Clincher
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
cialofope-butílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) (180 g/L)
Informações
Número de Registro
00402
Marca Comercial
Clincher
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
cialofope-butílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) (180 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Arroz
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Arroz
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Arroz
Echinochloa colona
capim-arroz (1); capim-coloninho (2); capim-jaú (1)
Arroz
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Arroz
Echinochloa cruspavonis
canevão; capim-arroz (3); capim-jaú (2)
Arroz
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Conteúdo da Bula
Clincher ®
˂logomarca do produto˃
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 00402
COMPOSIÇÃO:
butyl (R)-2-[4-(4-cyano-2-fluorophenoxy)phenoxy]propionate
(CIALOFOPE BUTÍLICO) ................................................................................ 180,00 g/L (18,00% m/v)
Solvent naphta (petroleum), light aromatic
(NAFTA AROMÁTICA) .................................................................................... 238,56 g/L (23,86% m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................................... 597,50 g/L (59,75% m/v)
GRUPO A HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo, de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO:
CIALOFOPE BUTÍLICO: Ácido ariloxifenoxipropiônico
NAFTA AROMÁTICA: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
CYHALOFOP BE TÉCNICO
Registro MAPA nº 00502
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd.
No. 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industry Park, Nanjing, Jiangsu 210047 - China
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd
Weisan Road, Chenjiagang, Xiangshui 224631, Jiangsu - China
Nippon Kayaku Co., LTD
6, Sunayama, Hasaki-machi, Kashima-Gun, Ibaraki - Japão
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
FORMULADOR:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da
Rocha/SP - CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Adama Brasil S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro no Estado nº 003263 - ADAPAR/PR
Adama Brasil S.A.
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro no Estado nº 00001047/99 - SEAPA/RS
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Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Nortox S.A.
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Registro no Estado nº 466 - ADAPAR/PR
Nortox S.A.
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Registro no Estado nº 183/06 - INDEA/MT
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE
CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Registro no Estado nº 390/2018 - SEMACE - DICOP – GECON
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-760 - Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/CFICS/SP
Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Santa Fe, Puerto General San Martin, S2202DRA - Argentina
Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Mamonal, Km 14, Bolivar Apartado, 2888, Cartagena - Colômbia
Corteva Agriscience LLC
305 N. Huron Avenue, Michigan, 48441, Harbor Beach - Estados Unidos da América
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
Corteva Agriscience LLC
2301 N. Brazosport Boulevard, Texas, 77541-3257, Freeport - Estados Unidos da América
Corteva Agriscience France S.A.S.
BP-20 Zone Industrielle, F-67410, Drusenheim - França
Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Carrera 50, 13-209, Atlántico, 083002, Soledad - Colômbia
PT Corteva Agriscience Manufacturing Indonesia
Sisingamangaraja Street, Km 9.5, North Sumatera, 20148, Medan - Indonésia
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Corteva Agriscience Italia S.r.l.
Strada Statale 11, Km 190.2, Bergamo, 24050, Mozzanica - Itália
Van Diest Supply Company
1434 220 Th Street 50595-0610 Webster City, Iowa - Estados Unidos da América
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273°
do Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)
Inflamável e Irritante.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
CLINCHER é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas estreitas
(gramíneas) na cultura de arroz, arroz irrigado ou de terras altas, em aplicação em pós-emergência.
Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
Dose
Cultura Alvo Época de Aplicação
(L/ha)
Capim-carrapicho, Iniciar as aplicações no estádio de 2 a 3 folhas. Em
Capim-amoroso áreas onde ocorrem infestações mistas, a aplicação
(Cenchrus echinatus) de CLINCHER deverá ser complementada com outra
Capim-pé-de-galinha aplicação de herbicida, pós-emergente, para controle
(Eleusine indica) de plantas infestantes de folhas largas e ciperáceas.
Capim-colchão, Na modalidade de arroz irrigado, a entrada da água
Capim-milhã 1,0 - 1,25 deverá ocorrer até 3 dias após a aplicação. Evitar
(Digitaria aplicação em períodos de “stress” hídrico. Caso o
horizontalis) solo esteja muito seco, entrar com água na lavoura e
Capim-marmelada, logo que o solo estiver em condição normal de
Capim-papuã umidade e as plantas infestantes em pleno vigor
(Brachiaria vegetativo, aplicar CLINCHER, voltando a inundar até
plantaginea) 3 dias após aplicação.
A aplicação deve ser feita no estádio de 2 a 3 folhas.
