Carion
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (75 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (12.5 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (37.5 g/L)
Informações
Número de Registro
31220
Marca Comercial
Carion
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (75 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (12.5 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (37.5 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum
Fusariose; Murcha-de-Fusarium
Algodão
Pythium spp.
Estiolamento; Podridão-de-raízes
Algodão
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Conteúdo da Bula
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
Logomarca do produto
®
CARION
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 31220.
COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy) pyrimidin-4-yloxy] phenyl} -3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA).............................................................................................…...... 75 g/L (7,5% m/v)
Methyl N-methoxyacetyl-N-2,6-xylyl-D-alaninate (METALAXIL-M)..........................37,5 g/L (3,75% m/v)
4-(2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-4-yl)pyrrole-3-carbonitrile (FLUDIOXONIL)......... 12,5 g/L (1,25% m/v)
Outros ingredientes: ............................................................................................ 1005 g/L (100,5% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO A1 FUNGICIDA
GRUPO E2 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: ESTROBILURINA, ACILALANINATO E FENILPIRROL.
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE SEMENTES (FS)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11° e 13° andares, Torre
Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire FK3 8XG,
Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen, 51369 Leverkusen, Alemanha.
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA n° 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd. Fourth Huanghai Road – Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong
Country, 226407, Nantong, Jiangsu- China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area 262737, Weifang,
Shandong, China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO. LTD - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development Zone Taixing
City 225404 Jiangsu China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS II – Registro MAPA n° TC06724:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. – No 9 Weijiu Rd., Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological
Development Area 312369 – Zhejiang, China.
METALAXIL-M TÉCNICO– Registro MAPA nº 06599:
CABB AG – Düngerstrasse 81, P.O. Box 1964 – CH-4133 Pratteln – Suíça.
MAXIM TÉCNICO – Registro MAPA nº 05897:
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweizerhalle- Rheinfelderstrasse – CEP: CH 4133 - Pratteln – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
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Fine Organics Limited - Seal Sands, Middlesbrough - TS2 1UB Teesside – Reino Unido.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rodovia Professor Zeferino Vaz,SP 332, s/n°, km 127,5, Bairro Santa
Terezinha - CEP: 13148-082 - Paulínia SP – CNPJ: 60.744.463/0010-80 Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina/PR CEP: 86031-610. CNPJ:
02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ: 02.290.510/0004-
19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-
750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no
IMA/MG 2972.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena - Colômbia
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 –
Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-790,
Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4476.
Syngenta España S.A. – La Relba s/n 36400 Porriño (Pontevedra) - Espanha.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La Garenne, França.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art.
4° do Decreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
PERIGOSOS AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
CARION
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INSTRUÇÕES DE USO:
Uma harmoniosa combinação de ingredientes ativos garante a CARION um excelente espectro de ação, pois
Fludioxonil e Azoxystrobina controlam uma ampla gama de fungos de diversas classes, enquanto Metalaxil-M é
um produto específico para o controle dos oomicetos, organismos de difícil controle.
Fludioxonil é uma ferramenta importante na rotação de modos de ação preconizada como ferramenta de manejo
anti-resistência dos patógenos que inibe a síntese de enzimas do grupo das quinases, comprometendo as
funções da membrana celular dos fungos, tem ainda forte ação na germinação dos esporos e na penetração de
tubos germinativos.
Mefenoxam inibe a biossíntese do RNA, provocando a parada da produção de enzimas, proteína e demais
compostos do metabolismo da célula fúngica, é ainda um potente inibidor do crescimento micelial e da
esporulação, possuindo notável atividade curativa.
Azoxistrobina inibe o transporte de elétrons durante o processo de respiração mitocondrial, ligando-se ao
complexo citocromo bc1, tem ação pronunciada sobre as primeiras fases da colonização dos hospedeiros pelos
patógenos: germinação de esporos e penetração de tubos germinativos.
CARION usado em tratamento de sementes controla as seguintes doenças nas culturas e doses abaixo:
CULTURAS DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO, ÉPOCA E
CALDA INTERVALO DE
APLICAÇÃO
NOME COMUM NOME
CIENTÍFICO
Fusariose, Fusarium
100 – 300 mL/100 kg de
Murcha-de- oxysporum f. sp.
sementes
fusarium Vasinfectum
CARION® deve ser usado
Estiolamento, 100 – 300 mL/100 kg de 500 mL de em uma única aplicação na
Pythium spp. água/ forma de tratamento de
ALGODÃO podridão-de-raízes sementes
100 kg de sementes, antes da
Colletotrichum sementes semeadura da cultura do
Ramulose,
gossypii var. 300 mL/100 kg de sementes algodão.
