Bumper
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida
propiconazol (triazol) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
5209
Marca Comercial
Bumper
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propiconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Fungicida sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Microdochium oryzae
Queima-foliar
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas
Conteúdo da Bula
BUMPER
Fungicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n o 05209.
COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-[2-(2,4-dichlorophenyl)-4-propyl- 1 ,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole
(PROPICONAZOL) .........................................................................................................250,0 g/L (25,0 % m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................................................743,0 g/L (74,3 % m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Propiconazol (Propiconazole): Triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
JUNO TÉCNICO – REGISTRO MAPA n° 00694.
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
CNPJ: 02.290.510/0004-19 Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
PROPICONAZOLE TÉCNICO – REGISTRO MAPA n° 2748398.
NACL INDUSTRIES LIMITED
Plot Nº 177, Arinama, Akkivalasa Village, Allinagaram Post, Etcherla Mandal, Srikakulam – 532 403, Andra
Pradesh, Índia.
SYNGENTA CROP PROTECTION MONTHEY S.A
Rue de l'Ile-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
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FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
CNPJ: 02.290.510/0004-19 Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
BUMPER é um fungicida, concentrado emulsionável, de ação sistêmica, do grupo químico triazol,
recomendado para o controle de doenças nas culturas do arroz, aveia, banana, cevada, citros, feijão, soja e
trigo.
CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
APLICAÇÃO FOLIAR
Cultura Doença Época, número e intervalo de
Dose
aplicação
Mancha-parda
(Bipolaris oryzae)
Iniciar as aplicações no aparecimento dos
Queima-foliar primeiros sintomas e repetir a cada 14
Arroz
(Microdochium 0,5 dias.
oryzae) L/ha Realizar no máximo 2 aplicações por
Brusone ciclo da cultura com intervalo de 14
(Pyricularia dias.
grisea)
No início da elongação aplicar quando a
Ferrugem-da-folha doença apresentar pelo menos uma
Aveia pústula de ferrugem em 15 a 20% das
(Puccinia coronata var. avenae) 0,5 folhas.
L/ha Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 15 a
20 dias.
Aplicar preventivamente ao aparecimento
dos sintomas principalmente visando à
proteção das folhas mais novas (número
0, 1 e 2). Recomenda-se fazer a vistoria
periódica nas lavouras e iniciar as
aplicações no aparecimento dos primeiros
sintomas.
Sigatoka-negra Recomenda-se também a rotação de
(Mycosphaerella ingredientes ativos como medida
fijensis) preventiva à resistência.
Banana O intervalo entre aplicações dependerá
das condições favoráveis ou não ao
patógeno. Em condições de alta pressão,
0,4 utilizar intervalos de 14 dias entre as
L/ha aplicações. O número e o início das
aplicações dependem das condições
climáticas que podem favorecer ou
retardar o aparecimento da doença na
cultura.
Realizar no máximo 6 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 14
dias.
Realizar aplicações no aparecimento dos
Mal-de-Sigatoka primeiros sintomas da doença,
(Micosphaerella musicola) Realizar no máximo 6 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 28
dias.
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Mancha-reticular Realizar o tratamento a partir da
(Drechslera teres) elongação, sempre que a doença atingir o
Cevada índice de traços a 5% de área foliar
0,5
Mancha-marrom L/ha infectada.
(Bipolaris Realizar no máximo 3 aplicações por
sorokiniana) ciclo da cultura com intervalo de 15 a
20 dias.
Aplicar a partir do estádio de 3a folha
Antracnose
trifoliolada. Realizar no máximo 3
(Collectotrichum lindemuthianum)
aplicações por ciclo da cultura com
intervalo de 15 dias.
Feijão
0,4 Aplicar após o final do florescimento. As
Ferrugem
L/ha reaplicações devem ser feitas de acordo
(Uromyces appendiculatus)
com a presença e intensidade da infecção.
Mancha-angular Realizar no máximo 3 aplicações por
(Phaeoisariopsis griseola) ciclo da cultura com intervalo de 15
dias.
Iniciar a aplicação quando a infecção foliar
da doença atingir 20%.
Oídio Acrescentar 20 mL de espalhante adesivo
Soja 0,5
(Microsphaera diffusa) por 100 L de água.
L/ha
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 15 a
20 dias.