Em áreas onde ocorrem infestações mistas, a
aplicação de CLINCHER deverá ser complementada
com outra aplicação de herbicida, pré ou pós-
emergente, para controle de plantas infestantes de
Arroz Capim-arroz,
folhas largas e ciperáceas. Na modalidade de arroz
capituva
1,0 - 1,25 irrigado, a entrada da água deverá ocorrer até 3 dias
(Echinochloa
após a aplicação. Evitar aplicação em períodos de
cruspavonis)
“stress” hídrico. Caso o solo esteja muito seco, entrar
com água na lavoura e logo que o solo estiver em
condição normal de umidade e as plantas infestantes
em pleno vigor vegetativo, aplicar CLINCHER,
voltando a inundar até 3 dias após aplicação.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1
Volume de Calda:
- Aplicação Terrestre: 80 - 200 L/ha
- Aplicação Aérea:
• Aeronave Tripulada: 30 - 50 L/ha.
• Aeronaves Remoatamente Pilotada (ARP/drones): mínimo 20 L/ha
Adicionar adjuvante óleo mineral à calda no volume de 1,5 - 3,0 L/ha para o controle
de gramíneas
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Dose
Cultura Alvo Época de Aplicação
(L/ha)
Iniciar as aplicações no estádio de 4 folhas a 1
perfilho.
Em áreas onde ocorrem infestações mistas, a
aplicação de CLINCHER deverá ser complementada
com outra aplicação de herbicida, pré ou pós-
Capim-arroz, emergente, para controle de plantas infestantes de
capituva folhas largas e ciperáceas. Na modalidade de arroz
1,5 - 1,75
(Echinochloa irrigado, a entrada da água deverá ocorrer até 3 dias
cruspavonis) após a aplicação. Evitar aplicação em períodos de
“stress” hídrico. Caso o solo esteja muito seco, entrar
com água na lavoura e logo que o solo estiver em
condição normal de umidade e as plantas infestantes
em pleno vigor vegetativo, aplicar CLINCHER,
voltando a inundar até 3 dias após aplicação.
A definição da dose de aplicação depende do
estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico
das plantas daninhas no momento da aplicação. A
dose mínima deve ser usada para o controle das
plantas daninhas em estádios iniciais de
Capim-arroz desenvolvimento (2 folhas) e sob condições
(Echinochloa fisiológicas favoráveis, enquanto as doses máximas
crusgalli) devem ser utilizadas para plantas daninhas em
estádios mais avançados de desenvolvimento (até 3
perfilhos). O herbicida CLINCHER deve ser aplicado
na pós-emergência das plantas daninhas. Para o
Arroz
cultivo de arroz na forma irrigada, é recomendado
que a entrada da água ocorra até 3 dias após a
1,0 - 3,0
aplicação de CLINCHER com o objetivo de evitar
que novos fluxos de plantas daninhas se
estabeleçam na lavoura. Para aplicações realizadas
após a irrigação por inundação recomenda-se
baixar a lâmina de irrigação visando maior
Capim-jaú, Capim- exposição das folhas das plantas ao herbicida. Os
coloninho sintomas do herbicida CLINCHER iniciam entre a 1ª
(Echinochloa colona) e a 3ª semanas após a aplicação, variável com as
condições climáticas. Os sintomas mais comuns
são: paralização do crescimento, necrose do ponto
de crescimento com posterior amarelecimento em
plantas mais novas e arroxeamento em plantas mais
desenvolvidas, seguido de morte da planta.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1
Volume de Calda:
- Aplicação Terrestre: 80 - 200 L/ha
- Aplicação Aérea:
• Aeronave Tripulada: 30 - 50 L/ha.
• Aeronaves Remoatamente Pilotada (ARP/drones): mínimo 20 L/ha
Adicionar adjuvante óleo mineral à calda no volume de 1,5 - 3,0 L/ha para o controle
de gramíneas
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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
A aplicação deverá ser feita em área total e em pós-emergência, observando-se uma boa cobertura das
plantas infestantes.
Aplicação terrestre
Equipamento tratorizado com barra:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número
de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros,
deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as
recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do CLINCHER é a aplicação do produto
através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar tal como
AIXR 110.015, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo,
com a taxa de aplicação de 80 a 200 litros de calda de pulverização por hectarecom gotas da classe
grossa (G) ou superior.
Condições meteorológicas:
As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação
possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento
horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes convectivas
(fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com esse objetivo recomenda-se
pulverizações sob temperatura ambiente abaixo de 30°C, umidade relativa do ar superior a 60% e
velocidade média do vento entre 3 e 10 Km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar,
evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e a meteorologia local (velocidade
do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da
decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Aplicação aérea:
• Aeronave Tripulada:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos
para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS,
ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização,
modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de
voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo e de acordo com os conceitos
de boas práticas para redução do risco de deriva.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva
Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea
deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto.
