Certero
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Inseticida
triflumurom (benzoiluréia) (480 g/L)
Informações
Número de Registro
4899
Marca Comercial
Certero
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
triflumurom (benzoiluréia) (480 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Inibidor da síntese de quitina
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Chrysodeixis includens
Falso medidor
Algodão
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Fumo
Phthorimaea operculella
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Soja
Rachiplusia nu
Lagarta-falsa-medideira; Lagarta-mede-palmo
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Conteúdo da Bula
Certero®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária/MAPA sob nº 04899.
COMPOSIÇÃO:
1-(2-chlorobenzoyl)-3-(4-trifluoromethoxyphenyl)urea (TRIFLUMUROM) ............................... 480 g/L (48,0 % m/v)
Outros Ingredientes ................................................................................................................. 740 g/L (74,0 % m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA
CLASSE: Inseticida fisiológico, inibidor da síntese de quitina, pertencente ao grupo químico benzoilureia.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Alsystin Técnico- Registro MAPA nº 00089097
Bayer AG - ChemPark, 41538 - Dormagen / Alemanha
FORMULADOR: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford
Roxo/RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / Sipcam Nichino Brasil S.A. -
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registrada
no IMA sob nº 2.972 / FMC Química do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP:
38001-970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registrada no IMA sob o nº 210 / Iharabras S.A. Indústrias
Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 -
Número do registro no CDA/SAA nº 008/SP / Bayer S.A. - Km 29,5 Carretera al Pacífico, Amatitlán, Guatemala /
Bayer S.A. - Calle 18 39 1030 – Soledad – Atlántico – Colômbia.
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
PRODUTO CORROSIVO A FERRO E LATÃO
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: VIDE EMBALAGEM
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
III - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
CERTERO® é um inseticida fisiológico para aplicação foliar do grupo químico das benzoilureias, indicado para o
controle das pragas mencionadas nas culturas abaixo:
Pragas Controladas Dose Nº máximo Intervalo de
Volume de Modo de
Culturas Produto de segurança
Nome Comum Nome Científico calda (L/ha) aplicação
Comercial aplicações (dias)
Barra
Broca-das- Terrestre:
Abobrinha Diaphania nitidalis 75 mL/ha 4 Costal
cucurbitáceas 600 – 1000
Estacionário
5
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Iniciar as aplicações preventivamente no florescimento, procurando proteger as flores e frutos, e repetidas em
intervalo de 7 dias, não ultrapassando o número de 4 aplicações por ciclo.
Curuquerê Alabama argillacea
Spodoptera Terrestre:
Lagarta-do-cartucho 100 – 200
frugiperda 150 – 175 Avião
Algodão 2
Spodoptera mL/ha Barra
Lagarta-das-vagens Aérea:
eridania 20 – 40
28
Lagarta-falsa- Chrysodeixis
medideira includens
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar o monitoramento e aplicar no início da infestação, com as lagartas em estádio inicial de
desenvolvimento (antes do 3º instar). As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da
praga. Em caso de reinfestação, reaplicar a partir de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de
cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Phthorimaea Terrestre: Barra
Batata Traça-da-batatinha 400 mL/ha 6
operculella 600 – 1000 Costal
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7
Iniciar as aplicações logo no início do aparecimento da praga e repetir, se necessário, em intervalos de 7 dias,
não ultrapassando 6 aplicações por ciclo.
Terrestre:
200 – 300 Avião
Cana-de- Diatraea 50 – 80
Broca-da-cana 2 Barra
açúcar saccharalis mL/ha
Aérea: Costal
20 – 40
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 40
Realizar monitoramento e realizar a aplicação quando a infestação atingir até 3% de colmos com a presença de
lagartas vivas de até 3º instar, antes da penetração no colmo. A maior dose deve ser utilizada em condições de
maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Devido ao porte da cultura quando ocorre a
praga, a aplicação se dá por meio de aeronave. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 30 dias.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de
desenvolvimento da cultura.
Fumo
250 mL/ha Barra
(foliar) Phthorimaea Terrestre:
Traça-da-batata 1 Costal
Fumo operculella 15 mL/14,7 200 – 300
Bandeja
(float) m2
U.N.A.*
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
No fumo deve ser realizada uma aplicação, podendo ser em bandejas (float) ou na lavoura 7 dias após o
transplante. A aplicação deve ser realizada sobre as mudas ou sobre a linha de plantio.
