Carfentrazone Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Herbicida
carfentrazona-etílica (triazolona) (400 g/L)

Informações

Número de Registro
24824
Marca Comercial
Carfentrazone Nortox
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
carfentrazona-etílica (triazolona) (400 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Algodão
Arroz irrigado
Cyperus difformis
junquinho (6); junça (5); tiririca (10)
Arroz irrigado
Fimbristylis miliacea
cabelo-de-negro; cuminho; falso-cominho
Arroz irrigado
Heteranthera reniformis
aguapé-mirim; hortelã-do-brejo; pavoa
Arroz irrigado
Ludwigia octovalvis
cruz-de-malta (1); ludwigia (5)
Arroz irrigado
Sagittaria montevidensis
aguapé-de-flexa; flecha (2); sagitária (1)
Batata
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Batata
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Cana-de-açúcar
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Ipomoea quamoclit
cardeal; corda-de-viola (16); esqueleto
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Citros
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Citros
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Mandioca
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Mandioca
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Mandioca
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Mandioca
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Mandioca
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Mandioca
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Mandioca
Ipomoea quamoclit
cardeal; corda-de-viola (16); esqueleto
Mandioca
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil


                    CARFENTRAZONE NORTOX
                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 24824
COMPOSIÇÃO:
• Ethyl (RS)-2-chloro-3-[2-chloro-5-(4-difluoromethyl-4,5-dihydro-3-methyl-5oxo-1H 1,2,4-triazol-1-
yl)-4-fluorophenyl]propionate(Carfentrazona-etílica)...................................400,00 g/L (40,00% m/v)
• Outros Ingredientes...................................................................................635,65 g/L (63,56% m/v)

               GRUPO                                         E                                   HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida pós-emergente, seletivo condicional do grupo químico Triazolinona.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, Km 197 - CEP: 86700-970 – Arapongas/PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CARFENTRAZONE ETIL TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº 15119
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO., LTD.
Nº 18, Haiyou Road, Yangkou, Rudong, Jiangsu, 226407 - China.
ANHUI JIUYI AGRICULTURE CO., LTD.
Hefei Circulate Economy Zone, Hefei City, Anhui Province - China
GANSU XINYU (WESTERN) CHEMICAL CO., LTD.
No. 25 Tongxin Road, Dong Town, Yumen City Jiuquan City, Gansu Province - China.

CARFENTRAZONA-ETÍLICA TÉCNICO CHINA
Registro MAPA Nº TC20022
ORIENTAL (LUZHOU) AGROCHEMICALS CO. LTD
Xinle Town, Naxi District, Luzhou City, Sichuan Province, 646300, China.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, Km 197 - CEP: 86700-970 – Arapongas/PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
HEFEI XINGYU CHEMICAL CO., LTD.
Cyclic Economic Industrial Zone, Feidong County, Hefei, P.R. China.
HUAIAN GLORY CHEMICAL CO., LTD.
Nº 2, Yannan Avenue, Huaian Industrial Park, Huaian City, Jiangsu Province – China.
                                                                                                                                  VER 02 – 25.03.2025




JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, 22300 - China.
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO., LTD.
Nº 18, Haiyou Road, Yangkou, Rudong, Jiangsu, 226407 - China.
WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
Nº 1, Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang - China.
ZHEJIANG XINAN CHEMICAL INDUSTRIAL GROUP CO., LTD.




                                                                                                                             1
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil

Xinanjiang, Jiande, Zhejiang, 311600 China.

                    Número do lote ou da partida:
                            Data de Fabricação:           VIDE EMBALAGEM
                           Data de Vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
                           AGITE ANTES DE USAR
                              Industria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO
                        PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




1. INSTRUÇÃO DE USO DO PRODUTO:

CARFENTRAZONE NORTOX é um herbicida pós-emergente, seletivo condicional de ação não
sistêmica, cujo mecanismo de ação consiste inibir a formação da enzima protoporfirinogênio
oxidase (PROTOX), que participa na síntese da clorofila. É recomendado para o controle das
plantas daninhas nas culturas do algodão, arroz irrigado, batata, café, cana-de-açúcar, citros,
mandioca, milho, soja e manejo outonal.

