Cisha 250 EC
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Inseticida
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
20624
Marca Comercial
Cisha 250 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)
Titular de Registro
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Pectinophora gossypiella
Lagarta-rosada
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
1/19
AllierBrasil Agro Ltda.
CISHA 250 EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 20624.
COMPOSIÇÃO:
- (RS)-alpha-cyano-3-phenoxybenzyl (1RS,3RS;1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate (CIPERMETRINA) .................. 250 g/L (25% m/v)
- Outros ingredientes .................................................................. 703,8 g/L (70,38 %m/v)
CONTEÚDO: vide rótulo
CLASSE: inseticida de ação de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: piretróide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
AllierBrasil Agro Ltda. Rua Dona Antônia de Queirós, 504, sala 123. São Paulo, SP.
CEP 01307-010. CNPJ 02.850.049/0001-69. Telefone: (11)3151- 4360
Registro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 597.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO:
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
- Gujarat Agrochem Ltd.
Plot Nº 2901 to 2905, GIDC, Panoli, Ankleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat. Índia
FORMULADOR:
- UPL Agro do Brasil – Comércio, Importação e Exportação de Insumos Agropecuários
Ltda.
Av. Maeda, s/ nº, Distrito Industrial. Ituverava, SP. Brasil. CEP 13.092-104.
Cadastro da empresa no Estado (CDA) n° 878. CNPJ 02.974.733/0003-14.
- Nortox SA. Rod.
BR 360, Km 197. Arapongas, PR. Brasil. CEP 86.700-970.
Cadastro da empresa no Estado (SEAB) nº 466. CNPJ. 75.263.400.0001/99
Rod. 163, Km 116. Rondonópolis, MT. Brasil. CEP 78.740-275.
Cadastro da empresa no Estado (INDEA) nº 183/06. CNPJ 75.263.400/0011-60
- Tagma Brasil Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459. Paulínia, SP. Brasil. CEP 13140-000.
Cadastro da no Estado (CDA) n° 477. CNPJ 03.855.423/0001-81
- CHD’s Agrochemicals SAIC.
Supercarretera km 32,5 Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.
- Sharda Worldwide Exports Pvt. Ltd.
Plot nº 6215, GIDC Ankleshmar, Bharuch. India.
- Gujarat Agrochem Ltd.
Plot Nº 2901 to 2905, GIDC, Panoli, Ankleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat. Índia
MANIPULADOR:
- UPL Agro do Brasil – Comércio, Importação e Exportação de Insumos Agropecuários
Ltda.
Av. Maeda, s/ nº, Distrito Industrial. Ituverava, SP. Brasil. CEP 13.092-104.
Cadastro da empresa no Estado (CDA) n° 878. CNPJ 02.974.733/0003-14.
- Nortox SA.
Rod. BR 360, Km 197. Arapongas, PR. Brasil. CEP 86.700-970.
BULA
2/19
Cadastro da empresa no Estado (SEAB) nº 466. CNPJ 75.263.400/0011-60.
Rod. 163, Km 116. Rondonópolis, MT. Brasil. CEP 78.740-275.
Cadastro da empresa no Estado (INDEA) nº 183/06. CNPJ 75.263.400.0001/99.
- Tagma Brasil Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459. Paulínia, SP. Brasil. CEP 13140-000.
Cadastro da no Estado (CDA) n° 477. CNPJ 03.855.423/0001-81
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
CISHA 250 EC é um inseticida de ação de contato e de ingestão, do grupo químico
piretróide, na formulação Concentrado emulsionável (EC).
INDICAÇÃO DE USO:
Inseticida recomendado paras as culturas do algodão, café, milho, soja e tomate.
PRAGAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO:
Alvo-biológico Volume de calda (L/ha)
Dose de aplicação
Tipo de
Cultura (produto
Nome comum Nome científico Pulverização
comercial)
Terrestre Aérea
Curuquerê Alabama argillacea 50 mL/ha
Bicudo Anthonomus grandis 200-250 mL/ha
Algodão Pulgão-do-algodoeiro Aphis gossypii 250 mL/ha 100-300 10-20
Lagarta-das Maçãs Heliothis virescens 200-250 L/ha
Lagarta-rosada Pectinophora gossypiella 150-200 mL/ha
Café Bicho-mineiro-do-café Leucoptera coffeella 40-65 mL/ha 100-300 10-20
Milho Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda 60-75 mL/ha 100-300 10-20
Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis
Percevejo-da-soja Nezara viridula
Soja 200 mL/ha 100-300 10-20
Percevejo-verde-pequeno Piezodorus guildinii
Lagarta-falsa-medideira Pseudoplusia includens
Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis
Tomate 20 mL/100 L d`água 1000 -
Traça-do-tomateiro Tuta absoluta
1 L de produto contém 250 g/L do ingrediente ativo cipermetrina
BULA
3/19
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
- Bicudo: iniciar a aplicação d produto, quando o nível de infestação atingir 10% de
botões florais atacados, tanto pela postura como pela alimentação, efetuando-se uma
bateria de 3 aplicações a um intervalo de uma semana. Utilizar a dose mais alta em
caso de alta infestação. Reaplicar o produto sempre que for atingido 7-10% de ataque
dos botões florais.
- Curuquerê: iniciar a aplicação do produto, quando forem encontradas 2 lagartas por
planta.
Algodão
- Lagartas-das-maçãs: iniciar a aplicação do produto quando a infestação atingir de
10 a 12% de lagartas.
- Lagarta-rosada: iniciar a aplicação do produto, quando houver 5% de maçãs novas
tratadas.
Volume de calda: 100-300 L/ha (pulverização terrestre), e 10-20 L/ha (pulverização
aérea).
Número de aplicações: até três na mesma safra.
- Iniciar a aplicação quando 10% das folhas estiverem atacadas. Utilizar a menor
dose em cafeeiro de baixo porte ou em baixa infestação da praga. A dose mais alta
deve ser usada para cafeeiro adulto ou alta infestação do bicho mineiro.
Reaplicar se necessário, quando for atingido o nível de dano econômico, entre 5-7
Café
dias.
Volume de calda: 100-300 L/ha (pulverização terrestre), e 10-20 L/ha (pulverização
aérea).
Número de aplicações: até três na mesma safra.
- Iniciar as aplicações baseado nos níveis de dano econômico.
- Lagarta do cartucho: ao fazer a aplicação, dirigir o jato para o cartucho da planta,
usando bico tipo leque. O melhor momento para a aplicação do produto é logo no
início da infestação, quando as lagartas estiverem pequenas e raspando as folhas,
antes de migrarem para o cartucho. Após esse período, usar a maior dosagem.
Milho
Reaplicar se necessário, quando for atingido o nível de dano econômico, entre 5-7
dias.
Volume de calda: 100-300 L/ha (pulverização terrestre), e 10-20 L/ha (pulverização
aérea).
Número de aplicações: até três na mesma safra.
- Iniciar as aplicações baseado nos níveis de dano econômico.
Volume de calda: 100-300 L/ha (pulverização terrestre), e 10-20 L/ha (pulverização
aérea).
Soja
Reaplicar se necessário, quando for atingido o nível de dano econômico, entre 5-7
dias.
Número de aplicações: até três na mesma safra.
- Iniciar as aplicações baseado nos níveis de dano econômico, logo no início das
primeiras infestações. Aplicar o produto uma vez por semana a partir do
Tomate florescimento, repetindo-se durante 5 a 7 semanas.
Volume de calda: 1000 L de calda/ha.
Número de aplicações: até sete na mesma safra.
MODO DE APLICAÇÃO:
CISHA 250 EC deve ser aplicado na dosagem recomendada, diluído em água.
BULA
4/19
Equipamentos de aplicação:
CISHA 250 EC pode aplicado através de pulverizadores costal manual ou costal
motorizado, pulverizador tratorizado e através de aeronave agrícola, dependendo do tipo
de cultura. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados
a cada tipo de bico.
- Pulverizador tratorizado:
Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar com a combinação adequada de
ponta e difusor (core) de maneira a obtermos uma cobertura uniforme do produto sobre o
alvo desejado, evitando-se o escorrimento do produto.
Bicos rotativos utilizados em equipamentos por deriva ("canhão"), poderão ser utilizados
observando-se a faixa efetiva adequada para cada equipamento.
Pressão: 30-45 lbs/pol²; Tamanho da gota: 250 micra; Densidade de gota: 60 gotas/cm².
Normalmente para um bico de ângulo 80 graus, a barra deverá estar a 30 cm de altura.
