
dependendo da evolução da doença, a cada 7 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Mancha-de-alternaria
Cenoura 300 - 5
Alternaria dauci
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Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença.
Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada 7 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Antracnose
Feijão - 2,0 4
Colletotrichum lindemuthianum
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DOENÇA DOSE
NÚMERO MÁXIMO
CULTURA
NOME COMUM mL/100 litros DE APLICAÇÕES
L/ha
NOME CIENTÍFICO de água
Mancha-angular
1,75 a 2,0
Phaeoisariopsis griseola
Para controle de antracnose: Aplicar logo aos primeiros sintomas das doenças. Manter a lavoura monitorada e
reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada 7 dias.
Para controle de mancha-angular: Aplicar por volta dos 20 dias após a germinação, ou logo aos primeiros
sintomas das doenças. Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada
10 dias. Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno e/ou condições favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 400 L/ha (Antracnose) - 300-500 L/ha (Mancha-angular)
- Aplicação Aérea: 20-40 L/ha
Varíola
Mamão 300 - 5
Asperisporium caricae
Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença.
Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada 14 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Míldio
Melancia 300 - 5
Pseudoperonospora cubensis
Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença.
Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada 7 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Antracnose
Colletotrichum orbiculare
Melão 278 - 4
Míldio
Pseudoperonospora cubensis
Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença. Manter a lavoura monitorada e reaplicar,
dependendo da evolução da doença, a cada 7-10 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 600-900 L/ha
Mancha-de-Phaeosphaeria
Milho - 1,0 a 2,0 3
Phaeosphaeria maydis
Época: Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira aplicação realizada quando a cultura
apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8), a segunda aplicação na emissão da folha bandeira (pré pendoamento) e
a terceira até 14 dias após a segunda aplicação.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar
com fungicida(s) de outro(s) grupo químico (s).
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menos pressão da doença e utilização de variedades
tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis
ao desenvolvimento do fungo.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 150 L/ha
-Aplicação aérea: 20-40 L/ha
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Míldio
Pepino 300 - 5
Pseudoperonospora cubensis
Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença.
Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada 7 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
4
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DOENÇA DOSE
NÚMERO MÁXIMO
CULTURA
NOME COMUM mL/100 litros DE APLICAÇÕES
L/ha
NOME CIENTÍFICO de água
Mancha-negra
Rosa 300 - 5
Diplocarpon rosae
Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença.
Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução da doença, a cada 7 dias.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Mancha-parda
Septoria glycines
- 1,4 a 2,0
Mildio
Soja 2
Peronospora manshurica
Ferrugem-da-soja
- 1,0 a 2,0
Phakopsora pachyrhizi
Efetuar a primeira aplicação no florescimento e a segunda de 15 a 20 dias após a primeira.
Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno na área e/ou condições favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200-500 L/ha
-Aplicação aérea: 10-40 L/ha
Pinta-preta
Alternaria solani
Tomate 175 a 200 - 4
Requeima
Phytophthora infestans
Aplicar logo após a emergência da cultura. Manter a lavoura monitorada e reaplicar, dependendo da evolução
da doença, a cada 7 dias.
Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno na área e/ou condições favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 600-900 L/ha
Mofo-cinzento
Botrytis cinerea
Antracnose
Colletotrichum gloeosporioides
Uva 278 - 4
Antracnose
Elsinoe ampelina
Míldio
Plasmopara viticola
Aplicar preventivamente no início da brotação, repetindo a cada 7 dias até o florescimento, principalmente em
longos períodos de chuva ou alta umidade relativa do ar. Reaplicar na fase de amadurecimento das bagas.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 2-3 litros/planta
*1 Litro de CLOROTALONIL NORTOX 720 SC contém 720 g i.a. de Clorotalonil.
1.2. MODO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DO PRODUTO
CLOROTALONIL NORTOX 720 SC deve ser diluído em água e pulverizado sobre as plantas, de modo
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que haja uma boa cobertura.
