Centauro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
2312
Marca Comercial
Centauro
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico de Contato e Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Tomate
Thrips palmi
Tripes

Conteúdo da Bula

                                    UPL
                                                                                          Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                                          Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                                          w: br.uplonline.com
                                                                                          e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                          t: (19) 3794-5600
                                                                                           V2024 01 04

                                                    CENTAURO

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02312.

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO)....................................... 750 g/kg (75% m/m)
Outros Ingredientes ...................................................................................... 250 g/kg (25% m/m)

                  GRUPO                                          1B                               INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida e acaricida, sistêmico, de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado (Acefato)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó solúvel em água (SP).

TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – REGISTRO MAPA Nº 1418
Adama Ltd.
93 East Beijing Road, 434001, Jingzhou, Hubei – China.
Adama Ltd. (Planta 2)
Nº 16 Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province, China

ACEFATO TÉCNICO SB – REGISTRO MAPA Nº 7310
Coromandel International Limited.
Plot nº2102, GIDC, Sarigam – 395 155, Valsad District, Gujarat State – Índia.

ACEFATO TÉCNICO SINON – REGISTRO MAPA Nº 03706
Sinon Chemical (China) Co., Ltd
Nº 28 Beicun Road Zhelin Town Fengxian District Shangai – China.
Sinon Corporation
Nº101, Nanrong Road, Da Du District, Taichung City 43245, Taiwan – China.
Sinon Chemical (Nantong) Co., Ltd.
No.28, Haibin Road 4, YangKou Chemical Industrial Park, Rudong County, China

ORTHENE TÉCNICO – REGISTRO MAPA Nº 02728794
Arysta LifeScience Corporation
8-1, Akashi-cho, Chuo-Ku, 104-6501, Tóquio – Japão.

ORTHENE TÉCNICO HOKKO – REGISTRO MAPA Nº 02911
Arysta LifeScience Corporation
8-1, Akashi-cho, Chuo-Ku, 104-6501, Tóquio – Japão.
Hunan Yuanjiang Chifeng Agricultural Chemical Co. Ltd
Nanzui, 413104 Yuanjiang, Hunan – China.
Jiahua Chemicals Corporation
5 Wujing Road, Jiaxing City 314021, Zhejiang – China.
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400 Xinyi, Jiangsu – China.
NACL Industries Limited
Plot nº 177, P.O. Allinagaram, Etcherla Mandal Srikakulam Andhra Pradesh – Índia.



                                                                                                                Bula - Centauro
                                                                                                                  Página 1 de 18
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                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                           e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                           t: (19) 3794-5600



Nantong Weilike Chemical Co. Ltd
Forth Yangkou Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong
County Nantong, Jiangsu – China.
Rallis Índia Limited
Plot Nº D 26 MIDC, Lote Parshuram, Taluka-Khed, District Ratnagiri - 415 722, Maharashtra - Índia
Zhejiang Jiahua Group Co., Ltd
1 Binhai Road, Hangzhou Bay Bridge New Zone, Haiyan Economic Development Zone Zhejiang – China.
Zhejiang Linghua Industry Co., Ltd.
131 Ren Min Rd, Linghu Town, Huzhou City 313018, Zhejiang – China.

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-760
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 210
IQL - Indústrias Químicas de Lorena Ltda
EPP Rua Hum esq. c Rua Seis, s/ n°, Lote Industrial, Roseira/SP, CEP: 12580-000
CNPJ: 48.284.749/0001-34 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 266
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138, Distrito Industrial I, Maracanaú/CE, CEP: 61939-000
CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Cadastro no Estado (SEMACE/CE) nº 358/2021 DICOP
United Phosphorus (India) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, GIDC., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat - Índia
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000
CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153
UPL Limited. (Unit 3)
Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat - Índia

                         Nº do lote ou partida:
                         Data de fabricação:                    VIDE EMBALAGEM
                         Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA, A RECEITA E A CARTILHA INFORMATIVA
 PARA A COMPLEMENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O ACEFATO E CONSERVE-OS EM SEU
                                     PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                        Indústria Brasileira
“(Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273° do
                             Decreto Nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)”

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                     AGUDO
    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - MUITO
                           PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C



                                                                                                 Bula - Centauro
                                                                                                   Página 2 de 18
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                                                                           Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                           Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                           e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                           t: (19) 3794-5600



