Celest XL
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
difenoconazol (triazol) (25 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (25 g/L)
Informações
Número de Registro
18408
Marca Comercial
Celest XL
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
difenoconazol (triazol) (25 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (25 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico e de contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Aspergillus spp.
Fungo-de-armazenamento; Tombamento
Soja
Cladosporium herbarum
Clodosporiose; Verrugose
Soja
Colletotrichum dematium
Antracnose
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Conteúdo da Bula
CELEST XL
Bula Completa – 19/08/2025
<Logomarca do produto>
CELEST XL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 18408.
COMPOSIÇÃO:
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL) ....................................................25 g/L (2,5% m/v)
4-(2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-4-yl)pyrrole-3-carbonitrile (FLUDIOXONIL). 25 g/L (2,5% m/v)
Outros Ingredientes: ...............................................................................1000 g/L (100% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO E2 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL (DIFENOCONAZOL) E FENILPIRROL (FLUDIOXONIL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE
SEMENTES (FS)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo CEP: 04730-000, São Paulo/SP, , Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
MAXIM TÉCNICO – Registro MAPA nº 05897:
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweizerhalle - Rheinfelderstrasse - CH 4133 -
Pratteln - Suiça.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Fine Organics Limited - Seal Sands - Middlesbrough - TS2 1UB Teesside - Reino Unido.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Limited - A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex Pachayankuppam
Cuddalore-607005 Tamilnadu Índia.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
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DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area Of Dongsha Chem-
Zone 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang CropScience Co., Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New District,
Nanjing, Jiangsu, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção De Cultivos LTDA- Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Tagma Brasil Indústria e Comércio De Produtos Químicos LTDA - Av. Roberto Simonsen,
1459 - CEP: 13140-000 - Paulínia/SP - Fone: (19) 3874-7000 - Fax: (19) 3874-7004 -
CNPJ/MF: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº. 477.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas- Av. Liberdade, 1701 - CEP: 18001-970 - Sorocaba/SP
- CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº. 008.
Sipcam Nichino Brasil S.A.- Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 -
Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no IMA/MG sob nº. 2.972.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Syngenta Agro S.A.- La Relba s/n - 36400 - Porriño (Pontevedra) - Espanha.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul – PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
Fludioxonil: É um fungicida de contato de amplo espectro com a atividade residual. Tem uma
limitada absorção pela semente e uma pequena translocação dentro da plântula.
Difenoconazol: Penetra no tegumento da semente e é sistemicamente translocado a todas as
partes da planta durante a germinação.
CELEST XL é um fungicida para tratamento de sementes para controle de doenças da
semente e do solo que causam damping-off em soja, conforme as recomendações a seguir:
DOENÇAS DOSES INÍCIO,
mL pc/100 VOLUME NÚMERO E
CULTURAS DE CALDA
kg ÉPOCAS DE
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO sementes APLICAÇÃO
Fungo-de- Celest XL
armazenamento Aspergillus ssp. deve ser
Podridão-de-sementes usado em
Verrugose Cladosporium uma única
Clodosporiose herbarum aplicação na
Colletotrichum 300 a 500
Antracnose forma de
dematium mL de
Soja 200 tratamento
água/100 kg
Podridão-da-semente Fusarium de
de sementes
Podridão-do-colo pallidoroseum sementes,
Phomopsis-da- antes da
Phomopsis sojae semeadura
semente
Podridão-aquosa da cultura da
Rhizoctonia solani soja.
Mela
MODO DE APLICAÇÃO:
Diluir o Celest XL em volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do
produto nas sementes, em seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em
geral, considera-se 300 a 500 mL de água/100 kg de sementes um bom volume para
proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade
das sementes.
Observações quanto aos equipamentos para o tratamento de sementes
. Tambores rotativos, máquinas Amazone trans-mix e betoneiras:
Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de
tratamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura
das sementes. O tempo de mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da
quantidade de sementes e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as
sementes. Atentar para que, no final do tratamento, não haja sobra de produto no fundo do
equipamento utilizado.
. Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes:
O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam
com fluxo contínuo de sementes, tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson,
Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e
limpeza das unidades dosadoras de produto, principalmente com formulações viscosas, pois
restos secos de produto nessas unidades podem reduzir a capacidade de volume, interferindo
na dosagem.
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Recomendações quanto à utilização e armazenamento das sementes tratadas:
• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel;
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol;
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas;
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente, para evitar o acúmulo de resíduos nas
paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das
sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última
aplicação e a colheita):
CULTURA DIAS
SOJA Não especificado devido à modalidade de
emprego (tratamento de sementes)
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam
calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva
de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Na cultura e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem
para a extração de óleo ou de outros derivados.
O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do
emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos G1 e E2 para
o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO E2 FUNGICIDA
O produto CELEST XL é composto por Difenoconazol e Fludioxonil que apresentam
mecanismos de ação como inibidor de demetilação - DMI e na transdução de sinal,
pertencentes aos grupos G1 e E2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória, óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos..
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção
para produtos químicos..
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
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• Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada
permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a
aplicação;
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada, utilize
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção
para produtos químicos, e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Óculos de segurança com proteção lateral, botas de borracha,
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR CELEST XL®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Difenoconazol: Triazol
Fludioxonil: Fenilpirrol
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-
dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-
90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi
rapidamente distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado,
rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e pâncreas.
Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência de
bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado, com
diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A
eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c.
e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-hepática
na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-vida
variou de 20 a 48 horas.
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Fludioxonil: Após a administração oral a ratos, fludioxonil, em altas
doses, teve cerca de 78% de absorção pelo trato gastrointestinal em 48
horas. Às 168 horas, a absorção foi de 80-82%. A biodisponibilidade de
fludioxonil na menor dose foi praticamente completa, e de até 90% na
maior dose. Fludioxonil foi extensivamente metabolizado, e o composto
parental inalterado foi excretado nas fezes em quantidades < 2,8% e 10-
12% para as doses baixa e alta, respectivamente. A metabolização de
fludioxonil inclui oxidação do anel pirrol, principalmente na posição 2,
resultando no derivado 2-hidroxi-pirrol. Os picos foram atingidos em 0,25
horas e 12 horas, para animais que receberam a menor dose, e em 4-8
horas para a maior dose. A meia vida foi atingida em 1 hora e em
aproximadamente 12-16 horas, após administração da dose baixa e alta,
respectivamente. O valor de resíduo total nos tecidos foi < 0,2% da dose
administrada. As depleções mais lentas ocorreram no sangue, fígado,
rins e pulmões. Fludioxonil foi excretado em quantidades de 12-20% e
78-83% em fezes e urina, respectivamente. Em ratos com ductos biliares
canulados, cerca de 68% da dose aplicada foi excretada via bile. Uma
pequena parte da quantidade excretada na bile foi reabsorvida do trato
gastrointestinal e então eliminada via urina.
Toxicodinâmica Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta
a integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica.
Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que
estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de
esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais;
no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
ciproconazol ou difenoconazol.