Tombamento
cephalosporioides
Tombamento, 200 - 300 mL/100 kg de
Rhizoctonia solani
Damping-off sementes
12,5 – 15,0 mL/1000
propágulos, não excedendo a
dose de 1200 mL de produto
comercial/ha.
Puccinia
Ferrugem (solicitar a aplicação da maior
melanocephala
dose em variedades com maior
suscetibilidade à ferrugem,
CARION® deve ser usado
plantada em época favorável à
CANA-DE- uma única vez na forma de
ocorrência da doença)
AÇÚCAR tratamento de propágulos
12,5 – 15,0 mL/1000
(Propágulos - vegetativos, pelo
propágulos, não excedendo a
Vegetativos) fornecedor do produto,
dose de 1200 mL de produto
antes do plantio.
comercial/ha.
Podridão-negra, Ceratocystis (solicitar a aplicação da maior
Podridão-abacaxi paradoxa dose em plantios em época
mais favorável a ocorrência da
podridão-abacaxi ou em áreas
com histórico de ocorrência da
doença)
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
ALGODÃO:
Diluir o CARION em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas
sementes, em seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera-se 500
mL de água/100 kg de sementes um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem
aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
Observações quanto aos equipamentos para o tratamento de sementes:
CARION
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• Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans-mix e Betoneiras: colocar uma quantidade de sementes
com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando
até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo de mistura (agitação) é variável, em função de cada
equipamento e da quantidade de sementes e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente
as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento
utilizado.
• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: o tratamento de sementes pode ser realizado
com diversos modelos de máquinas que operam com fluxo contínuo de sementes, tais como, Foresti, MecMac,
Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas, entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção,
regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente com formulações viscosas, pois
restos secos de produtos nessas unidades, podem reduzir a capacidade de volume, interferindo na dosagem.
Recomendações quanto à utilização e armazenamento das sementes tratadas:
• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e
engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e
mesmo provocar bloqueio do equipamento.
Cana-de-açúcar (Propágulos Vegetativos):
Aplicação através de tratamento industrial, pela empresa registrante, de propágulos vegetativos (mudas), antes
do plantio na cultura de cana-de-açúcar. É VEDADA QUALQUER OUTRA MODALIDADE DE USO.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a
colheita):
CULTURA DIAS
Não especificado devido à modalidade de emprego
Algodão
(tratamento de sementes)
Não especificado devido à modalidade de emprego
Cana-de-açúcar
(tratamento de propágulos vegetativos - mudas)
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há intervalo de reentrada devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter
resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser
utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no
país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação
Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio
direto
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
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Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
A formulação do CARION foi especialmente desenvolvida para o tratamento de sementes e tratamento
industrial de propágulos vegetativos (mudas de cana-de-açúcar).
O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.
ATENÇÃO: as sementes tratadas com CARION não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou
para fins industriais.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3, A1 e E2 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO A1 FUNGICIDA
GRUPO E2 FUNGICIDA
CARION
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O produto CARION é composto por Azoxystrobina, Metalaxil-M e Fludioxonil, que apresentam mecanismos de
ação como inibidor na respiração (Inibição do complexo III - citocromo bc1 - ubiquinol oxidase), síntese de
ácidos nucleicos e transdução de sinal, pertencentes ao grupo C3, A1 e E2, segundo classificação internacional
do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de
borracha; avental impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico
classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção
para produtos químicos.
• Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/TRATAMENTO DE SEMENTES:
• Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
e calças compridas; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2;
óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Orienta-se ainda que recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres ‘PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.’ e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após
a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos
e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção
respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida.