1.1 CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSES, ÉPOCA, INTERVALO DE APLICAÇÃO E
VOLUME DE CALDA:

                                                           VOLUME DE
                  ALVO BIOLÓGICO              DOSE
                                                             CALDA
CULTURAS                                                                      ÉPOCA DE APLICAÇÃO
                     Nome comum
                                          p.c. (mL/ha)        L/ha
                    Nome científico

                    Trapoeraba                                               Aplicar em pós-emergência
                Commelina benghalensis       50 – 75                         das plantas daninhas e da
                                                +                            cultura, através de jato
                                                            200 – 400
                                          0,5% de óleo                       dirigido, ou no pré-plantio
                                                            (terrestre)
                     Corda-de-viola          mineral                         da cultura (dessecação no
 ALGODÃO
                  Ipomoea grandifolia                                        sistema plantio direto)
                                                             10 – 40
                                            100 –150         (aéreo)
                                                                                                              VER 02 – 25.03.2025




                                                +                            Aplicar de 7 a 12 dias antes
                 Dessecação da cultura
                                          1,0% de óleo                       da colheita.
                                             mineral
                                             75 –100        200 – 400
                                                                             Aplicar em pós-emergência
                                          (Pulverizado)     (terrestre)
   ARROZ               Cuminho                                               das plantas daninhas e da
 IRRIGADO         Fimbristylis miliacea                                      cultura ou no pré-plantio da
                                           300 – 375         10 – 40
                                                                             cultura (dessecação).
                                          (Benzedura)        (aéreo)




                                                                                                          2
                                                                  NORTOX S/A
                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                                                      VOLUME DE
             ALVO BIOLÓGICO              DOSE
                                                        CALDA
CULTURAS                                                                 ÉPOCA DE APLICAÇÃO
                Nome comum
                                      p.c. (mL/ha)       L/ha
              Nome científico
                   Sagitária
           Sagittaria montevidensis
                                        100 –125       200 – 400        Aplicar em pós-emergência
                Cruz-de-malta
  ARROZ                               (Pulverizado)    (terrestre)      das plantas daninhas e da
             Ludwigia octovalvis
IRRIGADO                                                                cultura ou no pré-plantio da
                     Pavoa             375 – 500        10 – 40         cultura (dessecação).
           Heteranthera reniformis    (Benzedura)       (aéreo)
                  Junquinho
              Cyperus difformis
                                          50 – 75                       Aplicar em pós-emergência
                Corda-de-viola               +                          das plantas daninhas e no
                                                       200 – 400
              Ipomoea purpurea        0,5% de óleo                      pré-plantio   da   cultura
                                                       (terrestre)
                                          mineral                       (dessecação).
 BATATA
                                        100 – 125
                                                        10 – 40
           Dessecante das ramas da           +                          Aplicar na dessecação das
                                                        (aéreo)
                   batata             0,5% de óleo                      ramas.
                                          mineral
                                         75 – 125
               Trapoeraba                    +         200 – 400        Aplicar na pós-emergência
  CAFÉ
           Commelina benghalensis     0,5% de óleo     (terrestre)      das plantas daninhas.
                                          mineral
                 Corda-de-viola
              Ipomoea guamoclit
                 Corda-de-viola          50 – 75                        Aplicar em pós-emergência
             Ipomoea grandifolia            +                           das plantas daninhas e no
                  Trapoeraba          0,5% de óleo                      pré-plantio   da   cultura
           Commelina benghalensis        mineral                        (dessecação).
                    Caruru                             200 – 400
            Amaranthus retroflexus                     (terrestre)
                 Corda-de-viola                         10 – 40
             Ipomoea grandifolia                        (aéreo)
                 Corda-de-viola          50 – 75                        Aplicar em pós-emergência
                  Ipomoea nil               +                           das plantas daninhas e na
                 Corda-de-viola       0,5% de óleo                      pós-emergência inicial da
              Ipomoea guamoclit          mineral                        cultura.
                  Trapoeraba
           Commelina benghalensis
CANA-DE-          Trapoeraba
AÇÚCAR     Commelina benghalensis       75 - 125                        Aplicar em pós-emergência
                   Beldroega                +                           das plantas daninhas e da
              Portulaca oleracea      0,5% de óleo                      cultura, através de jato
                 Corda-de-viola          mineral       200 – 400        dirigida nas entre linhas.
             Ipomoea hederifolia                       (terrestre)
                                                                                                         VER 02 – 25.03.2025




                 Corda-de-viola
               Ipomoea purpurea                         10 – 40
                                      100 – 200 +       (aéreo)         Aplicar em pós-emergência
                 Corda-de-viola
                                      0,5% de óleo                      das plantas daninhas e da
             Ipomoea heredifolia
                                         mineral                        cultura (pré-colheita).
                   Esqueleto
              Ipomoea guamoclit
                 Maturador             150 - 200                        Aplicar antes da colheita.




