Carbendazim Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
carbendazim (benzimidazol) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
12911
Marca Comercial
Carbendazim Nortox
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
carbendazim (benzimidazol) (500 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum
Fusariose; Murcha-de-Fusarium
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Citros
Elsinoe fawcetti
Verrugose; Verrugose-da-laranja-azeda
Feijão
Alternaria spp.
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Aspergillus spp.
Tombamento
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Fusarium solani f.sp. phaseoli
Podridão-radicular-seca
Feijão
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Rhizoctonia solani
mela; podridão radicular
Soja
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Erysiphe diffusa
Oídio
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
CARBENDAZIM NORTOX
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 12911
COMPOSIÇÃO:
• Methylbenzimidazol-2-ylcarbamate (CARBENDAZIM)...............................500,00 g/L (50,0% m/v)
• Outros Ingredientes...................................................................................593,14 g/L (59,3% m/v)
GRUPO B1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico Benzimidazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CARBENDAZIM TÉCNICO NORTOX
Registro no Mapa N° 4310
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China.
CARBENDAZIM TÉCNICO NORTOX BR
Registro no Mapa N° 7211
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO. LTD (Planta I)
120 Xin’an Road, Xinji, Jiangsu, China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO. LTD (Planta II)
Suhua Road, Xinyi Economic& Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu, China.
NINGXIA WYNCA TECHNOLOGY CO., LTD.
Taisha Industrial Park, Pingluo, Ningxia, China.
FORMULADORES:
NORTOX S/A
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– ADAPAR/PR Nº 466.
Rodovia BR 163, Km 116; CEP: 78.740-275 Rondonópolis/MT; CNPJ: 75.263.400/0011-60
Fone: (66) 3439-3700 – Fax: (66) 3439-3715; Registro Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do
Mato Grosso – INDEA/MT nº 183/2006.
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China.
FENASOL S.A
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Camino de Lãs Holandesas, 1018B, Cerros de Florida - Florida - Uruguay.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO LTD. (Planta II)
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town Deging, Zhejiang, China.
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No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III - PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
CARBENDAZIM NORTOX é um fungicida sistêmico de translocação ascendente, com ação
protetora e curativa, de amplo espectro. Possui rápida absorção através de raízes e tecidos verdes
e o seu mecanismo de ação caracteriza em atuar na inibição de tubos germinativos, formação de
apressórios e crescimento de micélios.
É indicado para aplicação por pulverização nas seguintes culturas: Algodão, Citros, Feijão, Soja e
Trigo e também no tratamento de sementes de Algodão, Feijão e Soja.
1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA, VOLUME E INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
DOENÇA VOLUME DE
Dose NÚMERO DE
CULTURA NOME COMUM CALDA
L/ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO (L/ha)
Ramularia
Algodão 0,6 3 200 a 400
Ramularia areola
Iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 30 dias após a emergência e repetir após 10 a 15 dias
de acordo com as condições climáticas e pressão da doença.
Antracnose
0,8 a 1,0
Colletotrichum lindemuthianum
Feijão 2 200 a 400
VER 16 – 22.07.2022
Mancha-angular
1,0
Phaeoisariopsis griseola
Iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 30 dias após a emergência e repetir após 10 e 15 dias
de acordo com as condições climáticas e pressão da doença.
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DOENÇA VOLUME DE
Dose NÚMERO DE
CULTURA NOME COMUM CALDA
L/ha APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO (L/ha)
Crestamento-foliar
Cercospora kikuchii
0,5 a 0,8
Mancha-parda
Septoria glycines
Oídio
0,5
Erysiphe diffusa
Soja 3 200 a 400
Mancha-alvo
Corynespora cassiicola
0,8 a 1,0
Antracnose
Colletotrichum truncatum
Mofo-branco
1,0
Sclerotinia sclerotiorum
Para as doenças de final de ciclo (Cercospora kikuchii e Septoria glycines) a aplicação deve ser feita no
início do florescimento à formação de vagens estádio R5.1, repetindo-se 15 dias após a primeira aplicação
estádio R5.5.
Oídio: Iniciar as aplicações em caráter preventivo e na fase de florescimento à formação de vagem,
repetindo 15 a 20 dias após a primeira.
Mancha-alvo: Iniciar a aplicação na fase de florescimento à formação de vagem, repetindo de 12 a 15 dias
após a primeira aplicação.