Fludioxonil: Os fungicidas do grupo fenilpirrol, incluindo o fludioxonil, são
derivados da pirrolnetrina, um antifúngico natural presente em
Pseudomonas pyrrocinia. Os fenilpirroles interferem na via
osmorreguladora da levedura, a via HOG (high-osmolarity glycerol). A via
HOG regula a resposta ao estresse ambiental em fungos, por meio da
ação da MAP quinase Hog1, para equilíbrio da célula contra o estresse
osmótico. Uma vez que mamíferos possuem análogos da proteína Hog1,
o modo de ação do fludioxonil é possivelmente conservado para
mamíferos, porém não há dados na literatura que comprovem esse efeito
direto em humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por difenoconazol e fludioxonil
clínicos em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
difenoconazol e fludioxonil, CELEST XL®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
não foi observada mortalidade nem quaisquer sinais clínicos de
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toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 3000 mg/kg
p.c.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
expostos à concentração de 7,319 mg/L. Os sinais clínicos observados
foram: Bradipneia, redução da atividade e postura curvada, reversíveis
em até 3 dias.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 4000 mg/kg
p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 3/3 animais
apresentaram eritema, reversível em 48 horas para 2/3 animais e em 72
horas para 1/3 animais; edema foi observado em 3/3 animais, com
reversão em 24 horas em 2/3 animais e em 48 horas para 1/3 animais. O
produto foi considerado levemente irritante, porém não classificado como
irritante dérmico pelo GHS. O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico em cobaias pelo teste de Maximização.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais, reversão em 48
horas) e quemose (2/3 animais, reversão em 24 horas) na conjuntiva. O
produto não foi considerado irritante ocular pelo GHS.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram
considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
“efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
CELEST XL
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
(3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
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equipamento de proteção respiratórias, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações
químicas Não foram relatados efeitos de interações químicas para o difenoconazol
e fludioxonil em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 3000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 7,319 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 3/3
animais apresentaram eritema, reversível em 48 horas para 2/3 animais e em 72 horas para
1/3 animais; edema foi observado em 3/3 animais, com reversão em 24 horas em 2/3 animais
e em 48 horas para 1/3 animais. O produto foi considerado levemente irritante, porém não
classificado como irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais, reversão em 48 horas) e quemose (2/3
animais, reversão em 24 horas) na conjuntiva. O produto não foi considerado irritante ocular
pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Maximização): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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Efeitos crônicos:
Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o
tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado
foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e
124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis
das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2500 e 4500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante
para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico
pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos,
houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso
corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução
do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL
parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos
houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação excessiva (apenas rato)
nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos,
foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas
outras foram sacrificadas após aborto nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi
observado em qualquer nível de dose para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25
mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose
(NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não
foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas
doses recomendadas para aplicação no campo.
Fludioxonil: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos, com
administração via oral (pela dieta), e para ambas as espécies o fígado e o rim foram
identificados como órgãos-alvo. Nos estudos realizados em camundongos tratados por 18
meses indicaram, na dose mais alta de 7000 ppm, redução do peso corpóreo e do ganho de
peso corpóreo; redução nos parâmetros hematológicos nas fêmeas; alterações degenerativas
não-neoplásicas hepáticas e renais; definindo NOAEL geral de 112 mg/kg p.c./dia. O estudo
de 2 anos em ratos demonstrou, na dose mais alta de 3000 ppm, redução dos parâmetros
hematológicos; presença de alterações hepáticas e renais; determinando NOAEL de 37 mg/kg
p.c./dia. Os estudos não relatam evidências de carcinogenicidade relacionada ao tratamento
com fludioxonil. A reprotoxicidade de fludioxonil foi investigada em estudo de 2 gerações,
conduzido em ratos, e em estudos de toxicidade do desenvolvimento, conduzidos em ratos e
coelhos. O estudo de 2 gerações em ratos demonstrou redução do peso corpóreo associado
à redução do consumo alimentar, para fêmeas da geração F0 e machos da geração F1,
tratados com a maior dose de 3000 ppm. O peso corpóreo médio dos filhotes foi reduzido em
ambas as gerações F1 e F2, na maior dose. Não houve efeito sobre os parâmetros
reprodutivos (NOAEL para reprodução 200 mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos
teratogênicos nos estudos de toxicidade do desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos
tratados com as doses máximas de 1000 e 300 ppm, respectivamente (NOAEL materno em
ratos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 1000 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno em coelhos 100 mg/kg
p.c./dia e fetal 300 mg/kg p.c./dia). Os resultados dos estudos indicam que fludioxonil não
apresenta efeitos nos parâmetros reprodutivos e não é considerado teratogênico. Estudos de
genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que fludioxonil não apresenta potencial mutagênico
ou genotóxico.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2
ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis
meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES
TRATADAS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA
OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo
usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável,
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico MAXIM ou no
local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que
as sementes foram tratadas com o agrotóxico MAXIM e informar que as mesmas
devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.