Cartarys
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Fungicida/Inseticida
Cloridrato de cartape (bis(tiocarbamato)) (500 g/kg)
Informações
Número de Registro
09319
Marca Comercial
Cartarys
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
Cloridrato de cartape (bis(tiocarbamato)) (500 g/kg)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Fungicida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Abóbora
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Algodão
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Eutinobothrus brasiliensis
Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro
Algodão
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Batata
Lyriomyza spp.
Larva-minadora; Mosca-minadora
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Brócolis
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Chuchu
Diaphania nitidalis
Broca-das-curcubitáceas
Couve
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Couve-chinesa
Ascia monuste orseis
Curuquerê da couve
Couve-flor
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Crisântemo
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Ervilha
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Feijão
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Girassol
Chlosyine lacinia saundersii
Lagarta-do-girassol; Lagarta-preta-das-folhas
Maracujá
Aphis gossypii
pulgão-do-algodão
Maracujá
Dione juno juno
Lagarta-das-folhas; Lagarta-do-maracujazeiro
Melancia
Lyriomyza sativae
Larva-minadora; Mosca-minadora
Melão
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Pepino
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Pepino
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Plantas Ornamentais
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Repolho
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Crysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
V2024 05 21
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
w: br.uplonline.com
e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
CARTARYS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 9319.
COMPOSIÇÃO:
S, S'-(2-dimethylaminotrimethylene) bis(thiocarbamate) hydrochloride
(CLORIDRATO DE CARTAPE) .................................................................................500 g/kg (50% m/m)
Outros Ingredientes.............................................................................................500 g/kg (50% m/m)
GRUPO 14 INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida, Fungicida
GRUPO QUÍMICO: Bis(tiocarbamato)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó solúvel em água (SP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda, s/n – Prédio Comercial – Térreo – Distrito Industrial, CEP: 14500-000 - Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CARTAP TÉCNICO ALS – REGISTRO Nº 11518
Anhui Huaxing Chemical Industry Co., Ltd.
Wujiang Town, Hexian County, 238251 Maanshan, Anhui – China
Jiangsu Tianrong Group Co., Ltd.
147 East Pingling Rd, Liyang, Jiangsu - China
FORMULADOR:
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, nº 22335, Quadra 14, lote 5, Distrito Industrial III – CEP: 38044-750 – Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 8.764
Ultrafine Technologies Ind. e Com. de Produtos Químicos Ltda.
Rua Alberto Guizo, nº 859, Distrito Industrial João Narezzi – CEP: 13347-402 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0001-53 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 466
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda, s/nº, Distrito Industrial – CEP: 14.500-000 – Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049
United Phosphorus (India) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, G.I.D.C. Estate, Ankleshwar, District Bharuch, Gujarat 393002, India
UPL Limited
Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar – 393002, District – Bharuch, State – Gujarat – India
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122 – CEP: 18160-000 – Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153
Laoting Yoloo Bio-Technology Corporation Ltd.
Nº A-3 Tianjin Road, Laoting Economic Development Zone, Hebei Province, 063600 – China
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No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de Junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C
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INSTRUÇÕES DE USO:
CARTARYS é um Inseticida e fungicida de contato e ingestão, do grupo químico Bis(tiocarbamato) recomendado
para o controle de pragas e doenças conforme especificado abaixo:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
PRAGAS DOSE
VOLUME NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
CULTURA Nome comum Produto
DE CALDA DE APLICAÇÕES
(Nome científico) Comercial
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Broca-das-cucurbitáceas,
Abóbora 150 g/100 Terrestre: monitorada e reaplicar com
Broca-da-aboboreira
Abobrinha L de água 1000 L/ha intervalo de 7 dias dependendo do
(Diaphania nitidalis)
grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
Curuquerê; Aplicar aos primeiros indícios do
Curuquerê-do-algodoeiro aparecimento das pragas,
(Alabama argillacea) pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Broca-do-algodoeiro;
1,0 – 1,5 monitorada e reaplicar com
Broca-da-raiz
kg/ha intervalo de 7 dias dependendo do
(Eutinobothrus brasiliensis)
grau de infestação e condições da
Lagarta-mede-palmo; cultura.
Falsa-medideira-da-couve Terrestre: Realizar no máximo 2 aplicações por
(Trichoplusia ni) 100 – 200 ciclo da cultura.