Antracnose: Iniciar a aplicação na fase de florescimento à formação de vagem, repetindo com intervalo de
7 a 10 dias após a primeira aplicação.
Mofo-branco: A maioria das infecções ocorre no início da floração ou depois da polinização das flores. Os
fungicidas aplicados nas partes foliares entre eles o Carbendazim tem auxiliado nas medidas de controle
de Mofo-branco quando aplicados no estádio de desenvolvimento da Soja R1 (Início do florescimento) para
R2 (Florescimento pleno), repetindo com intervalo de 07 – 10 dias, sempre intercalando-se uma aplicação
com outro fungicida devidamente registrado de grupo químico diferente entre as aplicações
Helmintosporiose
Bipolaris sorokiniana
Trigo 0,6 a 0,8 2 200 a 400
Fusariose
Fusarium graminearum
Iniciar a aplicação no início do espigamento e repetir 15 dias depois no estádio de início da Antese.
Obs.: um litro do produto comercial contém 500 gramas do ingrediente ativo CARBENDAZIM.
DOENÇA Dose VOLUME DE
NÚMERO DE
CULTURA NOME COMUM mL/ 100 L de CALDA
APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO água (L/ha)
Verrugose
Citros 50 2 1000
Elsinoe fawcetti
Iniciar a pulverização de forma preventiva com dois terços das pétalas caídas e uma segunda aplicação em
intervalo de 20 ou 30 dias e ou mais cedo se o período for chuvoso.
Obs.: um litro do produto comercial contém 500 gramas do ingrediente ativo CARBENDAZIM
VER 16 – 22.07.2022
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TRATAMENTO DE SEMENTES:
DOENÇA Dose
NÚMERO DE
CULTURA NOME COMUM mL/100 kg de
APLICAÇÕES
NOME CIENTÍFICO sementes
Ramulose
Colletotrichum gossypii
Algodão var.cephalosporioides 100 1
Fusariose
Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum
Mancha-de-alternaria
Alternaria spp
Tombamento
Aspergillus spp
Antracnose
Colletotrichum lindemuthianum
Feijão 100 1
Mancha-de-fusarium
Fusarium solani f. sp. phaseoli
Fungo-de-armazenamento
Penicillium spp
Podridão-radicular
Rhizoctonia solani
Podridão-dos-grãos-armazenados
Aspergillus flavus
Podridão-da-semente
Fusarium pallidoroseum
Phomopsis-da-semente
Soja 100 a 120 1
Phomopsis sojae
Antracnose
Colletotrichum truncatum
Mancha-purpúrea-da-semente
Cercospora kikuchii
O tratamento de sementes deve ser através de máquinas apropriadas, e deve ser usado corante específico
para tratamento de sementes. O corante deve ser adicionado em água com o fungicida, misturando-se com
as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 mL de corante/100 kg de
sementes. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser
utilizadas para consumo humano ou animal. O tratamento deverá ser feito em local arejado e específico
para este fim. Utilizar sementes limpas (livres de poeiras e impurezas) e de boa qualidade (alto poder
germinativo e bom vigor). Misturar homogeneamente o produto às sementes. Não tratar as sementes
diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras. Secar as
sementes tratadas à sombra, em local adequado. Não deixar sementes tratadas expostas na superfície do
solo. Semear em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme.
Obs.: um litro do produto comercial contém 500 gramas do ingrediente ativo CARBENDAZIM.
1.2. MODO DE APLICAÇÃO DO PRODUTO:
VER 16 – 22.07.2022
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS E MANUAIS.
CARBENDAZIM NORTOX é indicado em mistura com água. Recomenda-se agitar a embalagem
do produto antes do preparo da calda. Para o uso nas culturas de algodão, citros, feijão, soja, trigo
o produto deve ser utilizado na forma de pulverização via terrestre ou aérea.
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PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de CARBENDAZIM NORTOX no
pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando
constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante
durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que
interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do
pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre
o alvo biológico.
PULVERIZAÇÃO VIA TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos
alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas
à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que
utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo
com cada situação.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra,
medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total
eficiência do produto sobre o alvo.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro
agrônomo.