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
INTOXICAÇÕES POR CARION
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Azoxistrobina: Estrobilurina
Fludioxonil: Fenilpirrol
Metalaxil-M: Acilalaninato
Classe
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira
dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com as
maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso,
fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e
de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente
rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48 horas após a
administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na
forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina
(≤ 17%) e pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias
metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com
ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18
metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito V, um
conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
Fludioxonil: Após a administração oral a ratos, fludioxonil, em altas
doses, teve cerca de 78% de absorção pelo trato gastrointestinal em 48
horas. Às 168 horas, a absorção foi de 80-82%. A biodisponibilidade de
fludioxonil na menor dose foi praticamente completa, e de até 90% na
maior dose. Fludioxonil foi extensivamente metabolizado, e o composto
parental inalterado foi excretado nas fezes em quantidades < 2,8% e 10-
12% para as doses baixa e alta, respectivamente. A metabolização de
fludioxonil inclui oxidação do anel pirrol, principalmente na posição 2,
resultando no derivado 2-hidroxi-pirrol. Os picos foram atingidos em 0,25
horas e 12 horas, para animais que receberam a menor dose, e em 4-8
horas para a maior dose. A meia vida foi atingida em 1 hora e em
aproximadamente 12-16 horas, após administração da dose baixa e alta,
respectivamente. O valor de resíduo total nos tecidos foi < 0,2% da dose
administrada. As depleções mais lentas ocorreram no sangue, fígado,
rins e pulmões. Fludioxonil foi excretado em quantidades de 12-20% e
78-83% em fezes e urina, respectivamente. Em ratos com ductos biliares
canulados, cerca de 68% da dose aplicada foi excretada via bile. Uma
pequena parte da quantidade excretada na bile foi reabsorvida do trato
gastrointestinal e então eliminada via urina.
Metalaxil-M: Após administração oral, metalaxil-M foi rapidamente
absorvido pelo trato gastrointestinal. Em ratos, picos plasmáticos foram
alcançados em 0,5 e 1 hora após administração. As maiores
concentrações de metalaxil-M foram detectadas no fígado, tecido
adiposo, sangue, rins e baço. Considerando a rápida eliminação e a
completa ausência de qualquer toxicidade cumulativa do
metalaxil, conclui-se que o metalaxil-M sofre absorção oral e eliminação
igualmente rápida como o metalaxil, o que também foi confirmado em
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
estudo comparativo. A via metabólica do metalaxil compreendeu
hidrólise dos grupos éster e éter metílico; oxidação do grupo 2-(6)-metil;
oxidação do anel fenílico; e N-desalquilação. Metalaxil-M foi rapidamente
eliminado via urina e fezes; após 72 horas, cerca de 90 a 100% da
substância havia sido eliminada. Excreção biliar foi considerada
substancial.
Toxicodinâmica Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial
pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1
de fungos (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP,
energia vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação é
possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres
eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham os mesmos
complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa. No entanto, não
há na literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
Fludioxonil: Os fungicidas do grupo fenilpirrol, incluindo o fludioxonil,
são derivados da pirrolnetrina, um antifúngico natural presente em
Pseudomonas pyrrocinia. Os fenilpirroles interferem na via
osmorreguladora da levedura, a via HOG (high-osmolarity glycerol). A
via HOG regula a resposta ao estresse ambiental em fungos, por meio
da ação da MAP quinase Hog1, para equilíbrio da célula contra o
estresse osmótico. Uma vez que mamíferos possuem análogos da
proteína Hog1, o modo de ação do fludioxonil é possivelmente
conservado para mamíferos, porém não há dados na literatura que
comprovem esse efeito direto em humanos.
Metalaxil-M: Fungicidas do grupo acilalaninato se ligam fortemente ao
DNA dos fungos, o tornando inadequado para a biossíntese de RNA, mas
permitindo ainda que a síntese de DNA prossiga. Metalaxil-M interrompe
a síntese de ácidos nucléicos fúngicos, inibindo a RNA polimerase I e,
consequentemente, o crescimento micelial e a formação de esporos.
Este modo de ação é improvável de ser conservado para humanos,
considerando que o metalaxil-M atua em ácidos nucléicos de fungos,
estruturalmente diferentes da espécie humana.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por Azoxistrobina, Fludioxonil
clínicos e Metalaxyl-M em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
Azoxistrobina, Fludioxinil e Metalaxyl-M, CARION:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os
animais foram expostos as doses de 175, 550, 1750 e 5000 mg/kg p.c.
