Cipermetrin 250 EC CCAB
CCAB Agro S.A. São Paulo
Inseticida
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
7612
Marca Comercial
Cipermetrin 250 EC CCAB
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
cipermetrina (piretróide) (250 g/L)
Titular de Registro
CCAB Agro S.A. São Paulo
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Milheto
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
CIPERMETRIN 250 EC CCAB
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 07612
COMPOSIÇÃO:
(RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl(1RS,3RS;1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate
(CIPERMETRINA) ............................................................................................................... 250 g/L (25% m/v)
Xileno ............................................................................................................................. 604 g/L (60,4% m/v)
Outros Ingredientes......................................................................................................... 105 g/L (10,5% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida
GRUPO QUÍMICO: Piretróide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável – EC
TITULAR DO REGISTRO (*):
CCAB AGRO S.A.
Alameda Santos, 2159 – 6º andar – Cerqueira César
CEP: 01419-100 - São Paulo – SP C.N.P.J.: 08 938.255/0001-01
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob n° 820 e sob n° 4773
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
CYPERMETHRIN TÉCNICO 900 - Registro no MAPA nº 0249001
CHEMOTÉCNICA S.A.
Pbro. Juan G. González y Aragón nº207, B1812EIE, Carlos Spegazzini – Buenos Aires – Argentina.
CIPERMETHRIN TÉCNICO GHARDA - Registro no MAPA nº 01314
GHARDA CHEMICALS LIMITED
B27/29, MIDC, Dombivli (E)-421 203 – Dist. Thane, Maharashtra State – Índia.
FORMULADORES:
CHEMOTÉCNICA S.A.
Pbro. Juan G. González y Aragón nº207, B1812EIE, Carlos Spegazzini – Buenos Aires – Argentina.
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
Rodovia Castelo Branco S/N, Km 68,5 – Olhos D’ Água – CEP: 18120-970 – Mairinque/SP
CNPJ: 47 226.493/0001-46.
HEMANI INDUSTRIES LTD.
Unit- III, Plot No. CH/5 and E362, GIDC Industrial Estate, Dahej, Taluka-Vagra, Dist. Bharuch, Gujarat-
392130 – Índia.
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
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KUBIX AGROINDUSTRIAL LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ross, n° 260 - Bairro Cruz Alta – CEP: 13.348-790 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0004-04.
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, n. 1165, Ningbo Chemical Industry zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040 – China.
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 – Distrito Industrial III – CEP: 38044750 –
Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07.
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso,13 - Parque Industrial Carlos Tonanni - CEP: 14871- 360 – Jaboticabal/SP
CNPJ: 65.011.967/0001-14.
PHYTEUROP
Rue Pierre My, ZI Grande Champagne, 49260 Montreuil Bellay – França.
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423 – km 24,5 – CEP: 83603-000 – Campo Largo/PR CNPJ: 00.729.422/0001-00.
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1.459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 – Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81.
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Presidente Vargas, 238 - Vila Vitoria Ii - CEP: 13.339-125 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0004-04.
AGROMOL BIOTECH CO., LTD.
East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji Town, Shanxian County,
Heze City, Shandong Province, China.
IMPORTADORES:
AGROFEL AGRO COMERCIAL LTDA.
Rod. RST 153, Km 01, n° 415 – Porto Seco - CEP: 99051-320 - Passo Fundo/RS CNPJ: 03.415.222/0041-50
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: 1778/07 SEAPPA/RS.
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Maeda, S/N - Distrito Industrial – CEP 14500-000 – Ituverava/SP CNPJ: 02.974.733/0003-14
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: 878 CDA/SP.
PROVENTIS LIFESCIENCE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Barão do Triunfo, 427, 2° andar, conj. 210 - CEP: 04602-001 - São Paulo/SP – Brasil
CNPJ: 14.497.712/0001-72 - Número de registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP n° SP-3794 e 1094.
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MANIPULADORES:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 - CEP: 14871-360 – Jaboticabal/SP C.N.P.J.: 65.011.967/0001-14
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: 101 CDA/SP.
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Avenida Roberto Simonsem, 1459 - CEP: 13140-000 - Paulínia/SP C.N.P.J.: 03.855.423/0001-81
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: 477 CDA/CFICS/SP.
