Cipermetrina EC Prentiss
Prentiss Química Ltda. - Campo Largo/PR
Inseticida
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
378907
Marca Comercial
Cipermetrina EC Prentiss
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)
Titular de Registro
Prentiss Química Ltda. - Campo Largo/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
De contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Milho
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Rachiplusia nu
Lagarta-falsa-medideira; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
CIPERMETRINA EC PRENTISS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 378907
COMPOSIÇÃO:
(RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1RS,3RS;1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2- dimethylcyclopropane carboxylate
(CIPERMETRINA)...............................................................................................................................................................250 g/L (25 % m/v)
Xileno................................................................................................................................................................................604 g/L (60,4 % m/v)
Outros Ingredientes..........................................................................................................................................................105 g/L (10,5 % m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida
GRUPO QUÍMICO: Piretróide (cipermetrina)
Hidrocarboneto aromático (xileno)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR - 423 s/n° - km 24,5 - Jardim das Acácias - CEP: 83603-000 - Campo Largo/PR
Fone/Fax: (41) 3370-3700 - CNPJ: 00.729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CYPERMETHRIN TÉCNICO 900 – Registro MAPA nº 00249001
CHEMOTÉCNICA S.A.
Pbro. Juan G. González y Aragón nº207, B1812EIE, Carlos Spegazzini - Buenos Aires - Argentina
Tel: (54) 2274-429069/ Fax: (54) 2274-429099
CIPERMETRINA TAGROS TÉCNICO – Registro MAPA nº 008812
TAGROS CHEMICALS INDIA LIMITED.
A4 / 1 & 2, SIPCOT Industrial Complex - Pachayankuppam - Cuddalore - Tamil Nadu - 607 005 – Índia
CIPERMETRINA TÉCNICO HIL Registro MAPA nº TC04023
M/S HEMANI INDUSTRIES LIMITED
Unit III, Plot No. CH-5, G.I.D.C Industrial State, Dahej, Vagra, Dist. Bharuch, Guajarat, India
FORMULADORES:
CHEMOTÉCNICA S.A.
Pbro. Juan G. González y Aragón nº207, B1812EIE Carlos Spegazzini - Buenos Aires - Argentina
Tel: (54) 2274-429069/ Fax: (54) 2274-429099
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR - 423 s/n° - km 24,5 - Jardim das Acácias - CEP: 83603-000 - Campo Largo/PR
Fone/Fax: (41) 3370-3700 - CNPJ: 00.729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR
M/S HEMANI INDUSTRIES LTD.
Unit-111, Plot nº - CH-5 and E362, G.I.D.C. Industrial Estate Dahej, Vagra, Dist: Bharuch, Gujarat - 392 130, Índia
TAGROS CHEMICALS INDIA PRIVATE LIMITED.
A-4/1,2 & 3 Sipcot, Industrial Complex, Pachayankuppam Cuddalore 607005, Índia
HERANBA INDUSTRIES LIMITED.
Plot No. 2817/1 Chemical zone, GIDC Sarigan Ta: Umbergaon Dist. Valsad, Gujarat 396155, Índia
GHARDA CHEMICALS LIMITED
D-1/2, MIDC, Lote Parshuram Tal Khed Dist. Ratnagiri Maharashtra 415722, Índia
MANIPULADOR:
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR - 423 s/n° - km 24,5 - Jardim das Acácias - CEP: 83603-000 - Campo Largo/PR
Fone/Fax: (41) 3370-3700 - CNPJ: 00.729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR
IMPORTADORES:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
UPL DO BRASIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Av. Maeda s/n, Prédio Comercial – Térreo, Distrito Industrial, CEP: 14500-000, Ituverava/SP
Tel: (019) 3794-5600 - CNPJ: 02.974.733/0001-52
Registro Estadual nº 1050 - CDA/SP
UPL DO BRASIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Av. Maeda s/n, Distrito Industrial, CEP: 14500-000, Ituverava/SP
Tel: (019) 3794-5600 - CNPJ: 02.974.733/0003-14
Registro Estadual nº 1049 - CDA/SP
Registro Estadual no 878 - CDA/SP
CHEMTURA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Brasil, 5333 - CEP: 13505-600 - Rio Claro/SP
CNPJ: 68.392.844/0001-69
Registro Estadual no 235 - CDA/SP
TIDE DO BRASIL LTDA.