Taxa de aplicação:
Para aplicações de CLINCHER, recomenda-se que seja utilizado volume de calda entre 30 a 50 L/ha,
com gotas das classes Médias (M), Grossas (G) ou superiores.
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Parâmetros operacionais:
O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou
vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação.
É recomendado que a altura de voo varie entre 3,5 e 4 m, conforme características da aeronave, para
minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação.
Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada.
Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição
dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização:
Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, de pulverização adequadas para a
geração das classes de gotas recomendadas (Médias (M), Grossas (G) ou superiores), para gotas mais
grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a
40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas
para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de
jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para
minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características
operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas
médias, grossas ou superiores). Não é recomendado o uso de atomizadores rotativos (de telas ou
discos) em nenhuma condição de aplicação do herbicida CLINCHER.
Condições meteorológicas:
As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação
possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento
horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes convectivas
(fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com esse objetivo recomenda-se
pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média
do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser monitorados constantemente durante a
aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz
solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e a meteorologia local (velocidade
do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da
decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
• Aeronave Remotamente Pilotada (drones):
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há
um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança
operacional.
A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização mantendo-se uma
altura de voo de 3 m acima dos alvos. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses
procedimentos aumentam o risco de deriva. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação
(volume de calda) mínima de 20 L/ha. A seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos
deve propiciar espectro de gotas das classes de grossa a muito grossa, de forma a minimizar o risco
de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas
em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique
dentro do recomendado.
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No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes
de grossa a muito grossa dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo
do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser
calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na
impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de
carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante
do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo de drone.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma
plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas
hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas.
Mantenha uma faixa de segurança de 50 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas
sensíveis ao produto.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones do CLINCHER com empresas que
tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP),
de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha
complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para
operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda Classe de gotas Altura de voo Faixa de aplicação
Grossa a Muito Ajuste de acordo com cada modelo
Mínimo de 20L/ha 3m
Grossa de drone
Condições meterológicas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
< 30°C > 50% entre 3 e 10 km/h
• Limpeza do tanque de pulverização:
Recomenda-se que seja realizado logo após o uso, a completa limpeza de tanque do pulverizador e
equipamentos de aplicação (barra, pontas e filtros) através da tríplice lavagem para qualquer tipo de
aplicação, sendo terrestre ou aérea. Esse procedimento é recomendado antes de utilizá-lo na aplicação
de outros produtos/culturas, observando as recomendações que seguem:
- Esgotar ao máximo a calda presente no tanque antes da lavagem do tanque;
- Encher o pulverizador com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 20 minutos,
deixando posteriormente esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser
a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e
retornos/aspersores internos do tanque;
- Realizar novamente o segundo e o terceiro procedimento de lavagem, enchendo o tanque com água
limpa e procedendo o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de
trabalho.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz...............................................................................................................................................77 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Devido às condições de aplicação e à baixa toxicidade do produto, não há restrições para a reentrada
de pessoas na área tratada, desde que devidamente protegidas.
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LIMITAÇÕES DE USO:
• Devido às características do produto (herbicida), as recomendações de uso constantes na bula
devem ser seguidas, para evitar danos em culturas sensíveis.
• O herbicida CLINCHER não deve ser aplicado em áreas que sejam próximas a cultivos de milho
ou qualquer outra cultura liliopsidas visto a elevada sensibilidade destas espécies ao princípio ativo
do herbicida. É recomendado evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva, as espécies
sensíveis ao herbicida (liliopsidas em geral).
• CLINCHER é recomendado para uso exclusivo na cultura do arroz.
• A eficiência do CLINCHER pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após
a aplicação.
• Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no
dia subsequente.
• Não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a
penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
• Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto
poderá ser prejudicada.
• O herbicida CLINCHER não pode ser aplicado antes ou após (período de 5 dias) a aplicação de
herbicidas para o controle de folhas largas e ou ciperáceas.
• Evitar aplicação em períodos de “stress” hídrico. Caso o solo esteja muito seco, entrar com água
na lavoura e logo que o solo estiver em condição normal de umidade e as plantas infestantes em
pleno vigor vegetativo, aplicar CLINCHER, voltando a inundar até 3 dias após aplicação.
• Produto fitotóxico para outras culturas gramíneas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
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Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida CLINCHER é composto por Cialofope Butílico que apresenta mecanismo de ação
dos inibidores da ACCase, pertencente ao Grupo A, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
calça, jaleco, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança
com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
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- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
de borracha; respirador combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco,
luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso),
botas, calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeável.
