Cigaral 600 FS
ANASAC Brasil Comercio e Locação de Máquinas Ltda.
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (600 g/L)
Informações
Número de Registro
23725
Marca Comercial
Cigaral 600 FS
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (600 g/L)
Titular de Registro
ANASAC Brasil Comercio e Locação de Máquinas Ltda.
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Aveia
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Aveia
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Aveia
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde; Pulgão-verde-dos-cereais
Cevada
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Cevada
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Cevada
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde; Pulgão-verde-dos-cereais
Feijão
Aphis craccivora
Pulgão; Pulgão-do-feijoeiro
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Milho
Dichelops furcatus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Frankliniella williamsi
Tripes
Milho
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Milho
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Soja
Phyllophaga cuyabana
Coró
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais
Conteúdo da Bula
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
CIGARAL 600 FS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 23725
COMPOSIÇÃO:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO).................................................................................600 g/litro (60,0% m/v)
1,2-Benzisotiazolin-3-ona ...................................................................... 2,00 g/litro (0,15% m/v)
Outros ingredientes ............................................................................... 693 g/litro (69,35% m/v)
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida cupinicida sistêmico do grupo neonicotinoide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ANASAC Brasil Comércio e Locação de Máquinas Ltda.
Rua João Adolfo, 118 – conj. 1003 – sala 2, São Paulo/SP – CEP 01050-020
Tel. (11) 2065-7766 - CNPJ: 12.886.775/0001-95
Registrada da Secretaria de Agricultura de São Paulo sob nº 1095
IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO (*)
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Cigaral Técnico – Registro MAPA n° 019807
Hisun Chemical Company
Nr 46 Waisha Road – Jiaijiang District – Taizhou – Zhejiang - China
FORMULADORES:
ANASAC CHILE S.A
Noviciato Norte – Lote 73-B – Comuna Lampa – Santiago – Chile
GLEBA S.A
Avenida 520 y Ruta Provincial 36 nr. 9497 – Melchior Romero – Argentina
ZHEJIANG Longyou East Anasac CropScience Co., Ltd.
Town South, Donghua District – Longyou County Quzhou - Zhejiang
Iharabras S.A. Índústrias Químicas
Avenida Liberdade, 1701
CEP: 18001-970 – Sorocaba, SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/ SP nº 008
Servatis S.A.
Rodovia Presidente Dutra km 300,5 - Parque Embaixador
CEP: 27537-000 – Resende, RJ
CNPJ: 06.697.008/0001-35
Cadastro Estadual DAS/CDSV n° 15
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba – MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79
Cadastro Estadual: IMA-MG 701-332/2011
Indústrias Químicas Lorena Ltda
Rua 01 Esquina com a Rua 06 - Loteamento Industrial Nova Roseira
Roseira - -SP - 12580-000
CNPJ: 48.284.749/0001-34
Cadastro Estadual n° 266
Ouro Fino Química Ltda.
Av. Filomena Cartafina, 22.335 – Quadra 14 – Lote 5 – Distrito Industrial
CEP: 38044-750 – Uberaba – MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07
Cadastro Estadual: IMA-MG 701-4896/2012
MANIPULADOR:
Bio Controle Métodos de Controle de Pragas Ltda. -
Rua Ema Gazzi Magnusson, 405 - Distrito Industrial Vitória Martini
CEP: 13347-630 - lndaiatuba/SP
CNPJ: 01.841.604/0001-23
Cadastro Estadual: nº 298 – CDA/SP
IMPORTADOR
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 -
1º andar - Jd. Madalena ▪ 13091-611 - Campinas, SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Cadastro Estadual: CDA/SP nº 423
FMC Química do Brasil Ltda.