                                                                                                     3
                                                                                      NORTOX S/A
                                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                                                                        VOLUME DE
                       ALVO BIOLÓGICO                    DOSE
                                                                          CALDA
 CULTURAS                                                                                    ÉPOCA DE APLICAÇÃO
                          Nome comum
                                                      p.c. (mL/ha)           L/ha
                         Nome científico
                                                         75 – 125
                        Trapoeraba                           +
                    Commelina benghalensis            0,5% de óleo
                                                          mineral         200 – 400         Aplicar na pós-emergência
   CITROS
                                                        100 – 125         (terrestre)       das plantas daninhas.
                          Corda-de-viola                     +
                       Ipomoea grandifolia            0,5% de óleo
                                                          mineral
                            Beldoegra
                        Potulaca oleracea
                             Caruru
                     Amaranthus retroflexus
                          Corda-de-viola
                        Ipomoea purpurea
                          Corda-de-viola                 50 – 75
                                                                                            Aplicar em pós-emergência
                      Ipomoea grandifolia                   +             200 – 400
 MANDIOCA                                                                                   das plantas daninhas e da
                          Corda-de-viola              0,5% de óleo        (terrestre)
                                                                                            cultura.
                       Ipomoea guamoclit                 mineral
                          Corda-de-viola
                      Ipomoea heredifolia
                          Corda-de-viola
                           Ipomoea nil
                           Trapoeraba
                    Commelina benghalensis
                                                                                            Aplicar em pós-emergência
                        Trapoeraba
                                                        25 – 31,2         200 – 400         das plantas daninhas e na
                    Commelina benghalensis
                                                                          (terrestre)       pré-emergência da cultura.
    MILHO                                                                                   Aplicar em pós-emergência
                                                         50 – 75            10 – 40         das plantas daninhas e no
                          Corda-de-viola                    +               (aéreo)         pré-plantio     da cultura
                       Ipomoea grandifolia            0,5% de óleo
                                                                                            (dessecação no sistema
                                                         mineral
                                                                                            Plantio Direto).
                                                                                            Aplicar em pós-emergência
                        Trapoeraba
                                                        25 – 31,2         200 – 400         das plantas daninhas e na
                    Commelina benghalensis
                                                                          (terrestre)       pré-emergência da cultura.
    SOJA                                                                                    Aplicar em pós-emergência
                                                         50 – 75            10 – 40         das plantas daninhas e no
                          Corda-de-viola                    +               (aéreo)         pré-plantio      da cultura
                       Ipomoea grandifolia            0,5% de óleo
                                                                                            (dessecação no sistema
                                                         mineral
                                                                                            plantio direto).
NÚMERO DE APLICAÇÃO:
                                                                                                                             VER 02 – 25.03.2025




Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura.
Nota 1: 1 L do produto comercial (p.c.) contém 400 g do ingrediente ativo (a.i.) Carfentrazona-etílica

MANEJO OUTONAL
Para o manejo outonal, realizar a aplicação conforme as doses indicadas no quadro de
recomendações abaixo. O manejo outonal visa o controle das plantas infestantes em estádios
iniciais de desenvolvimento durante o outono-inverno, bem como a redução da produção de
sementes das espécies infestantes.



                                                                                                                         4
                                                                                    NORTOX S/A
                                                                                    Rodovia BR 369, km 197
                                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil


                                                                              VOLUME
                            ALVO BIOLÓGICO                    DOSE
                                                                             DE CALDA         ÉPOCA E NÚMERO DE
    CULTURAS
                              Nome comum                                                          APLICAÇÃO
                                                          p.c. (mL/ha)           L/ha
                             Nome científico
                               Trapoeraba
                         Commelina benghalensis                               200 – 400      Aplicar logo     após a
  Não aplicável a                                           50 – 75
                                                                              (terrestre)    colheita    da     cultura
  modalidade de               Corda-de-viola                   +
                                                                                             precedente.
 aplicação Manejo          Ipomoea grandifolia              0,5% de
                                                                               10 – 40
      Outonal                 Corda-de-viola              Óleo mineral
                                                                               (aéreo)       Realizar 1 aplicação.
                            Ipomoea purpurea
Nota 1: 1 L do produto comercial (p.c.) contém 400 g do ingrediente ativo (a.i.) Carfentrazona-etílica

1.2 MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

CARFENTRAZONE NORTOX pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores
manuais e tratorizados, e por via aérea.
Uma única aplicação é suficiente para eliminar as plantas infestantes indicadas. Realizar a
aplicação quando as plantas infestantes estiverem no estádio de 3 a 4 folhas. Utilize sempre
tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável

PREPARO DA CALDA:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim
no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua
capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do
tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE:
O adjuvante deve ser adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque
quase cheio, mantendo-se a agitação.
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Mineral.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira
que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do
produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvantes a base de óleo
vegetal e óleo mineral podem aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: de acordo com a tabela de recomendações acima.

CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da
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calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva: Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do



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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil

equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a
deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e
eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão Térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e
pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente
continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento
da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e
com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento
vertical do ar.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Indicado para culturas: Algodão, Arroz irrigado, Batata, Café, Cana-de-açúcar, Citros, Mandioca,
Milho e Soja.
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-
orifício, visando à produção de gotas médias a grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada
para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme
recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos
bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de
deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o
pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de
trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre
bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme
recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a
qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Para aplicação em jato dirigido, utilizar bicos com indução de ar, ou cônico cheio, visando a
produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para
a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme
recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite
boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o
espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na
área, conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob
condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam
a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

APLICAÇÃO AÉREA:
                                                                                                         VER 02 – 25.03.2025




Indicado para culturas: Algodão, Arroz irrigado, Batata, Cana-de-açúcar, Milho e Soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela ANAC. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação
de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como
tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.
Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por
deriva sejam minimizadas.
Nota: Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.



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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil


CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%
- Temperatura: máxima de 30 ºC.
- Velocidade média do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique
devido ao risco inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar
quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo
movimento de ar.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de
culturas sensíveis.

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos
hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições
ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar,
recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para
tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa
cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra
através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o
correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque
                                                                                                             VER 02 – 25.03.2025




com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo
fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros,
capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução
para limpeza de tanque.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.




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                                                                         Rodovia BR 369, km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                                         Fax. [43] 3274 8500
                                                                         86700-970 Arapongas, PR - Brasil

1.3 INTERVALO DE SEGURANÇA:

                     CULTURAS                                                DIAS
                       Algodão                                                 8
                    Arroz irrigado                                             66
                  Batata e Mandioca                                            10
                    Café e Citros                                              15
                   Cana-de-açúcar                                              6
                        Milho                                                  84
                          Soja                                                 (1)
 (1) O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em
pós-emergência das plantas infestantes e no pré-plantio da cultura.

1.4 - INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5 - LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- A ocorrência de chuvas em até duas horas após a aplicação pode interferir na eficiência do
produto.
- Aplicar após a secagem do orvalho.
- Não apresenta restrições de uso quanto ao período mínimo entre aplicação na modalidade
manejo outonal e o plantio das culturas subsequentes, desde que seguidas as orientações
descritas nesta bula.

1.6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções gerais, Precauções durante o manuseio ou na Preparação da calda,
Precauções durante a aplicação e Precauções após a aplicação.

1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICACAO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação.

1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
                                                                                                                VER 02 – 25.03.2025




TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.




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                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil

1. 11 - INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
CARFENTRAZONE NORTOX é um herbicida composto por carfentrazona-etílica que possui
mecanismo de ação que inibe a atuação da enzima protoporfirinogênio oxidase (PPO ou
PROTOX), pertencente ao Grupo E, segundo a classificação internacional do HRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo E para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

1.12 – INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de
resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com
diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos
alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com
diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro
Agrônomo.

                 2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1. PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
                                                                                                        VER 02 – 25.03.2025




válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.



                                                                                                    9
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                                                                    Rodovia BR 369, km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
                                                                                                            VER 02 – 25.03.2025




Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.