Preparo da calda:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante
a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da
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capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto,
completando por fim o volume do tanque com água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa
a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Aplicação terrestre:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos
alvos.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à
evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a
topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar
outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte
um Engenheiro Agrônomo.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda
deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Aplicação aérea:
Indicado para as culturas do amendoim, feijão, milho e soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a
3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de
gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para
trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 30 a 40 L/ha, e a largura da faixa de disposição de 20 m.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada e produzam
gotas médias (M). Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por
evaporação e/ou deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando
for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício)
ao invés do aumento da pressão de trabalho.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
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adjacentes.
Condições climáticas para aplicação:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
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- Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora;
- Temperatura: 20 a 27ºC ideal;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evitar as condições de inversão térmica;
- A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto.
- Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Recomendações de boas práticas de aplicação:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do
equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes
para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar
a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura
devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aero agrícolas.
1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA:
INTERVALO DE
CULTURA
SEGURANÇA (dias)
Amendoim e Feijão 14
Banana (1)
Batata, Berinjela, Cebola, Cenoura,
Mamão, Melão, 7
Melancia, Pepino, Soja, Tomate e Uva
Milho 42
Rosa UNA
(1) Intervalo de Segurança: Sem restrições.
U.N.A = Uso não alimentar
1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
VER 01 15.10.2024
Não aplicar em mistura com óleo mineral e vegetal, pois poderá ocorrer fitotoxicidade.
1.6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções na Preparação da Calda e Precauções Durante a
Aplicação.
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1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
CLOROTALONIL NORTOX 720 SC é um fungicida multissítio de contato composto por Clorotalonil,
classificado no grupo M05 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas). O mecanismo de ação ocorre através da união do fungicida aos grupos
sulfidrila e mercapto. Essa união interrompe a glicólise na germinação de células fúngicas através do
impedimento da ativação da enzima gliceroaldeido-3-fosfato de hidrogenase e talvez outras enzimas
similares. Com a desativação dessas enzimas o fungo não completa o ciclo de Krebs e o ATP não é
produzido. Assim há morte das células fúngicas, pois sem energias as mesmas não completam
processos essenciais para sua formação e viabilidade.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M05 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
1.12. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-ASIÁTICA:
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou
resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação
VER 01 15.10.2024
distintos do Grupo M05 sempre que possível; se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca
utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para
cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
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• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula.
1.13. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom
arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos, touca árabe e
luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
VER 01 15.10.2024
2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
e luvas de nitrila.
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Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança
2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado do produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou não permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita.
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. Para ambientes onde haja relação
de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento
hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
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Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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FATAL SE INALADO
PERIGO
PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
“INTOXICAÇÕES POR CLOROTALONIL NORTOX 720 SC”
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Clorotalonil: Isoftalonitrilas
Classe toxicológica Categoria 2: Produto Altamente Tóxico.
Vias de exposição Ocular, inalatória, oral e dérmica.
Toxicocinética Clorotalonil: O clorotalonil é pouco absorvido através da via dérmica (<1% em
estudo in vitro em pele humana e aproximadamente 0,16% em estudo in vivo em
ratos). Em ratos, a absorção gastrointestinal foi rápida, mas limitada (30-32%), com
diminuição da proporção absorvida de acordo com o aumento da dose. O pico de
concentração plasmática foi baixo (<1% da dose administrada) e atingido entre 2–
9 horas após a administração desta substância.
A concentração absorvida foi rapidamente distribuída no organismo de ratos, com
as maiores concentrações sendo detectadas nos rins, devido à ligação com as
proteínas renais.
Em ratos, o clorotalonil foi rapidamente biotransformado através da conjugação
com a glutationa no trato gastrintestinal e no fígado e, em seguida, após
degradação enzimática, foi convertido nos derivados di- e tri-tióis através de uma
série de reações enzimáticas nos rins. Os principais metabólitos urinários são o tri-
tiomonocloro isoftalonitrila e di-tiomonocloro isoftalonitrila e seus derivados tio-
metílicos correspondentes.