 INSTRUÇÕES DE USO:
 CENTAURO é um inseticida e acaricida sistêmico do grupo químico organofosforado, com ação por contato
 e ingestão, indicado para aplicação foliar no controle de pragas da parte aérea das culturas indicadas,
 conforme quadro abaixo:

                                                                    NÚMERO
                PRAGA
                                                       VOLUME       MÁXIMO       ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA       Nome comum                DOSE
                                                      DE CALDA         DE             APLICAÇÃO
            (Nome científico)
                                                                   APLICAÇÃO

           Pulgão-do-algodoeiro       0,75 - 1,0
             (Aphis gossypii)           kg/ha

               Ácaro-rajado           0,5 - 0,75
           (Tetranychus urticae)        kg/ha

             Lagarta-das-maçãs
                                    1,0 - 1,5 kg/ha
            (Heliothis virescens)

                   Tripes                              300-400
ALGODÃO                               0,5 - 0,75                       2
               (Frankliniella                            L/ha
                                        kg/ha
                 schultzei)

                   Tripes
                (Caliothrips
                brasiliensis)       0,4 - 0,5 kg/ha                            Os tratamentos devem ser
                                                                               iniciados quando as pragas
                 Curuquerê
                                                                               alcançarem o nível de dano
            (Alabama argillacea)
                                                                               econômico e repetidos, se
            Tripes-do-amendoim                                                 necessário, de acordo com o
                 (Caliothrips                                                  número máximo de aplicação
                brasiliensis)                                                  para        cada        cultura,
                                                                               respeitando-se    o    intervalo
           Tripes-do-amendoim 0,4 - 0,5 kg/ha                                  mínimo de 10 dias entre cada
           (Enneothrips flavens)                       300-400                 aplicação. Para os casos com
AMENDOIM                                                               1       indicação de mais de uma
             Cigarrinha-verde                            L/ha
                                                                               dose, adotar as menores para
             (Empoasca spp)
                                                                               níveis de infestações das
            Lagarta-do-pescoço-                                                pragas mais baixos e as
                 vermelho           0,5 - 1,0 kg/ha                            maiores    para     níveis   de
            (Stegasta bosquella)                                               infestações mais altos

               Pulgão-verde
             (Myzus persicae)

                Pulgão-das-
                solanáceas                            400 - 600
                                    0,4 - 0,6 kg/ha
               (Macrosiphum                             L/ha
 BATATA         euphorbiae)                                            3
             Cigarrinha-verde
           (Empoasca kraemeri)

            Traça-da-batatinha
                                      0,75 - 1,5      750 – 1500
               (Phthorimaea
                                        kg/ha            L/ha
                operculella)




                                                                                                 Bula - Centauro
                                                                                                   Página 3 de 18
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                                                                         Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                         Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                         w: br.uplonline.com
                                                                         e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                         t: (19) 3794-5600




                                                                  NÚMERO
              PRAGA
                                                      VOLUME      MÁXIMO     ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA     Nome comum                 DOSE
                                                     DE CALDA        DE           APLICAÇÃO
          (Nome científico)
                                                                 APLICAÇÃO

             Lagarta-militar
              (Spodoptera
               frugiperda)

          Cochonilha-pardinha
             (Selenaspidus
              articulatus)

           Cochonilha-da-raiz
          (Parlatoria pergandii)
CITROS                             1,0-1,5 kg/ha     2000 L/ha       2
          Cochonilha-de-placa
          (Orthezia praelonga)

               Bicho-furão
              (Ecdytolopha
               aurantiana)

          Lagarta-enroladeira-
               das-folhas
          (Hedylepta indicata)
                                   0,5 - 1,0 kg/ha
            Vaquinha-verde-
                amarela
          (Diabrotica speciosa)

                Tripes-do-                           300 - 400
FEIJÃO                                                               1
              prateamento                              L/ha
                                     1,0 kg/ha
               (Caliothrips
              brasiliensis)

             Mosca-branca
            (Bemisia tabaci)         0,2 - 0,50
            Cigarrinha-verde           kg/ha
          (Empoasca kraemeri)

               Pulgão-das-
MELÃO        inflorescências         0,25 kg/ha      400 L/ha        3
            (Aphis gossypii)