*U.N.A. = Uso não Alimentar
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Pragas Controladas Nº máximo Intervalo
Dose
Volume de Modo de de
Culturas Produto de calda (L/ha) aplicação segurança
Nome Comum Nome Científico Comercial aplicações
(dias)
Terrestre:
100 – 200 Avião
Spodoptera 150 – 250
Milho Lagarta-do-cartucho 2 Barra
frugiperda mL/ha
Aérea: Drones
20 – 40
28
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar o monitoramento e aplicar no início da infestação, com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento
(antes do 3º instar). As maiores doses maior devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Em
caso de reinfestação, reaplicar a partir de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. O volume
de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Anticarsia
Lagarta-da-soja
gemmatalis 100 – 175
Spodoptera mL/ha
Lagarta-das-vagens Terrestre:
eridania
100 – 200 Avião
Soja Chrysodeixis 2 Barra
Lagarta-falsa-medideira
includens Aérea: Drones
Crocidosema 125 – 175 20 – 40
Broca-das-axilas mL/ha 28
aporema
Lagarta-falsa-medideira Rachiplusia nu
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar o monitoramento e aplicar no início da infestação, com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento
(antes do 3º instar). As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Em caso de
reinfestação, reaplicar a partir de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. O volume de calda
pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Traça-do-tomateiro Tuta absoluta Barra
30 mL/100 Terrestre:
Tomate Neoleucinodes 6 Costal
Broca-pequena-do-fruto L de água 600 – 1000
elegantalis Estacionário
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 10
Para controle da traça-do-tomateiro, realizar a primeira aplicação quando for constatada a presença de
mariposas e ovos na cultura. Reaplicar, se necessário, com intervalo de 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
Para o controle da broca-pequena-do-fruto iniciar as aplicações preventivamente, no aparecimento das primeiras
flores e repetir com intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 6 aplicações.
Terrestre:
100 – 300 Avião
Trigo Lagarta-do-trigo Pseudaletia sequax 30 mL/ha 2 Barra
Aérea: Costal
20 – 40
14
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar o monitoramento e aplicar no início da infestação, com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento
(antes do 3º instar). Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 a 20 dias. As maiores doses devem
ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. O
volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do CERTERO® deve estar limpo de resíduos de
outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
CERTERO®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em
agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de
pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
sua preparação.
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Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar
a aplicação.
Equipamentos de aplicação:
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando
o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura
ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com
espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo
com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização
no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e
muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do
ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da
cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a
proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual (pistola):
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização
hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter
velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e
mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de
evitando a concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Aplicação em bandeja: utilizar pulverizador costal manual, com volume de calda de 250 mL para bandeja de
200 alvéolos. O cálculo da quantidade de produto a ser aplicado em cada bandeja, deverá ser feito previamente
e proporcional ao número de plantas a ser transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a
serem adotados.
Aplicação Aérea: Utilizar aeronaves agrícolas tripuladas e/ou aeronaves remotamente pilotadas (drones). A
aplicação aérea deve ser feita apenas na cultura do algodão, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo.
Aeronaves agrícolas tripuladas: Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com
pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser
considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade
de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura
de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de
20 – 40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de
15 – 18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de
gotas de média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro
do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura)
no limite da bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação
aérea.
Volume de Tamanho de Cobertura Faixa de Distribuição
Altura de voo
calda gotas mínima aplicação das pontas
15 – 18
20 – 40 L/ha Média – Grossa 40 gotas/cm² 3 metros 65%
metros
Condições meteorológicas para pulverização:
Velocidade do
Temperatura Umidade do ar
vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10 km/h
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Aeronaves remotamente pilotadas (drones): Utilizar drones agrícolas equipados com discos rotativos ou
pontas hidráulicas de acordo com a recomendação de uso do fabricante dos mesmos, devendo ser considerado
o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de pulverização (pelo menos 110 graus) ou a velocidade de rotação
dos discos rotativos (RPM), que permita a liberação e deposição de gotas da classe média a grossa e uma
cobertura de pulverização uniforme. Recomenda-se o volume de 20 – 40 L/ha de calda, altura média de voo de
1,5 a 3 metros do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 3 a 5 metros (de acordo com o equipamento
utilizado).
- Para garantir que não haja vazamento de líquido durante a pulverização, a inspeção das mangueiras e outros
equipamentos de pulverização do drone deve ser feita antes do voo.
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
- Ao pulverizar com drones, cuidado especial deve ser tomado para evitar deriva.
Volume de Tamanho de Altura de Faixa de
calda gotas voo aplicação
1,5 – 3
20 – 40 L/ha Média – Grossa 3 – 5 metros
metros
Condições meteorológicas para pulverização:
Velocidade do
Temperatura Umidade do ar
vento
menor que
maior que 55% entre 3 e 10 km/h
30°C
A Bayer não possui dados técnicos que suportem aplicação por drones do CERTERO® nas culturas:
Abobrinha, Algodão, Batata, Cana-de-açúcar, Fumo, Tomate e Trigo.
