Buzz
SM Agrocare Brasil Importação Comércio e Serviços Agrícolas Ltda
Fungicida
tebuconazol (triazol) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
7306
Marca Comercial
Buzz
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
tebuconazol (triazol) (200 g/L)
Titular de Registro
SM Agrocare Brasil Importação Comércio e Serviços Agrícolas Ltda
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Ascochyta coffeae
Mancha-das-folhas; Mancha-de-Ascochyta
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas
Conteúdo da Bula
Bula_BUZZ_06junho2025
BUZZ
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07306
COMPOSIÇÃO:
(RS) –1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4,-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL) ............................................................................................................................. 200 g/L (20,0 % m/v)
Outros ingredientes:........................................................................................................................... 770 g/L (77,0 % m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
SM AGROCARE BRASIL IMPORTAÇÃO, COMÉRCIO E SERVIÇOS AGRÍCOLAS LTDA.
Avenida José de Sousa Campos, nº 550, Salas 71 e 72 - Condomínio Torre Sul, Chácara da Barra
CEP 13090-615, Campinas – SP
CNPJ.: 34.866.068/0001-70
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP nº 4286
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Tebuconazole 97 Técnico Helm – Registro MAPA nº 11408
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit I).
28 Chengbei Road, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit II)
North Area of Dongsha Chem-zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
Tebuconazole S Técnico Helm – Registro MAPA nº 36617
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (Unit II)
North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
Tebuconazole YH Técnico Helm – Registro MAPA nº TC15420
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industry Park, Jiangsu - China
Tebuconazole Técnico Sulphur Mills - Registro no MAPA n° 18717
SULPHUR MILLS LIMITED
Plot N° 1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli Industrial Area, Dist. Bharuch Ankleshwar, Gujarat- Índia
FORMULADORES/MANIPULADORES:
AGROTECHNICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA
Rua Mafalda Barnabé Soliane, 414 - lndaiatuba / SP
CNPJ.: 23.527.172/0001-13
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP nº 4496
ATUL LIMITED
Atul 396 020, Gujarat - Índia
SCHIRM GmbH
Geschwister-Scholl-Strasse 127, D – 39218, Schönebeck/Elbe, Saxónia-Anhalt – Alemanha
Bula_BUZZ_06junho2025
CHEMINOVA DEUTSCHLAND GmbH & CO. KG
Stader Elbstrasse, 21683 Stade - Alemanha
ADAMA BRASIL S/A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP 86031-610 - Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro no Estado nº 003263 – ADAPAR/PR
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA
Av. Antônio Carlos Guillaumon nº 25, Distrito Industrial III, CEP 38044-760 – Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Registro no Estado nº 210 – IMA/MG
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade nº 1701, Bairro Cajuru do Sul, CEP 18087-170 – Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 – CDA/SP
NORTOX S.A.
Rodovia BR 369, km 197, Distrito de Aricanduva, CEP 86700-970 – Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Registro no Estado nº 000466 – ADAPAR/PR
NORTOX S.A.
Rodovia BR 163, km 116, Parque Industrial Vetorasso, CEP 78740-275 – Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Registro no Estado nº 183/06 – INDEA/MT
PRENTISS QUÍMICA LTDA
Rodovia PR 423, km 24,5, s/nº, Jardim das Acácias, CEP 83603-000 – Campo Largo/PR
CNPJ: 00.729.422/0001-00 – Registro no Estado nº 002669 - ADAPAR/PR
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A
Rua Igarapava nº 599, Distrito Industrial III, CEP 38044-755 – Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Registro no Estado nº 2972 – IMA/MG
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Avenida Wilson Camurça, n° 2138 - Distrito Industrial I - CEP 61939-000 - Maracanaú/CE
CNPJ 07.467.822/0001-26 – Registro no Estado n° 358/2021 – DICOP - SEMACE/CE
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Av. Roberto Simonsen, 1459, CEP: 13148-030 – Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Rua Alberto Guizo nº 859, Distrito Industrial João Narezzi, CEP 13347-402– Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0001-53 – Registro no Estado nº 466 – CDA/SP
SML LIMITED
1904, A18/18, G.I.D.C., Panoli Dist. Gujarat Bharuch - Índia;
SML LIMITED
1905/1928/29/30, G.I.D.C. Panoli Dist. Gujarat Bharuch - Índia
SML LIMITED
Plot nº 230/231/232, G.I.D.C. Panoli Dist. Gujarat Bharuch – Índia
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IMPORTADORES:
AGRILEAN INPUTS S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 30,5, 11100, Jardim Maria Cristina, CEP 06431-300, Barueri/SP
CNPJ.: 47.983.211/0004-06
Número de registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP 4378
AGRILEAN INPUTS S.A.