VER 01 15.10.2024
A excreção do clorotalonil foi rápida, em ratos, com cerca de 90% da dose
administrada excretada nas primeiras 96 horas, principalmente através das fezes
(80-90%) e urina (8-12%). Aproximadamente 17-21% da dose administrada foi
excretada através da bile, com evidência de circulação entero-hepática. Houve uma
redução da proporção excretada pela via biliar e via urinária de acordo com o
aumento da dose administrada, evidenciando uma saturação da absorção desta
substância.
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Não há evidência de bioacumulação.
O perfil toxicocinético foi similar tanto após administração de dose única quanto
após administração de doses repetidas. Em ratos fêmeas, a excreção biliar foi
cerca de 20% menor e a excreção urinária cerca de 35% maior do que em machos.
Toxicodinâmica Clorotalonil: Não há informações sobre o mecanismo de toxicidade do clorotalonil
em humanos.
Em estudos de toxicidade aguda em ratos, pela via inalatória, a exposição ao
clorotalonil resultou em mortes por asfixia, secundária ao desenvolvimento de
edema pulmonar. Os sinais de toxicidade e achados patológicos demonstraram
que esta substância pode causar irritação para o trato respiratório e para os
pulmões.
Em estudos em ratos e camundongos, pela via oral, os rins foram o principal alvo
da toxicidade do clorotalonil. Estudos sobre o mecanismo da nefrotoxicidade
causada por esta substância, em ratos, pela via oral, demonstraram que os tumores
ocorrem como uma consequência ao dano sustentado ao segmento S2 dos túbulos
renais. A ocorrência dos tumores é precedida por uma citotoxicidade renal que tem
como resposta uma proliferação/hiperplasia celular regenerativa. Estudos indicam
que esta citotoxicidade ocorre devido aos metabólitos reativos, formados pela
clivagem dos conjugados S de cisteína pelas beta-liases nos rins, transportados
para os túbulos renais. Devido às β-liases renais humanas apresentarem menor
atividade do que as dos roedores, os roedores foram considerados mais sensíveis
à bioativação do clorotalonil por esta via. Em estudos em cães, não foram
observados efeitos de toxicidade aos rins.
Sintomas e sinais Clorotalonil: em contato com os olhos e com a pele, o produto pode causar irritação
Clínicos (ardência e vermelhidão). Se inalado, pode causar irritação do trato respiratório,
com tosse, ardência do nariz e da boca e, em casos mais graves pode resultar em
morte, secundária ao desenvolvimento de edema pulmonar. A ingestão de grandes
quantidades pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito, náuseas,
dor abdominal, diarreia, depressão do sistema nervoso central (SNC), com
sedação, sonolência, tontura, ataxia e dores de cabeça e, em casos mais graves
podem ocorrer, ainda, efeitos cardiorrespiratórios como taquipnéia, cianose e
edema pulmonar cardiogênico e/ou não cardiogênico além de insuficiência renal
manifestada por dor lombar, oligoanúria e uremia. A ingestão de grandes
quantidades ou ingestão repetida de clorotalonil pode causar efeitos tóxicos nos
rins com base em estudos em animais.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
de experimentação tratados com a formulação à base de Clorotalonil.
Exposição oral: A substância teste quando administrada por via oral em ratos
fêmeas, não causou mortes nos tratamentos na dose de 2000 mg/Kg de p.c. Nos
exames clínicos não foram observados sinais de toxicidade. Os animais foram
submetidos a necropsia onde não apresentaram alterações macroscópicas ou
efeitos tóxicos. Ao final do teste, todos os animais apresentaram aumento de peso
corpóreo.
Exposição inalatória: Os animais (ratos) expostos ao produto via câmara
inalatória “nose only” apresentaram cifose, epistaxe, dispnéia, ataxia, sibilo e
apatia. Foram relatados óbitos durante o período de exposição. Foram registrados
achados macroscópicos na necropsia: congestão, edema pulmonar, congestão
hepática, hepatomegalia e cardiomegalia. Ao final do teste todos os animais
sobreviventes apresentaram ganho de peso corpóreo
Exposição dérmica: A substância teste foi administrada pela via dermal em ratos
machos e fêmeas, na dose de 2.000 mg/Kg p.c., não causou mortalidade, reações
dérmicas e reações sistêmicas durante o período de avaliação. No exame de
VER 01 15.10.2024
necrópsia não foram encontradas alterações macroscópicas. Ao final do teste todos
os animais apresentaram ganho de peso corpóreo.