Via de Acesso à Rod. Anhanguera, Esq. c/ a Avenida A, 999-A, Dist. Industrial- Igarapava/ SP
Cep:14540-000 - CNPJ: 04.136.367/0003-50 - Cadastro Estadual: CDA/SP n° 955
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antonio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III, Uberaba/MG
Cep: 38001-970 CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Cadastro Estadual: IMA nº 701-275/2006
GOWAN PRODUTOS AGRICOLAS LTDA
Av. Mackenzie, 1835, Sala 51 52 53 54 61 E 62, Vila Brandina, Campinas/SP
Cep: 13.092-523 - CNPJ: 67.148.692/0001-90 - Cadastro Estadual: CDA/SP nº 234
GOWAN PRODUTOS AGRICOLAS LTDA
Rod. Pres. Castelo Branco, 11.100, Km 30,5, Mod. 4 Sala 03, Jd. Maria Cristina, Barueri/SP
Cep: 06421-400 - CNPJ: 67.148.692/0002-71 - Cadastro Estadual: CDA/SP nº 935
N° do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
CIGARAL 600 FS é um inseticida cupinicida sistêmico, com ação de contato e ingestão.
Doses/100 kg sementes
Cultura Pragas Controladas Produto Ingrediente
comercial ativo
Tripes
Frankliniella schultzei
Algodão 450 ml 270 g i.a.
Pulgão-do-algodoeiro
Aphis gossypii
Pulgão-do-algodoeiro
Aphis gossypii
Algodão Tripes 360 g i.a.
Frankliniella schultzei 600 ml
(cultivar
CNPA/ITA-90) Cupim
Syntermes molestus
Amendoim Tripes-do-bronzeamento
100 ml 60 g i.a.
Enneothrips flavens
Cupim-de-montículo
Syntermes molestus 250 ml 150 g i.a.
Arroz Procornitermes triacifer
Bicheira-da-raiz-do-arroz
350 ml 210 g i.a.
Oryzophagus oryzae
Pulgão-verde
Rhopalosiphum graminum
60 ml 36 g i.a.
Pulgão-da-folha
Aveia
Metopolophium dirhodum
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
Pão-de-galinha 100 ml 60 g i.a.
Diloboderus abderus
Pulgão-verde
Rhopalosiphum graminum
60 ml 36 g i.a.
Pulgão-da-folha
Metopolophium dirhodum
Cevada
Pão-de-galinha 100 ml 60 g i.a.
Diloboderus abderus
Doses/100 kg sementes
Cultura Pragas Controladas Produto Ingrediente
comercial ativo
Mosca-branca
Bemisia tabaci
Bemisia tabaci raça B
Cigarrinha
Empoasca kraemeri 150 g i.a.
250 ml
Feijão Vaquinha-verde-amarela
Diabrotica speciosa
Tripes-do-fumo
Thrips tabaci
Pulgão-do-feijoeiro
Aphis craccivora
Cupim
400 ml 240 g i.a.
Syntermes molestus
Cupim 250 ml 150 g i.a.
Procornitermes triacifer
Percevejo-barriga-verde 350 ml 210 g i.a.
Dichelops furcatus
Pulgão-do-milho
400 ml 240 g i.a.
Rhopalosiphum maidis
Milho(**)
Cigarrinha-das-pastagens
600 ml 360 g i.a.
Deois flavopicta
Cigarrinha-do-milho
800 ml 480 g i.a.
Dalbulus maidis
Tripes
800 ml 480 g i.a.
Frankliniella williamsi
Soja Coró-da-soja (*)
100 – 200 ml 60 – 120 g i.a.
Phyllophaga cuyabana
Pulgão-verde-dos-cereais 60 ml 36 g i.a.
Rhopalosiphum graminum
Trigo Pão-de-galinha 100 ml 60 g i.a.
Diloboderus abderus
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
Percevejo-barriga-verde 70 ml 42 g i.a.
Dichelops melacanthus
(*) A dose maior deve ser utilizada após avaliação prévia e quando constatadas altas
infestações da praga na área.
