Cifrão
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (320 g/L) + lambda-cialotrina (piretróide) (80 g/L)
Informações
Número de Registro
17924
Marca Comercial
Cifrão
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (320 g/L) + lambda-cialotrina (piretróide) (80 g/L)
Titular de Registro
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico Contato e Ingestão
Classe Toxicológica
Medianamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Milho
Diceraeus melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Frankliniella williamsi
Tripes
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Trigo
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais
Conteúdo da Bula
Cifrão®
Bula_Agrofit_Setembro/2025
CIFRÃO®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 17924
COMPOSIÇÃO:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO)......................................................................................................320 g/L (32,00% m/v)
Reaction product comprising equal quantities of (R)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1S,3S)-3-[(Z)-2-chloro-
3,3,3-trifluoropropenyl]-2,2- dimethylcyclopropanecarboxylate and (S)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1R,3R)-
3-[(Z)-2-chloro-3,3,3-trifluoropropenyl]-2,2- dimethylcyclopropanecarboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA)................................................................................................80 g/L (8,00 % m/v)
Outros ingredientes: .....................................................................................................748 g/L (74,80% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida sistêmico, de contato e ingestão, dos grupos químicos neonicotinóide (imidacloprido)
e piretróide (lambda-cilalotrina).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*)
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
Rua Verbo Divino, 2001 – 2o andar, conj. 21, Torre A - CEP: 04719-002 - São Paulo/SP
CNPJ: 47.176.755/0001-05 - Fone: (11) 5185-4099 - Registro no Estado n° 317 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Imidacloprid H Técnico Helm - Registro MAPA n° 12119
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ, Development Zone, Weifang, Shandong – China
Imidacloprid HY Técnico Helm - Registro MAPA n° TC07422
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD
Industrial Zone, South of Yuanshi County Shijiazhuang Hebei - China
Imidacloprido Técnico JC - Registro MAPA n° 13919
JIANGSU CHANGQING BIOTECHNOLOGY CO., LTD
N° 1 Jiangling Road Putou Town, Jiangdu District, 225218, Yangzhou, Jiangsu – China
Imidacloprid 97 Técnico Helm – Registro MAPA nº 02609
JIANGSU CHANGLONG CHEMICALS CO., LTD.
Longhu Tang, New District of Changzhou, 213031, Jiangsu – China
Lambda-Cyhalothrin 97 Técnico Helm – Registro MAPA nº 06906
JIANGSU CHANGLONG CHEMICALS CO., LTD.
Longhu Tang, New District of Changzhou, 213031, Jiangsu – China
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Bula_Agrofit_Setembro/2025
Lambda-Cyhalothrin Técnico Oxon - Registro nº 05213
YOUTH CHEMICAL CO., LTD
3 Dalian Road, Yangzhou Chemical Industry Zone, Yizheng, 211402, Jiangsu – China
BHARAT RASAYAN LIMITED.
2 km Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra 124022 Tehsil Meham, District Rohtak, Haryana -
Índia
Lambda-Cialotrina Tradecorp Técnico - Registro nº 6218
JIANGSU CHUNJIANG RUNTIAN AGROCHEMICAL CO., LTD
Nº 6, Huaihong Road, The Salt Chemical Industry Development Zone, 223100, Hongze, Jiangsu - China
JIANGSU FENGDENG CROPSCIENCE CO., LTD
Nº 88, Dengxing Sounth Road, Dengguan Chemical Industry Zone, Zhixi Town, Jintan, Jiangsu, P.R. -
China
Lambda-Cyhalothrin Técnico Bharat – Registro MAPA nº TC27322
BHARAT RASAYAN LIMITED.
2 km Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra 124022 Tehsil Meham, District Rohtak, Haryana - Índia
FORMULADOR/MANIPULADOR:
REOPEN S.A
Rio Derey s/n, Barrio Cina Cina, (1748) Gral. Rodríguez, Buenos Aires - Argentina
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Rodovia Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no Estado nº 31 - CDA/SP
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA
Rua Minervino de Campos Pedroso, n° 13 – Pq. Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 - CNPJ 65.011.967/0001-14- Registro no Estado nº 101 – CDA/SP
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsen, 1459, CEP 13140-000 – Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477-CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO
ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
Alvos Volume
DOSES N° máx. Equipamento Distância de
Culturas de calda
Nome Nome p.c aplicações de aplicação Bordadura
(L/ha)
comum científico
Myzus 150 mL
Pulgão-verde
persicae pc/ha
Costal Não*
Vaquinha- 2 500 - 1000
Diabrotica 200 – 250 Estacionário aplicável
verde-
speciosa mL pc/ha
amarela
Época de aplicação:
Pulgão-verde: Pulverizar sempre que for constatado adultos alados ou colônias do inseto nas folhas.