No do lote e partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
COMBUSTÍVEL
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO: CIPERMETRIN 250 EC CCAB é um inseticida indicado para o controle de pragas nas
culturas de algodão, milho, milheto, soja e tomate.
CULTURAS, PRAGAS CONTROLADAS E DOSES:
Dose Dose Volume de Número de
Cultura Pragas/Plantas infestantes/Doenças
(mL p.c./ha) mL p.c./100 L água calda (L/ha) aplicação
Curuquerê
30-40 --
(Alabama argillacea)
Bicudo
250 --
(Anthonomus grandis)
Algodão 200 a 500 2
Pulgão-das-inflorescências
250 --
(Aphis gossypii)
Lagarta-das-maçãs
160 a 200 --
(Heliothis virescens)
Lagarta-rosca
60 --
(Agrotis ipsilon)
Milho 200 a 500
Lagarta-do-cartucho
50 --
(Spodoptera frugiperda)
Lagarta-rosca
60 --
(Agrotis ipsilon)
Milheto 200 a 500
Lagarta-do-cartucho
50 --
(Spodoptera frugiperda)
Lagarta-da-soja
40-60 --
(Anticarsia gemmatalis)
Percevejo-da-soja
200 -- 1
(Nezara viridula)
Lagarta-falsa-medideira
Soja 60 -- 200 a 500
(Pseudoplusia includens)
Percevejo-verde-pequeno
200 --
(Piezodorus guildinii)
Lagarta-mede-palmo
80-100 --
(Rachiplusia nu)
Broca-pequena-do-fruto
-- 40
(Neoleucinodes elegantalis) 400 a
Tomate
Traça-do-tomateiro 1000
-- 40
(Tuta absoluta)
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A época de aplicação é determinada através da amostragem e conhecimento do nível de controle da espécie.
Estes níveis são obtidos experimentalmente e determinados por órgãos de pesquisa para cada praga e cultura
e podem variar, dependendo basicamente das condições ambientais do local, comportamento e danos
econômicos das pragas para cada região. Quando for atingido o nível de controle, a aplicação deverá ser feita
imediatamente.
Para cultura de algodão realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 24 dias; para as culturas de milho,
milheto, soja e tomate realizar no máximo 1 aplicação.
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Cultura: ALGODÃO
Praga: Curuquerê (Alabama argillacea)
Nível de controle: Quando encontrar uma lagarta (maior que 1,5 cm) por planta (para lavoura sem maçã
aberta – até 110 dias da emergência da cultura). Quando encontrar duas lagartas (maiores que 1,5 cm) por
planta e/ou desfolhamento de até 10% no terço superior das plantas (para lavoura em início da abertura das
maçãs – após 110 dias da emergência da cultura).
Praga: Bicudo (Anthonomus grandis)
Nível de controle: Quando encontrar:
• 5% de botões florais perfurados (dos 40 dias após a emergência da cultura até o aparecimento da
primeira flor).
• 10% de botões florais perfurados, após o aparecimento da primeira flor, até 110 dias após a emergência.
Praga: Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii)
Nível de controle: Quando encontrar até 70% de plantas com pulgões (mais de 20 pulgões por folha).
Praga: Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens)
Nível de controle: Quando houver 10% de infestação (1 lagarta pequena – menor que 10 mm) em 10 plantas
examinadas.
Cultura: MILHO e MILHETO
Praga: Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
Nível de controle: Fazer a pulverização no início da infestação, devendo atingir todas as partes da planta.
Aplicar com bico do tipo leque e com vazão igual ou maior que 150 L de água /ha.
Praga: Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Nível de controle: Fazer a pulverização nos primeiros sinais de ataque, já nas primeiras plântulas cortadas ou
no início da raspagem das folhas. Deve-se realizar 01 aplicação durante todo o ciclo da cultura, de forma
intercalada com 02 ou 03 aplicações de outros inseticidas com mecanismo e sítios de ação diferentes, evitando
assim o desenvolvimento de resistência ao inseticida por parte da praga. Trabalhar com vazão mínima de 150
L de água/ha e utilizar bico cônico. Deve-se utilizar bicos que proporcionem no mínimo 40 gotas por cm2. As
aplicações realizadas após as 17:00 horas apresentam melhor resultado, pois é neste período do dia que a
lagarta se apresenta mais ativa.
