Calipen SC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
17019
Marca Comercial
Calipen SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico/seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Digitaria ciliaris
capim-colchão (3); capim-da-roça (2); capim-tinga
Cana-de-açúcar
Digitaria nuda
Capim colchão
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Cana-de-açúcar
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Cana-de-açúcar
Ipomoea quamoclit
cardeal; corda-de-viola (16); esqueleto
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Conteúdo da Bula
CALIPEN SC
Bula Completa – 02.09.2025
<Logomarca do produto>
CALIPEN SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 17019
COMPOSIÇÃO:
2-(4-mesyl-2-nitrobenzoyl)cyclohexane-1,3-dione
(MESOTRIONA)…………………………………………………………...…..50 g/L (5% m/v)
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(ATRAZINA).........................................................................................500 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................597 g/L (59,7% m/v)
GRUPO F2 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO COM AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRICETONA E TRIAZINA
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 00998388:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana,
70776 – EUA.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City – Hebei Province – China.
ATRAZINA TÉCNICA CIBA-GEIGY – Registro MAPA nº 00178500:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana,
70776 – EUA.
Anhui Zhongshan Chemical Industry Co. Ltd - Xiangyu Town Chemical Industry Park,
Dongzhi, Anhui, 247260 – China.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City – Hebei Province – China.
FORWARD ATRAZINE TÉCNICO – Registro MAPA n° TC07122:
Hebei Shanli Chemical Co. Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City – Hebei Province - China.
ATRAZINE TECH OXON – Registro MAPA n° TC01321:
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CALIPEN SC
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Sipcam Oxon S.P.A. - Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 27030 - Mezzana
Bigli - Pavia - Itália.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou
City – Hebei Province – China.
MESOTRIONE TÉCNICO – Registro MAPA nº 01104:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Shenyang Sciencreat Chemicals Co. Ltd. - Xihejiubei Street 17, Chemical Industry Area
Shenyang, Liaoning – China.
Youjia Crop Protection Co. Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
AnHui ZhongShan Chemical Industry Co., Ltd. - Xiangyu Town Chemical Industry
Park, DongzhI County, Anhui Province 247260, China.
Inner Mongolia Zhonggao Chemical Co., Ltd. - South of Wuji Railway, Bayin Oboo
Industrial Park, Alxa League Economic and Technological Development Zone, Inner
Mongolia Autonomous Region, China.
MESOTRIONA TÉCNICA PROVENTIS – Registro MAPA n° 2017:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic
and Technological Development Area - Zhejiang 312369 – China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ:
23.361.306/0001-79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro
no IMA/MG sob nº 8.764.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR
- CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº
003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 –
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
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É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
Número, Época e Intervalo de Aplicação:
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CALIPEN SC é um herbicida sistêmico, seletivo para a cultura da cana-de-açúcar, para
aplicação em pós-emergência das espécies daninhas, em área total, nas seguintes
modalidades:
• Aplicação em área total: Cana-de-açúcar
• Aplicação de pré-colheita: Cana-de-açúcar
Cana-de-açúcar: Aplicação na pós-emergência das plantas daninhas ou na pré-colheita
da cana-de-açúcar.
ÉPOCA E VOLUME
MOMENTO DOSE¹ NÚMERO
INTERVALO DE
CULTURA DE PLANTA DANINHA ESTÁDIO DE
(L/ha) DE CALDA
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
APLICAÇÃO (L/ha)
Corda-de-viola
(Ipomoea quamoclit)
Corda-de-viola 20 - 30 1,5 -
(Ipomoea hederifolia) cm 2,4
Corda-de-viola
Pós- (Ipomoea nil) Aplicação na
emergência 2 folhas pós-
das plantas Capim-colchão 1,8 - emergência Terrestre:
2 Realizar uma
daninhas (Digitaria nuda) 2,4 das plantas 100 - 200
CANA-DE- perfilhos (1) aplicação
daninhas ou
AÇÚCAR Merremia 20 - 30 por ciclo da
na pré- Aérea:
(Merremia cissoides) cm cultura
colheita da 20 - 40
2,0 - cana-de-
2 folhas 2,4
Capim-colchão açúcar.