Batata –
Manter o monitoramento e reaplicar se necessário. Caso sejam encontrados colônias já estabelecidas na
semente
planta e/ou as condições sejam favoráveis ao desenvolvimento da praga, utilizar a maior dose.
(estufa)
Vaquinha-verde-amarela: Aplicar quando for observada desfolha e presença de adultos na área. Utilizar
a maior dose em condições de alta infestação.
Obs.: O produto pode ser aplicado somente em cultivo protegido de batata – semente (estufa). Aplicação
indicada somente para estufas que não permitam a deriva do produto durante a aplicação e o acesso de
insetos polinizadores, desde a aplicação do produto, até o final do ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: reaplicar conforme o nível de reinfestação, respeitando o número máximo de
até 2 aplicações.
Cigarrinha- Mahanarva 2500 - 3000
das- raízes fimbriolata mL pc/ha
Não*
Gorgulho-da- 1 150 - 200 Jato Dirigido
Sphenophorus 3000 - 3500 aplicável
cana-de-
Cana-de- levis mL pc/ha
açúcar
açúcar
Época de aplicação:
(planta)
Aplicação no solo (jato dirigido ao sulco de plantio): Aplicar diretamente no sulco do plantio, sobre os
toletes de cana-de-açúcar, e cobrir imediatamente com uma camada de terra. Usar a maior dose quando
houver maior intensidade de ataque.
Intervalo de aplicação: aplicação única.
Cigarrinha- Mahanarva
das- raízes fimbriolata
2500 a 3000 Não*
Gorgulho-da- 1 150 - 200 Jato Dirigido
Cana-de- Sphenophorus mL pc/ha aplicável
açúcar cana-de-
levis
(soca) açúcar
Época de aplicação:
Aplicação no solo (jato dirigido ao sulco lateral à linha de plantio): Realizar uma única pulverização em
cana soca, logo no início da brotação, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias após o corte. Pulverizar
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Bula_Agrofit_Setembro/2025
em ambos os lados da fileira de plantas, abrindo os sulcos laterais e procurando sempre colocar o produto
abaixo do nível do solo, utilizando equipamentos pulverizadores adaptados para tal função.
Intervalo de aplicação: aplicação única
Frankliniella 300 mL
Tripes 3
williamsi pc/ha Barra
150 14 metros
Percevejo- Diceraeus 200 – 300 Costal
2
barriga-verde melacanthus mL pc/ha
Época de aplicação:
Tripes: monitorar a área logo após a emergência das plântulas e durante o período vegetativo da cultura
e aplicar quando for observada a presença da praga na área. Reaplicar caso o monitoramento mostre
necessidade. As aplicações devem ser realizadas a partir da emergência até que a planta atinja de 8
folhas completamente expandidas (V8) durante o desenvolvimento vegetativo. Não aplicar após a
emergência dos pendões e durante o florescimento.
Milho
Percevejo-barriga-verde: aplicar o produto quando for constatada a presença da praga logo após a
emergência do milho. Para obter melhor resposta do produto, a aplicação deve ser realizada no máximo
até 8 dias após a emergência. Aplicações posteriores a 8 dias, após a emergência, não impedirão que a
praga cause danos à cultura do milho.
Reaplicar caso o monitoramento mostre necessidade. As aplicações podem ser realizadas até que a
planta atinja de 8 folhas completamente expandidas (V8) durante o desenvolvimento vegetativo. A maior
dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga, em áreas com histórico ou em plantios
em que a cultura anterior tenha sido o trigo.
Obs.: não aplicar após a emergência dos pendões e durante o florescimento.
Intervalo de aplicação: será determinado em função da reinfestação, respeitando-se o intervalo de 5 a
10 dias.