Cultura: SOJA
Praga: Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens) e Lagarta-
mede-palmo (Rachiplusia nu)
Nível de controle: Antes da floração: Controlar quando encontrar 30% de desfolhamento ou 40 lagartas
(maiores que 1,5 cm) por batida de pano. Depois da floração: Controlar quando encontrar 15% de
desfolhamento ou 40 lagartas (maiores que 1,5 cm) por batida de pano.
Praga: Percevejo-verde (Nezara viridula) e Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
Nível de controle: Lavoura de produção de grãos: controlar quando encontrar 4 percevejos (maiores que 0,5
cm) por batida de pano. Lavoura de produção de sementes: controlar quando encontrar 2 percevejos (maiores
que 0,5 cm) por batida de pano.
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Cultura: TOMATE
Praga: Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis)
Nível de controle: Fazer a pulverização quando encontrar 5% das pencas com frutos com a presença de ovos
da praga.
Praga: Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)
Nível de controle: Fazer a pulverização quando encontrar 25% de ponteiros com ovos ou lagartas, ou 25% de
folhas com a presença de lagartas e 5% de pencas com frutos de até 2 cm de diâmetro, com a presença de
ovos.
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser aplicado em pulverização com equipamento manual ou motorizado terrestre, usando
como veículo a água.
Utilizar bicos tipo cone D2-25 (na vazão em torno de 0,8 L/min), ou bicos X2 ou X3 (na vazão em torno de 0,3
L/min), nestes casos utilizar água limpa evitando entupimento dos bicos.
A densidade de gotas deve ser de 30-80 gotas/cm2, de tamanho entre 70 a 300 micra. Na aplicação
2
tratorizada, a pressão de trabalho deve ser de 60 a 100 libras/pol . Calibrar o equipamento para volume de
calda entre 200-500 L/ha a uma velocidade de 3 a 5 km/hora.
Para a cultura do tomate o volume de calda poderá variar de 400 a 1.000 L de calda/ha, conforme a idade da
cultura (estádios de desenvolvimento). Na cultura do milho e milheto ao fazer a aplicação, dirigir o jato para
atingir o cartucho da planta, podendo ser utilizados bicos de jato plano (leque) com 110o de ângulo.
NOTA: Em caso de usar outros equipamentos providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Embora o produto possua excelente resistência, a lavagem por chuvas e precipitações torrenciais nas
primeiras duas horas após a aplicação reduzem a eficiência do produto.
Condições climáticas:
• Evitar as aplicações nas horas mais quentes do dia;
• Umidade relativa do ar deve ser maior que 50%;
• Evitar aplicações quando da ocorrência de ventos acima de 6 km/hora.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 20
Milheto 30
Milho 30
Soja 30
Tomate 10
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
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LIMITAÇÕES DE USO:
• No controle da lagarta-rosca na cultura do milho e milheto ou da lagarta-do-cartucho, o produto deve ser
aplicado no final do dia, pois neste período há maior atividade por parte das pragas.
• Antes de utilizar o produto, observar atentamente as instruções de uso.
• Seguindo as instruções de uso, o produto não apresenta fitotoxicidade para as culturas registradas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide dados relativos à proteção da saúde humana
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide modo de aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar- se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CIPERMETRIN 250 EC CCAB pertence ao grupo 3A (moduladores dos canais de sódio) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
GRUPO 3A INSETICIDA
Para manter a eficácia e longevidade do CIPERMETRIN 250 EC CCAB como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CIPERMETRIN 250 EC CCAB ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de CIPERMETRIN 250 EC CCAB podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
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• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do CIPERMETRIN 250 EC CCAB o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico dos moduladores dos canais de sódio não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CIPERMETRIN 250 EC CCAB ou outros produtos do
Grupo 3A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais susceptíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e
viáveis de controle como:
• Utilizar sementes sadias;
• Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
• Realizar rotação de culturas;
• Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do sistema;
• Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais;
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
avental impermeável, luvas de nitrila, botas de borracha, touca árabe, máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico P2/ ou P3 quando necessário) e óculos de segurança
com proteção lateral;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Produto extremamente irritante para os olhos;
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: avental impermeável, luvas de nitrila, botas de borracha,
touca árabe, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico P2/
ou P3 quando necessário) e óculos de segurança com proteção lateral;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, luvas de nitrila,
botas de borracha, touca árabe, touca árabe, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico P2/ ou P3 quando necessário) e óculos de segurança com proteção lateral;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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São Paulo/SP – CEP: 01419-100
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Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
ATENÇÃO
Fatal se inalado
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS:
Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário
agronômico do produto.