2
(Digitaria ciliaris)
perfilhos
Corda-de-viola
(Ipomoea nil)
Pré-colheita¹ 80 cm 2,5 ²
Corda-de-viola
(Ipomoea grandifolia)
¹ As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em de altas densidades das plantas
daninhas.
² A aplicação deve ser feita 30-60 dias antes da colheita
A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização é fundamental para o efeito pós−emergente
do produto para proporcionar melhor controle das plantas daninhas. Recomenda−se óleo mineral na
concentração de 0,5% v/v. No caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo mineral deverá ser de 0,5
L/ha.
Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência:
• Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das
plantas daninhas com o CALIPEN SC, devem−se observar atentamente as espécies
indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela
"Instruções de Uso". As plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto
no estádio inicial de desenvolvimento com 2 à 4 folhas. O efeito do produto sobre as
plantas daninhas se manifesta de 3 à 5 dias após a aplicação, através do
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branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam,
posteriormente, necróticos.
• Adjuvantes/Espalhantes Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda
de pulverização é fundamental para o efeito pós−emergente do produto para
proporcionar melhor controle das plantas daninhas. Recomenda−se óleo mineral na
concentração de 0,5% v/v. No caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo
mineral deverá ser de 0,5 L/ha.
• Influências das condições climáticas na aplicação:
Umidade do solo: Aplicar o herbicida CALIPEN SC quando o solo apresentar
umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto
com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que
predispõe as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal
condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
Aplicar o herbicida CALIPEN SC quando o solo apresentar umidade suficiente para o
bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco,
principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as
plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá
comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa
mínima de 55 % e temperatura máxima de 27°C. A aplicação de CALIPEN SC no
período da manhã (até as 10:00 horas) ou a tarde (após as 16:00 horas) é mais eficaz
pois estas condições proporcionam melhor absorção do produto pelas plantas.
Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por
chuvas ou orvalho muito intenso.
Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
Chuva após a aplicação do produto: a incidência de chuva logo após a aplicação
interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto.
É necessário um período mínimo aproximado entre 2 a 3 horas sem chuva após a
aplicação para que o herbicida seja absorvido.
• Aplicação única: Recomendada para média a baixa densidade de infestação de
plantas daninhas. A melhor época para controle das plantas daninhas é em pós-
emergência inicial (2-4 folhas), quando a cultura da cana-de-açúcar estiver em torno
de 50 cm de altura.
MODO DE APLICAÇÃO:
CALIPEN SC deve ser aplicado em área total, com a utilização de pulverizadores
terrestres convencionais (costal ou tratorizado) ou na modalidade de aplicação aérea e
via drone agrícola.
APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda de 100 - 200 litros por hectare e
pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação
sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser
adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno,
podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas
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podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou
maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da
ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do
local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições
ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização,
que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas
suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
• NÃO aplique com gotas finas.
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das
recomendadas em bula;
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou
outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que
por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo,
largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas
médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e
que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.
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CALIPEN SC
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INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Cana-de-açúcar 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes
desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção
Individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em
caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
• CALIPEN SC não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos
prolongados de estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por
deficiência hídrica;
• É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo
após a aplicação do produto;
• Não aplicar CALIPEN SC sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado.
• Após o uso de CALIPEN SC na cultura da cana-de-açúcar, não plantar outra cultura
na mesma área, dentro de um período mínimo de 4 meses.
• CALIPEN SC não deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões, ou em
solo seco.
• Não aplicar CALIPEN SC com o solo apresentando baixo teor de umidade e plantas
infestantes no estado de stress hídrico.