O produto não é sensibilizante dérmico.
Exposição ocular: A substância teste foi aplicada nos olhos dos coelhos e
produziu os seguintes efeitos na superfície da conjuntiva: opacidade de córnea
(grau 1 a 2), irite (grau 1), hiperemia (grau 2) e quemose (grau 2). Houve retenção
do corante de fluoresceína na superfície das córneas nas leituras de 24, 48 e 72
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horas. Todos os sinais de irritação reverteram em até 7 dias. Todos os animais
apresentaram ganho de peso dentro do esperado. O produto provoca irritação
ocular grave.
Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas
não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compatível.
Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate
o paciente imediatamente.
Tratamento Antídoto: Não existe antídoto específico.
Tratamento sintomático e de manutenção.
As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao
tratamento medicamentoso e à descontaminação.
Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
1. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Remover a vítima para local ventilado.
Exposição Oral: em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora),
proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
esquerdo ou por intubação endotraqueal.
- Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir sua
absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
Dose: administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g
em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
- Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis:
aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial
para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação
assistida se requerido. Fluidos intravenosos e monitorização de oxigenação
(oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por no mínimo
24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Exposição Inalatória: Remova o paciente para um local arejado. Monitore quanto
a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate
broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticosteroides via oral ou
parenteral.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou
salina 0,9%, à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se a irritação,
dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
abundante água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
• EVITAR aplicar respiração boca-a-boca em caso de ingestão do produto;
Usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
• Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
inalatório com o produto.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
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vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos sinérgicos Não são conhecidos.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
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Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos
de notificação compulsória.
Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens Toxicodinâmica e Toxicocinética.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: 0,46 mg/L (4h) com um intervalo de confiança de 95% de 0,089 a 2,40
mg/L.
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: Em contato com a pele de coelhos não foi observado
reações dérmicas. O produto não se mostrou irritante à pele.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: Os animais testados apresentaram opacidade (grau 1 a 2),
irite (grau 1), hiperemia (grau 2), quemose (grau 2) e secreção. Todos os sinais de irritação reverteram
em até 7 dias.
Sensibilização Cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Clorotalonil: administração de Clorotalonil na dieta de cães causou redução do peso corporal, anemia
leve e alterações histopatológicas no fígado, rim, tireóide e estômago. Nos estudos de
carcinogenicidade em animais (camundongos, ratos) demonstrou-se um incremento na incidência de
tumores dos túbulos renais, maior em machos, e de carcinomas e papilomas do pré-estômago,
predominantes em fêmeas. Não foi encontrado em cães. Os estudos não demonstraram
genotocixidade. Efeitos na reprodução e no desenvolvimento em animais: a altas doses, Clorotalonil
causou toxicidade materna (morte, diarréia, alopecia, diminuição no ganho de peso e no consumo de
alimentos). Abortos pós-implantação foram observados a doses tóxicas maternas. Os seguintes
achados foram encontrados em estudos com Clorotalonil na dieta de duas gerações de ratos:
hiperplasia e hipertrofia epitelial tubular renal (ambos sexos), hiperplasia e cariomegalia de células
claras renais (machos); hiperqueratose e hiperplasia do epitélio escamoso do pré-estômago;
diminuição significativa no peso dos filhotes. Lesões renais foram mais graves nos ratos machos.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
-Este produto é:
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( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
( ) - Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe II).
(X) - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos, peixes).
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- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de Emergência:
(43) 3274-8585.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
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da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU
EM DESUSO:
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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
-LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
VER 01 15.10.2024
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
-TRANSPORTE
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NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das lavadas.
-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
VER 01 15.10.2024
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.
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NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.
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