L/ha
Algodão Iniciar as aplicações assim que
Aéreo: observar o aparecimento dos
20 – 50 primeiros insetos adultos ou botões
L/ha danificados na lavoura e reaplicar
com intervalo de 7 dias, sempre que
Bicudo; atingir de 2 a 5% de ataque nos
0,5 – 1,0
Bicudo-do-algodoeiro botões florais. Utilizar a maior dose
kg/ha
(Anthonomus grandis) em períodos de infestação mais alta
e rotacionar as pulverizações com
outros produtos com modo de ação
diferente.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
Lagarta-rosca aparecimento das pragas,
(Agrotis ipsilon) pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Larva-minadora; monitorada e reaplicar com
Terrestre:
Mosca-minadora 250 g/100L intervalo de 7 dias para Lagarta-
Batata 400 – 600
(Lyriomyza spp.) de água rosca e Larva-minadora, e de 10
L/ha
dias para Traça-da-batatinha,
Traça-da-batatinha; dependendo do grau de infestação e
Traça-da-batata; condições da cultura.
Cegadeira Realizar no máximo 3 aplicações por
(Phthorimaea operculella) ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
Curuquerê-da-couve,
120 g/100 Terrestre: aparecimento da praga,
Brócolis Lagarta-da-couve
L de água 1000 L/ha pulverizando a cultura até o ponto
(Ascia monuste orseis)
de escorrimento. Manter a lavoura
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monitorada e reaplicar com
intervalo de 7 dias dependendo do
grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
0,8 – 1,0 pulverizando a cultura até o ponto
kg/ha de escorrimento. Manter a lavoura
Bicho-mineiro-do-café; Terrestre:
monitorada e reaplicar com
Café Larva-minadora 200 – 400
(Adicionar intervalo de 7 dias dependendo do
(Leucoptera coffeella) L/ha
espalhante grau de infestação e condições da
adesivo) cultura.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Broca-das-cucurbitáceas,
150 g/100 Terrestre: monitorada e reaplicar com
Chuchu Broca-da-aboboreira
L de água 1000 L/ha intervalo de 7 dias dependendo do
(Diaphania nitidalis)
grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
Couve de escorrimento. Manter a lavoura
Curuquerê-da-couve;
Couve- 120 g/100L Terrestre: monitorada e reaplicar com
Lagarta-da-couve
chinesa de água 1000 L/ha intervalo de 7 dias dependendo do
(Ascia monuste orseis)
Couve-flor grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Larva-minadora; Terrestre:
120 g/100L monitorada e reaplicar com
Crisântemo Mosca-minadora 1000 – 1500
de água intervalo de 7 dias dependendo do
(Lyriomyza spp) L/ha
grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
monitorada e reaplicar com
intervalo de 7 dias dependendo do
Larva-minadora;
175 g/100L Terrestre: grau de infestação e condições da
Ervilha Mosca-minadora
de água 300 L/ha cultura. No controle destas pragas,
(Lyriomyza huidobrensis)
recomenda-se fazer rotação com
produtos que possuam diferentes
mecanismos de ação sobre os
insetos para que seja evitado o
aparecimento de resistência destes
aos ingredientes ativos utilizados.
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Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
Terrestre:
300 L/ha
Larva-minadora; Aplicar aos primeiros indícios do
175 g/100L
Mosca-minadora aparecimento das pragas,
de água Aéreo:
(Lyriomyza huidobrensis) pulverizando a cultura até o ponto
10 – 20
de escorrimento. Manter a lavoura
L/ha
monitorada e reaplicar com
Feijão Terrestre:
intervalo de 7 dias dependendo do
100 – 300
grau de infestação e condições da
L/ha
Ferrugem cultura.
1,5 kg/ha
(Uromyces appendiculatus) Realizar no máximo 3 aplicações por
Aéreo:
ciclo da cultura.
