Campestre 240 SL
BRA Defensivos Agrícolas Ltda. (Piracicaba)
Herbicida
picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) (388 g/L)
Informações
Número de Registro
14818
Marca Comercial
Campestre 240 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) (388 g/L)
Titular de Registro
BRA Defensivos Agrícolas Ltda. (Piracicaba)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Pastagens
Acacia plumosa
acacia-de-espinho; arranha-gato (2); unha-de-gato (1)
Pastagens
Barnadesia rosea
espinho-agulha
Pastagens
Bauhinia variegata
unha-de-vaca (3)
Pastagens
Machaerium aculeatum
jacarandá-de-bico-de-pato; jacarandá-de-espinho; pau-de-angu
Pastagens
Memora peregrina
ciganinha; cipó-arame
Pastagens
Peschiera fuchsiaefolia
leiteira (2); leiteiro
Pastagens
Schinus terebinthifolius
aroeira-mansa; aroeira-pimenteira; aroeira-vermelha
Pastagens
Tapirira guianensis
camboatá (2); copiúva; tapiriri
Pastagens
Tecoma stans
amarelinho; bignonia-amarela; guarã-guarã
Conteúdo da Bula
CAMPESTRE 240 SL Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 14818 COMPOSIÇÃO: 4-amino-3,5,6-trichloropyridine-2-carboxylic acid (PICLORAM, sal de trietanolamina) ........................................................................388 g/L (38,8% m/v) Equivalente ácido do PICLORAM...........................................................................240 g/L (24% m/v) Outros ingredientes.................................................................................................910 g/L (91% m/v) GRUPO O HERBICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica GRUPO QUÍMICO: Ácido piridinocarboxílico TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL) TITULAR DO REGISTRO BRA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA. Rua São José nº 550 – Bairro Centro - CEP: 13400-330 Piracicaba/SP - Fone: (19) 3402-1975 - CNPJ: 07.057.944/0001-44 Número de registro do estabelecimento no Estado: 879 - CDA/CFICS/SP FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO: PICLORAM TÉCNICO YN (Registro MAPA n° 02611) ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD. Lantian Yongqiang, Wenzhou, 325024, China. PICLORAM TÉCNICO NORTOX (Registro MAPA nº 04808) LIER CHEMICAL CO., LTD. Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan Province, China. PICLORAM TÉCNICO BRA (Registro MAPA nº 09410) ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD. Lantian Yongqiang, Wenzhou, 325024, China. PICLORAM TÉCNICO (Registro MAPA nº 010206) HEBEI WANQUAN PESTICIDE FACTORY Kongjiazhuang, Wanquan Hebei – China PICLORAM TÉCNICO HB BRA (Registro MAPA nº TC01422) HUNAN BIDE BIOCHEMICAL TECHNOLOGY CO., LTD. Ruxi Chemical Industry Zone, Linxiang, Yueyang 414300 – Hunan – China PICLORAM TÉCNICO RB (Registro MAPA nº TC06120) SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD. Mianyang Economic and Technical Development Zone, Mianyang City, Sichuan Province, China. 25/10/2024 PICLORAM TÉCNICO AVILIVE II (Registro MAPA nº TC02724) BIORISK ASSESSORIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA. Avenida Queiroz Filho,1700 – Torre E, conj.810, Vila Hamburguesa, CEP: 05319-000, São Paulo/SP FORMULADORES/MANIPULADORES: TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA. Avenida Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, CEP: 13148-030 – Paulínia/SP CNPJ: 03.855.423/0001-81 Registro no Estado n° 477 - CDA/CFICS/SP SERVATIS S/A. Rodovia Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador, CEP: 27537-000 – Resende/RJ CNPJ: 06.697.008/0001-35 Registro no Estado n° 15/07 - SEAPPA/SDA- RJ PRENTISS QUÍMICA LTDA. Rod. PR 423 s/n Km 24,5 - CEP: 83603-000 - Campo Largo/PR CNPJ: 00.729.422/0001-00 Registro no Estado nº 002669 - ADAPAR/PR FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Rodovia Presidente Castelo no Estado Branco, s/nº, km 68,5 - CEP: 18120-970- Mairinque/SP CNPJ: 47.226.493/0001-46 Registro no Estado nº 31 - CDA/CFICS/SP CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD. Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong Country, Nantong City, Jiangsu Province, P.R. China. JIANGXI HUIHE CHEMICAL CO., LTD. Spark Industrial park, Yunshan Economic Development Zone, Yongxiu County, Jiangxi, China. LIER CROPSCIENCE CO., LTD. No.329 South Mianzhou Avenue, Mianyang, Sichuan, P. R. China. JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD. Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi Province, P.R. China. YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD. No. 3, Weiqi Rd (East) Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, 312369, Shangyu, Zhejiang China. INDÚSTRIAS QUÍMICAS LORENA LTDA. Rua 01, Esquina c/ Rua 6, S/N, Loteamento Industrial Nova Roseira. CEP: 12580-000, Roseira/SP. CNPJ: 48.284.749/0001-34 OURO FINO QUÍMICAS.A. Avenida Filomena Cartafina nº 22.335, quadra 14, lote 5, Uberaba - MG CNPJ: 09.100.671/0001-07 No do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: 25/10/2024 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE BEM ANTES DE USAR Indústria Brasileira PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE – CLASSE III 25/10/2024 INSTRUÇÕES DE USO: CAMPESTRE 240 SL é um herbicida seletivo, sistêmico, para o controle de plantas daninhas em pastagens. Indicado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em áreas de pastagens, específico para aplicação no toco, imediatamente após o corte da planta. CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: DOSE DE APLICAÇÃO Número e (1) Cultura Planta Daninha p.c. L/ i.a.