- A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Pode ser nocivo se ingerido.
ATENÇÃO Pode ser nocivo se inalado.
Pode provocar reações alérgicas na pele.
Provoca irritação ocular grave.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: não provoque vômito e procure logo atendimento médico, levando a embalagem, rótulo,
bula ou receituário agronômico do produto.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Lave os olhos
imediatamente com água em abundância e procure atendimento médico, levando a embalagem,
rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Lave a pele com água em abundância
e procure atendimento médico, se houver irritação, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário
agronômico do produto.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”) leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR CLINCHER
INFORMAÇÕES MÉDICAS
CIALOFOPE BUTÍLICO: Ácido ariloxifenoxipropiônico
Grupo Químico
NAFTA AROMÁTICA: Hidrocarboneto aromático
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de absorção Oral, inalatória, dérmica e ocular.
CIALOFOPE BUTÍLICO: Estudos efetuados com animais de laboratório
possibilitam fornecer as seguintes informações sobre o mecanismo de ação,
absorção e excreção:
O metabolismo de Cyhalofop Butil em animais é muito rápido. Em ratos, cães,
ruminantes e galinhas o Cyhalofop Butil (éster) foi rapidamente hidrolizado a
Cyhalofop (ácido). Dependendo do animal, o Cyhalofop (ácido) pode gerar
metabólitos (produtos de degradação). Por sua vez, o Cyhalofop (ácido) e seus
produtos de degradação são rapidamente excretados na urina. Como resultado
da excreção rápida, os níveis de resíduo de Cyhalofop Butil e seus metabólitos
são baixos em leite, ovos e tecidos. Estudos de bioacumulação confirmam que
o Cyhalofop Butil possui baixo potencial para bioacumulação em animais
Toxicocinética aquáticos ou terrestres no meio ambiente.
NAFTA AROMÁTICA:
Absorção: atravessam as membranas celulares e barreiras biológicas.
Atravessam a membrana alveolar para a corrente sanguínea e são
transportados dentro de poucos minutos para todo o organismo, incluindo SNC.
Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos e caem na corrente
sanguínea. São pobremente absorvidos pelo trato gastrointestinal, mas alguma
absorção sistêmica ocorre.
Distribuição: altamente distribuídos por sua característica lipofílica. Foram
encontrados no leite de todas as lactantes.
Eliminação: principalmente através do trato respiratório.
CIALOFOPE BUTÍLICO:
Estudos de toxicodinâmica foram realizados para investigar a indução da
proliferação de peroxissomos por cialofope butílico. Em um ensaio com o
receptor peroxissomo-proliferdor alfa, foi observado que o composto se liga e
ativa a proliferação de peroxissomo. Em um estudo de 28 dias em ratos,
demonstrou-se induzir proliferação de peroxissomo.
NAFTA AROMÁTICA:
Os solventes aromáticos são rapidamente absorvidos e em torno de 10% é
Toxicodinâmica eliminado intacto pelo ar expirado. O resto passa pelo fígado, onde uma parte
é catabolizada, e pelos tecidos gordurosos de todo o organismo onde se fixam
graças à sua alta lipossolubilidade. A fixação é lábil, mas causadora de
distúrbios permanentes nas exposições agudas graves e nas exposições
crônicas, principalmente no cérebro. A eliminação se dá por todas as vias de
excreção, principalmente pela urina.
Os emulsionantes utilizados na composição do produto são irritantes para a
pele e o trato digestivo, aumentando a absorção do ingrediente ativo e do
solvente.
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CIALOFOPE BUTÍLICO:
O composto apresente baixa toxicidade pelas vias oral, dérmica e inalatória.
Sendo a DL50 oral > 5000 mg/kg em ratos e a dérmica > 5000 mg/kg e >2000
mg/kg em camundongos e ratos, respectivamente. A CL50 inalatória foi > 5,63
mg/L em ratos após 4 horas de exposição à poeira. A substância não apresentou
irritação à pele ou aos olhos e também não foi considerada um sensibilizante à
pele. Após administração a curto prazo, o órgão alvo comum foi o fígado em
todas as espécies testadas e/ou a vesícula biliar em cães. Os efeitos
relacionados incluíram aumento do peso de órgãos e hipertrofia hepatocelular
em ratos e camundongos e para os cães foi observado um aumento do peso de
órgãos, eosinofilia hepatocelular e vesícula biliar distendida.