20 – 50
L/ha
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento das pragas,
pulverizando a cultura até o ponto
Feijão-caupi Larva-minadora; de escorrimento. Manter a lavoura
175 g/100L Terrestre:
Feijão-fava Mosca-minadora monitorada e reaplicar com
de água 300 L/ha
Feijão- (Lyriomyza huidobrensis) intervalo de 7 dias dependendo do
guandu grau de infestação e condições da
Feijão- cultura.
mungo No controle destas pragas,
Feijão- recomenda-se fazer rotação com
vagem produtos que possuam diferentes
Grão-de- Terrestre: mecanismos de ação sobre os
bico Ferrugem insetos para que seja evitado o
1,5 kg/ha 100 – 300
Lentilha (Uromyces appendiculatus) aparecimento de resistência destes
L/ha
aos ingredientes ativos utilizados.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Lagarta-do-maracujeiro;
120 g/100L Terrestre: monitorada e reaplicar com
Maracujá Lagarta-das-folhas
de água 1000 L/ha intervalo de 7 dias dependendo do
(Dione juno juno)
grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
Pulgão-das-inflorescências; aparecimento das pragas,
Pulgão-do-algodoeiro pulverizando a cultura até o ponto
(Aphis gossypii) de escorrimento. Manter a lavoura
Terrestre:
1,0 – 1,5 monitorada e reaplicar com
Melancia 300 – 600
kg/ha intervalo de 7 dias dependendo do
L/ha
Larva-minadora grau de infestação e condições da
Mosca-minadora cultura.
(Lyriomyza sativae) Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
Broca-das-cucurbitáceas; 200 – 250 Terrestre:
de escorrimento. Manter a lavoura
Melão Broca-da-aboboreira g/100L de 500 – 1000
monitorada e reaplicar com
(Diaphania nitidalis) água L/ha
intervalo de 7 dias dependendo do
grau de infestação e condições da
cultura.
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t: (19) 3794-5600
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
Broca-das-cucurbitáceas; Aplicar aos primeiros indícios do
150 g/100L Terrestre:
Broca-da-aboboreira aparecimento das pragas,
de água 1000 L/ha
(Diaphania nitidalis) pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Larva-minadora; 200 – 250
Terrestre: monitorada e reaplicar com
Pepino Mosca-minadora g/100L de
800 L/ha intervalo de 7 dias dependendo do
(Lyriomyza huidobrensis) água
grau de infestação e condições da
Tripes-do-fumo; cultura.
250 g/100L Terrestre: Realizar no máximo 2 aplicações por
Tripes
de água 600 L/ha ciclo da cultura.
(Thrips tabaci)
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento da praga,
pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Larva-minadora, Terrestre:
Plantas 120 g/100 monitorada e reaplicar com
Mosca-minadora 1000 – 1500
ornamentais L de água intervalo de 7 dias dependendo do
(Lyriomyza huidobrensis) L/ha
grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
aparecimento das pragas,
pulverizando a cultura até o ponto
de escorrimento. Manter a lavoura
Curuquerê-da-couve,
120 g/100 Terrestre: monitorada e reaplicar com
Repolho Lagarta-da-couve
L de água 1000 L/ha intervalo de 7 dias dependendo do
(Ascia monuste orseis)
grau de infestação e condições da
cultura.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura.
No controle desta praga,
recomenda-se fazer rotação com
produtos que possuam diferentes
mecanismos de ação sobre os
Mosca-branca insetos para que seja evitado o
(Bemisia tabaci) aparecimento de resistência destes
aos ingredientes ativos utilizados.
Realizar no máximo 3 aplicações
Terrestre:
com intervalo de 7 dias por ciclo da
100 – 200
cultura.
L/ha
1,0 – 1,5 Iniciar as aplicações no começo da
Soja
kg/ha ocorrência da praga quando esta
Aéreo:
atingir o nível de dano. Reaplicar se
20 – 50
Lagarta-falsa-medideira, necessário em intervalos de 7 dias
L/ha
Lagarta-do-linho rotacionando com produtos com
(Chrysodeixis includens modo de ação diferentes. Utilizar a
(Ex - Pseudoplusia maior dose deverá ser utilizada
includens)) quando a praga estiver presente em
alta infestação e em estágios larvais
mais avançados, maiores que 1 cm.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
Aplicar aos primeiros indícios do
Broca-pequena-do-fruto; Terrestre:
aparecimento das pragas,
Broca-pequena-do- 250 g/100 L 400 – 600
Tomate pulverizando a cultura até o ponto
tomateiro; de água L/ha
de escorrimento. Manter a lavoura
(Neoleucinodes elegantalis)
monitorada e reaplicar com
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intervalo de 7 dias dependendo do
Larva-minadora; grau de infestação e condições da
Mosca-minadora cultura. No controle destas pragas,
(Lyriomyza huidobrensis) recomenda-se fazer rotação com
produtos que possuam diferentes
mecanismos de ação sobre os
insetos para que seja evitado o
Traça-do-tomateiro aparecimento de resistência destes
(Tuta absoluta) aos ingredientes ativos utilizados.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO:
Via terrestre:
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar
bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas
médias para boa cobertura do alvo. A aplicação também pode ser feita com o uso de pistola em alguns casos.
Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação
desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda
nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas
com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões
para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura
da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na
planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de
aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo.
Arbóreas:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar, ou por meio de pistola acoplada.
Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de
gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de
gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar
velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional.
Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas e pode gerar deriva. Ajustes no
volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no
direcionamento do ar restrito ao formato da planta para que as gotas se depositem adequadamente no alvo,
evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir
uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação
do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa
deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aérea:
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa
especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via
Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.
Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam
minimizadas.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de
50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes
em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível.
Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no
tanque ou no pré-misturador. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a
cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque, evitando que todo o conteúdo da
embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do
tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-
diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a
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ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da
calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de
calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga.
Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum
adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes
menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de
fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência
para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições Meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco inversão
térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma cultura
ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na
bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos
em local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo
do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador
desligada;
2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local
apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na
bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Abóbora: 3 dias
Abobrinha: 3 dias
Algodão: 14 dias
Batata: 14 dias
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Brócolis: 14 dias
Café: 14 dias
Chuchu: 3 dias
Couve: 14 dias
Couve-chinesa: 14 dias
Couve-flor: 14 dias
Crisântemo: UNA
Ervilha: 14 dias
Feijão: 14 dias
Feijão-caupi: 14 dias
Feijão-fava: 14 dias
Feijão-guandu: 14 dias
Feijão-mungo: 14 dias
Feijão-vagem: 14 dias
Grão-de-bico: 14 dias
Lentilha: 14 dias
Maracujá: 14 dias
Melancia: 3 dias
Melão: 3 dias
Pepino: 3 dias
Plantas ornamentais: UNA
Repolho: 14 dias
Soja: 14 dias
Tomate: 14 dias
UNA = Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola;
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
• Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as
recomendações de uso.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
GRUPO 14 INSETICIDA
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A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CARTARYS pertence ao grupo 14 (bloqueadores de canais dos receptores nicotínicos da acetilcolina)
e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento
de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CARTARYS como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do grupo 14. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CARTARYS ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de CARTARYS podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do
CARTARYS, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos bloqueadores
de canais dos receptores nicotínicos da acetilcolina não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CARTARYS ou outros produtos do Grupo 14 quando
for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
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borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeiras;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
PERIGO Tóxico se inalado
Provoca irritação ocular grave
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, retirar lentes de
contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos 15
minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
- CARTARYS -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CLORIDRATO DE CARTAPE: bis(tiocarbamato).
Classe toxicológica Categoria 3 – Produto moderadamente tóxico
Dérmica e inalatória.
Vias de exposição Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Cloridrato de cartape: em ratos e camundongos, a substância foi rapidamente
absorvida pelo trato gastrointestinal após administração oral de 20 mg/kg p.c.
No organismo, o cloridrato de cartape é rapidamente convertido no metabólito
nereistoxina através da hidrolise do grupo carbonil que, por sua vez, é metilada
e oxidada no átomo de enxofre, seguido por uma série de reações oxidativas de
desmetilação.
Toxicocinética
A substância foi rapidamente excretada, com aproximadamente 85% da dose
administrada encontrada na urina em até 48 horas após o tratamento. Cerca de
75% da radioatividade recuperada foi encontrada na forma de componentes
lipofílicos apolares, 23% na forma de componentes polares e 1% na forma de
sulfatos. Não houve evidência de bioacumulação da substância ou de seus
metabólitos nos tecidos.