            Lagarta-da-soja
               (Anticarsia
              gemmatalis)          0,75 - 1 kg/ha
           Percevejo-da-soja
            (Nezara viridula)                        300-400
 SOJA                                                                2
          Lagarta-mede-palmo                           L/ha
                              0,2 - 0,5 kg/ha
            (Trichoplusia ni)

            Percevejo-verde-
                pequeno          0,8 - 1,0 kg/ha
          (Piezodorus guildinii)




                                                                                               Bula - Centauro
                                                                                                 Página 4 de 18
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600




                                                                      NÚMERO
                 PRAGA
                                                         VOLUME       MÁXIMO     ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA        Nome comum                 DOSE
                                                        DE CALDA         DE           APLICAÇÃO
             (Nome científico)
                                                                     APLICAÇÃO

               Broca-das-axilas
              (Epinotia aporema)

              Percevejo-marrom
                                         1 kg/ha
              (Euschistus heros)

              Tripes-do-feijoeiro
             (Caliothrips phaseoli)

                     Tripes
                                        0,5 kg/ha
             (Frankliniella rodeos)

                     Tripes
                 (F. schultzei)

             Lagarta-enroladeira-
                  das-folhas          0,6 - 1,0 kg/ha
             (Hedylepta indicata)

                 Pulgão-verde
               (Myzus persicae)

                 Pulgão-das-             1 kg/ha
                 solanáceas
                (Macrosiphum
                 euphorbiae)

                    Tripes                              500 - 750
                                                                         3
                (Thrips palmi)                            L/ha

               Vaquinha-verde-
 TOMATE
                   amarela              0,5 - 0,75
Industrial
             (Diabrotica speciosa)        kg/ha

             Minadora-das-folhas
                 (Lyriomyza
                huidobrensis)

              Broca-grande-do-
                     fruto
              (Helicoverpa zea)         0,75 - 1,0      750 - 1000
                                          kg/ha            L/ha
               Ácaro-vermelho
             (Tetranychus evansi)




                                                                                                   Bula - Centauro
                                                                                                     Página 5 de 18
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



MODO DE APLICAÇÃO:

É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar
bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas
médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de
gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não
haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A faixa
recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. A altura da barra e o espaçamento entre bicos
deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos),
conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a
qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Recomendação específica para arbóreas:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina). Utilizar pontas que
produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para
boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e
o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar
velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não
haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. Ajustes no
volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no
direcionamento do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente no
alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos
deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos),
conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a
qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha
de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de
ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu
nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente as embalagens hidrossolúveis
no tanque ou pré-misturador. Adicione a embalagem fechada e jamais corte ou abra a embalagem
hidrossolúvel. Mantenha a agitação totalmente ligada no tanque ou no pré-misturador por no mínimo 5
minutos após a adição da última embalagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do
pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é
recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser
adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da
calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador
de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba
centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade
de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções,
em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem
haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize
produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de
barra.

Condições climáticas durante a aplicação:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:



                                                                                                   Bula - Centauro
                                                                                                     Página 6 de 18
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                                                                              Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                              Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                              w: br.uplonline.com
                                                                              e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                              t: (19) 3794-5600



Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h.

Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
   1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
       minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
       contaminada;
   2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
   3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
       bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque
       todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar
       ar na bomba ao ser ligada novamente;
   5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
       bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.

   Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio,
   desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que
   por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
   1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada
       de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o
       conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina
       do pulverizador desligada;
   2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
   3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada
       de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em
       local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque
       todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar
       ar na bomba ao ser ligada novamente;
   5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada
       de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta
       de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.

   Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio,
   desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que
   por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a
colheita):
                      Culturas                     Intervalo de segurança (dias)
               Amendoim, Feijão, Melão                            14
             Algodão, Batata, Citros, Soja                        21
                  Tomate Industrial                               35


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.




                                                                                                    Bula - Centauro
                                                                                                      Página 7 de 18
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo
de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as
recomendações de uso.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:

             GRUPO                                 1B                            INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CENTAURO pertence ao grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento
de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CENTAURO como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
   •    Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos
        de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
   •   Usar CENTAURO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
       aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
   •   Aplicações sucessivas de CENTAURO podem ser feitas desde que o período residual total do
       “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
   •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
       específico do CENTAURO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
       químico Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
       aplicações recomendadas na bula.
   •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CENTAURO ou outros produtos do Grupo 1B
       quando for necessário.
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
       serem controladas.




