Carial
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
00209
Marca Comercial
Carial
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
CONTATO
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alface
Bremia lactucae
Míldio
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Plantas Ornamentais
Peronospora sparsa
Mildio
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Conteúdo da Bula
CARIAL
Bula Completa – 26.08.2025
<Logomarca do produto>
CARIAL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 00209.
COMPOSIÇÃO:
(RS)-2-(4-chlorophenyl) -N-[3-methoxy-4-(prop-2-ynyloxy) phenethyl] -2-(prop-2-ynyloxy)acetamide
(Mandipropamid) .....................................................................................................250 g/L (25% m/v)
Outros Ingredientes .............................................................................................. 820 g/L (82% m/v)
GRUPO H5 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: ÉTER MANDELAMIDA
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, – Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-
2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MANDIPROPAMID TÉCNICO – Registro MAPA nº 09708:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5
– Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ: 60.744.463/0010-80 –
Fone: (19) 3874 5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena - Colômbia.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA)
nº 4476.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La Garenne,
França.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire
FK3 8XG, Reino Unido.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 -
Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição
Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-
9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032 -
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III -
CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
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Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Bairro Industrial III – CEP: 38044-755 -
Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no IMA/MG 2972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459
- Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro
SAA/CDA/SP sob nº 477.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou
Partida: VIDE
Data de Fabricação: EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE IV –
PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
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INSTRUÇÕES DE USO:
CARIAL é um fungicida com ação de contato e profundidade (translaminar), pertencente
à classe química dos aminoácidos e amidas carbâmicos sistêmicos, apresentado em
formulação do tipo suspensão concentrada (SC), desenvolvido para o tratamento da parte
aérea de diferentes culturas, conforme as recomendações da tabela:
DOENÇAS
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS DOSES
DE APLICAÇÃO
NOME NOME CIENTÍFICO
COMUM
Número: Realizar no máximo 4
Alface Míldio Bremia lactucae aplicações. Época: Iniciar as
aplicações preventivamente, durante
a fase de desenvolvimento
vegetativo (aprox. 20 - 30 DAT).
Utilizar as doses mais baixas sob
400 - 600 mL/ha condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob condições
severas (clima muito favorável).
Adicionar espalhante adesivo à
calda, seguindo as recomendações
do fabricante do mesmo. Intervalo de
aplicação: Reaplicar, se necessário,
a cada 7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s). Volume de
calda: 400 L/ha.
Número: Realizar no máximo 4
Batata Requeima, Phytophthora infestans aplicações. Época: Iniciar as
Mela aplicações preventivamente, ainda
durante a fase de desenvolvimento
vegetativo (aprox. 20 - 30 DAE).
400 - 600 mL/ha Utilizar as doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob condições
severas (clima muito favorável).
Intervalo de aplicação: Reaplicar,
se necessário, a cada 7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 400 L/ha.
Aplicação Aérea: 20 a 40 L/ha.
Número: Realizar no máximo 4
Cebola Míldio, Peronospora destructor aplicações. Época: Iniciar as
Cinza aplicações preventivamente, durante
a fase de desenvolvimento
vegetativo (aprox. 20 - 30 DAT).
Adicionar espalhante adesivo à
600 mL/ha calda, seguindo as recomendações
do fabricante do mesmo. Intervalo
de aplicação: Reaplicar, se
necessário, a cada 7 dias. Intercalar
com fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s). Volume de
calda: 400 L/ha.
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Número: Realizar no máximo 4
Melão Míldio Pseudoperonospora aplicações. Época: Iniciar as
cubensis aplicações preventivamente antes do
Melancia florescimento (aprox. 25 - 30 DAE).
400 - 600 mL/ha Utilizar as doses mais baixas sob
Pepino condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob condições
severas (clima muito favorável).
40 - 60 mL/100 L Intervalo de aplicação: Reaplicar,
de água se necessário, a cada 7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s). Volume
de calda para melão e
melancia: 400 L/ha. Volume de
calda para pepino: 1000 L/ha.
Número: Realizar no máximo 4
Plantas Míldio Peronospora sparsa aplicações. Época: Iniciar as
Ornamentais* aplicações preventivamente, no início
da brotação, logo após a poda.
400 - 600 mL/ha Utilizar as doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob condições
severas (clima muito favorável).