No grupo de dose de 5000 mg/kg p.c. os animais apresentaram manchas
ano-genital, postura curvada e diminuição da atividade, e oito de onze
animais desse grupo morreram. Um animal sobrevivente do grupo de
dose de 5000 mg/kg p.c. e um animal do grupo de dose de 1750 mg/kg
p.c. apresentaram diarreia, manchas ano-genital e diminuição da
atividade, reversíveis no primeiro dia.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
realizado em ratos, os animais foram expostos a concentração de 5,34
mg/L. Foram observados durante e imediatamente após a
exposição: pelos molhados (associado à retenção dos animais);
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
substância ao redor do focinho; sinais de irritação do trato respiratório
superior (chiado respiratório anormal); e após a exposição foram
observados: falta de autolimpeza e chiado respiratório. Todos os animais
se recuperaram no dia quatro do estudo. Não houve mortalidade.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos,
os animais foram expostos a dose de 5000 mg/kg p.c. Foram observados
apenas sinais locais de irritação dérmica (crostas, leve irritação e
descamação) no local de aplicação. Não houve mortalidade. Em estudo
de irritação cutânea realizado em coelhos, foi observado em 24, 48 e
72h: eritema escore médio de 0,67 em 1/3 animais; e edema escore
médio de 0,33 em 1/3 animais. Reversíveis em no máximo 72 horas. O
produto foi considerado levemente irritante para a pele de coelhos, mas
sem gerar classificação de acordo com o GHS. O produto foi
considerado sensibilizante dérmico em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
foi observado em 24, 48 e 72h: vermelhidão na conjuntiva escore médio
de 0,33 em 2/3 animais e escore médio de 1 em 1/3 animais, reversível
até o quarto dia após a exposição. O produto foi considerado levemente
irritante ocular, mas sem gerar classificação de acordo com o GHS.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À
luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores
endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos
crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme
necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administrar oxigênio conforme
necessário para manter adequada perfusão tecidual. Se o quadro de
intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Inalatória: Remover o
paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação
e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência
respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto;
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)
para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao
intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas,
avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas entre Azoxistrobina,
interações químicas Fludioxinil e Metalaxyl-M e ou fármacos que possam ser administrados
no tratamento após intoxicação com Carion em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o
Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c. (fêmeas)
DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): > 5,34 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, foi
observado em 24, 48 e 72h: eritema escore médio de 0,67 em 1/3 animais; e edema escore médio
de 0,33 em 1/3 animais. Reversíveis em no máximo 72 horas. O produto foi considerado levemente
irritante para a pele de coelhos, mas sem gerar classificação de acordo com o GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, foi
observado em 24, 48 e 72h: vermelhidão na conjuntiva escore médio de 0,33 em 2/3 animais e escore
médio de 1 em 1/3 animais, reversível até o quarto dia após a exposição. O produto foi considerado
levemente irritante ocular, mas sem gerar classificação de acordo com o GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias.
CARION
Bula Completa – 11/12/2025
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e 363,3
mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso corpóreo e do
consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos, apenas leve redução nos
níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado. Também foi observado aumento
do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg
p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas
hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos
e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas
macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2
mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro. Em
estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não
foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de
peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole
(redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados efeitos no
desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg
p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna
(redução do peso corpóreo e do consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação)
apenas nas maiores doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies.
Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL
materno e desenvolvimento 25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL materno e
desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a azoxistrobina
não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução em humanos.