Iniciar a aplicação quando a presença da
Ferrugem-de-colmo doença ocupar em média 5% da área
(Puccinia graminis) fotossintética (colmo + folhas).
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 15
dias.
Iniciar a aplicação quando 30 a 40% de
Ferrugem-da-folha incidência foliar a partir do afilhamento
(Puccinia triticina) até o estágio de grãos em massa mole.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 15
dias.
0,5
Trigo Mancha-das-glumas L/ha
(Stagonospora
nodorum) Iniciar a aplicação sempre que a doença
atingir o índice de 5% de área foliar
Mancha-salpicada infectada.
(Septoria tritici)
Helmintosporiose Realizar no máximo 3 aplicações por
(Bipolaris ciclo da cultura com intervalo de 15
sorokiniana) dias.
Mancha-amarela
(Drechslera tritici-
repentis)
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Iniciar a aplicação quando 10 a 15% de
Oídio incidência foliar a partir do afilhamento
(Blumeria graminis f.sp. tritici) até a emissão da folha bandeira.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 15
dias.
Realizar o controle preventivo, pela
Giberela deposição de BUMPER nas anteras, no
(Fusarium graminearum) momento da antese. Realizar no
máximo 3 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 dias.
APLICAÇÃO EM PÓS-COLHEITA
Cultura Doenças Dose Época, número e intervalo de aplicação
A aplicação de BUMPER deverá ser
realizada com a imersão dos frutos por 2
Podridão-azeda (Geotrichum 240
Citros minutos na calda fungicida. Substituir toda
candidum) mL/100L
acalda fungicida quando o volume se
tornar insuficiente e ou acumular detritos.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do BUMPER poderá ser efetuada através de pulverização terrestre e aérea.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do
controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e
calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais
em que a aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de
gotas, a serem utilizados.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo, BUMPER deve ser aplicado na
parte aérea das plantas com equipamento terrestre (pulverizador costal manual, pressurizado ou
motorizado, tratorizado ou autopropelido), equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou
leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura foliar das plantas.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que
apresentem pouca deriva:
• Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD;
• Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
• Volume de calda:
-Arroz: 200 L/ha;
-Aveia, cevada, feijão e trigo: 200 a 300 L/ha;
-Banana: 15 L/ha; o produto poderá ser diluído com água ou óleo mineral na seguinte proporção: 14,6
litros de óleo + 0,4 litros de BUMPER.
-Soja: 300 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas de arroz, aveia, banana, cevada, feijão, soja e trigo, o BUMPER pode ser
aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos
Spraying Systems D 8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados
para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar
em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo,
em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo
situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição
com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura
de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
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Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como
orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
MODO DE PREPARO DA CALDA DO PRODUTO PARA APLICAÇÃO FOLIAR:
Para as aplicações terrestre e aérea, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do
tanque de pulverização. Em seguida, adicionar BUMPER e o adjuvante nas doses recomendadas,
completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo.
Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante
a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da
calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais
como:
• Temperatura ambiente até 30 ºC;
• Umidade relativa do ar no mínimo de 50 %;
• Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
PÓS-COLHEITA:
BUMPER deve ser aplicado por imersão dos frutos por um período de 2 minutos na calda fungicida.
Preparar a calda fungicida em um recipiente que possibilite a completa imersão dos frutos, mantendo a
concentração recomendada. Substituir toda a calda fungicida quando o volume se tornar insuficiente e
ou houver acumulo de detritos indesejáveis. Não realizar a complementação de calda. Após o
tratamento, manter os frutos em câmara refrigerada até a comercialização.