Lagarta-da- Anticarsia 100 – 300
soja gemmatalis mL pc/ha
Percevejo- Euschistus Barra
2 150 13 metros
marrom heros 250 – 300 Costal
Percevejo- Nezara mL pc/ha
verde viridula
Época de aplicação:
Lagarta-da-soja: monitorar a população da praga através de pano de batida. Aplicar quando encontradas
mais de 10 lagartas grandes e/ou 30 lagartas pequenas por pano, ou uma desfolha de até 30% no período
vegetativo. Caso as plantas apresentem um porte menor que 50 cm, sob condições de veranico ou stress
hídrico, reduzir os índices pela metade.
Soja
Percevejos: monitorar a cultura através do pano de batida, aplicando sempre que forem encontrados 2
percevejos adultos ou ninfas a partir de 3º instar no pano de batida por 1m de linha (1 percevejos adulto
ou ninfa de 3º Instar caso seja de área para produção de sementes). Utilizar a maior dose em condições
de elevada população da praga e/ou condições favoráveis para o desenvolvimento dos insetos ou então
em caso de elevada população.
Obs.: As aplicações devem ser realizadas no período de desenvolvimento vegetativo e expansão foliar
antes do período de inflorescência, com restrição de aplicação até segundo broto lateral visível e antes
do florescimento. Reiniciar as aplicações após o período de florescimento, quando estiver no início de
desenvolvimento das vagens (canivete) na maioria das plantas.
Não aplicar durante o período de inflorescência, quando forem observados os primeiros botões florais
em formação e durante o florescimento.
Intervalo de aplicação: será determinado em função da reinfestação, respeitando-se o intervalo de 7 a
15 dias
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Mosca- 350 mL
Bemisia tabaci
branca pc/ha
Costal Não*
Vaquinha- 3 500 - 800
Diabrotica 200 mL Estacionário aplicável
verde-
speciosa pc/ha
amarela
Tomate Época de aplicação:
(Estufa) Mosca-branca: Aplicar assim que forem observados os insetos na área. Monitorar a lavoura para verificar
a presença dos insetos e reaplicar quando necessário.
Vaquinha-verde-amarela: Aplicar quando houver desfolha e presença dos adultos na área.
Obs.: O produto pode ser aplicado somente em cultivo protegido de tomate (estufa). Aplicação indicada
somente para estufas que não permitam a deriva do produto durante a aplicação e o acesso de insetos
polinizadores, desde a aplicação do produto, até o final do ciclo da cultura.
Intervalo de aplicação: 7 dias
Vaquinha-
Diabrotica 200 mL Barra
verde- 3 500 - 800 2 metros
speciosa pc/ha Costal
amarela
Tomate Época de aplicação:
Vaquinha-verde-amarela: Aplicar quando houver desfolha e presença dos adultos na área.
Obs.: O produto pode ser aplicado somente após a floração.
Intervalo de aplicação: 7 dias
Pulgão-da- Metopolophium 100 – 200
folha dirhodum mL pc/ha
Barra
Pulgão- 3 150 14 metros
Rhopalosiphum 100 – 200 Costal
verde-dos-
graminum mL pc/ha
cereais
Época de aplicação:
Trigo Monitorar a área e aplicar quando os pulgões atingirem o nível de controle (10% de plantas infestadas
até o afilhamento ou 10 pulgões por afilho a partir do afilhamento), utilizando a maior dose quando houver
alta infestação. Retomar o monitoramento e reaplicar caso os níveis de controle sejam atingidos
novamente.
Obs.: As aplicações devem ser realizadas a partir da emergência até que a planta apresente a folha
bandeira, lígula e aurícula visíveis durante a fase de alongamento do colmo.
Intervalo de aplicação: será determinado em função da reinfestação, respeitando-se o intervalo de 7
dias.
*
Não aplicável devido a modalidade/equipamento de aplicação
mL pc: mililitros de produto comercial
Obs.: 1 L de produto comercial contem 320 g de imidacloprido e 80 g lambda-cialotrina .
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da calda
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra,
argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação de CIFRÃO® deve estar limpo de resíduos
de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada de CIFRÃO®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo
sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para
manter homogênea a calda de pulverização.