Fludioxonil: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos, com
administração via oral (pela dieta), e para ambas as espécies o fígado e o rim foram identificados
como órgãos-alvo. Nos estudos realizados em camundongos tratados por 18 meses indicaram, na
dose mais alta de 7000 ppm, redução do peso corpóreo e do ganho de peso corpóreo; redução nos
parâmetros hematológicos nas fêmeas; alterações degenerativas não-neoplásicas hepáticas e
renais; definindo NOAEL geral de 112 mg/kg p.c./dia. O estudo de 2 anos em ratos demonstrou, na
dose mais alta de 3000 ppm, redução dos parâmetros hematológicos; presença de alterações
hepáticas e renais; determinando NOAEL de 37 mg/kg p.c./dia. Os estudos não relatam evidências de
carcinogenicidade relacionada ao tratamento com fludioxonil. A reprotoxicidade de fludioxonil foi
investigada em estudo de 2 gerações, conduzido em ratos, e em estudos de toxicidade do
desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos. O estudo de 2 gerações em ratos demonstrou
redução do peso corpóreo associado à redução do consumo alimentar, para fêmeas da geração F0
e machos da geração F1, tratados com a maior dose de 3000 ppm. O peso corpóreo médio dos
filhotes foi reduzido em ambas as gerações F1 e F2, na maior dose. Não houve efeito sobre os
parâmetros reprodutivos (NOAEL para reprodução 200 mg/kg p.c./dia). Não foram observados
efeitos teratogênicos nos estudos de toxicidade do desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos
tratados com as doses máximas de 1000 e 300 ppm, respectivamente (NOAEL materno em ratos
100 mg/kg p.c./dia e fetal 1000 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno em coelhos 100 mg/kg p.c./dia e
fetal 300 mg/kg p.c./dia). Os resultados dos estudos indicam que fludioxonil não apresenta efeitos
nos parâmetros reprodutivos e não é considerado teratogênico. Estudos de genotoxicidade in vivo e
in vitro apontam que fludioxonil não apresenta potencial mutagênico ou genotóxico.
CARION
Bula Completa – 03/05/2024
Metalaxil-M: Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade/toxicidade a longo prazo
com metalaxil-M, porém devido à equivalência toxicológica dessa molécula ao metalaxil, os
resultados dos estudos com metalaxil podem também ser considerados válidos para
metalaxil-M. Em estudos de 2 anos conduzidos em ratos e camundongos foram observadas
leve redução, ocasionalmente transitórias, do peso corpóreo. O fígado foi o órgão alvo,
evidenciado pelo aumento do seu peso em ratos e vacuolização de hepatócitos em ratos e
camundongos (NOAEL rato 8,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL camundongo 19,2 mg/kg p.c./dia).
No estudo de 2 anos em cães, apenas na dose mais alta (80 mg/kg p.c./dia) foram
observados sinais clínicos, como redução nos parâmetros eritrocitários; aumento do peso do
fígado e das enzimas hepáticas; aumento do peso dos rins e mortalidade (NOAEL 8 mg/kg
p.c./dia). Os estudos não demonstraram evidência de potencial carcinogênico da molécula.
O potencial genotóxico do metalaxil-M foi avaliado em três estudos in vitro e um in vivo, não
houve indicação de genotoxicidade, sendo assim, o metalaxil-M não é considerado
genotóxico. Apenas um estudo de toxicidade de desenvolvimento em ratos foi realizado com
metalaxil-M, os demais estudos, desenvolvimento em coelho e estudo 3 gerações em ratos,
foram conduzidos com metalaxil e os resultados são considerados válidos para o metalaxil-
M. O estudo de 3 gerações em ratos apresentou redução do ganho de peso corpóreo em
machos de uma geração (95,7 mg/kg p.c./dia) e ligeiro aumento no peso do fígado em uma
geração de fêmeas (153,5 mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos sobre o
desempenho reprodutivo ou nos parâmetros da prole (NOAEL parental 20,7 mg/kg p.c./dia;
NOAEL prole/reprodução > 95,7 mg/kg p.c./dia). Em coelhos houve redução no consumo de
ração materno e no desenvolvimento do peso corpóreo, no maior nível de dose (300 mg/kg
p.c./dia). Não foi detectado efeito de tratamento nos fetos (NOAEL materno 150 mg/kg
p.c./dia; NOAEL fetal > 300 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em ratos
conduzido com metalaxil-M foi observada toxicidade materna, caracterizada pela redução do
consumo de ração e do peso corpóreo nas doses ≥50 mg/kg p.c./dia (NOAEL materno 10
mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 250 mg/kg p.c./dia). Metalaxil-M não alterou o desempenho
reprodutivo em ratos e não revelou potencial teratogênico em ratos e coelhos. Diversos
estudos específicos que investigaram efeitos no sistema endócrino foram realizados com
metalaxil e não detectaram efeitos de desregulação endócrina relevantes dessa molécula
para mamíferos.
CARION
Bula Completa – 03/05/2024
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIOAMBIENTE:
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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CARION
Bula Completa – 03/05/2024
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
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CARION
Bula Completa – 03/05/2024
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico MAXIM ou no local onde
foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as
sementes foram tratadas com o agrotóxico MAXIM e informar que as mesmas devem ser
devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
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CARION
Bula Completa – 03/05/2024
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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