Campestre 240 SL
BRA Defensivos Agrícolas Ltda. (Piracicaba)
Herbicida
picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) (388 g/L)

Informações

Número de Registro
14818
Marca Comercial
Campestre 240 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) (388 g/L)
Titular de Registro
BRA Defensivos Agrícolas Ltda. (Piracicaba)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Pastagens
Acacia plumosa
acacia-de-espinho; arranha-gato (2); unha-de-gato (1)
Pastagens
Barnadesia rosea
espinho-agulha
Pastagens
Bauhinia variegata
unha-de-vaca (3)
Pastagens
Machaerium aculeatum
jacarandá-de-bico-de-pato; jacarandá-de-espinho; pau-de-angu
Pastagens
Memora peregrina
ciganinha; cipó-arame
Pastagens
Peschiera fuchsiaefolia
leiteira (2); leiteiro
Pastagens
Schinus terebinthifolius
aroeira-mansa; aroeira-pimenteira; aroeira-vermelha
Pastagens
Tapirira guianensis
camboatá (2); copiúva; tapiriri
Pastagens
Tecoma stans
amarelinho; bignonia-amarela; guarã-guarã

Conteúdo da Bula

                                    CAMPESTRE 240 SL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 14818

COMPOSIÇÃO:
4-amino-3,5,6-trichloropyridine-2-carboxylic acid
(PICLORAM, sal de trietanolamina) ........................................................................388 g/L (38,8% m/v)
Equivalente ácido do PICLORAM...........................................................................240 g/L (24% m/v)
Outros ingredientes.................................................................................................910 g/L (91% m/v)

                GRUPO                                            O                                     HERBICIDA


CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Ácido piridinocarboxílico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO
BRA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua São José nº 550 – Bairro Centro - CEP: 13400-330
Piracicaba/SP - Fone: (19) 3402-1975 - CNPJ: 07.057.944/0001-44
Número de registro do estabelecimento no Estado: 879 - CDA/CFICS/SP

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
PICLORAM TÉCNICO YN (Registro MAPA n° 02611)
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, Wenzhou, 325024, China.

PICLORAM TÉCNICO NORTOX (Registro MAPA nº 04808)
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan Province, China.

PICLORAM TÉCNICO BRA (Registro MAPA nº 09410)
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, Wenzhou, 325024, China.

PICLORAM TÉCNICO (Registro MAPA nº 010206)
HEBEI WANQUAN PESTICIDE FACTORY
Kongjiazhuang, Wanquan Hebei – China

PICLORAM TÉCNICO HB BRA (Registro MAPA nº TC01422)
HUNAN BIDE BIOCHEMICAL TECHNOLOGY CO., LTD.
Ruxi Chemical Industry Zone, Linxiang, Yueyang 414300 – Hunan – China

PICLORAM TÉCNICO RB (Registro MAPA nº TC06120)
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Mianyang Economic and Technical Development Zone, Mianyang City, Sichuan Province, China.




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PICLORAM TÉCNICO AVILIVE II (Registro MAPA nº TC02724)
BIORISK ASSESSORIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA.
Avenida Queiroz Filho,1700 – Torre E, conj.810, Vila Hamburguesa, CEP: 05319-000, São Paulo/SP


FORMULADORES/MANIPULADORES:

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, CEP: 13148-030 – Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Registro no Estado n° 477 - CDA/CFICS/SP

SERVATIS S/A.
Rodovia Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador, CEP: 27537-000 – Resende/RJ
CNPJ: 06.697.008/0001-35
Registro no Estado n° 15/07 - SEAPPA/SDA- RJ

PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rod. PR 423 s/n Km 24,5 - CEP: 83603-000 - Campo Largo/PR
CNPJ: 00.729.422/0001-00
Registro no Estado nº 002669 - ADAPAR/PR

FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Rodovia Presidente Castelo no Estado Branco, s/nº, km 68,5 - CEP: 18120-970- Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46
Registro no Estado nº 31 - CDA/CFICS/SP

CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong Country, Nantong City, Jiangsu
Province, P.R. China.