NAFTA AROMÁTICA:
Efeitos agudos: pouco se conhece sobre os efeitos dessa substância em
mamíferos. Por analogia com propriedades de substâncias similares, é
esperado:
Oral: Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Pode causar miocardite e
discretas alterações degenerativas das miofibrilas do coração. São
sensibilizantes do miocárdio às catecolaminas. Causam hemólise intravascular
e dano renal, que geralmente consiste em discretas alterações degenerativas
dos túbulos renais, mas raramente pode resultar em necrose tubular aguda. São
comuns os riscos de aspiração, dano pulmonar, depressão do SNC transitória
ou excitação, e os efeitos secundários de hipóxia, formação de infecção,
Sintomas e
pneumatocele e disfunção crônica do pulmão. Estes hidrocarbonetos são mal
sinais clínicos
absorvidos a partir do trato gastrointestinal e não causam sensível toxicidade
sistêmica por esta via, a menos que aspiração ocorra.
Dérmica: é um irritante das membranas mucosas e do trato respiratório. Pode
resultar em queimaduras cutâneas e, ocasionalmente, efeitos sistêmicos.
Ocular: irritação ocular de leve a moderada e lesão ocular reversível pode
ocorrer após o contato com a maioria dos hidrocarbonetos.
Inalatória: Sintomas subjetivos provenientes do sistema nervoso central, como
dor de cabeça, fadiga, falta de concentração, instabilidade emocional,
dificuldade de memória e outras funções intelectuais e desempenho psicomotor
prejudicado. Alguns efeitos são de curto ou médio prazo, outros são
potencialmente persistentes. Em alguns estudos, relações dose-resposta foram
observadas entre os sintomas e duração da exposição (duração e intensidade)
a solventes. Vapor de nafta é um depressor do SNC, bem como um irritante
das membranas mucosas e trato respiratório. A aspiração resulta em
pneumonite química. Broncoespasmo, hiperemia, edema e atelectasia são
notados. Alveolite hemorrágica difusa com infiltrado granulocítico ocorre logo
após a aspiração e picos de cerca de 3 dias. Necrose dos tecidos dos brônquios,
bronquíolos e alvéolos podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e
formação de microabscessos. Um processo proliferativo tardio com
espessamento alveolar pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias
podem incluir a pneumonite bacteriana, anormalidades residuais de pequenas
vias aéreas e pneumatoceles. Complicações cardíacas são raras.
O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
Diagnóstico exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível, devendo ser feito
baseado no exame clínico e informações disponíveis.
Antídoto: não existem antídotos específicos conhecidos.
Tratamento
O tratamento deve ser sintomático e de suporte.
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A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
Contraindicações
pneumonite química.
Efeitos das
interações Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias.
químicas
Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão
ATENÇÃO incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o
caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
TELEFONE DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA: 0800 772 2492
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de toxicidade no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 4183 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: > 5,22 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os três animais tratados apresentaram leve eritema e um
dos animais também apresentou edema leve. Todos os efeitos foram reversíveis em até 8 dias.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram vermelhidão da
conjuntiva, quemose e secreção. Os efeitos foram revertidos em até 14 dias. Um animal apresentou
irite leve na primeira hora de observação que foi reversível em 24 horas. Outro animal apresentou
opacidade da córnea reversível em 14 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
CIALOFOPE BUTÍLICO:
Efeitos crônicos: Em estudo a longo prazo, no período de dois anos, realizado com ratos, em níveis de
doses variáveis, os animais testados apresentaram distúrbios de ordem hepática e renal nas doses
mais altas, porém o produto não apresentou evidências de carcinogênese, sendo o NOEL estabelecido
para fêmeas de 0,25 mg/kg e para machos de 0,82 mg/kg. O ingrediente ativo também foi testado em
camundongos por período de dezoito meses e nas doses mais altas os camundongos apresentaram
efeitos sobre o fígado e não apresentaram evidências de carcinogê-nese. O ingrediente ativo Cyhalofop
Butil não apresentou evidências de teratogênese ou efeitos reprodutivos e sobre a prole quando testado
em animais, bem como não foi considerado mutagê-nico tanto “in vivo” quanto “in vitro”.
NAFTA AROMÁTICA:
Quando doses elevadas são administradas a ratos, o produto produz lesões no estomago, fígado, tireoide
e bexiga urinária. Esses efeitos devem ser considerados para indivíduos submetidos à exposição
ocupacional. Suspeito de produzir efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento em animais produz
abortos pós-implantação, redução do peso fetal e do tamanho da ninhada. Em estudos em animais não
foi sensibilizante nem mutagênico.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
☐ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
☒ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
☐ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
☐ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos com Aeronaves Remotamente Pilotadas
(ARP/drone) em áreas situadas a uma distância mínima de 20 (vinte) metros de povoações, cidades,
vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água
para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente,
além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação
específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando
couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
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- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal
antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a
cultura são permitidos localmente.
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