Observar que a barra em toda a sua extensão esteja na mesma altura.
- Pulverizador costal motorizado:
O volume de calda a ser aplicado depende da pessoa que executa a operação, uma vez
que este equipamento não possui regulador de pressão; a calibração deve ser feita
individualmente, a uma velocidade ao redor de 1 m/s.
A pressão de trabalho varia conforme o ritmo da bomba, combinado com a vazão do bico.
Pode-se usar, por exemplo, bicos tipo cônicos JA-2 ou JD 14-2 ou similares.
- Aeronave agrícola:
Para aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo), poderão ser empregados bicos rotativos
do tipo MICRONAIR e bicos hidráulicos equipados com pontas de jato cônico de série D
ou similar com a combinação adequada de ponta e difusor (core).
Utilizando-se barra de bicos, deverão ser empregados de 40 a 42 bicos na barra sendo os
de extremidade de cada asa em número de 4 a 5 fechados para evitar a interferência e
perda das gotas ali produzidas pelas vértices de ponta de asa. Os bicos da fuselagem
(barriga) do avião em número de oito (8) deverão estar funcionando e posicionados
sempre no mesmo ângulo da barra das asas.
Os bicos poderão ser posicionados no ângulo de 110 a 1800 dependendo das condições
climáticas locais durante a aplicação
Altura do vôo: 2-3 m das rodas do avião até o topo da cultura; Pressão: 40-60 lbs/pol²;
Largura da faixa de deposição: 20-23 m; Tamanho da gota: 100-120 micra; Densidade da
gota: 60 gotas/cm²;
Volume de calda: 10-20 L/ha.
Baixo volume (BV): utilizando a dose recomendada do produto, preparar a calda (8-10
L/ha), adicionando-se 1 L de óleo emulsionável ou 250 mL de espalhante adesivo.
Ultra baixo volume (UBV): usar a dose recomendada do produto e completar o volume
com óleo vegetal refinado ou óleo mineral até 2-3 L/ha.
- Condições climáticas: temperatura máxima, 28ºC; umidade relativa (mínimo), 55%;
velocidade do vento (máximo), 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas
visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar
CISHA 250 EC. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e
BULA
5/19
completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua
durante o seu preparo.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do
produto, realizar lavagem completa do equipamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA (dias):
Algodão 20 dias; Café 30 dias; Milho 30 dias; Soja 30 dias; Tomate 10 dias.
INTERVALO DE RE-ENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
De acordo com o aprovado pela ANVISA/MS.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
Utilizar somente as doses recomendadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TÉCNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
- Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se
o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes
estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MIP) poderíamos prolongar a vida útil
dos inseticidas.
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve
ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre
recomendações locais para o MIP.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
BULA
6/19
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro
do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe
e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE MANUSEIO:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro
combinado classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação/ manuseio em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
BULA
7/19
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área de aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em
que estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato e não permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2 ou
P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre em áreas
tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entra a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas
de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
- É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
BULA
8/19
Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas
vias respiratórias
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Provoca irritação ocular grave
Suspeito de provocar câncer
PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA
levando a embalagem, rótulo, bula e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite
a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: “ATENÇÃO: PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES” Em caso de contato, lave com muita
água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar dever proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
BULA
9/19
INFORMAÇÕES MÉDICAS – cipermetrina (CISHA 250 EC)
Grupo químico Piretroide (cipermetrina); hidrocarboneto aromático (nafta leve de petróleo)
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Cipermetrina:
Os piretroides em geral são rapidamente absorvidos, metabolizados e
prontamente excretados em humanos e outros mamíferos.
- Absorção: Em geral, os Piretroides são rapidamente e extensivamente
absorvidos pelo trato gastrointestinal após a administração oral e pelo trato
respiratório através da inalação de pó ou spray, entretanto, são pouco
absorvidos através da pele intacta.
Oral: os Piretroides são pronta e rapidamente absorvidos oralmente, com ampla
distribuição por todo organismo. O pico de concentração sorológica da
permetrina foi de 4 horas após ingestão em um caso relatado.
Dérmica: geralmente os Piretroides são absorvidos lentamente através da pele,
o que geralmente previne a toxicidade sistêmica. Contudo, um depósito
significante de Piretroide pode permanecer ligado à epiderme. Os Piretroides são
altamente lipofílicos, passando através das membranas celulares; contudo,
devido ao rápido metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente
diminuída. Estudos demonstraram que a epiderme de ratos, in vitro, é mais de
20 vezes mais permeável à cipermetrina que a epiderme humana.
- Distribuição: os produtos de metabolismo da administração oral de
Cipermetrina foram distribuídos pela maioria dos tecidos dos animais testados
dentro das primeiras 24 horas, sendo que os maiores níveis de resíduos foram
encontrados no tecido adiposo com uma meia vida de eliminação de 30 dias
(ratos).
Toxicocinética - Metabolismo:em mamíferos, a maior parte do produto absorvido é rapidamente
metabolizado no fígado através de hidrólise da ligação éster (ao seu ácido
inativo e derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase
microssomal), oxidação e conjugação, com produção de uma grande quantidade
de metabólitos. Há alguma estereoespecificidade no metabolismo, com os
isômeros trans sendo hidrolisados mais rapidamente do que os isômeros cis,
para os quais a oxidação é a mais importante via metabólica.
Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a suscetibilidade da molécula ao
metabolismo hidrolítico e oxidativo; o grupo ciano é convertido ao aldeído
correspondente (com liberação do íon cianeto), seguido por oxidação ao ácido
carboxílico, suficientemente rápido para que ocorra uma excreção eficiente pelos
mamíferos.
- Excreção: Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em
metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina. Uma proporção
menor é excretada inalterada nas fezes. Os Piretroides são eliminados dos
animais rápida e completamente. Em humanos, aproximadamente, 72% dos
metabólitos eliminados pela urina foram excretados em 72 horas após a
administração oral da cipermetrina, enquanto que o pico de excreção foi atingido
entre 12 e 36 horas após a exposição dérmica.
Hidrocarboneto aromático:
Estudos conduzidos em ratos mostraram que os produtos pertencentes ao grupo
dos hidrocarbonetos aromáticos são bem absorvidos através da via inalatória,
atravessam facilmente a membrana alveolar e, rapidamente (em minutos),
BULA
10/19
atingem o sistema nervoso central. A eliminação destes solventes tanto em
animais como no homem, ocorre principalmente pelo trato respiratório. Em caso
de ingestão, a eliminação ocorre principalmente através das fezes.
Cipermetrina:
A cipermetrina é um Piretroide de tipo II, é composto por 8 isômeros e é mais
tóxico pela via oral. A toxicidade no ser humano depende muito da apresentação
do produto, da duração e freqüência da exposição, assim como da saúde do
indivíduo.
- Piretrinas: substâncias orgânicas derivadas das plantas do gênero
“chrysanthemum”.
- Piretroides: substâncias sintéticas ou semi-sintéticas. A dose tóxica aguda oral
em mamíferos varia entre 100-1000 mg/Kg. Pequena absorção digestiva e
rápida metabolização. A toxicidade aguda em humanos está mais associada a
reações de hipersensibilidade do que às propriedades intrínsecas da substância.
Estão associadas também aos solventes usados como veículo. Crianças são
mais suscetíveis, em razão da incapacidade de hidrolisar os ésteres de
“pirethrum” eficientemente. Baseado nos sinais de toxicidade para mamíferos e
invertebrados, os Piretroides podem ser classificados em dois tipos:
- Tipo I: atuam em SNC e periférico, prolongando o influxo dos íons nos canais
de sódio da membrana das células nervosas, o que causa prolongada
despolarização e inibição. Desta maneira causam estimulação de SNC.
- Tipo II: (com grupo alfa-ciano) são mais potentes e tóxicos, e podem produzir
bloqueio da condução nervosa, com despolarização persistente e redução da
amplitude do potencial de ação e colapso na condução axonal. Interferem
também com o receptor GABA, com supressão dos canais de cloro. O sítio
primário de ação dos Piretroides no sistema nervoso dos vertebrados é o canal
Toxicodinâmica de sódio da membrana neural. Os Piretroides retardam o fechamento dos canais
de sódio, resultando em uma corrente caracterizada por um lento influxo de
sódio durante o final da despolarização, denominada de “corrente residual de
sódio”. Isso diminui o limiar para a ativação de mais potenciais de ação,
conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações sensoriais nervosas e
podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o sistema nervoso. Em
concentrações elevadas de Piretroides, esse processo pode ser suficientemente
elevado para despolarizar completamente a membrana nervosa, gerando a
abertura de mais canais de sódio e eventualmente causando bloqueio de
condução. Os Piretroides do tipo II produzem correntes residuais de sódio mais
prolongadas que os outros (permetrina, bioresmetrina), causando mais
sensações cutâneas. Uma vez que o mecanismo responsável pela geração e
condução dos impulsos nervosos é basicamente o mesmo em todo o sistema
nervoso, os Piretroides podem agir de forma similar em varias partes do SNC.
Em concentrações relativamente altas, os Piretroides do tipo II agem sobre o
complexo receptor inotrópico do ácido y-aminobutírico (GABA), ou seja, ligam-se
aos receptores do GABA bloqueando os canais de cloro e sua ativação. O GABA
é o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central (SNC) de
vertebrados e a ausência de inibição sináptica leva a uma hiperexcitabilidade do
SNC. A baixa toxidade em mamíferos pode ser explicada pela capacidade de
metabolizar rapidamente estes compostos, tornando-os deste modo menos
ativos e conseqüentemente diminuindo a toxicidade. Em doses muito altas,
despolarizam completamente a membrana da célula nervosa e bloqueiam a
excitabilidade. Podem causar danos permanentes ou por longo tempo em nervos
BULA
11/19
periféricos. A atividade biológica dos Piretroides é dependente da estrutura
química e configuração estérica. A toxicidade da mistura racêmica varia com a
razão cis/trans e com as características do veículo usado. Os isômeros cis
demonstram uma toxicidade mais elevada em relação ao trans e o carregador
não polar aumenta a toxicidade de ambos os isômeros. Os compostos trans
apresentam baixa toxicidade em mamíferos devido à rápida hidrólise por
esterases hepáticas.
Hidrocarboneto aromático:
A toxicidade é menor que para os outros hidrocarbonetos aromáticos como o
benzeno e o xileno. O Hidrocarboneto aromático é um depressor do sistema
nervoso central. Devido à sua volatilidade e ao respirar seus vapores, os
solventes penetram através das vias respiratórias e podem chegar até aos
tecidos e órgãos mais receptivos. A absorção pulmonar ocorre em duas etapas:
- Na primeira fase, o solvente se introduz na cavidade alveolar mediante o ar
inspirado.
- Na segunda fase, ocorre a difusão do produto nos alvéolos pulmonares ao
sangue venoso.
BULA
12/19
Cipermetrina:
Populações em especial expostas ao risco são indivíduos portadores de doenças
respiratórias crônicas, especialmente asma, doenças de pele, alergias e crianças
(devido à incapacidade de hidrolizar o piretroide eficientemente). Os indivíduos
que trabalham no campo têm relatado sintomas de irritação dérmica, sensação
de queimação ou exantema que se apresentaram 45 minutos a 48 horas após a
exposição com duração de 5 horas a vários dias.
Intoxicação aguda:
Exposição dérmicas e por inalação são assintomáticas ou associadas
usualmente a leves efeitos adversos.
- Pode haver, embora raramente, reações anafiláticas (hipotensão e taquicardia),
broncoespasmo, edema de glote, choque em indivíduos sensíveis, crises de
asma, reações de hipersensibilidade com pneumonite e edema pulmonar.
Também podem produzir dermatite alérgica. Piretroides sintéticos causam
reações alérgicas mais leves que as piretrinas.
- Exposição Dérmica:
Essa é a via mais usual de exposição a Piretroides. Os sintomas mais comuns
são: formigamento, prurido, eritema e ardor na face ou em outras áreas
expostas. Os efeitos adversos se manifestam primariamente como
neurotoxicidade periférica com hiperatividade reversível das fibras sensórias
nervosas (parestesia). A parestesia ocorre mais freqüentemente na face e os
sintomas são exacerbados por estimulação sensorial: calor, exposição ao sol,
fricção, sudorese. Dermatite alérgica e sensibilização. Pode ocorrer toxicidade
sistêmica após exposição considerável.
- Exposição Ocular:
Sintomas e sinais
Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite transitória.
clínico
- Exposição Inalatória: a mais freqüente via de exposição.
Exposição Breve: Irritação do trato respiratório com tosse, dispnéia moderada,
espirros e rinorreia.
Exposição elevada e prolongada: pode sobrevir toxicidade sistêmica com
pneumonite.
- Exposição Oral:
A ingestão geralmente ocasiona náusea, vômito e dor abdominal. Sintomas
neurológicos e outros efeitos sistêmicos podem ocorrer após exposição elevada.
Toxicidade Sistêmica:
Sintomas sistêmicos podem se desenvolver geralmente de 4 a 48 horas após
extensa exposição dérmica, inalação prolongada ou ingestão. Os sintomas
incluem dor de cabeça, vertigem, anorexia e sialorreia. A intoxicação grave não é
comum e esta normalmente ocorre após ingestão considerável, causando
alterações de consciência, fasciculações musculares, convulsões e, raramente,
edema pulmonar não cardiogênico.
- Gastrintestinal: irritação gastrintestinal é comum após a ingestão de Piretroides;
pode ocorrer vômito e anorexia.
- Neurotoxicidade: vertigem, dor de cabeça, fadiga, salivação elevada e visão
turva. Fasciculações musculares, coma e convulsões podem complicar as
intoxicações agudas graves por Piretroides, e têm ocorrido 20 minutos após a
ingestão.
- Cardiovascular: foi relatado palpitação e arritmias em casos de intoxicação
aguda por Piretroides.
- Pulmonar: tem sido descrita rigidez torácica após ingestão acidental ou
BULA
13/19
deliberada de Piretroides; também tem sido relatado edema pulmonar não
cardiogênico após ingestão substancial, geralmente em associação com
complicações neurológicas severas, o que pode contribuir para um desenlance
fatal.
- Hemotoxicidade: foi relatado leucocitose em alguns casos de intoxicação aguda
com Piretroides
Intoxicação crônica:
Estudos em animais com exposição crônica a Cipermetrina mostram efeitos
neurológicos e alterações no fígado, rins, timo, pulmões, adrenais e pele. É
considerado possível carcinogênico em humanos com base em estudos em
animais.
Hidrocarboneto aromático:
População em risco: pacientes com doenças respiratórias e dérmicas pré-
existentes:
- Inalação: altas concentrações de vapor/aerosol (maiores que 1000 ppm) irritam
os olhos e as vias respiratórias. Pode causar transtornos no sistema nervoso
central (cefaleia, vertigem, efeitos anestésicos, sonolência, confusão, perda de
consciência) e em menos proporção, arritmias cardíacas. Altas doses podem
levas a óbito.
- Ingestão: estes produtos são pobremente absorvidos pelo trato gastrointestinal
e não causam toxicidade sistêmica importante por esta via de exposição. Caso
pequenas quantidades do produto atinjam o sistema respiratório durante a
ingestão ou vômito, poderão ocorrer lesões pulmonares moderadas ou graves,
progredindo, em alguns casos, até o óbito.
- Contanto dérmico: o contato freqüente ou prolongado pode causar irritação e
dermatite de intensidade leve. Pode agravar uma lesão pré-existente.
- Contato ocular: produto levemente irritante, porém não causa lesões no tecido
ocular.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico
Diagnóstico
compatível. Outros testes incluem eletrólitos, glicemia e gasometria.
BULA
14/19
Antídoto: Não existe antídoto específico.
Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte.
Deve ser evitada a inalação do produto e o contato com os olhos, pele e roupas
contaminadas. Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias
contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de
substâncias lipofílicas, tais como Piretroides. Especial cuidado em relação ao
risco de pneumonite devido ao componente solvente do produto.
Exposição Dérmica:
- Remova as roupas sujas e lave a pele contaminada com água e sabão.
- Institua tratamento sintomático e medidas de suporte, conforme necessário
- A vitamina E tópica (acetato de tocoferol) tem mostrado reduzir a irritação da
pele se aplicada logo após a exposição.
- Os sintomas geralmente cessam dentro de 24 horas, sem tratamento
específico.
Exposição Ocular:
- Lave com água corrente ou salina a 0,9 % por pelo menos 10 minutos.
- Um anestésico tópico pode ser necessário para o alívio da dor ou para superar
o blefaroespasmo.
- Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva
- Em caso de suspeita de dano à córnea, empregue fluoresceína.
- Se os sintomas não cessarem após descontaminação ou se for detectada
alguma anormalidade significante durante o exame, obtenha a opinião de um
oftalmologista.
Exposição inalatória
- Sintomas moderados de rinite respondem a anti-histamínicos orais. Outros
Tratamento
tratamentos sintomáticos e medidas de suporte devem ser instituídos de acordo
com as condições do paciente.
- Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia.
Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. Trate o
broncoespasmo com agonista beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou
parenteral.
Exposição Oral:
- Não provoque o vômito nem proceda à lavagem gástrica porque há o risco de
pneumonia por aspiração. Entretanto, se grandes quantidades do produto
(especialmente piretroides tipo II) tenham sido ingeridas e o paciente for
atendido prontamente após a exposição, deve ser considerada a lavagem
gástrica.
- Institua tratamento sintomático e medidas de suporte, conforme necessário.
- Administração de atropina pode ser útil se o excesso de salivação for
preocupante (0,6 - 1,2 mg para adultos e 0,02 mg/kg para crianças), mas deve-
se tomar cuidado para evitar administração em excesso.
- Deve ser instituída ventilação mecânica se ocorrer edema pulmonar não-
cardiogênico. Convulsões transitórias isoladas não requerem tratamento, mas
deve ser administrado diazepam se os transtornos forem prolongados ou
recorrem freqüentemente. Raramente pode ser necessário administrar fenitoína
intravenosa.
Toxicidade Sistêmica
Reação alérgica
Leve/moderada: anti-histaminas com ou sem agonistas beta via inalatória,
BULA
15/19
corticosteróides ou epinefrina.
Grave: oxigênio, suporte respiratório vigoroso, anti-histaminas, epinefrina.
(Adulto: 0,3 a 0,5 ml de uma solução 1:1000 aplicado de forma subcutânea;
Criança: 0,01 ml/kg; 0,5ml no máximo; pode repetir em 20 a 30 minutos),
corticosteróides, monitoramento do eletrocardiograma e fluidos intravenosos.
É contraindicado provocar vômito em razão do risco potencial de aspiração e de
Contraindicações
pneumonite química.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
ATENÇÃO
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique o caso no Sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: AllierBrasil Agro Ltda.: 0800-7712222
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 oral aguda (ratas fêmeas) > 300 - 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória 4 hrs (ratos) > 5,16 mg/L
DL50 dérmica (ratos machos e fêmeas) > 2000 mg/kg
Irritação cutânea em coelhos: A substância teste (0,5 mL) aplicada na pele dos coelhos
produziu eritema em 3/3 dos animais na leitura 1 hr; em 24 hrs 2/3 dos animais
apresentaram eritema leve e 1/3 eritema bem definido; na leitura 48 hrs 2/3 dos animais
apresentaram eritema bem definido e 1/3 eritema leve; na leitura 72 hrs 3/3 dos animais
apresentaram eritema leve. Na leitura em 7 dias, houve reversão dos sinais. Não foi
observado edema nos animais em nenhuma leitura. O produto é considerado não irritante.
Irritação ocular em coelhos: O produto provoca irritação ocular grave. Foi instilado 0,1 mL
da substância teste em um olho de cada coelho. Observou-se opacidade da córnea (1,00)
em todos animais, irite (0,00), vermelhidão conjuntiva (2,33, 2,67 e 2,00) e quemose (1,00,
1,67 e 1,33). A classificação média da irritação ocular (seguindo a gradação em 24, 48 e 72
hrs após a instilação) não foram significativas nos 3 coelhos tratados. Todos os três coelhos
se recuperaram completamente pelo 7º dia após a instilação.
Sensibilização dérmica em cobaias: Não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: Não há informações disponíveis sobre sensibilização
respiratória.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação
gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em
células de camundongos.
Efeitos crônicos:
BULA
16/19
Estudos em animais com exposição crônica à cipermetrina mostram efeitos neurológicos
e alterações no fígado, rins, timo, pulmões, adrenais e pele. É considerado possível
carcinogênico em humanos com base em estudos em animais.
Efeitos colaterais: Por não se tratar de produto com finalidade terapêutica, não há como
caracterizar possíveis efeitos colaterais.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250(duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aero-agrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
BULA
17/19
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa AllierBrasil Agro Ltda. –
telefone de Emergência: 11-31514360.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas
de PVC, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’ água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de
CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.
-
2. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da
calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
BULA
18/19
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir
os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os
seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
BULA
19/19
- EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
BULA