JIANGXI HUIHE CHEMICAL CO., LTD.
Spark Industrial park, Yunshan Economic Development Zone, Yongxiu County, Jiangxi, China.

LIER CROPSCIENCE CO., LTD.
No.329 South Mianzhou Avenue, Mianyang, Sichuan, P. R. China.

JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi Province, P.R. China.

YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
No. 3, Weiqi Rd (East) Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, 312369, Shangyu,
Zhejiang China.

INDÚSTRIAS QUÍMICAS LORENA LTDA.
Rua 01, Esquina c/ Rua 6, S/N, Loteamento Industrial Nova Roseira. CEP: 12580-000, Roseira/SP.
CNPJ: 48.284.749/0001-34

OURO FINO QUÍMICAS.A.
Avenida Filomena Cartafina nº 22.335, quadra 14, lote 5, Uberaba - MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07




                    No do lote ou da partida:
                    Data de fabricação:               VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:


25/10/2024
    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                          AGITE BEM ANTES DE USAR

                               Indústria Brasileira




                      PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                  AGUDO

   CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO
                    PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE – CLASSE III




25/10/2024
INSTRUÇÕES DE USO:
CAMPESTRE 240 SL é um herbicida seletivo, sistêmico, para o controle de plantas daninhas em pastagens. Indicado para o controle de plantas daninhas
dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em áreas de pastagens, específico para aplicação no toco, imediatamente após o corte da planta.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                                                                         DOSE DE APLICAÇÃO
                                                                                                               Número e
                                                                   (1)
    Cultura                 Planta Daninha                   p.c. L/        i.a.(2) g/   Volume de calda      Intervalo de              Época de aplicação
                                                            100 L água    100 L água         (L/ha)            aplicação
                   Acácia-de-espinho; arranha-gato;
                             unha-de-gato
                           (Acacia plumosa)
                            Espinho-agulha
                          (Barnadesia rosea)
                             Unha-de-vaca                                                                                        Pode ser aplicado em qualquer
                         (Bauhinia variegata)                                                                                    época do ano, NÃO sendo
                                                                                                                                 necessário a ocorrência de chuvas
                      Jacarandá-de-bico-de-pato;
                                                                                                                                 para agir.
                  jacarandá-de-espinho;pau-de-angu
                                                                                                                                 Após realizada a roçada da planta
                       (Machaerium aculeatum)                     1a2      240 a 480                       Realizar até duas
                                                                                          Terrestre: 200                         daninha,     aplicar   o     produto
                        Ciganinha; cipó-arame                                                              aplicações por ano,
   Pastagem                                                                                                                      imediatamente após o corte,
                         (Memora peregrina)                                                                em     função   da
                                                                                            Aérea: 50                            molhando-se bem todo o toco até
                            Leiteira; leiteiro                                                             reinfestação.
                                                                                                                                 atingir o ponto de escorrimento. No
                       (Peschiera fuchsiaefolia)
                                                                                                                                 caso de rebrota de toco tratado, faça
                  Aroeira-mansa; aroeira-pimenteira;                                                                             nova aplicação do produto na
                           aroeira-vermelha                                                                                      estação seguinte até que elimine
                       (Schinus terebinthifolius)                                                                                completamente a planta.
                      Camboatá; copiúva; tapirirá
                         (Tapirira guianensis)
                    Amarelinho; bignonia-amarela;
                              guarã-guarã                          2          480
                            (Tecoma stans)

    (1)  p.c. produto comercial.
    (2)  i.a. ingrediente ativo
      NOTAS:
    - Ingrediente ativo expresso em equivalente ácido picloram.
    - Em plantas mais resistentes, utilizar a maior dose.



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MODO DE APLICAÇÃO:
CAMPESTRE 240 SL deve ser aplicado somente nas dosagens recomendadas. Diluir 1 a 2 L de
CAMPESTRE 240 SL em 99 e 98 L de água, respectivamente.

Roçada das plantas daninhas:
- Roçar com foice a planta daninha a ser controlada o mais próximo possível do solo.
- Em plantas daninhas com roçadas anteriores, faça o novo corte abaixo do engrossamento da raiz (nó)
da última roçada.
- Em caules mais grossos, rachar em cruz o toco cortado, para uma maior absorção do produto.