                                                                                                   Bula - Centauro
                                                                                                     Página 8 de 18
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



   •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
       culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
   •   Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
       regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
       o   IRAC-BR    (www.irac-br.org),    ou    para   o   Ministério   da   Agricultura e   Pecuária
       (www.agricultura.gov.br).

Aviso ao Usuário: CENTAURO deve ser utilizado exclusivamente de acordo com as recomendações de
bula/rótulo. Recomendamos a leitura da Cartilha Informativa que acompanha o produto de forma
complementar às informações da bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
  da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
  criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
  de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
  botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P3); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
- Ao abrir a embalagem externa, utilizar os sacos hidrossolúveis sem abri-los ou cortá-los.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;




                                                                                                   Bula - Centauro
                                                                                                     Página 9 de 18
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600



- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
  P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até
  o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
  Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
  função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                          Pode ser nocivo se ingerido
                    ATENÇÃO               Pode ser nocivo em contato com a pele
                                          Pode ser nocivo se inalado




                                                                                                   Bula - Centauro
                                                                                                    Página 10 de 18
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, cartilha informativa e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                 - INTOXICAÇÕES POR CENTAURO -
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS

 GRUPO QUÍMICO            ACEFATO: Organofosforado
 CLASSE                   CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 TOXICOLÓGICA
                          Dérmica e inalatória.
 VIAS DE EXPOSIÇÃO        Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                          considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
                          Acefato: O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato
                          gastrintestinal, favorecido pela presença de solventes e tensoativos na
                          formulação.
                          Após a absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecidos do
 TOXICOCINÉTICA
                          organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde é metabolizado. A
                          eliminação ocorre principalmente pela urina (em média, 90%), com uma
                          pequena porção sendo eliminada pelas fezes (1%). Sua meia-vida varia muito,
                          dependendo da composição da formulação e da via de administração.
                          Acefato: O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que
                          impede a degradação do mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula
                          nas terminações nervosas. Disso, resulta uma hiperestimulação de células
 TOXICODINÂMICA
                          musculares, glandulares, ganglionares, do sistema nervoso autônomo
                          (causando efeitos muscarínicos - SN parassimpático - e nicotínicos - SN
                          simpático e motor) e do sistema nervoso central (SNC).
                          Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
                          Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado
                          possivelmente nocivo se ingerido, em contato com a pele e se inalado. O
                          produto não apresentou potencial de irritação dérmica ou ocular e também não
                          foi observado potencial de sensibilização dérmica em estudos em animais.

                          Acefato: O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou
                          em até 12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da
 SINTOMAS E               toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e
 SINAIS CLÍNICOS          da frequência da exposição ao agrotóxico e de exposições prévias a outros
                          inibidores da colinesterase. O quadro clínico é constituído por efeitos
                          muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central:
                          - Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
                          parassimpaticomimética):             hipersecreção    glandular     (sialorreia,
                          lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
                          broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica com visão borrada, bradicardia,
                          cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação,
                          hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.




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                                                                                                    Página 11 de 18
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                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                  w: br.uplonline.com
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              - Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial,
              mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral,
              indicativos de gravidade. Pode haver paralisia da musculatura respiratória,
              levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial
              podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
              - Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação,
              confusão mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões
              e coma.
              Também podem ocorrer manifestações tardias:
              - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução
              da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos
              respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente a face, o
              pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver
              comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A
              crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode
              prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição.
              - Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia
              simétrica, distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após a
              exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e
              centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de
              extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou
              anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas.
              - Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
              natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
              comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser observado.
              Risco de síndromes extrapiramidais tardias e doença de Guillain-Barré. Em
              embriões e fetos, há risco de alteração do neuro desenvolvimento.
              Acefato: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de
              quadro clínico compatível, associado ou não à redução da atividade da
              colinesterase. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição
              recente importante. Queda de 50% é geralmente associada à exposição
              intensa. A pseudocolinesterase sérica é um indicador sensível, mas não
              específico. Ambas podem demorar 3-4 meses para se normalizar. É importante
              lembrar que a atividade colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e
              de um indivíduo para outro. A identificação das substâncias e seus metabólicos
DIAGNÓSTICO
              em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não é facilmente realizável.
              Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia,
              creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria,
              ECG (prolongamento do segmento QT) e RX tórax (edema pulmonar e
              aspiração).
              Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
              imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
              laboratorial.
              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
              respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
              presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
              de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
              forma a não se contaminar com o agente tóxico.

TRATAMENTO
              Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
              estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
              medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca
              e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
              endovenosa. Avaliar estado de consciência.




                                                                                        Bula - Centauro
                                                                                         Página 12 de 18
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                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


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Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.

Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.

Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
 - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por acefato. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, quando a ingestão for recente e paciente ainda
assintomático, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL
de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada devido ao risco de
aspiração. Somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da
substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser
realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).

Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário.

Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Tratamento específico e antídoto:
Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos. Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a
0,05 mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro fisiológico na proporção
de 1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de
atropina disponíveis no mercado têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou
0,50 mg/mL.




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                                                                         Página 13 de 18
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                                                                     Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
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                   O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e se
                   baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na
                   constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento
                   de sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca,
                   pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a
                   dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de
                   taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. São
                   indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente por pelo
                   menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas,
                   com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos
                   organofosforados é comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos
                   mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da
                   musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por
                   hipóxia.
                   A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
                   sintomatologia.
                   Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para
                   organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase.
                   Seu efeito é importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção da
                   Síndrome intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos muscarínicos. A
                   pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de contaminação
                   importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser mais
                   efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em
                   intoxicações por compostos lipossolúveis.
                   Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer o máximo
                   da atividade enzimática até a eliminação do acefato.
                   Dose de ataque:
                   Adultos: 1 g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC, em
                   doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode ser
                   repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando
                   a dose máxima de 12 g/dia.
                   Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via
                   IM ou SC. Não exceder 4 mg/kg/min.
                   A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses,
                   com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
                   Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob
                   o controle médico.

                   Medidas sintomáticas e de manutenção:
                   - Monitorar o paciente cuidadosamente no começo da toxicidade por atropina,
                   a qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
                   hipertermia, delírio e retenção urinária.
                   - Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob
                   controle médico.
                   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                   pneumonite química.
                   A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
CONTRAINDICAÇÕES
                   Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas,
                   devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina,
                   succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina)
EFEITOS DAS        Acefato: Possui efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou carbamatos.
INTERAÇÕES
QUÍMICAS
                   Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
ATENÇÃO
                   tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede



                                                                                           Bula - Centauro
                                                                                            Página 14 de 18
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                                                                               Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                               Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                               w: br.uplonline.com
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                           Nacional    de    Centros   de    Informação    e   Assistência    Toxicológica
                           (RENACIAT/ANVISA/MS).
                           As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                           Agravos de Notificação Compulsória.
                           Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                           Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                           Telefone de Emergência da empresa: 0800 707 7022 - (19) 3518 5465
                           Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
                           Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000-5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (>24,215 mg/L/4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu sinais de irritação
dérmica e o estudo foi concluído em 72 horas. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não
irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia e edema
na conjuntiva, que foram completamente revertidos dentro de 72 horas após a aplicação. Não foram
observados efeitos na íris ou na córnea dos animais testados. Nas condições de teste, o produto foi
classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Acefato: Após administração oral crônica de Acefato, foram observadas inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade
pulmonar; rinite (camundongos) e alterações comportamentais.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
  o produto no período de maior visitação das abelhas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.



                                                                                                     Bula - Centauro
                                                                                                      Página 15 de 18
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                                                                             Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                             Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                             w: br.uplonline.com
                                                                             e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                             t: (19) 3794-5600




2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de
Insumos Agropecuários S.A. Telefone de emergência: 0800 707 7022 / (19) 3518 5465
• Utilize equipamentos de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
  Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
  identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
  registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
  Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
  coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
  indicado.
  Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
  órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
  adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
  quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico ficando a favor do
  vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL:

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido
nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA




                                                                                                   Bula - Centauro
                                                                                                    Página 16 de 18
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                                                                               Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                               Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.


                                                                               w: br.uplonline.com
                                                                               e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                               t: (19) 3794-5600



• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as
atividades agrícolas.



                                                                                                     Bula - Centauro
                                                                                                      Página 17 de 18
                                

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