Ingestão: Se o produto for engolido, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: Produto extremamente irritante para os olhos. Em caso de contato, lave com água
corrente em abundância durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água da lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com água corrente em abundância e
sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e ventilado. Se o acidentado parar de
respirar, faça imediatamente respiração artificial e providencie assistência médica de urgência.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeável, por exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
- INTOXICAÇÕES POR PIRETRÓIDES -
Grupo Químico Piretróides
Classe toxicológica Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Piretrinas – substâncias orgânicas derivadas das plantas do gênero
“Chrysanthemum”
Piretróides — substâncias sintéticas ou semi-sintéticas. A dose tóxica aguda oral em
mamíferos varia entre 100-1000 mg/kg. Pequena absorção digestiva e rápida
metabolização. A toxicidade aguda em humanos está mais associada a reações de
hipersensibilidade do que às propriedade intrínsecas da substância. Estão
associadas também aos solventes usados como veículos. Crianças são mais
suscetíveis, em razão da incapacidade de hidrolisar os ésteres de "Pirethrum"
eficientemente.
Divididos em 2 tipos, de acordo com sua estrutura ou manifestações clínicas em caso
Mecanismo de de intoxicação:
Tipo I: atua em SNC e periférico, prolongando o influxo dos íons nos canais de sódio
Toxicidade da membrana das células nervosas, o que causa prolongada despolarização e
inibição. Desta maneira causam estimulação de SNC.
Tipo II: são mais potentes e tóxicos, e podem produzir bloqueio da condução nervosa,
com despolarização persistente e redução da amplitude do potencial de ação e
colapso na condução axonal. Interferem também com o receptor GABA, com
supressão dos canais de cloro.
Mamíferos são geralmente capazes de metabolizar rapidamente estes compostos,
tornando-os deste modo menos ativos e consequentemente diminuindo a toxicidade.
Em doses muito altas, despolarizam completamente a membrana da célula nervosa e
bloqueiam a excitabilidade. Podem causar danos permanentes ou por longo tempo
em nervos periféricos.
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São Paulo/SP – CEP: 01419-100
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Vias de Não são bem absorvidas por via dérmica. A absorção oral ocorre provavelmente
absorção através da mucosa oral. Também há absorção por via inalatória.
Podem incluir reações anafiláticas (hipotensão e taquicardia), broncoespasmo,
edemade glote, choque em indivíduos sensíveis, crises de asma, reações de
hipersensibilidade com pneumonite e edema pulmonar.
Exposições inalatórias - podem ocorrer congestão nasal, rinorréia, ardor em
garganta, dispnéia, broncoespasmo, tosse, dor torácica.
Exposições cutâneas - não são irritantes primários, mas podem produzir
dermatite alérgica, com reaçôes sistémicas.
Desencadeia dermatite com prurido, acompanhada de queimação, dormência,
eritema, pápulas, vesículas e hipercromia local. Também pode ocorrer parestesia
(distribuição em luva e bota), sendo considerado um efeito irritante local, e
ocorrendo em doses mais baixas do que as que causam efeitos no SNC.
Habitualmente as alterações causadas por piretrinas são menos intensas, do
que as causadas por piretróides (ocorrem algumas horas após exposição até
cerca de 24h).
Sintomas e
Podem ocorrer disestesias faciais, principalmente em regiões malares e
Sinais Clínicos
periorbitais (ocorrem de 30min-3horas após exposição). Tanto as parestesias como
as disestesias estão relacionadas com exposições ocupacionais (crônicas).