                                                                                                       10
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369, km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax. [43] 3274 8500
                                                                       86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida. Nos termos do inciso VIII, para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos
trabalhadores levarem EPI para casa.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
 Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis e etc)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
 que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
 impermeáveis, por exemplo.

                      2.5. INTOXICAÇÕES POR CARFENTRAZONE NORTOX
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico           Carfentrazona-etílica: Triazolona.
Classe toxicológica     Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição       Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                        Carfentrazona-etílica: Em ratos, a absorção gastrointestinal foi rápida e ampla,
                        estimada em >96% de recuperação da dose administrada em ambos os sexos.
                        A biotransformação também foi ampla em ratos, com base na ausência da
                        substância na forma inalterada na urina e detecção de apenas uma pequena
                        quantidade desta nas fezes (de 0,06 a 2,78% da dose eliminada).
                        O principal mecanismo de biotransformação envolveu a conversão da
                        carfentrazona-etílica em ácido carfentrazona-cloropropiônico (CR-75) através da
                                                                                                               VER 02 – 25.03.2025




Toxicocinética          hidrólise do éster seguida de uma hidroxilação oxidativa do grupo metílico
                        formando o 3-hidroximetil-carfentrazona-cloropropiônico (CR-48), mas também de-
                        hidrocloração para formar o ácido carfentrazona-cinâmico (F8426-CAc). Ocorreu
                        também a decloração do CR-75, gerando o F8426-PAc seguida de hidroxilação do
                        grupo metílico formando o 3-OH-F8426-PAc.
                        Os principais metabólitos identificados na urina e nas fezes foram o CR-75 (49-
                        66% da dose eliminada), o CR-48 (18-34%), seguido do ácido 3-hidroximetil-
                        carfentrazona-propiônico (3-OH-F8426-PAc) (2-6%) e F8426-CAc (<2%). Outros




                                                                                                          11
                                                                     NORTOX S/A
                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                    dois metabólitos foram eliminados na urina, em quantidades muito baixas, os quais
                    não puderam ser quantificados.
                    A eliminação da dose administrada em ratos, pela via oral, foi rápida e ocorreu
                    predominantemente dentro das primeiras 24 horas, principalmente através da
                    urina (72,4 – 87% da dose administrada), mas também através das fezes (10,5 –
                    25,7%).
                    Não houve evidências de bioacumulação no organismo.
                    Em ratos, o perfil toxicocinético foi independente da dose e sem diferença entre os
                    sexos.
Toxidinâmica        Carfentrazona-etílica: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em
                    humanos. O modo de ação da carfentrazona-etílica é a inibição da enzima
                    protoporfirinogênio-oxidase (Protox). Em mamíferos, esta inibição gera uma
                    interferência na biossíntese do grupo heme da cadeia da hemoglobina, resultando
                    em alterações no perfil hematológico (diminuição da hemoglobina corpuscular
                    média e do volume corpuscular médio da hemoglobina) e/ou aumento nos níveis
                    de porfirina urinária, assim como hepatotoxicidade, após exposição a doses
                    repetidas.
Sintomas e sinais   Exposição oral: O produto quando administrado por via oral em ratos fêmeas,
clínicos            não causou mortes nos tratamentos na dose de 2000 mg/Kg de p.c. Nos exames
                    clínicos não foram observados sinais de toxicidade. Os animais foram submetidos
                    a necropsia onde não apresentaram alterações macroscópicas ou efeitos tóxicos.
                    Ao final do teste, todos os animais apresentaram aumento de peso corpóreo.
                    Exposição inalatória: O produto quando administrado pela via inalatória “nose-
                    only” em ratos machos e fêmeas, na máxima concentração atingível na atmosfera
                    da câmara inalatória. Os animais foram expostos durante 4 horas e observados
                    durante 14 dias. Os animais não apresentaram sinais clínicos de toxicidade
                    durante a exposição e no período de observação. Não houve mortalidade e não
                    foram observados achados macroscópicos no exame de necropsia. Todos os
                    animais excederam seu peso corporal inicial ao fim do período de observação de
                    14 dias.
                    Exposição dérmica: O produto quando administrado pela via dermal, em ratos
                    fêmeas, na dose de 2000 mg/Kg p.c., não causou mortalidade. Não foi observado
                    reações dérmicas e nem reações sistêmicas durante o período de avaliação. No
                    exame de necrópsia não foram encontradas alterações macroscópicas. Ao final do
                    teste, todos os animais apresentaram ganho de peso corpóreo.
                    O produto quando exposto via dermal em coelhos não apresentou sinais de
                    irritação cutânea.
                    O produto não é sensibilizante dérmico.
                    Exposição ocular: O produto quando aplicado no olho dos coelhos causou:
                    opacidade em 1/3 dos olhos testados, hiperemia, irite, quemose e presença de
                    secreção em 3/3 dos olhos testados. Ocorreu retenção do corante de fluoresceína
                    sódica na superfície da córnea em 3/3 dos olhos testados. Houve regressão das
                    reações oculares na avaliação de 7 dias em 3/3 dos olhos testados, finalizando o
                    estudo após a avaliação de 7 dias em 3/3 dos olhos testados. Nenhuma alteração
                    comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi notada durante o período
                    de observação. Todos os animais apresentaram ganho de peso corpóreo ao final
                    do teste.
                    Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas
                                                                                                             VER 02 – 25.03.2025