Aplicação:
- Após realizada a roçada da planta daninha, aplicar o produto imediatamente após o corte, molhando-se
bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento.
- No caso de rebrota de toco tratado, faça nova aplicação do produto, até que se elimine completamente
a planta daninha.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre: CAMPESTRE 240 SL deve ser aplicado através de pulverizador costal manual.
Utilizar pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a
extremamente grossas.

Utilizar um tambor de 200 litros. Encher o tambor com água limpa até metade. Adicionar 2 L do produto
(dose 1%) ou 4 L (dose 2%). Completar com água até o volume total (200 L). Misturar bem.

Volume de calda de aplicação: 200 L/ha.

Aplicação aérea: Realizar a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do
conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na
aplicação.

AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP.
A aplicação aérea (AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP -
DRONES) deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros,
e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas
operações aeroagrícolas.
Para aplicação de CAMPESTRE 240 SL, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa
cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da
aplicação. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a
disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas a
extremamente grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda de 50L/ha para que resulte em
uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características do equipamento, das condições da área-
alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar, sempre garantindo a segurança
do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva. Como regra geral, a altura de voo
situa-se entre 3-5 metros acima do alvo.
- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo da aeronave e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa




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cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e
uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis.

Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos
e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades,
vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para
abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de
outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso
não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de
distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.

Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação do produto.
As empresas que utilizarem drones na aplicação precisam ter realizado os cursos para aplicação através
de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22
setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substitui-la, e com equipamentos
registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento
recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do
aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas
vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto CAMPESTRE 240 SL com equipamentos de
aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a
recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.

Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho
da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e
outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de
segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso
prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.

O profissional responsável que prescrever o uso do CAMPESTRE 240 SL deverá recomendar a
especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a
possibilidade de deriva.

Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou
profissional responsável.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações
quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as
seguintes condições meteorológicas:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto, pois pode haver risco de
inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto, devido ao potencial de deriva
pelo movimento do ar.

Gerenciamento da Deriva: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos
ao equipamento de aplicação (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho



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das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade
e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar
a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e,
consequentemente, a eficiência do produto.
Toda a pulverização com o produto CAMPESTRE 240 SL feita fora das condições operacionais e
meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
• Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
    - Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
    - Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis;
    - Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da
       aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.

Lavagem do equipamento de pulverização: Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente
conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE SEGURANÇA (dias):
Intervalo de segurança não determinado.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso seja necessário entrar antes deste período, utilizar os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
Utilizar somente as doses recomendadas.
Durante a aplicação do produto, evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas visando não causar
danos em culturas sensíveis, tais como as culturas dicotiledôneas como: algodão, batata, café, feijão, soja,
tomate, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais.
Não utilizar o equipamento de pulverização do produto para aplicação de outros produtos nas culturas
sensíveis.
Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto,
imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.
Não adicione óleos ou adjuvantes a calda de aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana ANVISA/MS).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente -
IBAMA/MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente -
IBAMA/MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente -
IBAMA/MMA).




25/10/2024
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária - (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                O                           HERBICIDA

O produto herbicida CAMPESTRE 240 SL é composto por Picloram, que apresenta mecanismo de ação
dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional HRAC
(Comitê de Ação a Resistencia de Herbicidas).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.




25/10/2024
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança
com proteção lateral e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
óculos, avental, botas, macacão com tratamento hidrorrepelente, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                                            Provoca lesões oculares graves.
                                   PERIGO                     Pode ser nocivo se ingerido.
                                                         Pode ser nocivo em contato com a pele.




     PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
     a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
     Ingestão: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque
     vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o Vômito ocorra naturalmente, deite a
     pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
     Olhos: PERIGO: PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita
     água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
     Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
     Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire toda
     a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
     muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
     Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.




25/10/2024
    A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
    exemplo.