Adicionar espalhante adesivo à
calda, seguindo as recomendações
do fabricante do mesmo. Intervalo de
40 - 60 mL/100 L aplicação: Reaplicar, se necessário,
de água a cada 7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s). Volume de calda: 1000
L/ha. Obs.: O produto é
recomendado para plantas
ornamentais cultivadas em ambiente
aberto ou protegido.
Número: Realizar no máximo 4
Rosa* Míldio Peronospora sparsa aplicações. Época: Iniciar as
aplicações preventivamente, no início
da brotação, logo após a poda.
400 - 600 mL/ha Utilizar as doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob condições
severas (clima muito favorável).
40 - 60 mL/100 L Adicionar espalhante adesivo à
de água calda, seguindo as recomendações
do fabricante do mesmo. Intervalo de
aplicação: Reaplicar, se necessário,
a cada 7 dias. Intercalar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s). Volume de
calda: 1000 L/ha.
Número: Realizar no máximo 4
Tomate Requeima, Phytophthora infestans 40 - 60 mL/100 L aplicações. Época: Iniciar as
Mela de água aplicações preventivamente, no início
do florescimento (aprox. 30 DAT).
Utilizar as doses mais baixas sob
400 - 600 mL/ha condições de menor pressão da
doença e as maiores, sob condições
severas (clima muito favorável).
Intervalo de aplicação: Reaplicar,
se necessário, a cada 7 dias.
Intercalar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s).
Volume de calda: 1000 L/ha.
1 litro do produto comercial contém 250 g do ingrediente ativo mandipropamid.
* Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas
doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área
para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
* De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais
todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou
envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de
superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
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MODO DE APLICAÇÃO:
CARIAL pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado),
motorizado estacionário com mangueira e pistola ou pelo sistema convencional com barra.
Os equipamentos devem ser adaptados com bicos de jato cônico, da série "D" ou similar, ou bicos
de jato tipo leque capazes de produzir espectro de gotas compatível com a pulverização de
fungicidas, com pressão variando entre 80 a 100 PSI (ou utilizar pressão segundo recomendação
do fabricante), observando-se uma cobertura total das plantas
até próximo do ponto de escorrimento ou observar o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de
200 a 250 µm e uma densidade acima de 200 gotas/cm².
Aplicação terrestre: Seguir a orientação abaixo, considerando o desenvolvimento da cultura.
• Alface: 400 L/ha
• Batata: 400 L/ha
• Cebola: 400 L/ha
• Melão: 400 L/ha
• Melancia: 400 L/ha
• Pepino: 1.000 L/ha
• Plantas Ornamentais: 1.000 L/ha
• Rosa: 1.000 L/ha
• Tomate: 1.000 L/ha
Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, adicionar a dose recomendada de
CARIAL, e, depois, adicionar mais água, até o volume requerido para a aplicação. Providenciar
agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter uma suspensão homogênea.
Aplicação aérea:
Cultura Volume de aplicação
Batata 20 a 40 L/ha
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas
na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse
tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc.,
também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar
em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar
outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
quanto à segurança na faixa de aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de
povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de
população;
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b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no
caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar
as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última
aplicação e a colheita):
CULTURA DIAS
ALFACE 3 dias
BATATA 3 dias
CEBOLA 2 dias
MELANCIA 1 dia
MELÃO 1 dia
PEPINO 1 dia
PLANTAS
UNA
ORNAMENTAIS
ROSA UNA
TOMATE 1 dia
*UNA = Uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma
vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos.
Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
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Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este
produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250
metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a
conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem
vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique
preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação
fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O fungicida CARIAL pertence ao grupo H5 (Amidas de ácido mandélico/Éter mandelamida) e o uso
repetido deste fungicida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas, apesar do risco ser baixo.
GRUPO H5 FUNGICIDA
A resistência de doenças a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da doença podem ser observados devido à
resistência.
Para manter a eficácia e longevidade do CARIAL como uma ferramenta útil de manejo de doenças,
é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:
Adotar as práticas de manejo de fungicidas, tais como:
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• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do grupo H5 (Éter mandelamida). Sempre
rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a doença alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de CARIAL ou outros produtos do grupo H5
(Éter mandelamida) quando for necessário;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas Práticas
Agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo
da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo mínimo de 07 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas; Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) ,
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao
desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-
BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos
fungicidas:
• Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no
rótulo/bula.
• Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural,
biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e
apropriados.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para
o manejo de resistência.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2
ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção
para produtos químicos.
• “Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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CARIAL
Bula Completa – 26.08.2025
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2
ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA" e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI:
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas
de borracha, macacão, luvas de proteção para produtos químicos e respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
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Bula Completa – 26.08.2025
ATENÇÃO Nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR CARIAL®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Mandipropamida: Éter Mandelamida
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Mandipropamida: A absorção da mandipropamida foi semelhante em
ratos machos e fêmeas. A absorção foi mais extensa na menor dose, com
78% da dose de 3 mg/kg absorvida em comparação a 48% na maior dose
de 300 mg/kg (média dos dados de machos e fêmeas). A excreção foi
extensa em ratos machos e fêmeas (92% e 96% de uma dose de 300 ou
3 mg/kg, respectivamente, durante 7 dias) e houve diferenças nas
principais vias de excreção entre os sexos. Nos dois sexos, uma maior
proporção da dose administrada foi excretada nas fezes. No entanto,
proporção maior foi excretada na urina nas fêmeas. A maior extensão da
eliminação biliar nos machos foi consistente com a excreção fecal sendo
a principal via de eliminação nos machos (73% vs 55% nas fêmeas em
doses baixas). A reabsorção dos metabólitos
biliares foi aparente em ambos os níveis de dose (recirculação entero-
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CARIAL
Bula Completa – 26.08.2025
hepática) e foi mais pronunciada nas fêmeas, o que é consistente com a
metabolização em metabólitos mais polares e eliminação preferencial
pela urina. Após a distribuição, as maiores concentrações de resíduos
radioativos foram encontradas no sangue e nos órgãos de excreção,
como fígado e rins. A biotransformação da mandipropamida foi
relativamente simples, uma vez que não foi observada clivagem da
molécula. As principais reações metabólicas envolveram a perda de um
ou ambos os grupos propargil, seguidos de glucuronidação e O-
desmetilação para produzir 6 principais metabólitos: Conjugado de
glucuronídeo de SYN 505503, NOA 458422, CGA 380778, conjugado de
glucuronídeo de NOA 458422, conjugado de glucuronídeo de SYN
505504 e SYN 534133. A administração de doses repetidas não teve
efeito no metabolismo ou nos perfis de excreção da mandipropamida.
Não houve evidências de acúmulo tecidual após doses orais múltiplas de
3 mg de mandipropamida / kg.
Toxicodinâmica Mandipropamida: O modo de ação fungicida proposto para a
mandipropamida é por inibição da biossíntese de fosfolipídios e
deposição da parede celular. A mandipropamida inibe a síntese de
celulose importante para a constituição da parede celular de fungos pela
inibição da enzima celulose sintase PiCesA3. Tal via não existe em
mamíferos, portanto, considera-se que tal mecanismo de ação não seja
conservado para humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por mandipropamida em
clínicos humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
mandipropamida, CARIAL®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de toxicidade
sistêmica entre os animais expostos à dose de 5000 mg/kg p.c.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
expostos à concentração de 4,89 mg/L. Os sinais clínicos observados
foram: Substância-teste depositada no focinho, pelos molhados,
cromodacriorreia (sinais relacionados à contenção), salivação, taxa
respiratória reduzida, aumento da profundidade respiratória e ruídos
respiratórios, reversíveis em até 3 dias.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 5000 mg/kg
p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 2/3 animais
apresentaram eritema (1 deles apenas na leitura de 24 horas e o outro
com reversibilidade em até 3 dias). O produto foi considerado levemente
irritante para a pele de coelhos, mas não o suficiente para ser classificado
como irritante dérmico pelo GHS. O produto não foi
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CARIAL
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considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva na leitura de 1
hora, persistindo até a leitura de 72 horas em apenas um dos animais.
Quemose foi observada em todos os animais na leitura de 1 hora, com
reversibilidade total em até 24 horas. Adicionalmente, dois animais
apresentaram secreção ocular, reversível em até 24 horas. O produto foi
considerado levemente irritante ocular, porém não o suficiente para a
classificação como irritante ocular pelo GHS.
Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não é
considerado mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres
humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não é considerado
desregulador endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item
“efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
(3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
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CARIAL
Bula Completa – 26.08.2025
impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações
químicas Não há relatos de efeitos das interações químicas para mandipropamida
em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c. DL50
dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c. CL50
inalatória em ratos: > 4,89 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 2/3
animais apresentaram eritema (1 deles apenas na leitura de 24 horas e o outro com
reversibilidade em até 3 dias). O produto foi considerado levemente irritante para a pele de
coelhos, mas não o suficiente para ser classificado como irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, todos os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva na leitura de 1 hora,
persistindo até a leitura de 72 horas em apenas um dos animais. Quemose foi observada
em todos os animais na leitura de 1 hora, com reversibilidade total em até 24 horas.