Exposição ocular - produz conjuntivite química, com diminuição de acuidade visual,
edema peri-orbitário, podendo causar lesão de córnea, incluindo ceratite e
denudação, devido a mecanismo não esclarecido.
Exposição oral - fraqueza, cefaléia, náuseas, vômitos, dor abdominal, cólicas,
tenesmo, gastrite, anorexia e tonturas. A ingestão de grandes doses pode afetar o
SNC, resultando em fasciculações, convulsões, coma e parada respiratória. Podem
ocorrer duas síndromes básicas, dependentes da exposição a um outro tipo de
piretróide
• Tipo I tremores finos, hiperreflexia, inquietude, incoordenação, prostração,
• Tipo II salivação, hiperexcitabilidade, coreoatetose, sialorréia e convulsões.
A ingestão de piretrinas causa: tonturas, cefaléia, náuseas, vômitos, anorexia, fadiga,
fraqueza.
O quadro clínico pode variar, em função do solvente utilizado na formulação. Este
produto contém:
- Xileno: Casos de exposições leves podem apresentar irritação ocular, nasal e na
garganta; náuseas; dores de cabeça; irritabilidade; fadiga; possível prejuízo no tempo
de reação e memória de curto prazo debilitada. Com exposições moderadas podem
Efeitos do Solvente ocorrer vertigens, fraquezas, tremores, confusão crescente, lesões no epitélio da
córnea, e efeitos possivelmente assintomáticos na função renal e nos parâmetros
hematológicos. Na exposição severa, o xileno causa gradualmente coma progressivo
com depressão respiratória e anóxia associada, crescente disfunção renal e dano
hepático. Efeitos adversos na função cardíaca foram raramente relatados.
Após absorção, por serem lipofílicos, são rapidamente distribuídos no sítio de ação
Metabolismo e (SNC). Rapidamente metabolizados no fígado, não se acumulam nos tecidos. Não são
Toxicocinética estocados ou se bioacumulam, o que limita sua toxicidade crônica. Parece não haver
recirculação entero-hepática. Excretados por via urnária.
Clínico — história de exposição e presença de sintomas característicos.
Diagnóstico Laboratorial - não há testes laboratoriais específicos. Outros testes incluem
eletrólitos, glicemia e gasometria.
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Descontaminação - visa limitar a absorção e os efeitos locais. Remover vítima para
local ventilado.
Remover roupas contaminadas e proceder à descontaminação cuidadosa da pele e
cabelos, com água e sabão em abundância. Se ocorrer exposição ocular irrigar,
abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos.
Em caso de ingestão recente, realizar lavagem gástrica (atentar para nível de
consciência e proteger vias aéreas por entubação). Administrar carvão ativado (30g
de carvão ativado para 240 ml de água): para adultos, a dose é de 1g/kg, até 100
g/dose; para crianças de 1 a 12 anos, utilizar até 2 g/kg de peso; para crianças com
menos de 1 ano de idade, utilizar até 1 g/kg de peso. O carvão ativado deve ser
diluído em água
Tratamento Emergência, suporte e tratamento sintomático - manter vias aéreas permeáveis,
aspirar secreções, administrar oxigénio e praticar assistência ventilatória, se
necessário. Tratar os broncoespasmos e a anafilaxia se ocorrerem. O paciente com
história de ingestão de grandes quantidades deve ser mantido sob observação de 4 a
6 horas, no mínimo. Observar sinais de depressão de SNC ou convulsões, alterações
respiratórias e reações de hipersensibilidade, instituindo tratamento sintomático, se
necessário.
Específico e antídotos - Não há tratamento específico. Em caso de acidente ocular
encaminhar para avaliação de médico oftalmologista, para tratar uma eventual lesão
de córnea. Tratar dermatite de contato e reações alérgicas.
Não está indicado método de eliminação extracorpóreo, pois o produto é
rapidamente metabolizado.
Não se deve praticar vômito, em razão do risco potencial de inalação, coma e
Contra- indicações convulsões. Não praticar lavagem gástrica, em caso de diminuição de nível de
consciência, pelo risco de convulsões em pacientes não entubados.