Rua Antônio Carlos Berta, 475 - sala 802 - Boa Vista - Porto Alegre/RS - CEP: 91340-020
Fone/Fax: (51) 3328-3636 - CNPJ: 11.642.108.0001-02
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR - 423 s/n° - km 24,5 - Jardim das Acácias - CEP: 83603-000 - Campo Largo/PR
Fone/Fax: (41) 3370-3700 - CNPJ: 00.729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR
Número de registro do estabelecimento no Estado: 64/15 - SEAPA/RS
N° do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA
EMBALAGEM VAZIA.
Produto Importado
PROVOCA LESÕES OCULARES
COMBUSTÍVEL
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
COR DA FAIXA: AZUL (Azul PMS Blue 293 C)
1. INSTRUÇÕES DE USO:
1.1 CULTURAS:
CIPERMETRINA EC PRENTISS é um inseticida indicado para o controle de pragas nas culturas de algodão, milho, soja
e tomate.
1.2 PRAGAS CONTROLADAS E DOSES:
Pragas Controladas Doses Volume de
Número de
Culturas mL p.c./100 L calda
Nome Comum Nome Científico mL p.c./ha aplicações
água (L/ha)
Curuquerê Alabama argillacea 30-40 -
Bicudo Anthonomus grandis 250 -
Algodão
Pulgão-das-inflorescências Aphis gossypii 250 - 200-400 2
Lagarta-das-maçãs Heliothis virescens 160-200 -
Lagarta-rosca Agrotis ipsilon 60 -
Milho
Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda 50 - 200-400 1
Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis 40-60 -
Percevejo-da-soja Nezara viridula 200 -
Soja Lagarta-falsa-medideira Pseudoplusia includens 60 -
200-400
Percevejo-verde-pequeno Piezodorus guildinii 200 -
Lagarta-mede-palmo Rachiplusia nu 80-100 - 1
Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis - 40
Tomate
Traça-do-tomateiro Tuta absoluta - 40 400-1000 1
1.3 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A época de aplicação é determinada através da amostragem e conhecimento do nível de controle da espécie. Estes
níveis são obtidos experimentalmente e determinados por órgãos de pesquisa para cada praga e cultura e podem variar,
dependendo basicamente das condições ambientais do local, comportamento e danos econômicos das pragas para cada
região. Quando for atingido o nível de controle, a aplicação deverá ser feita imediatamente.
Para a cultura de algodão realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 24 dias; para as culturas do milho, soja e
tomate realizar no máximo 1 aplicação.
CULTURA: ALGODÃO
Praga: Curuquerê (Alabama argillacea)
Nível de controle: Quando encontrar uma lagarta (maior que 1,5 cm) por planta (para lavoura sem maçã aberta – até
110 dias da emergência da cultura). Quando encontrar duas lagartas (maiores que 1,5 cm) por planta e/ou desfolhamento
de até 10% no terço superior das plantas (para lavoura em início da abertura das maçãs – após 110 dias da emergência
da cultura).
Praga: Bicudo (Anthonomus grandis)
Nível de controle: Quando encontrar:
- 5% de botões florais perfurados, (dos 40 dias após a emergência da cultura, até o aparecimento da primeira flor).
- 10% de botões florais perfurados, após o aparecimento da primeira flor, até 110 dias após a emergência.
Praga: Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii)
Nível de controle: Quando encontrar até 70% de plantas com pulgões (mais de 20 pulgões por folha).
Praga: Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens)
Nível de controle: Quando houver 10% de infestação (1 lagarta pequena – menor que 10 mm) em 10 plantas
examinadas.
CULTURA: MILHO
Praga: Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
Nível de controle: Fazer a pulverização no início da infestação, devendo atingir todas as partes da planta. Aplicar com
bico do tipo leque e com vazão igual ou maior que 150 L de água /ha.