Citros: para aplicação do produto utilizar atomizador ou pulverizador acoplado ao trator, o tamanho
de gotas deverá ser ajustado de acordo com os bicos utilizados. Recomenda-se volume de 1000
Litros de calda por hectare.
PULVERIZAÇÃO VIA AÉREA:
Recomendada para as culturas de algodão, feijão, soja e trigo.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2
a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes
de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido
para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 30 a 50 L/ha. A largura da faixa de deposição deve ser de 15 a 18 m.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro
agrônomo.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
VER 16 – 22.07.2022
- Umidade relativa do ar: mínimo 50%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se
evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho
na cultura.
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Nota: Tanto para pulverização terrestre quanto aérea, a escolha do volume de calda e o tamanho
de gotas a serem utilizados, deve levar em consideração as condições climáticas e o stand da
cultura, conforme orientações do engenheiro agrônomo.
TRATAMENTO DE SEMENTES:
O tratamento de sementes deverá ser feito em equipamentos que propiciem uma distribuição
uniforme do produto sobre as sementes. Utilize os EPIs recomendados no item “PRECAUÇÕES
PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES” durante toda a operação de tratamentos de sementes.
Siga sempre as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos
hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições
ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar,
recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para
tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura
da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda
presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar
pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para
permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com
água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas
e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para
limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
VER 16 – 22.07.2022
1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA:
INTERVALO DE SEGURANÇA
CULTURA
(dias)
Algodão (foliar) 14
Algodão (sementes) (1)
Citros (foliar) 7
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INTERVALO DE SEGURANÇA
CULTURA
(dias)
Feijão (foliar) 14
Feijão (sementes) (1)
Soja (foliar) 14
Soja (sementes) (1)
Trigo (foliar) 35
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
- Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (24 horas).
Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
As sementes de soja e feijão tratadas destinam-se exclusivamente para plantio, não podendo ser
utilizadas como alimento humano e rações animais.
Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na germinação de sementes tratadas com as
doses recomendadas.
Não se recomenda o uso de ferramentas manuais ou lonas plásticas no tratamento de sementes.
1.6. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções para o Tratamento de Sementes, Precauções Durante a Aplicação do Produto e
Precauções Após a Aplicação do Produto.
1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação
1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
CARBENDAZIM NORTOX é um fungicida sistêmico de translocação ascendente do grupo químico
benzimidazol, composto por carbendazim que apresenta como mecanismo de ação a inibição da
VER 16 – 22.07.2022
biossíntese de β-tubulina na mitose (B1), mais especificamente age na inibição de tubos
germinativos, formação de apressórios e crescimento de micélios, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
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Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
1.12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita
bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
VER 16 – 22.07.2022
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.3. PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
atividades que envolvam o tratamento das sementes, macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.4. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
2.5. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
VER 16 – 22.07.2022
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
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Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
ATENÇÃO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite
a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
2.6. INTOXICAÇÕES POR CARBENDAZIM NORTOX
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Carbendazim: Benzimidazol
Classe toxicológica Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo.
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
VER 16 – 22.07.2022
Toxicocinética Após absorção, o carbendazim é distribuído por todos os tecidos, atingindo altas
concentrações no fígado, onde são metabolizados. Têm excreção renal e biliar
em até 72 horas. Seu tempo de ½ vida é de 22 a 41 dias. Em estudos com
animais, o Carbendazim foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal,
alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a administração. A
extensão da absorção pode ser dose-dependente. Os maiores níveis teciduais
foram encontrados no fígado, tireóide e rins 96h após a dosagem. O
Carbendazim é predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado
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rapidamente, com mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da
administração. Na dose mais baixa, a principal via de administração foi urinária,
enquanto na dose mais elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal
de bioacumulação. Quase todo o Carbendazim é eliminado do corpo em 24h;
aquilo que resta nos tecidos após 24h é extensamente eliminado em 96h.
Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Altera enzimas
microssomais hepáticas em animais de laboratório (ratos e camundongos).
Estudos bioquímicos do mecanismo de ação dos compostos benzimidazólicos
demonstraram que seus efeitos biológicos são causados pela interação com os
microtúbulos celulares. Estas estruturas celulares estão presentes em todas as
células eucarióticas e estão envolvidas com várias funções vitais como o
transporte intracelular e a divisão celular. O Carbendazim tem interação com os
microtúbulos celulares inibindo funções vitais, tal como a divisão celular. Como
os outros benzimidazóis, ele demonstrou ter toxicidade seletiva nas várias
espécies. Esta seletividade toxicológica é explicada pelo menos em parte pelo
fato que a substância não se liga da mesma maneira à tubulina das espécies
alvo e não alvo.