                    não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
                    quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e
                    informações disponíveis.
Tratamento          ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
                    de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
                    Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
                    cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
                    endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,



                                                                                                        12
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                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil

convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o
outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo.
Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos
sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
                                                                                           VER 02 – 25.03.2025




respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta



                                                                                      13
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                                                                      Rodovia BR 369, km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax. [43] 3274 8500
                                                                      86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                      atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                      descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
                      forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
                      proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                      orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
                      O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                      impermeáveis.
                      EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e
                      utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
                      o procedimento.
Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                      pneumonite química.
                      A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
                      vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
                      em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                      ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das           Não são conhecidas ocorrência de efeitos sinérgicos e/ou potencializadores
interações químicas   relacionados aos diferentes ingredientes ativos.
                      Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                      informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica –
                      (RENACIAT – ANVISA/MS)
                      Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Atenção               Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                      As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                      Agravos de Notificação Compulsória.
                      Centro de Controle de Intoxicações de Londrina – PR (43) 3371-2244
                      Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585
                      Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide informações nos itens toxicocinética e toxicodinâmica acima descritos.

2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão cutânea em coelhos: Os animais de experimentação não apresentaram sinais
clínicos de irritação cutânea. O produto não foi classificado quanto ao potencial de
irritação/corrosão cutânea.
Irritação/Corrosão ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram opacidade de
córnea, irite, hiperemia e quemose. Todos os sinais de irritação reverteram em 7 dias para 3/3
animais. O produto não foi classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante dérmico.
                                                                                                              VER 02 – 25.03.2025




Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos (resultado de estudos com animais - ingrediente ativo):
Carfentrazona-Etílica: Os estudos toxicológicos de longa duração são definidos como estudos
nos quais os animais são observados durante toda ou boa parte de suas vidas, e nos quais a
exposição ao material teste ocorre por todo ou boa parte do tempo de exposição. Nestes testes, o
Carfentrazona-etílica foi estudado em animais de laboratório (ratos e camundongos), em



                                                                                                         14
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                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil

diferentes concentrações do produto e foram estabelecidas doses de não feito tóxico, por
exposição crônica à substância. Para ratos, na dose maior, os animais apresentaram entre outras
alterações, aumento de colesterol e presença de porfirina na urina. Quando testado em
camundongos, os animais apresentaram, entre outras alterações, redução de peso corpóreo,
sinais de hepatotoxicidade e aumento de mortalidade nas duas maiores doses. O Ingrediente
ativo, não apresentou potencial neurotóxico, mutagênico, teratogênico ou carcinogênico nos
animais testados.

                 3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
                                                                                                         VER 02 – 25.03.2025




Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.




                                                                                                    15
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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil

-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
•       Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado
no rótulo, para sua devolução e destinação final.
•       Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado.
•       Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

-LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
                                                                                                          VER 02 – 25.03.2025




-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;




                                                                                                     16
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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
-O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
-Use luvas no manuseio dessa embalagem.
-Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das lavadas.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
-Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
                                                                                                          VER 02 – 25.03.2025




prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
-O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.



                                                                                                     17
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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.

-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
                                                                                                          VER 02 – 25.03.2025




concernentes às atividades agrícolas.




                                                                                                     18
                                

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