Praga: Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Nível de controle: Fazer a pulverização nos primeiros sinais de ataque, já nas primeiras plântulas cortadas ou no início
da raspagem das folhas. Deve-se realizar 01 aplicação durante todo o ciclo da cultura, de forma intercalada com 02 ou 03
aplicações de outros inseticidas com mecanismo e sítios de ação diferentes, evitando assim o desenvolvimento de
resistência ao inseticida por parte da praga. Trabalhar com vazão mínima de 150 L de água/ha e utilizar bico cônico.
Devem-se utilizar bicos que proporcionem no mínimo 40 gotas por cm2. As aplicações realizadas após as 17:00 horas
apresentam melhor resultado, pois é neste período do dia que a lagarta se apresenta mais ativa.
CULTURA: SOJA
Praga: Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens) e Lagarta-mede-palmo
(Rachiplusia nu)
Nível de controle: Antes da floração: Controlar quando encontrar 30% de desfolhamento ou 40 lagartas (maiores que 1,5
cm) por batida de pano. Depois da floração: Controlar quando encontrar 15% de desfolhamento ou 40 lagartas (maiores
que 1,5 cm) por batida de pano.
Praga: Percevejo-verde (Nezara viridula) e Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
Nível de controle: Lavoura de produção de grãos: controlar quando encontrar 4 percevejos (maiores que 0,5 cm) por
batida de pano. Lavoura de produção de sementes: controlar quando encontrar 2 percevejos (maiores que 0,5 cm) por
batida de pano.
CULTURA: TOMATE
Praga: Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis)
Nível de controle: Fazer a pulverização quando encontrar 5% das pencas com frutos com a presença de ovos da praga.
Praga: Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)
Nível de controle: Fazer a pulverização quando encontrar 25% de ponteiros com ovos ou lagartas, ou 25% de folhas
com a presença de lagartas e 5% de pencas com frutos de até 2 cm de diâmetro, com a presença de ovos.
1.4 MODO DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser aplicado em pulverização com equipamento manual ou motorizado terrestre, usando como veículo a
água.
Utilizar bicos tipo cone D2-25 (na vazão em torno de 0,8 L/min), ou bicos X2 ou X3 (na vazão em torno de 0,3 L/min),
nestes casos utilizar água limpa evitando entupimento dos bicos.
A densidade de gotas deve ser de 30-80 gotas/cm2, de tamanho entre 70 a 300 micra.
Na aplicação tratorizada, a pressão de trabalho deve ser de 60 a 100 libras/pol2. Calibrar o equipamento para volume de
calda entre 200-500 L/ha a uma velocidade de 3 a 5 km/hora.
Para a cultura do tomate o volume de calda poderá variar de 400 a 1.000 L de calda/ha, conforme a idade da cultura
(estádios de desenvolvimento). Na cultura do milho, ao fazer a aplicação dirigir o jato para atingir o cartucho da planta,
podendo ser utilizados bicos de jato plano (leque) com 110o de ângulo.
NOTA: Em caso de usar outros equipamentos providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Embora o produto possua excelente resistência, a lavagem por chuvas e precipitações torrenciais nas primeiras duas
horas após a aplicação reduzem a eficiência do produto.
Condições climáticas:
- Evitar as aplicações nas horas mais quentes do dia;
- Umidade relativa do ar deve ser maior que 50%;
- Evitar aplicações quando da ocorrência de ventos acima de 6 km/hora.
1.5 INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão .................................................... 20 dias
Milho ......................................................... 30 dias
Soja ............................................................ 30 dias
Tomate ...................................................... 10 Dias
1.6 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Até 48 horas após a aplicação, caso necessário reentrar na área tratada, utilizar macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas, touca árabe, luvas e botas de borracha.
1.7 LIMITAÇÕES DE USO:
- No controle da lagarta-rosca na cultura do milho ou da lagarta-do-cartucho, o produto deve ser aplicado no final do dia,
pois neste período há maior atividade por parte das pragas.
- Antes de utilizar o produto, observar atentamente as instruções de uso.
- Seguindo as instruções de uso, o produto não apresenta fitotoxicidade para as culturas registradas.
1.8 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide item “2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
1.9 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “1.4 Modo de Aplicação”.