• A ocorrencia de intensas chuvas após a aplicação de CALIPEN SC, poderá causar a
redução do efeito residual do produto.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
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VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente
prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas
com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F2 e C1
para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas
Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem
ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência
de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br)
GRUPO F2 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto CALIPEN SC é composto por mesotriona e atrazina, que apresentam
mecanismos de ação de inibição da biossíntese de carotenóides na 4-hidroxifenil-
piruvato-dioxigenase (4-HPPD) e inibição da fotossíntese no fotossistema II,
pertencentes aos Grupos F2 e C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
especificas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
na seguinte ordem: Macacão, botas, equipamento de proteção respiratória, óculos,
touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento
de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança
com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
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• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento
de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara
equipamento de proteção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
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Nocivo se ingerido.
ATENÇÃO Pode provocar reações alérgicas na
pele.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo
menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente
de contato, deve-se retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de
contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos
15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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CALIPEN SC
Bula Completa – 02.09.2025
- INTOXICAÇÕES POR CALIPEN SC -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Mesotriona: Tricetona
Atrazina: Triazina
Classe
CATEGORIA 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Mesotriona: A mesotriona foi rapidamente absorvida após administração a ratos
e camundongos pela via oral (68% e 56-70%, respectivamente), com pico
tecidual alcançado em camundongos após 1 hora. A excreção de 41-70% da
dose administrada a camundongos se deu pela urina, sendo 52% eliminado nas
primeiras seis horas; em ratos, nesse mesmo período, a taxa de excreção
urinária foi de 44-67%. Em menor proporção, houve excreção pelas fezes (ratos:
11-30%; camundongos: 21-38%), sendo a excreção biliar mais extensa em ratos
machos (10-14%) do que em fêmeas (2,0-3,7%). Em camundongos, os resíduos
teciduais diminuíram rapidamente, alcançando valores de background dentro de
6-24 horas após a dosagem; em 72 horas, os resíduos em ratos e camundongos
foram baixos, com exceção para fígado e rins. A mesotriona foi excretada
principalmente na sua forma inalterada (ratos: 50-65% da dose administrada;
camundongos: 49-78%); o AMBA e MNBA são alguns metabólitos em comum
encontrados em ambas as espécies. A presença de metabólitos menores nas
fezes indica que pode haver metabolização pela microflora intestinal. Assim, seu
processo de biotransformação proposto envolve hidroxilação do anel diona ou,
após excreção biliar de mesotriona inalterada, pela clivagem da molécula em
seus dois anéis constituintes e redução pela microflora intestinal.
Atrazina: A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a ratos por via
oral (88%), sendo os níveis mais altos detectados nos eritrócitos (1,6%) e fígado
(0,6%). A atrazina é metabolizada a seus derivados mono e dialquilados, em
humanos e animais, por duas vias principais: 1) desalquilação dos grupos etila e
isopropila da cadeia lateral; e 2) descloração através da conjugação com
glutationa. Sua eliminação principal é através da urina (73%), possuindo meia
vida de 31,3 horas em ratos e 11,5 horas em humanos. A eliminação segue uma
cinética de primeira ordem a partir de dois compartimentos; o segundo sendo
representado por ligação covalente da atrazina com moléculas da hemoglobina
de ratos, esta ligação prolonga a meia-vida da substância e é considerada rato-
específica e não relevante para humanos.
Toxicodinâmica Mesotriona: A mesotriona é uma tricetona que exerce seu modo de ação
herbicida pela inibição de p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD), enzima-
chave na biossíntese de carotenoides nas plantas; sem os carotenoides, não há
proteção da clorofila contra foto-oxidação, surgindo sintomas como o
branqueamento das folhas e necrose do tecido meristemático. Em humanos e
roedores, a HPPD também está presente como uma das enzimas
metabolizadoras dos subprodutos do aminoácido tirosina, o 4-HPPA. Este é
derivado da quebra da tirosina por ação da enzima amino transferase (TAT), que
em ratos tem nível de atividade reduzido. A inibição da HPPD, combinada à baixa
atividade da TAT, leva ao acúmulo de HPPA e, consequentemente, de tirosina
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CALIPEN SC
Bula Completa – 02.09.2025
plasmática em concentrações capazes de provocar os efeitos adversos
observados no rato. Em humanos, assim como em camundongos, a atividade
normal da TAT garante o não-acúmulo da tirosina em níveis tão elevados.