(2) g/ Volume de calda Intervalo de Época de aplicação 100 L água 100 L água (L/ha) aplicação Acácia-de-espinho; arranha-gato; unha-de-gato (Acacia plumosa) Espinho-agulha (Barnadesia rosea) Unha-de-vaca Pode ser aplicado em qualquer (Bauhinia variegata) época do ano, NÃO sendo necessário a ocorrência de chuvas Jacarandá-de-bico-de-pato; para agir. jacarandá-de-espinho;pau-de-angu Após realizada a roçada da planta (Machaerium aculeatum) 1a2 240 a 480 Realizar até duas Terrestre: 200 daninha, aplicar o produto Ciganinha; cipó-arame aplicações por ano, Pastagem imediatamente após o corte, (Memora peregrina) em função da Aérea: 50 molhando-se bem todo o toco até Leiteira; leiteiro reinfestação. atingir o ponto de escorrimento. No (Peschiera fuchsiaefolia) caso de rebrota de toco tratado, faça Aroeira-mansa; aroeira-pimenteira; nova aplicação do produto na aroeira-vermelha estação seguinte até que elimine (Schinus terebinthifolius) completamente a planta. Camboatá; copiúva; tapirirá (Tapirira guianensis) Amarelinho; bignonia-amarela; guarã-guarã 2 480 (Tecoma stans) (1) p.c. produto comercial. (2) i.a. ingrediente ativo NOTAS: - Ingrediente ativo expresso em equivalente ácido picloram. - Em plantas mais resistentes, utilizar a maior dose. 25/10/2024 MODO DE APLICAÇÃO: CAMPESTRE 240 SL deve ser aplicado somente nas dosagens recomendadas. Diluir 1 a 2 L de CAMPESTRE 240 SL em 99 e 98 L de água, respectivamente. Roçada das plantas daninhas: - Roçar com foice a planta daninha a ser controlada o mais próximo possível do solo. - Em plantas daninhas com roçadas anteriores, faça o novo corte abaixo do engrossamento da raiz (nó) da última roçada. - Em caules mais grossos, rachar em cruz o toco cortado, para uma maior absorção do produto. Aplicação: - Após realizada a roçada da planta daninha, aplicar o produto imediatamente após o corte, molhando-se bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento. - No caso de rebrota de toco tratado, faça nova aplicação do produto, até que se elimine completamente a planta daninha. MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre: CAMPESTRE 240 SL deve ser aplicado através de pulverizador costal manual. Utilizar pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas. Utilizar um tambor de 200 litros. Encher o tambor com água limpa até metade. Adicionar 2 L do produto (dose 1%) ou 4 L (dose 2%). Completar com água até o volume total (200 L). Misturar bem. Volume de calda de aplicação: 200 L/ha. Aplicação aérea: Realizar a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP. A aplicação aérea (AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP - DRONES) deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas. Para aplicação de CAMPESTRE 240 SL, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo: - Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema. - Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas a extremamente grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva. - Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda de 50L/ha para que resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto. - Altura de voo: A altura do voo depende das características do equipamento, das condições da área- alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar, sempre garantindo a segurança do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 3-5 metros acima do alvo. - Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo da aeronave e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa 25/10/2024 cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. - Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado. Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto. Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação do produto. As empresas que utilizarem drones na aplicação precisam ter realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substitui-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL). Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto CAMPESTRE 240 SL com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação. Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas. O profissional responsável que prescrever o uso do CAMPESTRE 240 SL deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva. Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas: - Temperatura ambiente inferior a 30ºC; - Umidade relativa do ar superior a 55%; - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar. Gerenciamento da Deriva: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho 25/10/2024 das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto. Toda a pulverização com o produto CAMPESTRE 240 SL feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis. Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis: • Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais: - Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas; - Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis; - Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção. Lavagem do equipamento de pulverização: Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento. INTERVALO DE SEGURANÇA (dias): Intervalo de segurança não determinado. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso seja necessário entrar antes deste período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula. Utilizar somente as doses recomendadas. Durante a aplicação do produto, evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas visando não causar danos em culturas sensíveis, tais como as culturas dicotiledôneas como: algodão, batata, café, feijão, soja, tomate, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. Não utilizar o equipamento de pulverização do produto para aplicação de outros produtos nas culturas sensíveis. Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto. Não adicione óleos ou adjuvantes a calda de aplicação. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana ANVISA/MS). INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide modo de aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA). INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA). INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA). 25/10/2024 RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações: - Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado. - Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas. - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto. - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. - Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac- br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária - (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO O HERBICIDA O produto herbicida CAMPESTRE 240 SL é composto por Picloram, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional HRAC (Comitê de Ação a Resistencia de Herbicidas). DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. 25/10/2024 - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos, avental, botas, macacão com tratamento hidrorrepelente, luvas e máscara. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Provoca lesões oculares graves. PERIGO Pode ser nocivo se ingerido. Pode ser nocivo em contato com a pele. PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o Vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: PERIGO: PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. 25/10/2024 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR CAMPESTRE 240 SL (Picloram 240 SL) INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Ácido piridinocarboxílico Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética Absorção: Oral - rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal (t1/2 vida = 20 minutos). lnalatória - pode ocorrer a inalação da névoa do pulverizador. Dérmica - lentamente absorvida pela pele e em pequena quantidade - apenas 0,2%. Excreção - 80% de picloram inalterado é excretado pela urina. Pequena quantidade é excretada pelas fezes e bile. O ingrediente ativo picloram é rapidamente absorvido no trato digestivo e pode ser excretado na urina (80%) e fezes (15%), dentro de 24 a 48 horas. Estudos demonstraram que Picloram não se acumula nos tecidos adiposos e quantidades insignificantes de resíduos podem ser encontradas no leite de vacas, cuja dieta foi com pastagens, que receberam grandes quantidades do herbicida. Mecanismos de Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. toxicidade Sintomas e sinais Exposição aguda: clínicos As exposições em animais experimentais produziram rush cutâneo, perda de pelo, taquicardia, ataxia, diarreia, leucopenia, sangramento vaginal, prostração, epilepsia e lesões do fígado e dos rins. Os sintomas potenciais da exposição exagerada são: irritação dos olhos, da pele, do sistema respiratório e náusea. OFTÁLMICO A irritação moderada do olho pode ocorrer com exposição a picloram. RESPIRATÓRIO Névoa de picloram é um irritante do aparelho respiratório. GASTROINTESTINAL Pode ocorrer náuseas após ingestão de grandes quantidades de picloram. Picloram é absorvido rapidamente pelo trato gastrointestinal. HEMATOLÓGICO Os níveis de Leucócitos podem diminuir. DERMATOLÓGICO Picloram é levemente irritante para a pele. Picloram é absorvido lentamente através da pele. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. 