Caramba 90
Basf S.A. São Paulo
Fungicida
metconazol (triazol) (90 g/L)
Informações
Número de Registro
01601
Marca Comercial
Caramba 90
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
metconazol (triazol) (90 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Phakopsora gossypii
Ferrugem
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Feijão-vagem
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Morango
Mycosphaerella fragariae
Mancha-de-Mycosphaerella; Mancha-foliar
Pimentão
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Plantas Ornamentais
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Plantas Ornamentais
Puccinia horiana
Ferrugem-branca
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Uva
Pseudocercospora vitis
Cercospora; Mancha-das-folhas
Conteúdo da Bula
CARAMBA® 90
Fungicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária- MAPA sob no 1601
COMPOSIÇÃO:
(1RS,5RS: 1RS,5SR)-5-(4-chlorobenzyl)-2,2-dimethyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)
cyclopentanol (METCONAZOL) ................................................................................. 90 g/L (9,0% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................................ 960 g/L (96,0% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Metconazol: Triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar, 9º andar (conj. 901 e 902), 12º andar e 14º ao
17º andar - Torre C - Crystal Tower, Condomínio Rochaverá Corporate Towers, Vila Gertrudes
CEP: 04794-000, São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
Metconazole Técnico BASF - Registro no MAPA nº 05505
Nisso Fine Co. Ltd. - Isohara Plant - 1309-2 Isohara - Isohara-Cho - 319-1541 - Kitaibaraki - Ibaraki -
Japão
Rallis India Ltd. - Ankleshwar Unit I - Plot nº 3301 - GIDC Industrial Estate - 393002 - District
Bharuch - Gujarat - Índia
Punjab Chemicals & Crop Protection Ltd. - Milestone 18, Ambala-Kalka Road - PO Bhankharpur,
Derabassi - 140201 - Dist. SAS Nagar (Mohali) – Índia
FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 – Bairro Eng. Neiva – CEP 12521-140 – Guaratinguetá/SP – CNPJ:
48.539.407/0002-07 – Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 487
BASF Agri-Production SAS – Z.I. Lyon Nord, Rue Jacquard – 69727 – Genay – Rhône-Alpes –
França
BASF Argentina S.A. - Ruta Provincial nº 21, km 15 (S2127 AYF) – 67056 – General Lagos –
Provincia de Santa Fé – Argentina
Fersol Indústria e Comércio Ltda. - Rod. Presidente Castello Branco, km 68,5 – CEP 18120-970 –
Mairinque/SP - CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 031
FMC Química do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 – Distrito Industrial III – CEP
38001-970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº
210
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas – Av. Liberdade, 1701 – Cajurú do Sul – CEP 18087-170 –
Sorocaba/SP – CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 008
Ouro Fino Química S.A. – Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 – Distrito Industrial III –
CEP 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Registro do Estabelecimento no
IMA/MG nº 8.764
Sipcam Nichino Brasil S.A. – Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III – CEP 38044-755 –
Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº 2972
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Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Av. Roberto Simonsem, 1459 –
Recanto dos Pássaros – CEP 13148-030 – Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Registro do
Estabelecimento na CDA/SP nº 477
Nº do Lote ou da Partida: TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Data de Fabricação: 0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
VIDE EMBALAGEM
(12) 3128-1357
Data de Vencimento: SAC: 0800 019 2500
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Produto Corrosivo
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do
Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CATEGORIA DE PERIGO 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
Caramba® 90 é um fungicida sistêmico absorvido pelas folhas das plantas com um amplo espectro de
ação preventiva, curativa e erradicante pertencente ao grupo dos triazóis. Atua na interrupção da
biosíntese de ergosterol. Após a aplicação do produto, os fungos terão seu desenvolvimento
interrompido e morrerão.
CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
Dose* Nº
Volume de
Alvo biológico máximo
Cultura mL p.c./100 calda
Nome comum/científico L p.c./ha de
L d’água (L/ha)
aplicações
Ferrugem-do-algodoeiro
Phakopsora gossypii
Algodão 0,6 - 0,7 - 150 - 200 3
Ramulária
Ramularia areola
Mancha-púrpura
Alho 0,5 - 1,0 - 200 - 1000 3
Alternaria porri
Mancha-castanha
Cercospora arachidicola
Amendoim 0,5 - 0,75 - 200 - 400 3
Mancha-preta
Pseudocercospora personata
Pinta-preta
Batata 1,0 - 600 - 1000 3
Alternaria solani
Ferrugem-do-cafeeiro
Hemileia vastatrix
Café 1,5 - 2,0 - 300 - 800 2
Seca-de-ponteiros
Phoma costaricencis
Mancha-púrpura
Cebola 0,5 - 1,0 - 200 - 1000 3
Alternaria porri
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Dose* Nº
Volume de
Alvo biológico máximo
Cultura mL p.c./100 calda
Nome comum/científico L p.c./ha de
L d’água (L/ha)
aplicações
Mancha-de-Alternária
Cenoura - 50 - 100 400 - 700 3
Alternaria dauci
Mancha-angular
0,8 - 1,0
Phaeoisariopsis griseola
Feijão - 200 - 300 3
Ferrugem
0,5 - 1,0
Uromyces appendiculatus
Feijão- Ferrugem
- 50 - 100 150 3
vagem Uromyces appendiculatus
Oídio
Melancia 0,8 - 1,0 - 400 - 1000 3
Sphaerotheca fuliginea
Crestamento-gomoso-do-
Melão caule 0,5 - 1,0 - 400 - 1000 3
Didymella bryoniae
Mancha-de-Mycosphaerella
Morango - 50 - 100 300 - 1000 3
Mycosphaerella fragariae
Pinta-preta-grande
Pimentão - 50 - 100 400 - 500 3
Alternaria solani
Mancha-das-folhas
Plantas Diplocarpon rosae
- 50 - 100 800 - 1000 UNA**
ornamentais Ferrugem-branca
Puccinia horiana
Oídio
Soja 0,5 - 0,6 - 100 - 200 3
Microsphaera diffusa
Septoriose
Tomate - 50 - 100 1000 3
Septoria lycopersici
Giberela
Fusarium graminearum 0,8 - 1,0 - 150 - 300 2
(syn. Giberella zeae)
Helmintos-poriose
Bipolaris sorokiniana
Oídio
Trigo Blumeria graminis f.sp. tritici
Mancha-amarela
0,8 - 1,0 - 200 - 300 2
Drechslera tritici-repentis
Ferrugem-do-colmo
Puccinia graminis
Ferrugem-da-folha
Puccinia triticina
Cercospora
Uva - 50 - 100 500 - 1000 3
Pseudocercospora vitis
p.c. = produto comercial (1 L de Caramba 90 equivale a 90 g i.a. de Metconazol)
®
i.a. = ingrediente ativo
* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior
período de controle.
** UNA - Uso Não Alimentar - número de aplicações não definido para cultivos ornamentais. Atentar
para as RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA aos Fungicidas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Algodão: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada
14 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações por ciclo.
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Alho e Cebola: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a
cada 7 - 15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Amendoim: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a
cada 14 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações por ciclo.
Batata: iniciar aplicação no início do aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplicar a cada 7 - 15
dias durante o período favorável para o desenvolvimento da doença, realizando de 2 a 3
pulverizações por ciclo da cultura. Aplicar 600 - 1000 litros de calda por ha.
Café: Ferrugem - aplicar preventivamente ou quando o nível de infecção atingir 5%. Reaplicar se o
nível for novamente atingido devido a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença
até um número máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. Utilizar 300 - 800
litros de calda por ha, dependendo da densidade e desenvolvimento da cultura.
Seca dos ponteiros - iniciar as aplicações no início do período chuvoso (outubro/novembro). Reaplicar
no intervalo de 30 a 60 dias, caso as condições climáticas favoreçam a doença não ultrapassando o
número de 2 aplicações por ciclo.
Cenoura: iniciar a aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada
7 - 15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Feijão: iniciar a aplicação após o início do florescimento para a mancha angular e no início do
aparecimento dos primeiros sintomas para a ferrugem. Reaplicar a cada 10 - 15 dias, dependendo do
nível de infecção e das condições favoráveis para o desenvolvimento da doença até um número
máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. Aplicar 200 - 300 litros de calda
por ha.
Feijão-vagem: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a
cada 7 - 15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Melancia e Melão: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário,
a cada 7 - 15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de
3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Morango: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada
7 - 15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Pimentão: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada
7 - 15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Plantas Ornamentais - em ambientes abertos ou protegidos, iniciar as aplicações preventivamente,
e repetir se necessário, em intervalos de 7-15 dias entre as mesmas, dependendo da evolução da
doença. Utilizar volumes de calda conforme o porte da planta ornamental. Alternar produtos de modo
de ação distintos.
Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas
doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto
em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes
de sua aplicação em maior escala.
Soja: iniciar aplicação preventivamente no início dos primeiros sintomas. Reaplicar se necessário, a
cada 20 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações por ciclo.
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Tomate: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-
15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3
aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Trigo: iniciar aplicação preventivamente ou no início do aparecimento dos sintomas. Reaplicar, se
necessário, entre 20 e 25 dias após o primeiro tratamento para controle de manchas e ferrugem e no
intervalo de 7 dias para o controle de Giberela, quando for observado aumento nos níveis de
infecção, até um número máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Uva: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7 - 15
dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações,
respeitando-se o intervalo de segurança.
MODO DE APLICAÇÃO:
PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua
capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada,
adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante
durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
● APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
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distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.
● APLICAÇÃO AÉREA
A aplicação aérea com o produto Caramba® 90 é recomendada para as culturas de algodão, café,
feijão, soja e trigo.