1.10 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide item “3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
1.11 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide item “3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
1.12 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide item “3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
1.13 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou
seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Cipermetrina EC Prentiss pertence ao grupo 3A (moduladores de canais de sódio – Piretróides e piretrinas) e
o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
GRUPO 3A INSETICIDA
Para manter a eficácia e longevidade da Cipermetrina EC Prentiss como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Aplicações sucessivas de Cipermetrina EC Prentiss podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Cipermetrina EC Prentiss ou outros produtos do Grupo
3A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
1.14 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo
Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
MINISTÉRIO DA SAUDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador qualificado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos;
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e de animais;
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Produto extremamente irritante para os olhos;
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila;
PRECAUÇÕES APÓS A APLIÇAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA’ e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
- Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do intervalo de 24 horas, o trabalhador deve
utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, o
trabalhador deve utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os
equipamentos de proteção individual (EPIs) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos,
botas, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas
utilizar luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
“Pode ser nocivo se ingerido.”
PERIGO “Nocivo se inalado.”
“Provoca lesões oculares graves.”
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto
informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É EXTREMAMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize
lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado ("respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR CIPERMETRINA EC
PRENTISS INFORMAÇÕES MÉDICAS:
As informações presentes nesta tabela
são para uso exclusivo do profissional de
saúde. Os procedimentos descritos
devem ser realizados somente em local
apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
Grupo químico Cipermetrina: Piretróides
Xileno: Hidrocarboneto aromático
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Cipermetrina:
Os piretróides em geral são rapidamente absorvidos, metabolizados e prontamente
excretados em humanos e outros mamíferos.
- Absorção: Em geral, os piretróides são rapidamente e extensivamente absorvidos pelo
trato gastrointestinal após a administração oral e pelo trato respiratório através da inalação
de pó ou spray, entretanto, são pouco absorvidos através da pele intacta. Oral: os
piretróides são pronta e rapidamente absorvidos oralmente, com ampla distribuição por
todo organismo. O pico de concentração sorológica da cipermetrina foi de 4 horas após
Toxicocinética ingestão em um caso relatado. Dérmica: geralmente os piretóides são absorvidos
lentamente através da pele, o que geralmente previne a toxicidade sistêmica. Contudo, um
depósito significante de piretróide pode permanecer ligado à epiderme. Os piretróides são
altamente lipofilicos, passando através das membranas celulares; contudo, devido ao
rápido metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente diminuída. Estudos
demonstraram que a epiderme de ratos, in vitro, é mais de 20 vezes mais permeável à
cipermetrina que a epiderme humana.
- Distribuição: os produtos de metabolismo da administração oral de Cipermetrina foram
distribuídos pela maioria dos tecidos dos animais testados dentro das primeiras 24 horas,
sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo com uma
meia vida de eliminação de 30 dias (ratos).
- Metabolismo: em mamíferos, a maior parte do produto absorvido é rapidamente
metabolizado no fígado através de hidrólise da ligação éster (ao seu ácido inativo e
derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase microssomal), oxidação e
conjugação, com produção de uma grande quantidade de metabólitos. Há alguma
estereoespecificidade no metabolismo, com os isômeros trans sendo hidrolisados mais
rapidamente do que os isômeros cis, para os quais a oxidação é a mais importante via
metabólica. Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a suscetibilidade da molécula ao
metabolismo hidrolítico e oxidativo; o grupo ciano é convertido ao aldeído correspondente
(com liberação do íon cianeto), seguido por oxidação ao ácido carboxílico, suficientemente
rápido para que ocorra uma excreção eficiente pelos mamíferos.
- Excreção: Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em
metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina. Uma proporção menor é
excretada inalterada nas fezes. Os piretróides são eliminados dos animais rápida e
completamente. Em humanos, aproximadamente, 72 % dos metabólitos eliminados pela
urina foram excretados em 72 horas após a administração oral da cipermetrina, enquanto
que o pico de excreção foi atingido entre 12 e 36 horas após a exposição dérmica
Xileno:
Em estudos em ratos, o xileno é rapidamente absorvido com concentrações máximas no
sangue que ocorrem entre 0,5 e 2 horas após a administração oral. As concentrações
máximas no cérebro coincidiram com as do
sangue, mas foram aproximadamente 2,5 a 3 vezes maiores. A meia-vida de eliminação do
sangue e do cérebro foi de aproximadamente 2,5 a 4 horas. A exposição sistêmica ao
xileno foi menor após doses orais repetidas do que após uma dose oral única indicando
indução de enzimas metabolizantes.
Após a exposição de voluntários humanos por inalação a isômeros de xileno,
aproximadamente 64% da dose inalada foi retida; este valor foi independente da dose ou
duração da exposição. Aproximadamente 5% da dose retida foi eliminada no ar expirado e
o restante excretado como metabólitos na urina. O principal metabólito urinário foi o ácido
metil-hipúrico e quantidades vestigiais de xilenóis também foram detectadas.
Em voluntários humanos expostos dermicamente ao xileno, a penetração na pele ocorreu
rapidamente com concentrações detectáveis no sangue poucos minutos após o início da
exposição. O xileno inalterado foi detectado no ar exalado, mas representou apenas 10 a
15% do que foi excretado na urina como ácido metil-hipúrico.
Cipermetrina:
A cipermetrina é um piretróide de tipo II, é composto por 8 isômeros e é mais tóxico pela
via oral. A toxicidade no ser humano depende muito da apresentação do produto, da
duração e frequência da exposição, assim como da saúde do indivíduo. - Piretróides:
substâncias sintéticas ou semi-sintéticas. A dose tóxica aguda oral em mamíferos varia
entre 100-1000 mg/Kg. Pequena absorção digestiva e rápida metabolização. A toxicidade
aguda em humanos está mais associada a reações de hipersensibilidade do que às
propriedades intrínsecas da substância. Estão associadas também aos solventes usados
como veículo. Crianças são mais suscetíveis, em razão da incapacidade de hidrolisar os
ésteres de “pirethrum” eficientemente. Baseado nos sinais de toxicidade para mamíferos e
invertebrados, os piretróides podem ser classificados em dois tipos: - Tipo I: atuam em
SNC e periférico, prolongando o influxo dos íons nos canais de sódio da membrana das
células nervosas, o que causa prolongada despolarização e inibição. Desta maneira
causam estimulação de SNC; - Tipo II: (com grupo alfa-ciano) são mais potentes e tóxicos,
e podem produzir bloqueio da condução nervosa, com despolarização persistente e
redução da amplitude do potencial de ação e colapso na condução axonal. Interferem
também com o receptor GABA, com supressão dos canais de cloro. O sítio primário de
ação dos piretróides no sistema nervoso dos vertebrados é o canal de sódio da membrana
neural. Os piretróides retardam o fechamento dos canais de sódio, resultando em uma
corrente caracterizada por um lento influxo de sódio durante o final da despolarização,
denominada de “corrente residual de sódio”. Isso diminui o limiar para a ativação de mais
potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações sensoriais
nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o sistema nervoso. Em
concentrações elevadas de piretróides, esse processo pode ser sufi cientemente elevado
para despolarizar completamente a membrana nervosa, gerando a abertura de mais canais
de sódio e eventualmente causando bloqueio de condução. Os piretróides do tipo II
produzem correntes residuais de sódio mais prolongadas que os outros (permetrina,
Toxicodinâmica bioresmetrina), causando mais sensações cutâneas. Uma vez que o mecanismo
responsável pela geração e condução dos impulsos nervosos é basicamente o mesmo em
todo o sistema nervoso, os piretróides podem agir de forma similar em várias partes do
SNC. Em concentrações relativamente altas, os piretróides do tipo II agem sobre o
complexo receptor inotrópico do ácido y-aminobutírico (GABA), ou seja, ligam-se aos
receptores do GABA bloqueando os canais de cloro e sua ativação. O GABA é o principal
neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central (SNC) de vertebrados e a ausência
de inibição sináptica leva a uma hiperexcitabilidade do SNC.