MODO DE PREPARO DA CALDA DO PRODUTO PARA APLICAÇÃO EM PÓS-COLHEITA:
Para o tratamento por imersão dos frutos poderão ser utilizados recipientes de polietileno, alumínio, ferro
ou aço inoxidável com capacidade conhecida. Abasteça o recipiente com agua limpa até 2/3 de sua
capacidade e adicione BUMPER na dose recomendada sob agitação. Os contentores ou embalagens
que irão acondicionar os frutos durante e após o tratamento, deverão permitir adequada drenagem da
calda fungicida após o tratamento dos frutos. Agitar bem a calda para manter boa suspensão. Não fazer
reabastecimento parcial do volume de calda no tanque de imersão. Quando o volume de calda for
insuficiente ou com acúmulo de sujeira ou após o tratamento de 50 toneladas de frutas, deverá ser
integralmente substituída. A calda residual deverá ter destinação adequada e de acordo com a
legislação vigente.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
INTERVALO DE
CULTURA
SEGURANÇA
Arroz 45 dias
Aveia 30 dias
Banana 1 dia
Cevada 30 dias
Citros (1)
Feijão 15 dias
Soja 21 dias
Trigo 30 dias
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de
resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), ao Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida BUMPER é composto por PROPICONAZOL, que apresenta mecanismo de ação
biossíntese de esterol em membranas, pertencente ao Grupo G1 segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS :
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos, e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas de borracha, avental imperveável, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA :
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO :
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
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borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO :
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
ATENÇÃO Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR BUMPER -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Propiconazol: Triazol
Classe Toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, Inalatoria, ocular e dérmica
Toxicocinética Propiconazol:
Estudos com animais de laboratório demonstraram que o propiconazole é
absorvido tanto pela via gastrintestinal quanto por via dérmica. O produto é
quase que totalmente metabolizado e rapidamente excretado após a dosagem
oral. Em ratos, da dose total administrada, em torno de 56% e 62% foi
excretado pela urina e em torno de 39% e 31% foi excretado pelas fezes, nos
machos e nas fêmeas, respectivamente, após 48 horas da dosagem. Em
camundongos, o metabolismo é sexo dependente, sendo que em machos um
único metabólito (conjugado de ácido glucurônico) representa 60% do
propiconazole administrado, em fêmeas este metabólito representa 30% do
produto absorvido. O principal mecanismo de metabolização do
propiconazole, em camundongos, envolve a clivagem do anel de dioxolane.
Toxicodinâmica Propiconazol:
Doses letais apresentam indicações de danos tóxicos ao fígado, rins,
estômago, intestinos e pulmões.
Sintomas e Sinais Propiconazol: Pode causar irritação pulmonar, dérmica e ocular. Epistaxe,
clínicos secreção espumosa na traquéia, congestão e edema pulmonar foram
observados em ratos a partir da concentração de 20,93 mg/L durante as 4
horas de exposição.
Em animais o órgão alvo é o fígado. Foram observados edema e eritema
cutâneo em coelhos tratados
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência
cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
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para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve
estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
caso de intoxicação por indoxacarbe ou novalurom. Avaliar a necessidade de
administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico
à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
inchaço,lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção
das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do
nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para
evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Propiconazol:
químicas Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
• Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800-722 6001, para notificar o
caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
• As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
ATENÇÃO Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800-200 2345
(43) 3371-9330 Fax: (43) 3371-9017
https://www.adama.com/brasil/pt/contato
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MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL 50 oral em ratos: > 300 - 2000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: > 0,937 mg/L (4 h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Produto não irritante
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Produto não irritante
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico
EFEITOS CRÔNICOS:
Propiconazol :
Em estudos de toxicidade a curto prazo (1 ano) em cães o NOEL foi estabelecido em 8,7 mg/kg de peso
corpóreo. Nos estudos de toxicidade, a longo prazo, ratos submetidos a uma dose de 2500 ppm na dieta por
um período de 2 anos apresentaram decréscimo de peso corpo-adrenal e dos rins e um aumento do peso do
fígado. Um decréscimo do peso dos rins foi também observado na dose de 500 ppm. O NOEL deste estudo
foi considerado de 4 mg/kg/dia. Em camundongos alterações significativas foram constatadas quanto à
incidência de tumores no fígado de animais machos: quando comparados com 50 % dos controles, houve
baixa incidência (27 %) na dose de 100 ppm, nenhuma alteração significativa (40 %) a 500 ppm e um aumento
significativo (85 %) a 2500 ppm. A incidência em fêmeas foi geralmente muito menor, sendo que o leve
acréscimo não ocorrido a 2500 ppm não alcançou valores significativos. A NOEL para esta espécie ficou
estabelecida em 10 mg/kg/dia.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(x) Muito perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água.
- Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250
(duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e
vegetação suscetível a danos.
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- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone de empresa:
0800 400 7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Para SÓLIDOS recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Piso pavimentado: Para LIQUIDOS absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para
a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 , PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
-
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
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É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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