Adicionalmente, dois animais apresentaram secreção ocular, reversível em até 24 horas.
O produto foi considerado levemente irritante ocular, porém não o suficiente para a
classificação como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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Bula Completa – 26.08.2025
Efeitos crônicos:
Mandipropamida: Em estudos de toxicidade crônica/carcinogenicidade em ratos (2 anos)
e camundongos (80 semanas), não houve aparecimento de tumores relacionados ao
tratamento. Em ambos os estudos, houve diminuição do peso corpóreo, ganho de peso
corpóreo e utilização de alimentos nas maiores doses (camundongos machos e fêmeas:
223 e 285 mg/kg p.c./dia; ratos machos e fêmeas: 61 e 70 mg/kg p.c./dia). Foi observado
aumento do peso do fígado em ambas as espécies; no rato, o achado esteve associado à
eosinofilia periportal leve presente na semana 53. Aumento no peso do fígado em doses
intermediárias não foi considerado adverso por ser transitório e não associado a alterações
histopatológicas. Houve aumento do peso dos rins nas fêmeas de ratos e camundongos,
embora no rato isso tenha sido observado apenas no sacrifício intermediário. O peso do
baço também diminuiu em camundongos. Em ratos, houve diminuição no volume médio das
células e da hemoglobina média das células, porém sem outras alterações nos parâmetros
eritrocitários. Algumas alterações bioquímicas foram observadas em ratos em apenas um
sexo e de maneira transitória (NOAEL camundongos: 55 mg/kg p.c./dia; NOAEL ratos: 15
mg/kg p.c./dia). A mandipropamida não é considerada carcinogênica para humanos, além
de não apresentar potencial de mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo. O efeito no
desempenho reprodutivo da mandipropamida foi avaliado em um estudo reprodutivo de
várias gerações em ratos. Como resultado de diferenças ambíguas entre resultados das
ninhadas tratadas e controles de F2A, os pais de F1 foram acasalados pela segunda vez
para gerar a ninhada de F2B. Nos adultos (machos: 146 mg/kg p.c./dia;fêmeas: 133 mg/kg
p.c./dia), a mandipropamida causou diminuição no peso corpóreo, ganho de peso corpóreo
e utilização de alimentos nos machos. Foi observado aumento de peso nos órgãos como
fígado, rins, tireoide e glândula adrenal. Nos filhotes, houve diminuição no peso corpóreo e
aumento nos pesos do fígado e cérebro. Na ninhada F2A, houve aumento nas perdas de
ninhada total e diminuição na sobrevivência dos filhotes e no tamanho da ninhada. Esses
efeitos não foram considerados relacionados ao tratamento, pois não foram observados nas
ninhadas F1 ou F2B (NOELs parentais e filhotes: 22 mg/kg p.c./dia; NOEL reprodutivo: 133
mg/kg p.c./dia).A toxicidade do desenvolvimento da mandipropamida
foi testada em ratos e coelhos. No coelho, não foram observados efeitos relacionados ao
tratamento nas mães testadas até a maior dose (1000 mg/kg p.c./dia) (NOELs maternos e
fetais: 1000 mg/kg p.c./dia). No rato, houve pequenas alterações na quantidade de proteína
plasmática em adultos da maior dose (1000 mg/kg p.c./dia), porém estes achados não
foram considerados toxicologicamente significativos. Não foram observados efeitos
relacionados ao tratamento nos fetos (NOELs maternos e fetais: 1000 mg/kg p.c./dia).
Estudos de neurotoxicidade aguda e subcrônica (90 dias) foram conduzidos em ratos com
mandipropamida. Não foi observada neurotoxicidade em nenhum dos estudos.
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CARIAL
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
X - POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV).
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e
demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na
NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA
PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável,
luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara contra eventuais vapores).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d'água.
• Siga as instruções abaixo:
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CARIAL
Bula Completa – 26.08.2025
• Piso pavimentado: Absorva o produto derramado com serragem ou terra, recolha
o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte o registrante, através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução
e destinação final.
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
adotando os procedimentos acima descritos para o recolhimento e destinação
adequada.
• Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE
CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
. Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
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CARIAL
Bula Completa – 26.08.2025
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
. TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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CARIAL
Bula Completa – 26.08.2025
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).
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