                  INTOXICAÇÕES POR CAMPESTRE 240 SL (Picloram 240 SL)
                                    INFORMAÇÕES MÉDICAS
 Grupo químico          Ácido piridinocarboxílico
 Classe toxicológica    CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 Vias de exposição      Oral, inalatória, ocular e dérmica.
 Toxicocinética         Absorção:
                        Oral - rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal (t1/2
                        vida = 20 minutos).
                        lnalatória - pode ocorrer a inalação da névoa do pulverizador.
                        Dérmica - lentamente absorvida pela pele e em pequena quantidade -
                        apenas 0,2%.
                        Excreção - 80% de picloram inalterado é excretado pela urina. Pequena
                        quantidade é excretada pelas fezes e bile.
                        O ingrediente ativo picloram é rapidamente absorvido no trato digestivo e
                        pode ser excretado na urina (80%) e fezes (15%), dentro de 24 a 48 horas.
                        Estudos demonstraram que Picloram não se acumula nos tecidos adiposos
                        e quantidades insignificantes de resíduos podem ser encontradas no leite de
                        vacas, cuja dieta foi com pastagens, que receberam grandes quantidades
                        do herbicida.
 Mecanismos de          Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
 toxicidade
 Sintomas e sinais      Exposição aguda:
 clínicos               As exposições em animais experimentais produziram rush cutâneo, perda de
                        pelo, taquicardia, ataxia, diarreia, leucopenia, sangramento vaginal,
                        prostração, epilepsia e lesões do fígado e dos rins.
                        Os sintomas potenciais da exposição exagerada são: irritação dos olhos, da
                        pele, do sistema respiratório e náusea.
                        OFTÁLMICO
                        A irritação moderada do olho pode ocorrer com exposição a picloram.
                        RESPIRATÓRIO
                        Névoa de picloram é um irritante do aparelho respiratório.
                        GASTROINTESTINAL
                        Pode ocorrer náuseas após ingestão de grandes quantidades de picloram.
                        Picloram é absorvido rapidamente pelo trato gastrointestinal.
                        HEMATOLÓGICO
                        Os níveis de Leucócitos podem diminuir.
                        DERMATOLÓGICO
                        Picloram é levemente irritante para a pele.
                        Picloram é absorvido lentamente através da pele.
 Diagnóstico            O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                        ocorrência de quadro clínico compatível.




25/10/2024
 Tratamento               Antídoto: Não existe antídoto ou antagonista específico para o herbicida
                          picloram.
                          Tratamento: O tratamento médico é sintomático. Medidas terapêuticas
                          imediatas devem ser tomadas para reduzir ou impedir a absorção,
                          neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Analise os
                          sinais vitais e as funções, monitorando o estado cardíaco, a temperatura
                          corpórea e o estado mental. O tratamento deve ser baseado nos achados
                          clínicos.
                          EXPOSIÇÃO ORAL: Não provoque vômito. Caso o vômito ocorra
                          naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
                          Administre o carvão ativado como uma pasta: A) ADULTO: 25 a 100 g de
                          carvão em 240 mL de água. B) CRIANÇAS (1 a 12 anos): 25 a 50 g de
                          carvão em 240 mL de água. Corrija os distúrbios hidroeletrolíticos e
                          metabólicos. Monitore as funções: renal e hepática.
                          EXPOSIÇÃO INALATÓRIA: Administre oxigênio umidificado.
                          EXPOSIÇÃO OFTÁLMICA: Em caso de contato, lave com muita água
                          corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
                          entre no outro olho.
                          EXPOSÇÃO DÉRMICA: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e
                          lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. As reações podem
                          requerer o tratamento com anti-inflamatórios tópicos.
                          TESTES LABORATORIAIS: Avalie a acidose metabólica.
                          Execute os testes de função hepática e renal, de oximetria e radiografia da
                          caixa torácica.
                          Faça eletrocardiograma para avaliar arritmia, taquicardia, ou a prorrogação
                          do intervalo.
                          O conteúdo do sangue, da urina e gástrico são amostras analíticas
                          potenciais e devem ser aproveitadas.
                          Teste o pH do produto para avaliar os possíveis efeitos cáusticos.
 Contraindicações         Não aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                          produto.
                          Utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual para realizar
                          o procedimento. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco
                          potencial de aspiração e de pneumonite química.
 Efeitos das interações   Não relatados em humanos.
 químicas
 ATENÇÃO                  Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                          diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                          6001.
                          Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                          RENACIAT - ANVISA/MS
                          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                          e Agravos de Notificação Compulsória.
                          Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação
                          (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                          (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da empresa: (19) 3422-9186
                          Endereço eletrônico da empresa: https://bra-agroquimica.com.br