Cloridrato de cartape: os mecanismos de toxicidade do cloridrato de cartape não
foram completamente elucidados. Inicialmente considerava-se que sua ação
primária ocorria pela inibição direta dos canais iônicos pós-sinápticos de
receptores nicotínicos da acetilcolina, atuando assim como um bloqueador
neuromuscular e que, portanto, resultara em paralisia respiratória após
exposição aguda. No entanto, estudos em animais de experimentação
Toxicodinâmica
demonstraram que os efeitos tóxicos não foram decorrentes do bloqueio
neuromuscular, mas sim devido à contração persistente do diafragma, resultando
em insuficiência respiratória. O cartape pode exercer esse efeito, principalmente,
por promover o influxo extracelular e liberação intracelular de íons Ca2+. Estudos
evidenciaram que o cartape inibe a ligação de rianodina no canal de liberação de
íons Ca2+ no retículo sarcoplasmático de maneira dose-dependente.
Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado tóxico se
inalado e nocivo se ingerido. A aplicação do produto não provocou
irritação/sensibilização dérmica ou ocular. No entanto, a aplicação ocular
provocou sintomas de toxicidade sistêmicos.
Sintomas e sinais
clínicos
Cloridrato de cartape: a exposição aguda ao cloridrato de cartape pode causar
efeitos tóxicos sistêmicos decorrentes do possível bloqueio neuromuscular, como
náusea, vômitos, dor abdominal, tremores, salivação, espasmos, dispneia e
midríase. Em casos mais graves, podem ocorrer convulsões, falência respiratória
e morte.
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Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: se inalada, a substância pode causar irritação no trato
respiratório e/ou efeitos sistêmicos de toxicidade.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o produto pode causar irritação,
com ardência e vermelhidão. Podem ocorrer, também, efeitos sistêmicos de
toxicidade.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. A exposição oral a
grandes quantidades de cloridrato de cartape também pode causar efeitos
tóxicos sistêmicos.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
Diagnóstico
quadro clínico compatível.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Tratamento - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças:
25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
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Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
ANTÍDOTO: N-acetilcisteina (NAC) – antídoto com grupamento sulfidrila.
Embora ainda não existam diretrizes claras para o uso de NAC, ela tem sido
usada com resultados satisfatórios em estudos com animais de experimentação
e em casos clínicos de intoxicação por cartape. O regime de dose a ser aplicado
deve ser avaliado pelo médico de acordo com a gravidade do caso clínico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
Contraindicações
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações
Não disponível.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em coelhos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 0,663 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu sinais de irritação
durante o período de avaliação. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu hiperemia, quemose e
secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos testados, e irite em 2/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação
foram revertidos dentro de 72 horas após a aplicação. Alterações clínicas incluíram vocalização, tremor,
taquicardia, incoordenação motora, dispneia e taquipneia. Nas condições de teste, o produto foi classificado como
não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Cloridrato de cartape: em estudos de toxicidade crônica e subcrônica conduzidos em ratos e camundongos pela
via oral, além da redução no peso corpóreo, foram observados efeitos como redução da concentração de
hemoglobina e aumento na contagem de eritrócitos em ratos machos. Em camundongos, foram observados
aumento no peso da tireoide em machos e aumento no peso do coração nas fêmeas. A redução da atividade da
colinesterase eritrocitária e plasmática somente foi observada no estudo de toxicidade crônica em camundongos
na maior dose testada. Em ratos, o NOAEL estabelecido foi de 20 mg/kg p.c./dia em estudo de 90 dias. Em
camundongos, o NOAEL estabelecido foi de 10 mg/kg p.c./dia em estudo de 80 semanas.
O cloridrato de cartape apresentou resultados negativos para genotoxicidade in vitro e in vivo. Também não foi
observado aumento na incidência de tumores em estudos de exposição crônica conduzidos em ratos e
camundongos. Em estudo de toxicidade para a reprodução em ratos, os animais da linhagem parental F1
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apresentaram comprometimento da fertilidade na dose mais alta, enquanto os filhotes da geração F1
apresentaram redução da sobrevivência após o desmame; e os filhotes da geração F2 apresentaram maior
incidência de ossificação incompleta. O NOEAL do estudo foi de 5 mg/kg p.c./dia. Em estudos de toxicidade para
o desenvolvimento em camundongos, não foram observados efeitos teratogênicos. Em ratos, os efeitos para o
desenvolvimento foram observados apenas nas maiores doses, na presença de toxicidade materna.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Náusea, vômito, dor abdominal, tremores, salivação, espasmos, dispneia e midríase.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
• Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos
Agropecuários S.A – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
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• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento,
para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE:
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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