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade
do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma
boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que
podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o
potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições
desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.
Ventos:
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10
km/h.
Temperatura e Umidade:
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.
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Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do
ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em
noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do
solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral
indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos
no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida,
consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
para culturas de exportação.
Operadores de Aeronaves remotamente pilotadas (drones) deverão possuir registro no Sistema Integrado de
Produtos e Estabelecimentos Agropecuários – SIPEAGRO.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida
CERTERO® pertence ao grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitini, tipo 0, Lepidoptera - Benzoilureias),
Triflumuron, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CERTERO® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CERTERO® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de CERTERO® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do CERTERO®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
das Benzoilureias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CERTERO® ou outros produtos do Grupo 15
(Triflumuron) quando for necessário;
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• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de
Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
o final do período de reentrada.
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- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
resistentes a produtos químicos.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR CERTERO®
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).
Grupo químico Benzoilureia
Classe
NÃO CLASSIFICADO
toxicológica
Vias de
Oral, dérmica, ocular e inalatória
exposição
O triflumurom foi absorvido através do trato digestivo entre 78% e 96%. Distribui-se
principalmente no tecido adiposo atingindo a máxima concentração entre as 8 e 24 horas
após a administração, e as 72 horas no sangue indicando possível ligação do triflumurom
Toxicocinética ou dos seus metabolitos. Porém, a baixa quantidade de resíduos e a rápida excreção (89-
95% pela urina e fezes) sugerem a não bioacumulação no organismo. A principal via
metabólica inclui hidrolise, conjugação e/ou hidroxilação, e mais de 26 metabolitos
identificados na bile.
Nos insetos atua inibindo a síntese de quitina.
Toxicodinâmica Nos humanos o único mecanismo identificado é a formação de metahemoglobina, não se
conhecem outros mecanismos de toxicidade em humanos.
Não são conhecidos sinais de toxicidade em humanos, nos animais de laboratório não
Sintomas e sinais
foram observados sinais clínicos de toxicidade quando administrado por via oral, dérmica
clínicos
ou inalatória. Não foi irritante a pele ou olhos. Também não foi sensibilizante.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e do quadro clínico
Diagnóstico compatível.
Dosagem de metahemoglobina deve ser feita em todos os pacientes com cianose.
Antídoto: não há antídoto específico.
• Em caso de metahemoglobinemia: Administre 1 a 2 mg/kg de uma solução de Azul de
Tratamento Metileno a 1 % lentamente via intravenosa em pacientes sintomáticos. Doses adicionais
podem ser necessárias.
Tratamento: as medidas gerais são orientadas à remoção da fonte de exposição,
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descontaminação do paciente, proteção das vias respiratórias, prevenção de aspiração de
conteúdo gástrico, tratamento sintomático e de suporte. Evitar o contato com os olhos,
pele e roupas contaminadas.
Exposição Oral:
• Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto potencialmente
perigosa à vida (até 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger as vias aéreas
em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído
de consciência.
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
sistêmica deles, se administrado logo após ingestão (1 hora).
1. Dose: suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g de carvão). Dose
usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças de (1 a 12 anos) e 1
g/kg em crianças < 1 ano;
2. Não atua com metais ou ácidos e bases fortes, nem com substâncias irritantes, quando
pode dificultar a endoscopia.
• Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado; deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
• Fluidos intravenosos e monitorização laboratorial.
Exposição Inalatória - Descontaminação: Remova o paciente para um local arejado. Se
ocorrer tosse ou dispneia, avalie quanto a irritações, bronquite ou pneumonia. Administre
oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com ß-agonistas
via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
Exposição Ocular - Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas
de água ou salina a 0,9 %, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se a
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
para o especialista.
Exposição Dérmica - Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta com água abundante e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a
irritação ou dor persistirem.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
• EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar
Tratamento equipamento de reanimação manual (Ambú).
• Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com
o produto.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
Contraindicações
química.
Efeitos das
Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
interações
potencializadores relacionados ao produto.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ATENÇÃO ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 5000 mg/kg
DL50 Cutânea em ratos: > 5000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste
Irritação cutânea em coelhos: não irritante
Irritação Ocular em coelhos: não irritante
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante
Mutagenicidade: não mutagênico
EFEITOS CRÔNICOS:
Em ratos e camundongos foram observados anemia hemolítica nos estudos de longo prazo. Altos níveis de
fluoreto foram nos ossos e dentes, porém sem alterações histopatológicas. As alterações hematológicas e o
aumento do peso do baço no estudo de carcinogenicidade em ratos foram considerados adversos.
Não houve evidência de carcinogenicidade, toxicidade para a reprodução ou teratogênese.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros
de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
laboratórios).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A.,através do Telefone de Emergência:
0800-0243334.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
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- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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