25/10/2024
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos de metabolismo e excreção realizados com Picloram em animais de laboratório, após a ingestão
oral do produto, demonstraram que o mesmo é rapidamente absorvido e eliminado principalmente pela
urina, com 90% sendo eliminado em 24 horas.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
- DL50 oral aguda (ratas fêmeas): >2000 mg/kg de peso corpóreo;
- DL50 cutânea (ratos machos e fêmeas): > 4000 mg/kg de peso corpóreo;
- Cl50 inalatória (ratos machos e fêmeas) (4 h): Não determinada nas condições do teste;
- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: a substância teste aplicada na pele dos animais produziu: eritema
em 2/3 dos animais nas avaliações de 1 e 24 horas. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na
leitura de 48 horas.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: a substância teste aplicada no olho dos animais produziu:
opacidade de córnea, hiperemia pericorneana, hiperemia, edema e secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos
testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 14 dias, após o tratamento para
2/3 dos olhos testados. Opacidade na córnea e hiperemia conjuntival ainda foram observadas ao final do
período de observação em 1/3 dos olhos testados. Achado ocular adicional observado incluiu:
neovascularização corneana.
- Sensibilização dérmica em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.


Efeitos crônicos:
Picloram: um estudo crônico realizado em ratos durante 2 anos apresentou NOEL de 20 mg/kg/dia.
O principal efeito relacionado ao tratamento foi o aumento dos pesos absoluto e relativo do fígado e
propriedades tintoriais dos hepatócitos centrilobulares. Não houve mortalidade ou incidência de tumores
durante o estudo (EPA RED, 1995). Em estudos reprodutivos em ratos e em camundongos o picloram não
apresentou efeitos na gestação e na fertilidade dos animais. Em estudos em animais o picloram também
não apresentou efeitos teratogênicos (EXTOXNET, 1996). Estudos de 12 meses em cães, os efeitos
observados foram aumento no tamanho e peso do fígado. O NOEL foi de 35 mg/kg/dia. Em um estudo em
ratos de 2 gerações, os efeitos observados foram toxicidade renal nos machos e fêmeas F0 e F1 da maior
dose administrada; nenhum efeito foi observado sobre a fertilidade ou desenvolvimento neonatal. O NOEL
foi de 200 mg/kg/dia e o NOEL para fertilidade e desenvolvimento neonatal foi de 1000 mg/kg/dia.




25/10/2024
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

 PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
 AMBIENTE:
 - Este produto é:
 ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 (X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 ( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
 - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
 atingir principalmente águas subterrâneas.
 - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
 - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de
 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
 e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
   aeroagrícolas.
 - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
 - Não utilize equipamento com vazamentos.
 - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
 - Aplique somente as doses recomendadas.
 - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
 contaminação da água.
 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
 e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BRA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.,-
Telefone da empresa: (19) 3422-9186.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem




25/10/2024
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.




25/10/2024
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas
– modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos canais de
distribuição.




25/10/2024
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
É vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado do Ceará, em atendimento a Lei Estadual
n° 16.820 de 08/01/2019.
É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município de Caxias, estado do Maranhão.
É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Buriti, estado do Maranhão. (Lei nº
17/2024)
É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município São Francisco do Maranhão, estado
do Maranhão. (Lei n° 379/2022)
É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Santana, estado do Maranhão. (Lei
n° 346/2022)
É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Barreirinhas, estado do Maranhão.
(Lei n° 838/2023)
É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Lago dos Rodrigues, estado do
Maranhão. (Lei n° 16/2023)
É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Brejo, estado do Maranhão. (Lei n°
809/2022)




25/10/2024
25/10/2024
                                

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