(**) 20 kg de semente de milho equivalem em média ao plantio de 1 hectare
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Uso exclusivo para tratamento de sementes. Realizar no máximo 1 aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO:
O tratamento de sementes pode ser efetuado em tambores rotativos ou em máquinas
específicas. O tratamento é feito via úmida, diluindo-se a dose recomendada do inseticida em
um volume que não exceda 500 ml de água por 100 kg de sementes. No caso particular dos
tambores rotativos, misturar durante 3 minutos, para que ocorra uma perfeita uniformização
do inseticida sobre a superfície das sementes. As sementes tratadas deverão ser semeadas
em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme. Obedecer às recomendações
oficiais de profundidade de semeadura.
PREPARO DA CALDA:
Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda.
Acrescentar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma calda
homogênea. Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: utilizar equipamentos específicos que propiciem uma
distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes industrial:
• Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes:
1. Colocar um peso ou quantidade de sementes conhecido.
2. Adicionar o volume de calda desejada para este peso ou quantidade de sementes.
3. Proceder a operação do equipamento agitando as sementes de forma a obter uma
distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2
minutos por batelada.
• Com equipamento de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
1. Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
2. Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo
período de tempo.
3. Importante: Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda com a finalidade
de evitar erros de aplicação.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim.
A utilização de meios de tratamento de sementes que possuam uma distribuição desuniforme
do produto pode resultar em níveis de controle indesejados ou falhas de controle de pragas.
As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e
emergência uniforme.
Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação.
Nunca tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes
das máquinas semeadoras.
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
- MITIGAÇÕES PARA TRATAMENTO DE SEMENTE:
• Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeira, restos da colheita, etc.)
antes de iniciar o tratamento;
• Utilização de substâncias redutoras de poeira, polímeros (film coatings) e/ou outros produtos
que auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos de
peletização e/ou similares; e
• Uso de defletores nas semeadoras com sistema a vácuo;
• Utilizar somente sementes de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Dê
preferência ao uso de sementes certificadas.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Como o produto é destinado ao tratamento de sementes, não há restrições quanto à
reentrada de pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula.
• O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim.
• Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade
(alto poder germinativo em vigor).
• Sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana e animal.
• Não deixar sementes tratadas expostas sobre o solo.
• Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam
uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar
utilizar uma quantidade menor de sementes deve-se regular a semeadora com as
sementes já tratadas.
• As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos
diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das
mesmas.
• Seguindo as instruções de uso e doses recomendadas, CIGARAL 600 FS não
apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas.
• A semeadura sobre palhadas de gramíneas hospedeiras de diversas espécies de
pragas e pode expor o novo cultivo a uma pressão inicial maior destas pragas e
somente o controle com o tratamento de sementes pode não ser suficiente. Para um
manejo correto nestas condições, recomenda-se fazer um levantamento da presença
de lagartas na palhada e, caso observada a sua ocorrência, dar um intervalo de 3
semanas entre a dessecação e a semeadura.
• A falta de umidade, após a germinação diminui a absorção e translocação de
produtos sistêmicos via semente, podendo resultar em menor eficácia no controle.
Recomenda-se uma complementação com pulverização de produtos indicados nesta
modalidade, nas primeiras semanas após a emergência.
• O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar
somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto
poder germinativo e bom vigor).
• Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de
sementes das máquinas semeadoras. Após o tratamento, as sementes devem ser
mantidas à sombra.
• Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este
produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de
exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso
contidas nesta bula. É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação
prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da
exportação das culturas tratadas com este produto.
FITOTOXICIDADE:
Quando este produto for utilizado nas doses e modo de aplicação recomendados, não
causará danos às culturas indicadas, não apresentando efeitos fitotóxicos.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o
inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Podemos prolongar a vida útil dos
inseticidas, implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas
(MRI):
a) Qualquer produto para controle de inseto, da mesma classe ou modo de ação, não deve
ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
b) Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
c) Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações
locais para o manejo de resistência de inseticidas (MRI). Para informações adicionais sobre
resistência de insetos, modos de ação e monitoramento de resistência, visite o site do IRAC
(Insecticide Resistance Action Committee), http://www.irac-online.org.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência. O inseticida CIGARAL 600 FS pertence ao grupo 4A (Moduladores competitivos
de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinoides) e o uso repetido deste inseticida
ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do
CIGARAL 600 FS como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário
seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser
utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação
de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE
OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, touca árabe,
máscara com filtro, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
- Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, touca árabe, máscara com
filtro, óculo de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e
manter os avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após
a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
ATENÇÃO
Pode ser nocivo se inalado
Pode provocar reações alérgicas na pele
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente
e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deverá se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR CIGARAL 600 FS - INFORMAÇÕES MÉDICAS
Imidacloprido – neonicotinoide.