Rodovia BR 364, km 20, Área 02, 5788, Bairro Zona Rural, Cuiabá/MT
CNPJ.: 47.983.211/0003-17
Número de registro do estabelecimento/Estado: INDEA/MT 30634
AGRILEAN INPUTS S.A.
Área Rural, km 207, Lote 4, Armazém 01 s/n, Área Rural de Luis Eduardo Magalhaes, CEP 47865-899, Luis Eduardo
Magalhaes/BA
CNPJ sob no 47.983.211/0002-36
Número de registro do estabelecimento/Estado: ADAB/BA 145723.
AGROALLIANZ S.A.
Rua Avelino Silveira Franco, 149, Ville Sainte Hélène, CEP 13.105-822, Campinas/SP
CNPJ.: 27.150.699/0001-22
Número de registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP n° 1280
GOPLAN S.A.
Rua Antônio Lapa, 606, Campinas/SP
CNPJ.: 37.422.096/0001-96
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP nº 4830
GOPLAN S.A.
TO 222 – km 114 – Lote 41-K – Jardim Boa Sorte, Araguaína/TO
CNPJ.: 37.422.096/0002-77
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPEC/TO nº 01/0225
GOPLAN S.A.
Anel Viário s/n, Anexo A Lote 05B, Quadra Area, Jardim Paraiso acrescimo no S/N, Aparecida de Goiânia/GO
CNPJ.: 37.422.096/0003-58
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: AGRODEFESA/GO nº 5725/2023
GOPLAN S.A.
Rodovia MG-29, 0, Distrito Industrial, km 1,2, sala 04, Araguarí/MG
CNPJ.: 37.422.096/0004-39
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: IMA/MG nº6722976
GOPLAN S.A.
Rua Adolfo Zieppe Filho s/no, Quadra 17, Setor 13, Anexo 01, Carazinho/RS
CNPJ.: 37.422.096/0006-09
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: SEAPA/RS nº 100/23
GOPLAN S.A.
PR 090, km 374, Lote 44-C-2, Parque Industrial Nene Favoretto, Ibiporã/PR
CNPJ.: 37.422.096/0007-81
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR nº 1008426
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
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É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4° do
Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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BUZZ é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e curativa.
DOENÇAS DOSE
DOSE
CULTURAS g de ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Nome comum Nome científico L de p.c./ha
i.a./ha
Aplicar logo no início dos primeiros
Mancha-de- Ascochyta
sintomas da doença nas folhas e
Ascochyta coffeae
repetir após 60 dias.
Realizar a primeira aplicação
preventivamente em
Cercospora dezembro/janeiro e reaplicar em
Cercosporiose
coffeicola março, conciliando o tratamento de
forma integrada com o controle da
Ferrugem
Aplicar após o aparecimento dos
primeiros sintomas da doença na
planta ou quando observar que
infecção atingiu cerca de 5% da
Hemileia planta. Reaplicar com intervalo de
Ferrugem
vastatrix 30 dias, caso volte a atingir o nível
de controle e/ou as condições
climáticas estiverem favoráveis (alta
1,0 200 umidade e temperaturas entre 20 e
25ºC)
1.Aplicar preventivamente, com a 1º
aplicação logo após a florada (flor
Café
murcha) e a 2ª após 30 dias, e caso
necessário, conforme permanência
das condições favoráveis,
(temperaturas amenas e alta
umidade), realizar a 3ª aplicação
Mancha-de- Phoma também com intervalo de 30 dias.