Efeitos sinérgicos DEET e alguns organofosforados.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
Atenção
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: CCAB Agro S.A. (11) 3889-5600
AMBIPAR: 0800 117 2020 / 0800 707 7022 / 0800 707 1767
Endereço Eletrônico da Empresa: www.ccab-agro.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: contato@ccab-agro.com.br
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
A Cipermetrina atua nos canais de sódio da membrana de axônios, diminuindo e retardando a condutância de
sódio para o interior e suprimindo o fluxo de potássio. Este composto também pode inibir a adenosina
trifosfatase (ATPase), o que pode afetar a condução de cátions na membrana axonal. O resultado final é uma
diminuição do potencial de ação e a geração de impulsos nervosos repetitivos. Além disso, interferem na
ligação do GABA e do ácido glutâmico nos sítios receptores.
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A Cipermetrina é absorvida pelo trato digestivo, via respiratória e dérmica. Em sua metabolização o
grupamento vinil halogenado permanece intacto, sendo que as outras porções da molécula são susceptíveis de
serem atacadas. Ocorre ruptura da ligação éster e hidrólise no grupamento metoxicarbonil, através de
esterases hepáticas. As transformações metabólicas observadas em estudos de diferentes espécies animais
são semelhantes, havendo a hidrólise do éster, hidroxilação das partes ácidas e alcoólicas, conversão da
parte ciano para tiocianato e conjugação dos metabólitos com sulfatos, taurino, glicina e outros. As principais
vias de excreção são a urina e as fezes.
Um estudo realizado em ratos tratados com dose única oral (0,5 mg) de uma mistura (1:1) cis/trans de 14C-
ciclopropil radiomarcado NRDC 149, demonstrou que a excreção urinária do produto ocorre rapidamente em
ambos os sexos. Os machos excretaram 53% da dose em 48h e as fêmeas 66%. A excreção fecal foi mais lenta
em alguns animais, resultando em uma excreção média de 29% em 3 dias nos machos e 27% nas fêmeas. A
quantidade de radioatividade excretada via gases expirados foi de 0,09%.
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral aguda em ratos: > 2000 - 5000 mg/kg de peso corpóreo DL50 cutânea em ratos: > 12000 mg/kg de
peso corpóreo
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: O produto não é irritante para a pele de coelhos. Corrosão/Irritação
ocular em coelhos: O produto aplicado no olho dos coelhos produziu efeitos como hiperemia da conjuntiva,
edema palpebral e secreção.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante. Mutagenicidade: O produto não é
mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Cipermetrina:
O sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da cipermetrina após exposição aguda e crônica. Em
animais de experimentação, os efeitos neurotóxicos consistem em tremores, redução da atividade motora,
alterações nas observações funcionais (FOB) e convulsões. A cipermetrina não apresentou evidências de
carcinogenicidade em estudos em ratos e camundongos pela via oral. Com base nos resultados dos estudos
conduzidos in vitro e in vivo, a cipermetrina não é considerada genotóxica. A substância não apresentou
efeitos tóxicos para reprodução em ratos nem apresentou potencial teratogênico em ratos e coelhos.
Xileno:
Após exposição a longo prazo foi observado danos ao SNC com perda de apetite, vômitos, pesadelos,
esquecimento, ansiedade, vertigem após mudança de posição, capacidade reduzida de apreender e força
reduzida nas extremidades. Não há relatos de efeitos tóxicos para a reprodução em humanos. Estudos
experimentais em animais não indicaram suspeita de carcinogenicidade.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RESURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes).
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
• Evite contaminação ambiental - Preserve a Natureza;
• Não utilize equipamento com vazamentos;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes;
• Aplique somente as doses recomendadas;
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água;
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada;
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais;
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível;
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável;
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO;
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças;
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados;
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT;
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada;
• Contacte as autoridades locais competentes e a empresa CCAB AGRO S.A., telefone de emergência:
AMBIPAR: 0800 117 2020 / 0800 707 7022 / 0800 707 1767;
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão, luvas, botas de borracha, óculos protetor e
máscara com filtro);
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
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Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados nas precauções no manuseio do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando- se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
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• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
• Após a realização da tríplice lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas;
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra;
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade;
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias;
• Use luvas no manuseio desta embalagem;
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra;
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade;
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais componentes.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos orgãos responsáveis.
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