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Bula_Agrofit_Setembro/2025
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando
logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de
reiniciar a aplicação
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
- EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS/MOTORIZADOS) – esta modalidade de aplicação pode ser
utilizada para as culturas de Batata / Milho / Soja / Tomate e Trigo:
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) calibrando de forma
a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota finas a médias/grossas e direcionando para o alvo
desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume
de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso
desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
- PULVERIZADORES DE BARRA – esta modalidade de aplicação pode ser utilizada para as culturas de
Milho / Soja / Tomate e Trigo:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante
das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão,
devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas finas a
médias/grossas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume
de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso
desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
- EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO MANUAL (PISTOLA) – esta modalidade de aplicação pode ser
utilizada para as culturas de Batata e Tomate:
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização
hidráulica. Calibrar o equipamento para que a cada acionamento do gatilho, a vazão seja constante. Manter
velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas
e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a
pistola, evitando a concentração de calda em um único ponto, gerando assim, escorrimento e desperdício
da calda.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume
de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso
desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura
- JATO DIRIGIDO (específico para Cana-de-açúcar):
Utilizar pulverizador dotado de ponta do tipo leque (jato plano) capaz de realizar a aplicação dirigida ao
sulco. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a
grossas. Proceder a cobertura imediatamente após aplicação. O volume de calda pode variar de acordo
com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de
instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para
cada cultura
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Bula_Agrofit_Setembro/2025
Para as culturas com recomendação de aplicação foliar (área total), observar as áreas de não aplicação
abaixo (zonas de segurança):
Dose Máxima
Cultura Distância de bordadura (metros) Tamanho de gota
(mL pc/ha)
Milho 300 14
Soja 300 36
médias a grossas
Tomate 200 2
Trigo 200 14
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PULVERIZAÇÃO:
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de
temperatura superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento acima de
10 km/h. Nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h (condições para a
ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas).
Temperatura Umidade do ar Velocidade média do vento
Inferior a 30°C Superior a 55% Entre 3 e 10 km/h
- INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios
e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um
dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média
a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que
podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior
reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou
sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e
não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa
deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.
Ventos:
- A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar
10 km/h.
Cifrão®
Bula_Agrofit_Setembro/2025
Temperatura e Umidade:
- A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar
a evaporação.
Inversão térmica e correntes convectivas:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns
em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível
do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da
fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar
a segurança, sem comprometer sua eficácia
Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação,
proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água
limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize EPI e
tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação
Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Batata 21
Cana-de-açúcar (1)
Cana-de-açúcar 30
Milho 30
Soja 21
Tomate 7
Trigo 30
(1)Não determinado devido à modalidade de emprego
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI).
Cifrão®
Bula_Agrofit_Setembro/2025
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas, quando
aplicado conforme instruções de uso e doses recomendadas.
Outras restrições: Não foi observada nenhuma incompatibilidade de CIFRÃO® com outros produtos.
Antes de misturar produtos recomenda-se a realização de testes prévios de compatibilidade física, química
e biológica.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana –
ANVISA/MS).
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente –
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente –
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente –
IBAMA/MMA).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CIFRÃO® pertence ao Grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos de
acetilcolina nAChR) - Neonicotinóides) e ao Grupo 3A (Moduladores de canais de sódio – Piretróides) e o
uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CIFRÃO® como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 4A e 3A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
Usar CIFRÃO® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias;
Aplicações sucessivas de CIFRÃO® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do CIFRÃO®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
Cifrão®
Bula_Agrofit_Setembro/2025
neonicotinóides e piretróides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
aplicações recomendadas na bula;
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CIFRÃO ® ou outros produtos do Grupo 4A e 3A
quando for necessário;
Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e
parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico,
sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora de especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamentos de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos
de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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Bula_Agrofit_Setembro/2025
-Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos
de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em local trancado,
longe do alcance das crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
“Nocivo se ingerido”
ATENÇÃO
“Pode ser nocivo em contato com a pele”
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR CIFRÃO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Imidacloprido: neonicotinóide
Grupo Químico
Lambda-cialotrina: piretróide
Classe
Categoria 4 – Produto pouco tóxico
Toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica
Imidacloprido: As informações em humanos são limitadas e, portanto, são
feitas extrapolações com base em estudos em animais. O imidacloprido é
pouco absorvido pela via dérmica, no entanto, apresenta absorção
gastrointestinal rápida e quase completa (>92%) em ratos, com pico de
concentração plasmática dentro de aproximadamente 2,5 horas após a
administração pela via oral. Esta substância é rapidamente distribuída aos
tecidos e órgãos, mas, a penetração na barreira hematoencefálica é limitada.
O imidacloprido apresenta biotransformação extensiva em ratos, apenas de
10 a 16% da substância é excretada em sua forma inalterada. Esta substância
sofre biotransformação hepática por reações de oxidação, conjugação e
hidroxilação. Seus principais metabólitos são o ácido 6-cloronicotínico e seu
conjugado com a glincina, e dois produtos de biotransformação contendo o
anel imidazolidina. Os metabólitos monoidroxilados (4-OH-imidacloprido e 5-
Toxicocinética OH-imidacloprido) e um composto insaturado também podem ser detectados
na urina. Em ratos, aproximadamente 75% da dose administrada de
imidacloprido é excretada através da urina, com a dose excedente (25%)
sendo excretada através das fezes, principalmente por excreção biliar. Esta
substância é rapidamente eliminada e, após 48 horas, apenas baixas
concentrações da substância ainda podem ser detectadas nos tecidos. Não
há evidências de bioacumulação do imidacloprido no organismo.
Lambda-cialotrina: As cialotrinas foram rapidamente absorvidas, mas não
completamente (30-40% da dose administrada) em ratos e cães, com pico de
concentração plasmática entre 4-7 horas após a administração. Em humanos,
a absorção gastrointestinal foi de 50-64% com base na excreção urinaria do
metabólito TFMCA {ácido 3-[(1Z-2-cloro-3,3,3-trifluoro-1-propen-1-il]-2-
(hidroximetil)-2-metilciclopropanocarboxílico}.
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Em ratos, a lambda-cialotrina foi amplamente distribuída no organismo com
as maiores concentrações detectadas no tecido adiposo seguido do fígado e
dos rins.
A biotransformação da cialotrina se mostrou similar em ratos, cães e em
humanos, e ocorreu principalmente através da quebra inicial da molécula na
ligação éster e posterior conjugação. Em ratos, os principais metabólitos
identificados na urina após a administração da cialotrina foram o conjugado
sulfatado do ácido 3-(4’-hidroxifenoxi) benzoico; e o conjugado glucuronidado
do ácido (1RS)-cis-3-(2-cloro-3,3,3-trifluoropropenil)-2,2-
dimetilciclopropanoico.
A excreção da lambda-cialotrina foi rápida, 90% da dose foi eliminada dentro
das primeiras 48 horas principalmente através das fezes, mas também através
da urina.
Foi observada evidência de bioconcentração desta substância no tecido
adiposo, cerca de 2-3% da dose administrada permaneceu retida após 7 dias
da administração. A meia vida de eliminação deste tecido foi de 23-30,5 dias.
Imidacloprido: O mecanismo de toxicidade do imidacloprido, tanto em
insetos quanto em mamíferos, se dá pela atuação desta substância sobre os
receptores nicotínicos da acetilcolina (nAChRs), mimetizando a ação da
acetilcolina. No entanto, os inseticidas da classe dos neonicotinoides possuem
uma afinidade maior pelos receptores nicotínicos de acetilcolina dos insetos
do que pelos dos mamíferos devido às diferenças nas propriedades de ligação
dos receptores dos vertebrados assim como pela baixa penetração desses
inseticidas na barreira hematoencefálica.
A toxicidade ocorre através da ativação prolongada, de forma anormal, dos
receptores de acetilcolina causando hiperexcitabilidade do sistema nervoso
central devido à transmissão contínua e descontrolada de impulsos nervosos.
Lambda-cialotrina: A lambda-cialotrina é um piretroide tipo II, ou seja, que
Toxicodinâmica
possui um grupo ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação
proposto para esse tipo de piretroide envolve a interação com os canais de
sódio das membranas de células nervosas, causando um atraso na inativação
deste canal e levando a uma despolarização persistente da membrana, sem
descargas repetitivas. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de
ação, e resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares,
sendo neurotóxico para insetos e mamíferos. Além da interação com canais
de sódio, outros mecanismos de ação são propostos para os piretroides como
o antagonismo ao ácido gama-aminobutírico (GABA); a estimulação dos
canais de cloro mediados pela proteína-quinase C; a modulação da
transmissão colinérgica nicotínica; o aumento da liberação de noradrenalina;
e ações no íon cálcio.
O contato do produto com a pele pode causar irritação, vermelhidão,
ressecamento e parestesia (sensação de coceira e queimação ou
formigamento na pele). Em contato com os olhos, pode ocorrer irritação com
ardência e vermelhidão. A inalação do produto pode causar irritação do trato
respiratório com tosse, ardência do nariz e garganta. Pessoas sensíveis
podem apresentar reações de hipersensibilidade manifestadas por espirros,
Sintomas e sinais respiração ofegante, broncoespasmos, rinite, faringite, bronquite e
clínicos pneumonite. A ingestão do produto pode ocasionar irritação do trato
gastrointestinal, manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e
diarreia. A exposição inalatória e/ou oral em grandes quantidades pode causar
efeitos no sistema nervoso central e periférico como desorientação, confusão,
agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza, tremores, hiperexcitabilidade,
coreoatetose (movimentos involuntários), fasciculações musculares,
irritabilidade ao som e tato, sensação facial anormal e, em alguns casos, perda
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da consciência. Podem ocorrer alguns efeitos adversos ao sistema
respiratório como respiração ofegante, sensação de aperto no peito, dispneia,
hipóxia, pneumonia por aspiração e edema pulmonar. Podem ocorrer, ainda,
alterações cardiovasculares, que incluem taquicardia, bradicardia, hipotensão
e palpitação.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
Diagnóstico
de quadro clínico compatível.
Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização
do paciente com avaliação de sinais vitais e do “status mental”, a efetividade
da respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a
descontaminação do paciente, administração de antídotos, medidas para
aumentar a eliminação do tóxico do organismo, medidas sintomáticas e de
manutenção.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral: Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
Pacientes com intoxicação via oral devem ser observados cuidadosamente
Tratamento para o possível desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou
trato gastrintestinal. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou
queimaduras no esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão
do dano. Lavagem gástrica deve ser considerada em ingestões significativas
(grandes volumes) e no período máximo de 2 horas.
Carvão Ativado: avaliar a necessidade de administração de carvão ativado.
Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
(240mL de água / 30g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em
adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em infantes
com menos de 1 ano de idade.
Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos através de vômito e diarreia.
Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água
ou soro fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e
sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar
quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou
dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação no trato respiratório, edema
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pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na
ventilação, conforme necessário.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção
das funções vitais.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida
por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
Contraindicações
pneumonite química.
Efeitos das
interações Não são conhecidos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede
Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica–RENACIAT-
ANVISA/MS.
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa:
Helm do Brasil Mercantil Ltda: (11) 5185-4099 (horário comercial)
Emergências para Transportes: 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24 horas)
Emergências Toxicológicas: 0800 7010 450 (24 horas)
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item toxicocinética” e “Vide item toxicodinâmica”
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos
- DL50 oral (ratos): > 300 < 2000 mg/kg p.c.
- DL50 dérmica (ratos): >2000 mg/kg p.c.
- CL50 inalatória (ratos): A CL50 não foi determinada nas condições do teste até a máxima concentração
atingida na atmosfera da câmara (>0,345 mg/L/4 horas).
- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante. A substância-teste aplicada na pele dos
coelhos causou eritema em 2/3 animais apenas na leitura de 1 hora, com reversão completa dentro de 24
horas e o teste foi finalizado em 72 horas.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: Irritante leve. A substância-teste aplicada nos olhos dos coelhos
produziu hiperemia em todos os animais e quemose em 2/3 olhos testados. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal em até 7 dias após o tratamento. Não houve retenção de fluoresceína na córnea de
nenhum dos animais testados.
- Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
- Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
- Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
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Efeitos crônicos:
Imidacloprido: O imidacloprido não é considerado mutagênico com base em estudos realizados in vitro e
in vivo. Não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com esta
substância. O imidacloprido não foi considerado tóxico para a reprodução nem teratogênico, com base em
estudos em ratos e coelhos. Após exposição a doses repetidas do imidacloprido, os principais órgãos-alvo
identificados em ratos, camundongos e cães foram o fígado (alterações adaptativas), o sistema nervoso
central (tremores) e a tireóide. A incidência aumentada de mineralização no coloide das glândulas
foliculares tireoidianas foi considerada adversa, refletindo um efeito do imidacloprido que resulta em
processos de envelhecimento biológico prematuros neste órgão.