25/10/2024 Tratamento Antídoto: Não existe antídoto ou antagonista específico para o herbicida picloram. Tratamento: O tratamento médico é sintomático. Medidas terapêuticas imediatas devem ser tomadas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Analise os sinais vitais e as funções, monitorando o estado cardíaco, a temperatura corpórea e o estado mental. O tratamento deve ser baseado nos achados clínicos. EXPOSIÇÃO ORAL: Não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Administre o carvão ativado como uma pasta: A) ADULTO: 25 a 100 g de carvão em 240 mL de água. B) CRIANÇAS (1 a 12 anos): 25 a 50 g de carvão em 240 mL de água. Corrija os distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos. Monitore as funções: renal e hepática. EXPOSIÇÃO INALATÓRIA: Administre oxigênio umidificado. EXPOSIÇÃO OFTÁLMICA: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. EXPOSÇÃO DÉRMICA: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. As reações podem requerer o tratamento com anti-inflamatórios tópicos. TESTES LABORATORIAIS: Avalie a acidose metabólica. Execute os testes de função hepática e renal, de oximetria e radiografia da caixa torácica. Faça eletrocardiograma para avaliar arritmia, taquicardia, ou a prorrogação do intervalo. O conteúdo do sangue, da urina e gástrico são amostras analíticas potenciais e devem ser aproveitadas. Teste o pH do produto para avaliar os possíveis efeitos cáusticos. Contraindicações Não aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. Utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual para realizar o procedimento. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e de pneumonite química. Efeitos das interações Não relatados em humanos. químicas ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722- 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefone de Emergência da empresa: (19) 3422-9186 Endereço eletrônico da empresa: https://bra-agroquimica.com.br 25/10/2024 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Estudos de metabolismo e excreção realizados com Picloram em animais de laboratório, após a ingestão oral do produto, demonstraram que o mesmo é rapidamente absorvido e eliminado principalmente pela urina, com 90% sendo eliminado em 24 horas. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos: - DL50 oral aguda (ratas fêmeas): >2000 mg/kg de peso corpóreo; - DL50 cutânea (ratos machos e fêmeas): > 4000 mg/kg de peso corpóreo; - Cl50 inalatória (ratos machos e fêmeas) (4 h): Não determinada nas condições do teste; - Corrosão/irritação cutânea em coelhos: a substância teste aplicada na pele dos animais produziu: eritema em 2/3 dos animais nas avaliações de 1 e 24 horas. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura de 48 horas. - Corrosão/irritação ocular em coelhos: a substância teste aplicada no olho dos animais produziu: opacidade de córnea, hiperemia pericorneana, hiperemia, edema e secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 14 dias, após o tratamento para 2/3 dos olhos testados. Opacidade na córnea e hiperemia conjuntival ainda foram observadas ao final do período de observação em 1/3 dos olhos testados. Achado ocular adicional observado incluiu: neovascularização corneana. - Sensibilização dérmica em cobaias: Não sensibilizante. Mutagenicidade: O produto não é mutagênico. Efeitos crônicos: Picloram: um estudo crônico realizado em ratos durante 2 anos apresentou NOEL de 20 mg/kg/dia. O principal efeito relacionado ao tratamento foi o aumento dos pesos absoluto e relativo do fígado e propriedades tintoriais dos hepatócitos centrilobulares. Não houve mortalidade ou incidência de tumores durante o estudo (EPA RED, 1995). Em estudos reprodutivos em ratos e em camundongos o picloram não apresentou efeitos na gestação e na fertilidade dos animais. Em estudos em animais o picloram também não apresentou efeitos teratogênicos (EXTOXNET, 1996). Estudos de 12 meses em cães, os efeitos observados foram aumento no tamanho e peso do fígado. O NOEL foi de 35 mg/kg/dia. Em um estudo em ratos de 2 gerações, os efeitos observados foram toxicidade renal nos machos e fêmeas F0 e F1 da maior dose administrada; nenhum efeito foi observado sobre a fertilidade ou desenvolvimento neonatal. O NOEL foi de 200 mg/kg/dia e o NOEL para fertilidade e desenvolvimento neonatal foi de 1000 mg/kg/dia. 25/10/2024 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) (X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) ( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas. - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BRA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.,- Telefone da empresa: (19) 3422-9186. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem 25/10/2024 adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; - Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. 25/10/2024 TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos canais de distribuição. 25/10/2024 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. É vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado do Ceará, em atendimento a Lei Estadual n° 16.820 de 08/01/2019. É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município de Caxias, estado do Maranhão. É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Buriti, estado do Maranhão. (Lei nº 17/2024) É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município São Francisco do Maranhão, estado do Maranhão. (Lei n° 379/2022) É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Santana, estado do Maranhão. (Lei n° 346/2022) É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Barreirinhas, estado do Maranhão. (Lei n° 838/2023) É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Lago dos Rodrigues, estado do Maranhão. (Lei n° 16/2023) É vetada pulverização aérea de agrotóxicos nos limites do município Brejo, estado do Maranhão. (Lei n° 809/2022) 25/10/2024 25/10/2024