Grupo químico
1,2-Benzisotiazolin-3-ona: Isotiazolina
Classe
Categoria 4 – Produto pouco tóxico
toxicológica
Imidacloprido - Oral, inalatória e dérmica.
1,2-Benzisotiazolin-3-ona - Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais
Vias de exposição
de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a
indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados
Imidacloprido - Estudos de biocinética em ratos mostraram que o
imidacloprido é rapidamente e quase completamente absorvido pelo
lúmen intestinal. Da mesma forma a eliminação é rápida e completa. Não
há indícios de potencial bioacumulação do composto parental, bem
como de seus metabólitos. Os processos de absorção e excreção são
independentes da via de exposição. Observa-se, como média, 75% da
excreção via urina e o restante via fezes pela bile excretada. O pico de
concentração plasmática é atingido entre 1 e 2 horas após a
administração e o produto se distribui rapidamente do espaço
intravascular para os órgãos e tecidos periféricos do corpo. Após 48
horas da aplicação, a presença do imidacloprido nos tecidos é bastante
pequena. A transposição da barreira hematoencefálica é bastante
limitada. A taxa de metabolização do imidacloprido em ratos é alta e
mais pronunciada em machos que fêmeas. Somente entre 10 a 16% do
Toxicocinética composto parental é encontrada na excreta. O principal metabólito renal
excretado é o ácido 6-cloronicotínico e seu produto glicina conjugado,
bem como os dois correspondentes de biotransformação com anel
imidazolidina. As duas maiores rotas de metabolismo responsáveis pela
degradação do imidacloprido são: 1) clivagem oxidativa gerando
nitroiminoimidazolina e ácido cloronicotínico que sofre conjugação com
glicina. Estes metabólitos são encontrados somente na urina e
excretados rapidamente. Eles constituem a maior parte dos metabólitos
identificados e representam cerca de 30% destes; 2) hidroxilação do anel
imidazolina entre as posições 4 e 5. Cerca de 16% dos metabólitos
recuperados identificados foram a soma de 4- e 5-hidroxil-imidacloprido.
1,2-Benzisotiazolin-3-ona: É absorvida por via dérmica e via oral. Em
estudo de absorção dérmica conduzido em ratos, 40,6% da dose foi
absorvida no período de 72 horas após a aplicação. Não são conhecidos
os perfis de distribuição, metabolismo ou excreção desta substância.
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
Estudos de simulação computacional indicam que as potenciais vias de
biotransformação da 1,2-benzo-isotiazolinona incluem a hidroxilação de
benzenos fundidos, a sulfonação dos álcoois aromáticos, a conjugação
com a glutationa, a hidrólise da amida e a glucuronidação de álcoois
aromáticos.
Imidacloprido: o mecanismo de toxicidade do imidacloprido, tanto em
insetos quanto em mamíferos, se dá pela atuação desta substância
sobre os receptores nicotínicos da acetilcolina (nAChRs), mimetizando a
ação da acetilcolina. No entanto, os inseticidas da classe dos
neonicotinoides possuem uma afinidade maior pelos receptores
nicotínicos de acetilcolina dos insetos do que pelos dos mamíferos
devido às diferenças nas propriedades de ligação dos receptores dos
Toxicodinâmica vertebrados assim como pela baixa penetração desses inseticidas na
barreira hematoencefálica. A toxicidade ocorre através da ativação
prolongada, de forma anormal, dos receptores de acetilcolina causando
hiperexcitabilidade do sistema nervoso central devido à transmissão
contínua e descontrolada de impulsos nervosos.