Lambda-cialotrina: A lambda-cialotrina não foi considerada mutagênica com base em estudos realizados
in vitro e in vivo. Não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com esta
substância. A lambda-cialotrina não foi considerada tóxica para a reprodução nem teratogênica, com base
em estudos em ratos e coelhos. O sistema nervoso é o principal alvo da toxicidade da lambda-cialotrina.
Os efeitos neurotóxicos consistem em salivação, incoordenação, tremores, hiperexcitabilidade e
anormalidades posturais.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos.
SINTOMAS DE ALARME:
Irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito, diarreia e dor abdominal); parestesia (sensação de
coceira e queimação ou formigamento na pele); sensibilização respiratória (espirros, respiração ofegante,
broncoespasmos, rinite, faringite, bronquite e pneumonite); efeitos no sistema nervoso central (fraqueza,
dores de cabeça, tremores, hipertermia, tontura, fasciculações musculares, coreoatetose, convulsões e
inconsciência), bradicardia ou taquicardia.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total deve obedecer às
recomendações de tamanho de gota e zona de não aplicação. Não aplique este produto em época
de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de
abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a
penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de aplicação no mesmo
ciclo de cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da floração da cultura.
Não utilizar imidacloprido em cultura subsequente quando houver possibilidade de florescimento,
em campo aberto.
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- INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA POLINIZADORES:
Este produto apresenta restrições de aplicação por risco a abelhas e outros insetos polinizadores.
Siga as instruções de aplicação e recomendações para proteção de polinizadores.
RESTRIÇÕES DE APLICAÇÃO PARA PROTEGER POLINIZADORES:
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. Não aplique o produto no período de floração das culturas ou
plantas invasoras.
• As abelhas e outros insetos polinizadores podem ser expostos a este produto da seguinte forma:
Contato direto durante aplicações foliares ou contato com resíduos presentes na superfície das plantas após aplicações
foliares.
Ingestão de resíduos no néctar e/ou pólen quando o produto for aplicado como tratamento de semente, solo e/ou aplicação
foliar.
A deriva deste produto para áreas adjacentes as culturas tratadas podem causar danos a polinizadores e ou insetos não
alvo.
Nas aplicações terrestres utilizar somente gotas de tamanho médio, médio para grosso e grosso respeitando as distâncias
de segurança conforme descrito na parte de recomendação de uso desta bula.
NUNCA utilizar gotas finas ou finas para média nas aplicações.
NUNCA utilizar ultra baixo volume (UBV) nas aplicações.
Não aplicar o produto próximo ou sobre as colmeias, assim como no horário de maior forrageamento de abelhas e insetos
polinizadores.
Antes da aplicação, informar devidamente os apicultores num raio de 3 km ao redor da propriedade para que o apicultor
possa tomar medidas necessárias de proteção as colmeias.
Aplicar sempre seguindo a recomendação de bula e evitar ocorrência de deriva nas áreas vizinhas.
Remover, antes do tratamento, as plantas invasoras dentro das culturas se estas estiverem com flores.
Fazer o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP), utilizando produtos biológicos ou seletivos para abelhas e polinizadores
no período de florescimento das culturas.
Informações sobre proteção de abelhas e ou insetos polinizadores podem ser encontradas em:
http://projetocolmeiaviva.org.br
Incidentes, durante o uso deste produto que causem prejuízo a abelhas ou polinizadores (por exemplo, morte de abelhas)
devem ser imediatamente reportados através do telefone: 0800 771 8000.
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
- - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
- PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
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- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal
INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
- Telefone da empresa: (11) 5185-4099 (horário comercial) ou 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24
horas).
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicando no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO ou PÓ QUÍMICO, ficando
2
a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DE EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmo EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
TRÍPLICE LAVAGEM (Lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
LAVAGEM SOB PRESSÃO:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DE EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
Cifrão®
Bula_Agrofit_Setembro/2025
TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no local próprio onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
Cifrão®
Bula_Agrofit_Setembro/2025
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDA PELOS ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICÍPIO:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.
“Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação por aeronaves agrícolas NÃO É PERMITIDA. Não
aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando
for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui
crime ambiental, sujeito a penalidades”.