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos
centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas
hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem
gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão
(maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação
e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação
potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
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- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento
de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar
a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o
sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do
tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de
linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com
água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias Cultura Dias
Algodão 14 Melancia 14
Alho 14 Melão 14
Amendoim 7 Morango 7
Batata 14 Pimentão 7
Café 30 Plantas ornamentais UNA*
Cebola 14 Soja 14
Cenoura 14 Tomate 7
Feijão 15 Trigo 30
Feijão- vagem 15 Uva 7
(*) UNA - Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Mantenham afastadas das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas
desprotegidas, por um período de 24h após a aplicação do produto.
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LIMITAÇÕES DE USO:
• Não aplicar em presença de ventos fortes.
• Quando usado nas doses, cultura e condições mencionadas, não causa efeito fitotóxico.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou
divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem
à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de
exportar. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar
e/ou aplicar o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam
advir do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
INFORMAÇÕES SOBRE A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida Caramba® 90 é composto por Metconazol, que apresenta mecanismo de ação
das C-14 desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícolas
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura em épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
Manejo de Doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos
químicos, culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano
econômico.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível
de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte das embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
“Pode ser nocivo se ingerido”
ATENÇÃO “Pode ser nocivo em contato com à pele”
“Pode ser nocivo se inalado”
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
Grupo químico Metconazol: Triazol
Potenciais vias de
Dérmica e Inalatória
exposição
O Metconazol é rapidamente absorvido, cerca de 95 a 97% nas primeiras
48 horas após a administração oral em ratos. Até 83% foi eliminado pela
bile, e quantidades menores foram excretadas via urina (até 12%) e fezes
(0,2 a 0,3%). Os dados sugerem uma biodisponibilidade alta, de 83 a
95%. O Metconazole é amplamente distribuído a vários órgãos e tecidos,
Toxicocinética
com as maiores quantidades encontradas no fígado, trato gastrointestinal
a adrenais. A substância é extensivamente biotransformada e os
principais metabólitos foram detectados nas fezes. Não foram observadas
diferenças relacionadas ao sexo, razão de isômeros (cis e trans) e nível
de dose testada.
Estudos em camundongos mostraram que Metconazol é um indutor das
enzimas do citocromo P450 no fígado com consequente indução de
proliferação de hepatócitos e tumores hepáticos. Esse modo de ação não
Toxicodinâmica é considerado relevante para o homem devido a menor sensibilidade a
esse efeito quando comparado aos roedores. Em ratos, foi observado
leve aumento na duração da gestação e distocia considerado específico
dessa espécie e sem relevância para humanos.
Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de culturas são
avaliadas por exames médicos regulares. Não há parâmetros específicos
disponíveis para o monitoramento do efeito do Metconazol. Outros
sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a
Sintomas e
substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
sinais clínicos
experimentação indicam toxicidade moderada pela via oral, e baixa
toxicidade pelas vias dérmica e inalatória em ratos. Não foi observado
potencial de irritação para a pele ou olhos de coelhos, nem potencial de
sensibilização dérmica em cobaias.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
Diagnóstico
imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
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Antídoto: não existe antídoto específico.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
Tratamento
de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
Contraindicações de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
deve ser evitado.
Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
ATENÇÃO e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefones de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
(12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: 2102 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelhos foram observados vermelhidão, edema e lacrimejamento reversíveis em até 7 dias.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto considerado não irritante para a pele. Na pele de
coelhos foi observado eritema reversível em até 48 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação gênica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.
EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)
O órgão-alvo após exposição subcrônica em todas as espécies testadas, ratos, camundongos e cães,
foi o fígado. Os efeitos mais comuns incluíram aumento do peso do fígado, hipertrofia centrolobular
de hepatócitos (associada a indução de enzimas CYP) e alteração em parâmetros bioquímicos
hepáticos (AST, ALT, GGT, ALP). Adicionalmente, foram observadas alterações hematológicas
indicando anemia hipocrômica microcítica em ratos e camundongos. Em estudos de
carcinogenicidade, foi observado aumento da incidência de adenomas e carcinomas hepatocelulares
em camundongos fêmeas, sem relevância para humanos. Em estudos de toxicidade para a
reprodução em ratos, foi observado aumento da duração da gestação, redução do ganho de peso
corpóreo dos filhotes e da sobrevivência pós-implantação nas maiores doses testadas e na presença
de toxicidade materna. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento, também foi observada
toxicidade materna com consequente aumento no número de perdas pós-implantação, redução do
peso fetal e tamanho da ninhada em ratos e coelhos, e aumento do peso da placenta e da incidência
de variações esqueléticas em ratos. O Metconazol não apresentou potencial de genotoxicidade ou
neurotoxicidade.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
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adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
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- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
® Marca Registrada BASF
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