1,2-Benzisotiazolin-3-ona: Não são conhecidos os mecanismos
específicos de toxicidade desta substância em humanos nem em outras
espécies de mamíferos
Imidacloprido: A exposição ao imidacloprido pode causar irritação
dérmica e ocular, fadiga, agitação, espasmos, fraqueza muscular e
dificuldade respiratória. A ingestão de formulações de inseticidas
neonicotinoides pode resultar em sintomas clínicos relacionados aos
surfactantes, solventes ou outros ingredientes, sendo que alguns podem
ser corrosivos. Os sintomas devem ser tratados. A ingestão pode causar
tontura, sonolência, tremores e movimentos descoordenados. Sintomas
após exposição aguda ao produto formulado (imidacloprido e outros
ingredientes) incluíram: falta de coordenação, tremores, diarreia e perda
de peso. Estudos crônicos com ratos mostraram que a tireoide é
especialmente sensível ao imidacloprido. Existe a possibilidade de
efeitos anticolinérgicos em humanos. Em experimentos com animais,
nos tratamentos em alta dose, foram observados distúrbios de
respiração e na movimentação, tremores, hipotermia e reflexos pupilares
impareados. Os sintomas são similares à intoxicação por nicotina. Esses
Sintomas e sinais inseticidas parecem ser menos tóxicos quando absorvidos por via
clínicos dérmica ou inalatória, do que quando absorvidos por via oral.
1,2-Benzisotiazolin-3-ona: Apresenta propriedades irritativas e
sensibilizantes para a pele. Em indivíduos susceptíveis, a substância
pode causar dermatite alérgica de contato. Em contato com os olhos, a
substância pode causar lesões graves. Em estudos em animais, a
substância foi nociva pela via oral. Exposição cutânea: em contato com a
pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão, além de
dermatite alérgica em indivíduos susceptíveis. Exposição respiratória:
quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com tosse,
ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: em contato com
os olhos, pode causar irritação grave, com ardência, vermelhidão e
conjuntivite. Nos casos mais graves, pode ocorrer lesão ocular
irreversível. Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato
gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. Efeitos
crônicos: em estudos de toxicidade crônica em ratos, pela via oral, foram
observadas lesões histopatológicas reversíveis na parte aglandular do
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
estômago dos animais. Concluiu-se que os efeitos adversos da
exposição crônica foram provavelmente devidos às propriedades
irritantes da 1,2-benzo-isotiazolinona.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
Diagnóstico
ocorrência de quadro clínico compatível.
▪ Não há antídoto específico. O tratamento deve ser sintomático e de
suporte.
▪ Remova o paciente da fonte de exposição. Lave a área do corpo
atingida pelo produto com grandes quantidades de água e sabão.
▪ Lave os olhos com grande quantidade de água durante 15 minutos;
se necessário, utilize colírio anestésico após a lavagem.
▪ Pacientes com intoxicação via oral devem ser observados
cuidadosamente quanto ao possível desenvolvimento de irritação ou
queimaduras no esôfago ou trato gastrointestinal. Se estiverem
Tratamento presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimaduras no
esôfago, considerar a endoscopia para determinar a extensão do
dano.
▪ Lavagem gástrica deve ser considerada em ingestões significativas
(grandes volumes) e no período máximo de 2 horas. Administre
carvão ativado (240 ml de água/30 g de carvão ativado ). Dose usual:
25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12
anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano de idade.
▪ Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos por meio de vômito
e diarreia.
Contra- A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e
indicações de pneumonite química.
Efeitos sinérgicos Não conhecidos ou não existentes.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN /
MS)
Telefone de Emergência da empresa: 11 2065-7766
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica do quadro anterior.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 via oral - ratos: > 300 – 2000 mg/kg p.c
DL50 via dérmica - ratos: > 2.000 mg/kg massa corporal
CL 50 via inalatória – 4 h - ratos: Não determinada (estimada >2,576 mg/litro ar)
Irritação dérmica - coelhos: não irritante
Irritação ocular - coelhos: o produto aplicado nos olhos dos animais, causou hiperemia na
conjuntiva e secreção em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao
normal em até 24 horas após o tratamento
Sensibilização dérmica - cobaias: o produto foi classificado como sensiblizante em
decorrencia da presença de componente relevante - 1,2-Benzisotiazolin-3-ona (CAS 2634-33-
5).
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Mutagenicidade: Não mutagênico.
Efeitos crônicos:
Imidacloprido: Nos estudos realizados com ratos em laboratório, durante 2 anos, observou-se
na dose máxima testada (900 ppm) um retardamento no ganho de massa corporal dos
animais. O estudo também mostrou que, com relação à observação de partículas
mineralizadas no colóide de folículos da tireóide, os ratos machos se mostraram mais
sensíveis que as fêmeas. Com relação aos demais parâmetros requeridos neste tipo de
estudo, não foram observados efeitos significativos ou anormalidades. As doses sem efeito
foram, respectivamente, 300 ppm para animais fêmeas e 100 ppm para animais machos.
1,2-Benzisotiazolin-3-ona: Em estudos de toxicidade repetida em ratos, a administração oral
de 1,2-benzisotiazolin3-ona causou lesões histopatológicas como hiperqueratose, hiperplasia
epitelial e ulceração na parte aglandular do estômago. Tais efeitos foram reversíveis e
atribuídos às propriedades irritantes da substância. Em estudo de toxicidade de 90 dias, em
ratos pela via oral, o NOAEL para toxicidade sistêmica foi estabelecido em 25,26 mg/kg
p.c./dia. Não é esperado que a 1,2-benzisotiazolin-3-ona apresente potencial carcinogênico
com base nos resultados negativos de estudos de genotoxicidade conduzidos in vitro e in
vivo, assim como em estudos preditivos de modelagem computacional. Em estudos de
toxicidade para a reprodução em ratos, não foram observados efeitos sobre os parâmetros
reprodutivos nem efeitos teratogênicos.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS: Por não ser produto com finalidade terapêutica, não
há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME: Efeitos no sistema nervoso central como desorientação, confusão,
agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza, tremores e, em alguns casos, perda da
consciência.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RESURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO-AMBIENTE:
- Este produto é:
❑ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
❑ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
❑ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
❑ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento
no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos
benéficos.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
1.1. INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
-Polinizadores
• Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total não é
permitida. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes
do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O
descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a
penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
• Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de
aplicação no mesmo ciclo de cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da
floração da cultura.
• Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeira, restos da
colheita, etc.) antes de iniciar o tratamento;
• Utilizar substâncias redutoras de poeira, polímeros (film coatings) e/ou outros produtos
que auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos
de peletização e/ou similares;
• Usar defletores nas semeadoras com sistema a vácuo.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
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• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
• Observe as disposições constantes das legislações estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa ANASAC BRASIL COMÉRCIO
E LOCAÇÃO DE MÁQUINAS LTDA.
• Telefone para emergência: 0800 110 8270 (Pró-química).
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetores e máscara com filtro).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem e areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado. Neste caso, contate o registrante através do telefone indicado no
rótulo para, sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicações.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
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• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis)
meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, o qual deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e
com lacre, o qual deve ser adquirido nos Canais de distribuição.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS
COM CIGARAL 600 FS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – SACARIAS- vazias, até sua devolução pelo
usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das SACARIAS.
• As embalagens – SACARIAS - vazias devem ser armazenadas separadamente, em
saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS - VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico CIGARAL 600
FS ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias
que as sementes foram tratadas com o agrotóxico CIGARAL 600 FS e informar que
as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (CAIXA DE TRANSPORTE - NÃO CONTAMINADA)
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
CIGARAL 600 FS – 17/09/25
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a
saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.