Sintomas e sinais Não são conhecidos em humanos.
clínicos As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de carbendazim.
Exposição oral: animais tratados com doses de 2000 mg/kg p.c não
apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a exposição.
Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Foram
observadas alterações macroscópicas – no fígado (padrão lobular evidente e
congestão), no intestino (evidenciação de placas de Peyer) e nos pulmões
(congestão).
Exposição inalatória: os animais expostos ao produto via câmara “nose only”
não apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a
exposição. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
Foram observadas alterações macroscópicas – congestão leve e moderada no
fígado.
Exposição dérmica: animais tratados com doses de 2000 mg/kg p.c não
apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a exposição.
Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Foram
observadas alterações macroscópicas – no fígado (padrão lobular evidente e
congestão).
Os animais tratados no estudo de irritação dérmica não apresentaram sinais de
irritação durante todo o período de observação. O produto não é considerado
sensibilizante dérmico.
Exposição ocular: os animais testados não apresentaram reações oculares e o
teste foi finalizado em 72 horas. Todos os animais apresentaram ganho de peso
dentro do esperado.
Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos
de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
tratamento à confirmação laboratorial.
Nos casos de exposição excessiva o diagnóstico clínico pode ser feito pelo
monitoramento das funções hepáticas.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
VER 16 – 22.07.2022
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na
hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de
consciência do paciente.
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Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem
contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por
cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e
cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme
necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
VER 16 – 22.07.2022
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios
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e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto
e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento.
Contra-indicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT–ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
agravos de notificação compulsória.
Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
2.7. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
O CARBENDAZIM é bem absorvido por todas as vias principalmente pela via oral (80-85%), e em
menor extensão pela via cutânea. Quando absorvido é metabolizado formando vários metabólitos,
os principais são: 5- HBC e os óxidos do 5,6-HOBC-N e em menor quantidade os metabólitos 5,6-
DHBC-S e 5,6-DHBC-G. A distribuição do CARBENDAZIM nos tecidos demonstrou a ausência de
bioconcentração. Em estudos com ratos, a maior concentração de carbendazim e seus metabólitos
após a administração oral foi encontrada no fígado. O CARBENDAZIM é excretado na urina (65%)
e fezes (65%) após 72h da absorção oral. Não foram encontradas em literatura informações sobre
o mecanismo de ação do produto no corpo humano.
2.8. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 cutânea para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: não foi determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: no estudo realizado em coelhos, o produto mostrou-se não
irritante à pele.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: no estudo realizado em coelhos, o produto mostrou-se não
irritante aos olhos.
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Sensibilização Cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Em estudos com animais expostos ao carbendazim em grau técnico, O NOAEL sistêmico para o
Carbendazim Técnico em ratos tratados durante 28 dias via ração foi de 500 ppm, equivalente a
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62,4 mg/Kg peso/dia para machos e 71,8 mg/kg para fêmeas. Não há relatos na literatura disponível
de efeitos em seres humanos por exposição crônica ao produto.
3 - DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
3.1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
-Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
(X) - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
-Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
-Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
3.2 - INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3 - INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
Emergência: (43) 3274-8585.
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-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão hidrorrepelente, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros combinado P2/P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da Empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4 – PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem
vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá
ser adquirido nos Canais de Distribuição.
-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
EMBALAGENS SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICONAR SEMENTES TRATADAS
COM CARBENDAZIM NORTOX)
AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.
- ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VER 16 – 22.07.2022
O armazenamento das embalagens – SACARIAS - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio das SACARIAS.
As embalagens - SACARIAS – vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
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- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS - VAZIAS
Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico Carbendazim Nortox ou no
local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as sementes
foram tratadas com o agrotóxico Carbendazim Nortox e informar que as mesmas devem ser
devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.
-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
VER 16 – 22.07.2022
4- RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Restrição de uso temporário no estado do Paraná para Colletotrichum truncatum e Sclerotinia
sclerotiurum na cultura da soja e para a cultura do Citros.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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