Phoma costaricensis 2. Aplicar quando for observado
sintomas da doença atacando os
ponteiros no final do período das
chuvas (abril/maio). Neste segundo
caso, realizar no máximo 2 (duas)
aplicações com intervalo de 30 dias,
respeitando o período de carência
para a colheita de 30 dias.
Caso as doenças ocorram em épocas diferentes, recomenda-se não exceder o máximo de 3
aplicações do mesmo produto ou similar durante todo o ciclo da cultura de café, evitando-se o
aparecimento de resistência das doenças aos produtos.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 30
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 250 a 500 L/ha
Phaeoisariopsis 200 A partir do começo do florescimento,
Mancha-angular 1,0
griseola no início da infecção. Realizar no
máximo 2 aplicações com intervalo
Uromyces 150 a
Ferrugem 0,75 a 1,0 de 15 dias.
appendiculatus 200
Caso as doenças ocorram em épocas diferentes, recomenda-se não exceder o máximo de 2
Feijão aplicações do mesmo produto ou similar durante todo o ciclo da cultura de feijão, evitando-se o
aparecimento de resistência das doenças aos produtos.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 15
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 20 a 40 L calda/ha
Bula_BUZZ_06junho2025
Crestamento- Cercospora Para o controle do Crestamento-
foliar kikuchii 150 foliar e da Mancha-parda realizar no
0,75
Septoria máximo duas aplicações: nos
Mancha-parda
glycines estádios R2 e R5
Para o controle do Oídio, aplicar
Microsphaera
Oídio 0,5 100 quando o índice de infecção atingir
diffusa
8% ou no estádio R1 a R3
Caso as doenças ocorram em épocas diferentes, recomenda-se não exceder o máximo de 3
aplicações do mesmo produto ou similar durante todo o ciclo da cultura de soja, evitando-se o
Soja aparecimento de resistência das doenças aos produtos.
Observar estádio fenológico da cultura: R1 - início do florescimento ; R2 - pleno florescimento ; R3 -
final do florescimento; R4 - maioria das vagens do terço superior com 2 cm a 4 cm, sem grãos
perceptíveis ao tato; R5 - fase de enchimento dos grãos; R5.1 - fase de grãos perceptíveis ao tato a
10% da granação.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 15
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 20 a 40 L calda/ha
Ferrugem-da- Iniciar o controle a partir do estádio
Puccinia triticina 0,6 120
folha de alongamento, quando as
Mancha- doenças alcançarem o valor de 5%
Septoria tritici
salpicada da área foliar ou 80% de incidência.
0,75 150
Septoriose-da- Stagonospora
gluma nodorum
Trigo Caso as doenças ocorram em épocas diferentes, recomenda-se não exceder o máximo de 2 aplicações
do mesmo produto ou similar durante todo o ciclo da cultura de trigo, evitando-se o aparecimento de
resistência das doenças aos produtos.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 15 a 20 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 20 a 40 L calda/ha
p.c. produto comercial i.a. ingrediente ativo
MODO DE APLICAÇÃO:
BUZZ deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas a proteger, de modo que haja uma boa
cobertura. Recomenda-se o uso de equipamentos que proporcionem uma contínua agitação da calda, sejam
equipamentos terrestres como pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados com barra, ou através de
aeronaves (dependendo da cultura).
EQUIPAMENTOS:
Aplicação terrestre:
Feijão, Soja e Trigo
Diluir BUZZ calculando um volume de calda de 200 a 300 litros por ha.
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo
um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm2, e uma pressão de 40 a 60 libras.
Café
Utilizar um volume de calda entre 250 a 500 litros por ha conforme estágio de desenvolvimento da planta e espaçamento
utilizado, de forma a promover uma boa cobertura, evitando-se o ponto de escorrimento. A aplicação é feita via
pulverização sobre a parte aérea das plantas, através de atomizadores costais ou tratorizados.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15
km/hora. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Bula_BUZZ_06junho2025
Aplicação aérea:
Feijão, Soja e Trigo
Recomenda-se utilizar um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação,
como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a 45.
Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura
adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao
mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Café 30
Feijão 14
Soja 30
Trigo 35
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação
LIMITAÇÕES DE USO:
A aplicação de BUZZ antes da florada do feijão deve ser evitada pelo produtor, porque o produto pode inibir o
desenvolvimento da cultura. O produto não causa fitotoxicidade às culturas desde que sejam seguidas as
recomendações de uso constantes da bula. Devem ser observados os intervalos de segurança e de reentrada na
cultura após a aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas
recomendações:
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• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que
possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação
de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida BUZZ é composto por Tebuconazole, que apresenta mecanismo de ação C14-desmetilase na
biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis
de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico,
juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora de
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamentos de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação
da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado
o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação
da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do
término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
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- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em local trancado, longe do alcance
das crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
“Nocivo se ingerido”
“Pode ser nocivo em contato com a pele”
“Pode ser nocivo se inalado”
ATENÇÃO
“Provoca irritação à pele”
“Provoca reações alérgicas na pele”
“Provoca irritação ocular grave”
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: ATENÇÃO O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA
PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeável, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR BUZZ
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Triazol
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto pouco tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória e dérmica.
É rapidamente absorvido através das vias oral e dérmica, e metabolizado. Testes in vitro
indicam que, após 24 horas, mais de 17% da dose de 1,25g/L de tebuconazol em água tem
permeação na pele humana. Em ratos, a absorção do tebuconazol através do trato
Toxicocinética gastrointestinal foi rápida e completa, com pico de concentração plasmática entre 20 e 100
minutos após a administração. Estudos em ratos demonstraram uma ampla e uniforme
distribuição pelo organismo. O tebuconazol foi altamente biotransformado em ratos, menos
de 0,7% desta substância foi observada em sua forma inalterada na excreta, após 72 horas
da administração. Sua biotransformação inicia-se com reações de oxidação, resultando em
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metabólitos hidroxi, carboxi, triol e cetoacético, assim como conjugados triazólicos. Estes
metabólitos são então conjugados a sulfatos e glicuronidatos. O perfil metabólico é alterado
em altas doses, quando observa-se uma maior tendência à formação de álcoois em
comparação com metabólitos contendo grupamentos carboxila. Estudos em ratos revelaram
que o metabolismo é diferenciado em machos e fêmeas. Em fêmeas resulta
preferencialmente em produtos de oxidação simples (metabólitos hidroxi e carboxi), que
sofrem conjugação a sulfatos e glicuronidato, com clivagens a compostos triazólicos
menores. Em machos, os produtos de oxidação primária são novamente oxidados a
derivados trióis e cetoácidos; adicionalmente ocorre a clivagem dos triazólicos, em
compostos ditos triazólicos. Os triazóis livres contabilizam cerca de 5% na urina de machos
e 1,5% das fêmeas. O composto original é encontrado em quantidades menores. Em ratos,
o tebuconazol foi rapidamente eliminado do organismo, após três dias a eliminação é quase
completa (99%). A excreção desta substância ocorreu principalmente através das fezes (65–
70% da dose), pela via biliar, enquanto que aproximadamente 16–35% foi eliminada através
da urina. Fêmeas demonstraram uma maior eliminação renal do que machos; em
consequência, machos exibem maior excreção biliar e fecal. Quanto à excreção biliar
verificou-se que 90% do tebuconazol radiomarcado foi recuperado na bile após única
passagem através do fígado, não havendo evidências de recirculação hepática. Somente
0,03% de produto radiomarcado foi recuperado no ar expirado. O tebuconazol não
apresentou potencial de bioacumulação.
Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta substância em
Toxicodinâmica humanos. Estudos conduzidos in vitro e in vivo indicam que o tebuconazol pode causar
alteração do funcionamento das principais enzimas envolvidas na biossíntese de hormônios
esteroidais.
Não são conhecidos sintomas específicos do tebuconazol em humanos. Sintomas gerais de
intoxicação podem ocorrer.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
náuseas, dor abdominal e diarreia. Em ratos, a exposição oral aguda a altas doses de
tebuconazol causou sinais clínicos como sedação, dificuldade de locomoção, dificuldade
respiratória e falta de coordenação motora.