Portanto, é improvável que humanos exibam os efeitos da tirosinemia
observados em ratos após exposição à mesotriona.
Atrazina: Atrazina é translocada predominantemente por meio do sistema
apoplástico (xilema) e atua como inibidor do fotossistema II. Ela se liga ao sítio
QB localizado na proteína D1 dos cloroplastos, causando o bloqueio do
transporte de elétrons e a paralisação da produção de NADPH e ATP. Como
consequência, há a interrupção da fixação de carbono e peroxidação dos lipídios.
As plantas tratadas apresentam clorose foliar e têm o seu crescimento inibido.
Esta via metabólica não existe em mamíferos, sendo seu modo de ação pouco
relevante para seres humanos.
Mesotriona: No banco de dados de acidentes internos da Syngenta (fevereiro
de 2013) há 51 relatos de caso disponíveis: 23 casos de ingestão e 28 casos de
exposições dérmicas ou oculares; 42 casos foram relatados como
assintomáticos e em outros foram reportados sinais de irritação local, dores de
cabeça ou náusea.
Atrazina: Não há na literatura dados de intoxicação por atrazina em humanos.
As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de mesotriona e
atrazina, CALIPEN SC:
Exposição oral: Causou mortalidade em quatro de cinco ratos testados com a
dose de 2000 mg/kg p.c. Esses animais apresentaram sinais clínicos como
hipoatividade (4/5), postura encurvada (3/5), posição em decúbito ventral (2/5),
diminuição da temperatura corpórea (1/5), piloereção (1/5), aumento da
Sintomas e sinais frequência respiratória (2/5), irritabilidade (2/5), vocalização (2/5) e aumento da
clínicos salivação (1/5). Não foram observados sinais clínicos em animais tratados com
550 mg/kg p.c.
Exposição inalatória: Em ratos de ambos os sexos, os efeitos relacionados ao
tratamento com 5 mg/L incluíram postura arqueada (5/10), ausência de grooming
(10/10), vocalização (5/10). Adicionalmente, fêmeas apresentaram ptose (1/5),
hipoatividade (1/5) e taquipneia (1/5). Não houve mortalidade.
Exposição cutânea: Os ratos e coelhos tratados topicamente nos estudos de
toxicidade cutânea e irritação dérmica, respectivamente, não apresentaram
alterações locais ou sinais clínicos durante o período de observação. O produto
foi considerado sensibilizante dérmico em camundongos.
Exposição ocular: Os três coelhos tratados apresentaram hiperemia na
conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.