A baixa toxidade em mamíferos pode ser explicada pela capacidade de metabolizar
rapidamente estes compostos, tornando-os deste modo menos ativos e consequentemente
diminuindo a toxicidade. Em doses muito altas, despolarizam completamente a membrana
da célula nervosa e bloqueiam a excitabilidade. Podem causar danos permanentes ou por
longo tempo em nervos periféricos. A atividade biológica dos piretróides é dependente da
estrutura química e configuração esférica. A toxicidade da mistura racêmica varia com a
razão cis/trans e com as características do veículo usado. Os isômeros cis demonstram
uma toxicidade mais elevada em relação ao trans e o carregador não polar aumenta a
toxicidade de ambos os isômeros. Os compostos trans apresentam baixa toxicidade em
mamiferos devido à rápida hidrólise por esterases hepáticas.
Xileno:
Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Sintomas e sinais Cipermetrina:
clínicos Populações em especial expostas ao risco são indivíduos portadores de doenças
respiratórias crônicas, especialmente asma, doenças de pele, alergias e crianças (devido à
incapacidade de hidrolisar o piretróide eficientemente). Os indivíduos que trabalham no
campo têm relatado sintomas de irritação dérmica, sensação de queimação ou exantema
que se apresentaram 45 minutos a 48 horas após a exposição com duração de 5 horas a
vários dias.
Intoxicação aguda
Exposições dérmicas e por inalação são assintomáticas ou associadas usualmente a leves
efeitos adversos.
- Pode haver, embora raramente, reações anafiláticas (hipotensão e taquicardia),
broncoespasmo, edema de glote, choque em indivíduos sensíveis, crises de asma, reações
de hipersensibilidade com pneumonite e edema pulmonar. Também podem produzir
dermatite alérgica. Piretróides sintéticos causam reações alérgicas mais leves que as
piretrinas.
- Exposição Dérmica
Essa é a via mais usual de exposição a piretróides. Os sintomas mais comuns são:
formigamento, prurido, eritema e ardor na face ou em outras áreas expostas. Os efeitos
adversos se manifestam primariamente como neurotoxicidade periférica com hiperatividade
reversível das fibras sensoriais nervosas (parestesia). A
parestesia ocorre mais frequentemente na face e os sintomas são exacerbados por
estimulação sensorial: calor, exposição ao sol, fricção, sudorese. Dermatite alérgica e
sensibilização. Pode ocorrer toxicidade sistêmica após exposição considerável.
- Exposição Ocular
Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite transitória.
- Exposição Inalatória
A mais freqüente via de exposição.
Exposição Breve: Irritação do trato respiratório com tosse, dispnéia moderada espirros e
rinorréia.
Exposição elevada e prolongada: pode sobrevir toxicidade sistêmica com pneumonite.
- Exposição Oral
A ingestão geralmente ocasiona náusea, vômito e dor abdominal. Sintomas neurológicos e
outros efeitos sistêmicos podem ocorrer após exposição elevada.
Toxicidade Sistêmica
Sintomas sistêmicos podem se desenvolver geralmente de 4 a 48 horas após extensa
exposição dérmica, inalação prolongada ou ingestão. Os sintomas incluem dor de cabeça,
vertigem, anorexia e sialorréia. A intoxicação grave não é comum e está normalmente
ocorre após ingestão considerável, causando alterações de consciência, fasciculações
musculares, convulsões e, raramente, edema pulmonar não cardiogênico.
- Gastrintestinal: irritação gastrintestinal é comum após a ingestão de piretróides; pode
ocorrer vômito e anorexia.
- Neurotoxicidade: vertigem, dor de cabeça, fadiga, salivação elevada e visão turva.
Fasciculações musculares, coma e convulsões podem complicar as intoxicações agudas
graves por piretróides, e têm ocorrido 20 minutos após a ingestão.
- Cardiovascular: foi relatado palpitação e arritmias em casos de intoxicação aguda por
piretróides.
- Pulmonar: tem sido descrita rigidez torácica após ingestão acidental ou deliberada de
piretróides; também tem sido relatado edema pulmonar não cardiogênico após ingestão
substancial, geralmente em associação com complicações neurológicas severas, o que
pode contribuir para um desenlace fatal.