Sintomas e Sinais Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Clínicos
Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Efeitos crônicos: a exposição repetida ao tebuconazol causou efeitos tóxicos no fígado
(indução de enzimas hepáticas) e nas glândulas adrenais (retardo no crescimento e
alterações histopatológicas) de animais de experimentação (ratos e cães).
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
Diagnóstico clínico compatível.
Realizar o monitoramento clínico e laboratorial das funções hepática e renal.
Tratamento geral: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente
com avaliação de sinais vitais.
Estabilização do paciente: Proceder a estabilização do paciente com a manutenção das
funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura
corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se
necessário. Administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para parada
Tratamento respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se requerido.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por
no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Medidas de descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora).
Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo
ou por intubação endotraqueal.
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2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração de
consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e hidrocarbonetos; risco de
hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1h).
1. Dose: suspensão (240 mL de água/30 g de carvão). Dose 25 a 100 g em adultos, 25
a 50 g em crianças de (1–12 anos) e 1 g/kg em < 1 ano.
• Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado;
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à temperatura
ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com
água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação
no trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e
auxiliar na ventilação, conforme necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via
inalatória e corticóides via oral ou parental.
Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância. Tratamento sintomático
e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: A pessoa que presta atendimento
ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder a descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O
profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química.
Contraindicações A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com
risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
Não se conhecem efeitos sinérgicos para este produto.
Interações químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação
e Assistência Toxicológica–RENACIAT-ANVISA/MS.
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
ATENÇÃO Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa:
SML BRASIL: (19) 3365.7015
Emergências Toxicológicas: 0800 5914763 (24 horas)
Emergências para Transportes: 0800 5914763 (24 horas)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
EFEITOS AGUDOS
DL50 oral em ratos = 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos > 6,36 mg/L.
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- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto é irritante para pele. Todos os animais tratados 3/3
apresentaram edema bem definido e eritema leve dentre as leituras de 1; 24; 48 e 72 horas. Todas as reações
dérmicas foram completamente revertidas até o 14 dia.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto é irritante para os olhos. A substância teste aplicada no olho
dos coelhos produziu vermelhidão, quemose e opacidade de córnea em 3/3 animais testados. Todos os sinais
de irritação regrediram dentro de 21 dias.
- Sensibilização cutânea em cobaias: o produto é sensibilizante. Todos os animais tratados 20/20
apresentaram reações na pele na leitura do dia 1.
- Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação
- Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias
(teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Na exposição crônica em ratos e camundongos, o órgão-alvo foi o fígado. Em cães provocou alterações
hematológicas e opacidades corneais e lenticulares. Não foi genotóxico nem mutagênico. Entretanto, foi
observado incremento na incidência de tumores benignos e malignos hepáticos (camundongos). Estudos in
vitro e in vivo indicaram efeitos de desregulação endócrina nas glândulas adrenais (ratos, cães). Tebuconazol
provocou toxicidade reprodutiva (redução na espermatogênese em camundongos) e sobre o
desenvolvimento (a doses tóxicas maternas) tais como: alterações ósseas e faciais nos fetos e diminuição de
peso neonatal (ratos), abortos pós-implantação e malformações fetais como peromelia (coelhos); fenda
palatina e costelas supernumerárias (camundongos).
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Não específicos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no Meio Ambiente
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de
povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros
de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento
de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa SM AGROCARE BRASIL IMPORTAÇÃO, COMÉRCIO E
SERVIÇOS AGRÍCOLAS LTDA., - telefone de Emergência: 0800-5914763.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão hidrorrepelente, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
contate a empresa registrante para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante pelo telefone indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotas dependem das proporções
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do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para
evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção
Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
TRÍPLICE LAVAGEM (Lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante
30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
LAVAGEM SOB PRESSÃO:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato
de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa,
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no local próprio onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela empresa
registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante, através do telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal