Brit
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Inseticida
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
8214
Marca Comercial
Brit
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira

Conteúdo da Bula

                                    BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




                                                                          BRIT®
               Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 8214
COMPOSIÇÃO:
(RS)-a-cyano-3-phenoxybenzyl(1 RS, 3RS; 1 RS, 3SR)-3- (2,2-dichlorovinyl)-2,2 dimethylcyclopropanecarboxylate
(CIPERMETRINA) ................................................................................................................... 250,00 g/L (25,00% m/v)
Solvent Naphta (Petroleum), Light Aromatic ……………………………………………………….200,00 g/L (20,00% m/v)
Outros Ingredientes.................................................................................................................. 515,00 g/L (51,50% m/v)
                   GRUPO                                                    3A                                             INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de contato
GRUPO QUÍMICO: Piretroides (Cipermetrina) e Hidrocarboneto Aromático (Nafta Leve)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CIPERMETRINA TÉCNICO OURO FINO - Registro MAPA n° 00414
HERANBA INDUSTRIES LIMITED
Plot N°1505/1506, GIDC, Phase III, Vapi, Gujarat, 396195, Índia
CIPERMETRINA TAGROS TÉCNICO - Registro MAPA n° 08812
TAGROS CHEMICALS INDIA PRIVATE LIMITED
A -4/1&2, SIPCOT, Industrial Complex, Pachayankuppan, Cuddalore, 607005, Tamil Nadu, Índia
CIPERMETHRIN TÉCNICO GHARDA - Registro MAPA n° 01314
GUARDA CHEMICAL LIMITED
B27/29, MIDC, Dombivli (E), 421 203, District Thane, Mahashtra State, Índia
FORMULADOR/ MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Registro Estadual IMA/MG N° 2.972

                                        No do lote ou da partida:
                                            Data de fabricação:                       VIDE EMBALAGEM
                                           Data de vencimento:

      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                         É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                         Corrosivo ao aço inoxidável, alumínio, cobre, ferro e latão.

                         Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil)

               CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
       CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – Produto MUITO
                                  PERIGOSO ao Meio Ambiente
Cor da faixa: Azul intenso
                                                                     BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




                  MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
BRIT® é um inseticida que age por contato e ingestão, pertencente ao grupo químico dos piretroides, usado em
aplicação foliar nas culturas abaixo para controle de pragas. Os piretroides são neurotoxinas que atuam sobre o
potencial de ação do canal de sódio, retardando o fechamento e inativação do mesmo. Quando isso ocorre, as
células nervosas (axônios) podem sofrer excitações extras, ocasionando disparos repetitivos e colapso nervoso.
Como os axônios são encontrados em todo o corpo dos insetos, os sintomas dos piretroides são observados
rapidamente, esse sintoma é conhecido como efeito Knockdown, podendo neutralizar o inseto logo após a
aplicação.
CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES, INTERVALO DE
APLICAÇÃO, E VOLUME DE CALDA:
                                Doses*
               Pragas                                                          Volume de
                                  p.c.     Época, número máximo e intervalo de
Culturas                                                                         calda
             Nome comum         mL/ha                  aplicação
                                                                                 (L/ha)
            Nome científico    (g i.a/ha)
                                                           Época: Para lavoura sem maçã aberta
                                                           (até 110 dias de emergência da cultura),
                                                           iniciar as aplicações quando encontrar
                                                           uma lagarta (maior que 1,5 cm) por
                                                           planta.
                                                           Para lavoura em início da abertura das
                                                           maçãs (após 110 dias da emergência da
            Curuquerê                    50mL/ha           cultura), iniciar as aplicações quando
            Alabama argillacea         (12,5g i.a/ha)      encontrar duas lagartas (maiores que
                                                           1,5 cm) por planta, e/ou desfolhamento
                                                           de até 10% no terço superior das
                                                           plantas.
                                                               N° de aplicações: Máximo 02
                                                           aplicações durante o ciclo da cultura
                                                           Intervalo: Se necessário, reaplicar com
                                                           intervalo de 5 dias.
Algodão                                                                                               100 a 300
                                                           Época: Iniciar as aplicações quando
                                                           forem encontrados os primeiros botões
                                                           florais com sintomas de ataque. A maior
                                                           dose deve ser utilizada quando houver
            Bicudo                    200 a 250mL/ha
                                                           alto nível de infestação.
            Anthonomus grandis       (50 a 62,5g i.a/ha)
                                                               N° de aplicações: Máximo 02
                                                           aplicações durante o ciclo da cultura.
                                                           Intervalo:.Se necessário, reaplicar com
                                                           intervalo de 5 dias.
                                                           Época: Iniciar as aplicações quando 5 a
            Pulgão                                         10% das plantas estiverem atacadas.
            Pulgão-das-                  240mL/ha             N° de aplicações: Máximo 02
            inflorescências,            (60g i.a/ha)       aplicações durante o ciclo da cultura
            Aphis gossypii                                 Intervalo:. Se necessário, reaplicar com
                                                           intervalo de 5 dias.
                                                           Época: Iniciar a aplicação quando forem
                                                           encontradas      as    primeiras  folhas
            Lagarta-militar            50 a 60mL/ha
 Milho                                                     raspadas.                                  100 a 300
            Spodoptera frugiperda    (12,5 a 15g i.a/ha)
                                                           N° de aplicações: Realizar 01 aplicação
                                                           durante o ciclo da cultura.

            Lagarta-da-soja
            Anticarsia gemmatalis                          Época: Iniciar a aplicação no início do
                                                           aparecimento das pragas
                                         200mL/ha
 Soja       Lagarta-falsa-                                                                            100 a 300
                                        (50g i.a/ha)
            medideira                                      .N° de aplicações: Realizar 01 aplicação
            Pseudoplusia                                   durante o ciclo da cultura.
            includens
*p.c.: Produto comercial i.a= ingrediente ativo
                                                                       BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




MODO APLICAÇÃO:
Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula,
respeitando os estágios mais sensíveis das pragas e de acordo com os níveis de controle recomendados.
Recomenda-se realizar a rotação de diferentes modos de ação com produtos pertencentes a outros grupos
químicos, devidamente registrados para as pragas com o objetivo de prevenir o surgimento de populações de
insetos resistentes ao inseticida. As aplicações deverão ser com calda suficiente para a melhor cobertura da planta.

Aplicação terrestre:
Aplicar através de equipamentos manuais ou tratorizados com barra equipada de bicos tipo cone, procurando obter
gotas de pulverização com tamanho de 70 a 300 micras e densidade mínima de 30 a 80 gotas/cm², e volume de
calda de 100 a 300L/ha, de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
•    A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na
     mesma altura e estar adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a melhorar a cobertura nas
     plantas.
•    Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do
     equipamento, evitando desperdícios e sobreposições nas faixas de aplicação.
•    Para situações em que se necessite utilizar equipamentos costal e manual de pulverização, recomenda-se que
     a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das
     plantas.

Modo de preparo de calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o reservatório do pulverizador até ¼ de sua capacidade
com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto,
previamente medido em recipiente graduado no reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com
água. A agitação deverá ser constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas
a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso
aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a
aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Limpeza do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e
bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento.
    1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o reservatório do pulverizador e faça
        circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os
        depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada
        com o respectivo produto;
    2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
        Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
        Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
        respectivo produto;
    3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia de uso doméstico (3% de amônia) na
        proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
        Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
        Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido
        atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis;
    4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza;
    5. Repita o passo 3;
    6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
        vezes;
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de
água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Recomendação para evitar a deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas,
áreas habitadas, leitos dos rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamentos de pulverização e ao
clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota: a melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de
gotas possível, que garanta uma boa cobertura e controle do alvo (0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades
de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da
cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da
                                                                     BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem
feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento,
Temperatura, e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas Técnicas gerais
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando necessidades
práticas.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico que se encaixe dentro do tamanho de gotas recomendados
para aplicação. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da
cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta (bico): Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter
nivelamento com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento,
determinam, o potencial de deriva.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No
entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária
de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a
presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura: Máximo 28°C
Umidade relativa do ar: Mínima 60%
- Velocidade do vento: 2 a 8 km/hora.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão:     20 dias
Milho:       30 dias
Soja:        30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos de produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- No controle de Lagarta-militar no milho, o produto deve ser aplicado no final do dia pois neste período há maior
atividade por parte das pragas.
AVISO AO USUÁRIO:
BRIT® deve somente ser utilizado de acordo com as recomendações dessa bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA
S.A não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado
especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos
associados ao uso não recomendado

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos
descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
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VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
          GRUPO                        3A                                               INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico,
ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida BRIT® pertence ao Grupo 3A (moduladores de canais de sódio – Piretroides) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo químico pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BRIT® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
•   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de
    mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
•   Usar BRIT® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas)
    de cerca de 30 dias;
•   Aplicações sucessivas de BRIT® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
    aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
•   Seguir recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do
    BRIT®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos piretroides não deve
    exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
•   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BRIT® ou outros produtos do grupo 3A quando for
    necessário;
•   Sempre que possível, realizar aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
    controladas;
•   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
    controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que possível e apropriado;
•   Utilizar as recomendações de dose e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
•   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
    manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
•   Informações sobre possíveis casos de resistência a insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
    (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do programa de Manejo
Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
                                                                     BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




                 MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

                           DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

              ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio
ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
                                                                        BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                                                 Nocivo se ingerido
                                                                       Pode ser nocivo em contato com a pele
                                              ATENÇÃO                            Nocivo se inalado
                                                                       Pode provocar reações alérgicas na pele
                                                                     Pode provocar irritação das vias respiratórias



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios
(cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por
pelo menos 15 minutos.

Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por exemplo.

                                            INTOXICAÇÕES POR BRIT®
                                             INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico             CIPERMETRINA: Piretroide; NAFTA LEVE: Hidrocarboneto Aromático.
Classe toxicológica       CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição         Dérmica e inalatória.
                          Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
                          a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética            Cipermetrina: Em estudos clínicos em humanos, a cipermetrina apresentou absorção
                          limitada pela via dérmica (menos de 2% da dose aplicada). Em humanos, piretroides
                          como a cipermetrina, são rapidamente absorvidos através da via inalatória. Pela via oral, a
                          cipermetrina foi rapidamente absorvida através do trato gastrointestinal de humanos. A
                          taxa de absorção gastrointestinal foi de 27% a 57% da dose administrada. Em ratos, a
                          absorção da cipermetrina através do trato gastrointestinal foi rápida, porém incompleta (50
                          a 70% da dose administrada). Foi observada uma diminuição da absorção gastrointestinal
                          em ratos após a administração de altas doses, sugerindo que pode ocorrer saturação de
                          sua absorção
                                                                BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




                 Devido à sua natureza lipídica, a cipermetrina é amplamente distribuída no organismo. Em
                 ratos, as maiores concentrações da substância foram detectadas no tecido adiposo
                 seguida da pele.
                 A cipermetrina é amplamente biotransformada no organismo. Em animais de
                 experimentação, as principais reações de biotransformação são hidrólise da ligação éster,
                 seguida de hidroxilação e conjugação das frações ciclopropil e fenoxibenzil da molécula.
                 Dados de estudos em animais indicam que a ligação éster da cis-cipermetrina é mais
                 estável do que a do seu isômero trans correspondente.
                 Em ratos, a cipermetrina foi rapidamente excretada do organismo. Mais de 95% da dose
                 administrada foi eliminada dentro de 24 a 72 horas, principalmente através da urina (53-
                 74%) e através das fezes (19-35%).
                 Após a administração oral da cipermetrina (cis:trans 1:1) em voluntários do sexo
                 masculino, o pico de excreção urinária foi atingido entre 4 e 24 horas. Aproximadamente
                 93% dos metabólitos foram eliminados na urina dentro de 72 horas, entretanto, baixas
                 concentrações dos metabólitos ainda foram detectadas na urina 5 dias após a exposição.
                 Já após a exposição dérmica, o pico de excreção urinária ocorreu entre 12 e 36 horas
                 após a aplicação.
                 Foram observadas diferenças entre o perfil de metabólitos urinários após exposição pelas
                 vias oral e dérmica, sugerindo que a cipermetrina possa ser biotransformada na pele de
                 humanos antes de ocorrer absorção sistêmica.
                 O principal metabólito identificado na urina de humanos após exposição oral foi o cis:trans
                 DCVA [3-(2,2-dichlorovinyl).-2,2-dimethylcyclopropane carboxylic acid]. Já após a
                 exposição dérmica, os principais metábólitos observados foram 3-phenoxybenzoic acid
                 (3PBA) e o 3-(4’-hydroxyphenoxy) benzoic acid (4OH3PBA).
                 A cipermetrina apresentou potencial de bioacumulação no tecido adiposo e na pele de
                 ratos e camundongos após exposição única e repetida pela via oral. O tempo de meia-
                 vida de eliminação do tecido adiposo de roedores foi de 10 – 40 dias. Em ratos e
                 camundongos, as concentrações de cipermetrina radiomarcada no tecido adiposo foram
                 identificadas principalmente como isômero cis.
                  Nafta leve: A nafta é totalmente absorvida pelo trato gastrointestinal. No trato respiratório,
                 atravessa prontamente a membrana alveolar.
                 Pela via dérmica, a nafta é pouco absorvida devido à sua volatilidade. Após ser absorvida,
                 a distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a lipofilicidade e a
                 constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo e podendo atravessar
                 barreiras biológicas. Independentemente da via pela qual a nafta é absorvida, ela é
                 rapidamente metabolizada e eliminada.
                 Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas do
                 sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados com
                 glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina.
                 A excreção de nafta ocorre, principalmente, pela via pulmonar. Os metabólitos resultantes
                 da oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus compostos precursores
                 e são, assim, sujeitos à excreção urinária e/ou biliar, em alguns casos. Este processo leva
                 à rápida excreção, mas também pode gerar metabólitos tóxicos. A nafta também pode ser
                 secretada no leite em lactantes expostas. Não é previsto que ocorra bioacumulação da
                 nafta.
Toxicodinâmica   Cipermetrina: A cipermetrina é um piretroide tipo II, ou seja, que possui um grupo ciano
                 substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para esse tipo de piretroide
                 envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células nervosas,
                 causando um atraso na inativação deste canal e levando a uma despolarização
                 persistente da membrana, sem descargas repetitivas. Isto prolonga a corrente de sódio
                 durante o potencial de ação, e resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e
                 musculares, sendo neurotóxico para insetos e mamíferos. Além da interação com canais
                 de sódio, outros mecanismos de ação são propostos para os piretroides como o
                 antagonismo ao ácido gama-aminobutírico (GABA); a estimulação dos canais de cloro
                 mediados pela proteína-quinase C; a modulação da transmissão colinérgica nicotínica; o
                 aumento da liberação de noradrenalina; e ações no íon cálcio.

                 Nafta leve: Sistema nervoso central (SNC) – A exposição aguda aos hidrocarbonetos
                 aromáticos possibilita a entrada destes solventes na corrente sanguínea e que
                 atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC.
                 O hidrocarboneto aromático, com característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das
                 membranas das células nervosas e interrompe a função das proteínas de membrana seja
                 por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a conformação proteica
                                                                  BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




                    O metabolismo oxidativo dos hidrocarbonetos depressores do SNC diminui a sua
                    lipofilicidade e representa um processo que contrabalanceia a toxicidade sobre o SNC.
                    Pulmões – A irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a
                    hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as membranas das
                    células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução nas membranas do
                    parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e
                    fibrina nos alvéolos.
Sintomas e sinais   Cipermetrina: a exposição à cipermetrina pode causar efeitos no sistema nervoso central
clínicos            e periférico. A substância é sensibilizante dérmica.
                    Exposição cutânea: Em contato com a pele, a cipermetrina pode provocar irritação,
                    vermelhidão, ressecamento e parestesia (sensação de coceira e queimação ou
                    formigamento na pele). Indivíduos susceptíveis podem apresentar reações de
                    hipersensibilidade manifestadas por eczemas.
                    Exposição respiratória: Em humanos, a exposição inalatória à cipermetrina pode causar
                    efeitos irritantes no trato respiratório caracterizados por queimação no nariz e na garganta,
                    tosse, dispneia (dificuldade respiratória), chiado, secreção e congestão nasal. Reações de
                    hipersensibilidade manifestadas por espirros, respiração ofegante, broncoespasmos,
                    rinite, faringite, bronquite e pneumonite podem ocorrem em indivíduos susceptíveis.
                    A exposição inalatória a grandes quantidades de cipermetrina também pode causar
                    efeitos no sistema nervoso central e periférico como desorientação, confusão, agitação,
                    dores de cabeça, tonturas, fraqueza, tremores, hiperexcitabilidade, coreoatetose
                    (movimentos involuntários), fasciculações musculares, irritabilidade ao som e tato,
                    sensação facial anormal e, em alguns casos, perda da consciência.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, a cipermetrina pode causar irritação com
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição oral: A ingestão da cipermetrina pode causar irritação no trato gastrointestinal,
                    com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                    A exposição oral a grandes quantidades de cipermetrina também pode causar efeitos no
                    sistema nervoso central e periférico como desorientação, confusão, agitação, dores de
                    cabeça, tonturas, fraqueza, tremores, hiperexcitabilidade, coreoatetose (movimentos
                    involuntários), fasciculações musculares, irritabilidade ao som e tato, sensação facial
                    anormal e, em alguns casos, perda da consciência.
                    Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
                    Nafta leve: a nafta é um irritante dérmico e das membranas mucosas. A exposição aguda
                    pelas vias oral e/ou inalatória pode causar efeitos narcóticos.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar ressecamento e irritação com
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação do produto pode causar irritação no trato respiratório
                    com queimação no nariz e na garganta e tosse. A exposição inalatória aguda também pode
                    causar efeitos narcóticos manifestados por dor de cabeça, sonolência e tontura.
                    Exposição ocular: o contato do produto com os olhos pode provocar irritação com
                    vermelhidão e dor.
                    Exposição oral: a ingestão pode provocar irritação no trato gastrointestinal, manifestada
                    por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia e efeitos narcóticos manifestados
                    por dor de cabeça, sonolência e tontura. Em caso de ingestão, a aspiração aos pulmões
                    pode resultar em pneumonite química que é caracterizada por desconforto respiratório,
                    incluindo taquipneia, roncos, hipóxia
                    e hipercapnia (aumento de dióxido de carbono no sangue).
                    Efeitos crônicos: os efeitos crônicos da exposição a hidrocarbonetos aromáticos são
                    relacionados a danos ao sistema nervoso.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
                    clínico compatível.
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Tratamento         CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
                   atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                   descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
                   se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
                   descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
                   com água abundante e sabão.
                   O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                   impermeáveis.

                   Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
                   orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
                   sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
                   de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
                   de consciência.

                   Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
                   se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
                   tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser necessária ventilação pulmonar
                   assistida.

                   Medidas de descontaminação e tratamento:
                   Exposição Oral:
                   - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
                   cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                   para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                   - Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle de
                   convulsões.
                   - Avaliar o uso de broncodilatadores para o tratamento de broncoespasmos.

                   Exposição Inalatória:
                   Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
                   perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
                   irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
                   oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
                   - Avaliar o uso de broncodilatadores para o tratamento de broncoespasmos.
                   - Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de reações de
                   hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.

                   Exposição Dérmica:
                   Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e
                   sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                   específico.
                   - Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de vitamina E
                   tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos da cipermetrina.
                   - Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de reações de
                   hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.

                   Exposição ocular:
                   Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
                   fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
                   inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                   tratamento específico.

                   ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
                   acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e pneumonite
                   química.
                   A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                   respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
                   com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                   significativa.
                   A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por nafta,
                   pois o carvão ativado não absorve hidrocarbonetos e aumenta a probabilidade de vômito
                   e aspiração.
                                                                      BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




Efeitos das
                         Não são conhecidos.
interações químicas
                         TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                         ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                         ANVISA/MS.

                         As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
ATENÇÃO
                         Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                         Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                         (Notavisa)

                         Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
                         Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
                         Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/


Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
DL 50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: 4,86 mg/L/4 horas.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante dérmico nas condições do teste. A substância-teste aplicada na
pele dos coelhos produziu eritema (grau 1) em 3/3 dos animais testados. Também foi observada escamação em 2/3
animais testados. Houve regressão das reações cutâneas na avaliação de 14 dias, finalizando o estudo.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Não irritante ocular nas condições do teste. A substância-teste quando
aplicada nos olhos dos coelhos produziu, na superfície da conjuntiva, hiperemia (grau 1) em todos os animais
testados; quemose (grau 1 e 2) em 2/3 dos olhos testados. Irite (grau 1) foi observada em 3/3 dos animais apenas
na leitura de 1 hora. Foi observada secreção em todos animais na leitura de 1 hora e em 1/3 animais na leitura de 24
horas. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal em até 72 horas após o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias: sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: não sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos Crônicos:
Cipermetrina: O sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da cipermetrina após exposição aguda e crônica.
Em animais de experimentação, os efeitos neurotóxicos consistem em tremores, redução da atividade motora,
alterações nas observações funcionais (FOB) e convulsões. A cipermetrina não apresentou evidências de
carcinogenicidade em estudos em ratos e camundongos pela via oral. Com base nos resultados dos estudos
conduzidos in vitro e in vivo, a cipermetrina não é considerada genotóxica. A substância não apresentou efeitos
tóxicos para reprodução em ratos nem apresentou potencial teratogênico em ratos e coelhos.
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                     INSTITUTO BRASILEIRO DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

                             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃ DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
 - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o
produto no período de maior visitação das abelhas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos e peixes.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - Telefone de Emergência:
0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Lave o
local com grande quantidade de água
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO 2 ou água em forma de neblina, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos de
                                                                   BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




Proteção Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
                                                                     BULA_BRIT_ATUAL_IBAMA_27.12.2023_V.07




A destinação final das embalagens vazias, após a sua devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
ESPÍRITO SANTO: Restrição de uso para as culturas de Algodão e Soja.
                                

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