- Hemotoxicidade: foi relatado leucocitose em alguns casos de intoxicação aguda com
piretróides.
Intoxicação crônica:
Estudos em animais com exposição crônica a Cipermetrina mostram efeitos neurológicos e
alterações no fígado, rins, pulmões, adrenais e pele. É considerado possível carcinogênico
em humanos com base em estudos em animais. As informações detalhadas abaixo foram
obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à
base de Cipermetrina.
Exposição oral: os animais foram tratados com doses variando de 814 à 1628 mg/kg peso
corpóreo da substância-teste, foram observados mortalidade. Não foram observados sinais
de intoxicação e não houve alteração macroscópica.
Exposição inalatória: Os animais foram expostos por via inalatória à concentração de
5,68 mg/L e após o período de exposição de 4 horas, os animais foram observados por 14
dias e ao final desse período, não foi observada mortalidade nos animais testados.
Exposição dérmica: os animais expostos a dose de 12000 mg/kg peso corpóreo da
substância-teste não apresentaram sinais de intoxicação durante e após a exposição, com
exceção de um animal que morreu no sétimo dia. No estudo de Irritação/Corrosão
Cutânea, os animais expostos ao produto apresentaram eritema e edema. As irritações
foram revertidas totalmente no 12º dia após exposição.
Exposição ocular: os animais testados apresentaram opacidade da córnea, pannus, irite e
inflamação das mucosas oculares (hiperemia, quemose e secreção) com reversão total aos
14 dias após exposição.
Efeitos crônicos: os estudos de mutações genéticas e cromossômicas não demonstraram
efeito mutagênico relacionado ao produto.
Xileno:
Causa irritação (vermelhidão, sensação de queimação), secura e leve descamação da
pele em contato prolongado. Após um breve contato, a irritação geralmente é rapidamente
reversível. Em estudo em coelhos, apresentou irritação ocular muito fraca. Não
apresentou sensibilização à pele em estudos em humanos. Se inalado, causa uma ação
depressiva do sistema nervoso central e irritação nas membranas mucosas. Após a
inalação de cerca de 700 ppm de xileno por mais de 1 hora, foram observados os
seguintes sintomas de intoxicação: dor de cabeça, náusea, vômito, sensação de
atordoamento, vertigem, irritação no nariz e na garganta. Em altas concentrações pode
causar inconsciência, parada respiratória ou reações fatais ao coração. A inalação de
altas concentrações (intoxicação) podem causar amnésia, alterações no
eletroencefalograma, distúrbios de comportamento, danos nos pulmões e distúrbios
funcionais no fígado e nos rins. Para ingestão oral, é esperado um quadro de intoxicação
semelhante. Com base em experiências em animais, a toxicidade oral, dérmica e
inalatória do xileno é baixa sendo DL50 oral em ratos 4300 mg/kg, DL50 dérmica em
coelhos > 1700 mg/kg e CL50 inalatória em ratos 21,7 mg/L. No entanto, com base nas
propriedades físico-químicas, a deglutição envolve um alto risco de aspiração. Mesmo
doses baixas podem causar danos graves nos pulmões. Estudos in vitro e in vivo
apresentaram resultados negativos para mutagenicidade.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de acordo
com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Não administre ou introduza
leite, nata ou outras substâncias contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem
a absorção de substâncias lipofílicas, tais como piretróides.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via endovenosa.
Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina, convulsões, hipotensão e
arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco
de fibrilação). Avalie o estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias, especialmente se o
paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais. Remover
roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. A vitamina E tópica
(acetato de tocoferol) tem mostrado reduzir a irritação da pele se aplicada logo após a
exposição. Os sintomas geralmente cessam dentro de 24 h, sem tratamento específico.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar a
lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade potencialmente
perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal em cuff.
- A administração de atropina pode ser útil se o excesso de salivação for preocupante (0,6 -
1,2 mg para adultos e 0,02 mg/kg para crianças), mas deve-se tomar cuidado para evitar
administração em excesso.
- Deve ser instituída ventilação mecânica se ocorrer edema pulmonar não cardiogênico.
Convulsões transitórias isoladas não requerem tratamento, mas deve ser administrado
diazepam se os transtornos forem prolongados ou recorrerem frequentemente. Raramente
pode ser necessário administrar fenitoína intravenosa.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade de administração
de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças
25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de perda dos reflexos
protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência; pacientes com risco de
hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução salina a
0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que não fiquem
partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho. Pode-se
utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar avaliação
oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça adequadas
ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes derivados de petróleo, e
outras substâncias como surfactantes, agravando a irritação de mucosas e os efeitos da
intoxicação, podendo causar pneumonite, pneumonia química, edema pulmonar, bronquite,
alergias, asma ou dificuldades respiratórias. Administre oxigênio, corticoides,
broncodiladores, antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na
ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca de 20 a
30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem ocorrer
queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas deve ser de
acordo com as manifestações clínicas.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e neurológico.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais, eletrólitos, mioglobinúria,
função renal e hepática. Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de
imagem ECG, endoscopias conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24
horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando
luvas, botas e avental impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento.
Xileno: Não existe antídoto específico.
Exposição Oral
Não induza o vômito. Lave a boca da pessoa exposta com água. Caso sinta indisposição,
contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico.
Exposição Inalatória
Remova a pessoa exposta para local ventilado.
Exposição Ocular
Enxágue cuidadosamente com água durante vários minutos. No caso de uso de lentes de
contato, remova-as, se for fácil. Caso ocorra irritação ocular: consulte um médico.
Exposição Dérmica:
Lave a pele exposta com quantidade suficiente de água para remoção do material.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. A
lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e em casos de pacientes com risco de
hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações Não são conhecidos.
químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica. RENACIAT -
ANVISA/MS. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de emergência da empresa: (41) 3370-3700 0800-707-7022 /0800-17-2020
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima”.
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral aguda em ratos: > 2000 - 5000 mg/Kg (DL50 cut off = 3000 mg/Kg)
DL50 cutânea em ratos: > 12000 mg/Kg de peso corpóreo
CL50 inalatória em ratos: Não foi determinada nas condições de teste (CL50 > 13,71 mg/L/4 horas, não foram
observados mortes até a máxima concentração atingida na câmara)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante nas condições do teste. O produto aplicado na pele dos coelhos
não produziu eritema e edema em nenhum coelho na leitura de 72 horas após o tratamento. Nenhuma toxicidade
sistêmica ou anormalidade na variação de peso corpóreo foi registrada durante o período de observação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: O produto aplicado no olho dos coelhos produziu efeitos como hiperemia da
conjuntiva, edema palpebral e secreção.
Sensibilização cutânea em cobaias: Observou-se a presença de eritrema fraco a bem definido e edema muito fraco a
moderado. O produto foi classificado como não sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (Teste de Ames)
nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Cipermetrina:
O sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da cipermetrina após exposição aguda e crônica. Em animais de
experimentação, os efeitos neurotóxicos consistem em tremores, redução da atividade motora, alterações nas
observações funcionais (FOB) e convulsões. A cipermetrina não apresentou evidências de carcinogenicidade em estudos
em ratos e camundongos pela via oral. Com base nos resultados dos estudos conduzidos in vitro e in vivo, a cipermetrina
não é considerada genotóxica. A substância não apresentou efeitos tóxicos para reprodução em ratos nem apresentou
potencial teratogênico em ratos e coelhos.
Xileno:
Após exposição a longo prazo foi observado danos ao SNC com perda de apetite, vômitos, pesadelos,
esquecimento, ansiedade, vertigem após mudança de posição, capacidade reduzida de apreender e força
reduzida na extremidades. Não há relatos de efeitos tóxicos para a reprodução em humanos. Estudos
experimentais em animais não indicaram suspeita de carcinogenicidade.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento
de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa PRENTISS QUÍMICA LTDA., pelo telefone de emergência:
(41) 3370-3700 e 0800-707-7022 /0800-17-2020.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores
e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte
a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de
pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato
de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa,
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante ou o
Importador/Distribuidor através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
5. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as atividades
agrícolas.