Exposição crônica: Ambos ingredientes ativos foram considerados não-
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
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CALIPEN SC
Bula Completa – 02.09.2025
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer ventilação e oxigenação adequada. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
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Bula Completa – 02.09.2025
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
Não foram relatados efeitos de interações químicas para mesotriona e atrazina
interações
em humanos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,20 mg/L (4 horas)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais tratados topicamente não
apresentaram alterações no teste de irritação cutânea, além de não apresentarem sinais
clínicos e efeitos sobre o peso corpóreo durante o período de observação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram
hiperemia na conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella typhimurium ou ensaio
in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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Efeitos crônicos:
Mesotriona: Todos os efeitos observados no estudo de longa duração em ratos foram
atribuíveis aos níveis elevados de tirosina plasmática, e não diretamente à exposição por
mesotriona (NOAEL: 0,57 mg/kg p.c./dia). Nos estudos de 80 semanas e um ano em
camundongos, a toxicidade sistêmica foi representada por redução de peso corpóreo
(machos 80 semanas e um ano: 897,7 e 1114 mg/kg p.c/dia, respectivamente),
alterações hematológicas (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia), aumento no peso dos rins (fêmeas 80 semanas e um ano: ≥ 63,5 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia) e fígado (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia; machos
e fêmeas, um ano: 1114 e 1495 mg/kg p.c/dia) e alterações eosinofílicas no epitélio da
vesícula biliar (fêmeas um ano: 1495 mg/kg p.c/dia) (NOAEL machos e fêmeas, 80
semanas: 49,7 e 63,5 mg/kg p.c/dia; NOAEL machos e fêmeas, um ano: 63,5 e 72,4
mg/kg p.c/dia). A mesotriona não foi considerada carcinogênica ou mutagênica in vivo e
in vitro. No estudo de duas gerações em camundongos, observou-se opacidade de
córnea e diminuição de peso corpóreo nos animais adultos das gerações F0 e F1
(machos e fêmeas: 1472 e 1632 mg/kg p.c/dia). Não foi observada toxicidade reprodutiva
ao longo das duas gerações, apenas pequena redução no peso médio dos filhotes na
maior dose (NOEL fetal machos e fêmeas: 71 e 84 mg/kg p.c/dia). Nos estudos do
desenvolvimento, a toxicidade materna foi limitada à diminuição de peso corpóreo em
ratos e aumento da taxa de aborto em coelhos nas maiores doses; nenhum efeito foi
observado em camundongos (NOAEL materno ratos, coelhos e camundongos: < 100,
100 e 600 mg/kg p.c/dia). Não houve efeito no número, crescimento, sobrevivência de
fetos no útero ou teratogenicidade (NOAEL desenvolvimento ratos, camundongos e
coelhos: 300, 600 e 500 mg/kg p.c/dia, respectivamente).
Atrazina: Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos
e fêmeas, não demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores
mamários e hipofisários ocorreu apenas em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley
(NOAEL 0,5 mg/kg p.c); estudos mecanísticos ainda demonstraram a não-relevância de
seu modo de ação carcinogênico para humanos. A atrazina não foi mutagênica,
clastogênica ou genotóxica nos testes realizados. Estudos de toxicidade crônica em ratos
e camundongos mostraram redução no ganho de peso corpóreo, diminuição na
contagem de eritrócitos e outros parâmetros hematológicos (NOAEL ratos e
camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia, respectivamente). Em um estudo de duas
gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na redução do peso corpóreo
de adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento
em ratos. No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg p.c./dia e no segundo, as doses acima
de 70 mg/kg p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do peso corpóreo. No
segundo estudo, as ratas prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal,
ptose, inchaço abdominal e sangue na vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em
ambos estudos foram atribuídos à toxicidade materna. No primeiro estudo, a dose de 100
mg/kg p.c./dia provocou apenas pequenas alterações esqueléticas, sem
comprometimento dos parâmetros reprodutivos (NOAEL materno e fetal: 25 mg/kg
p.c./dia); no segundo, a dose de 700 mg/kg p.c./dia notadamente induziu diminuição do
consumo alimentar e do peso corpóreo e na dose de 70 mg/kg p.c./dia se observou
ossificação incompleta do crânio, dentes e patas (NOAEL materno e fetal: 10 mg/kg
p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75 mg/kg p.c./dia (redução do
consumo alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento no número de
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Bula Completa – 02.09.2025
reabsorções, diminuição no número de implantes, diminuição do número de fetos viáveis,
diminuição do peso corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e fetal: 5
mg/kg p.c./dia). Não foi detectada teratogenicidade em nenhuma das espécies.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de
deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma
distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de
captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e
demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações e outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas,
principalmente crianças.
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Bula Completa – 02.09.2025
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA
PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável,
luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o
material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não
contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e
devidamente identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo
humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de
emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão
e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU
PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
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CALIPEN SC
Bula Completa – 02.09.2025
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa
embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro do de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem
em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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CALIPEN SC
Bula Completa – 02.09.2025
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até seis meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
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• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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