Bucanero
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
07219
Marca Comercial
Bucanero
Formulação
CS - Suspensão de Encapsulado
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Arroz
Mocis latipes
Curuquerê-dos-capinzais; Mocis
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Citros
Dilobopterus costalimai
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Conteúdo da Bula
BUCANERO
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n° 7219
COMPOSIÇÃO:
Reaction product comprising equal quantities of (S)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (Z)-(1R,3R)-3-(2-chloro-
3,3,3-trifluoro prop-1-enyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate and (R)-α-cyano-3-phenoxybenzyl(Z)-
(1S,3S)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2-dimethylcyclopropane carboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA) ............................................................................................ 50 g/L (5,0% m/v)
Outros Ingredientes ...................................................................................................... 982 g/L (98,2% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão do grupo químico piretróide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão de Encapsulado (CS).
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO BR - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 17216
YOUTH CHEMICAL CO., LTD
3 Dalian Road, Yangzhou Chemical Industry Zone, Yizheng 211402 Yangzhou, Jiangsu – China.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO MIL - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 30018
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva – Israel
YOUTH CHEMICAL CO., LTD
3 Dalian Road, Yangzhou Chemical Industry Zone, Yizheng 211402 Yangzhou, Jiangsu – China.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO MILENIA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 02714
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva – Israel.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO MEGA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº TC18422.
MEGHMANI ORGANICS LIMITED - Plot No. 5001/B, 5027 to 5034, 5037, 4707/B & 4707/P393002 -
Dist. Bharuch, Ankleshwar, Gujarat - Índia
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LAMBDA-CYHALOTHRIN TÉCNICO BHARAT - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº TC27322.
BHARAT RASAYAN LIMITED - 2 Km Stone, Madina - Mokhra Road, Village Mokhra 124022 Tehsil
Meham, Rohtak District, Haryana - Índia
FORMULADOR:
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva – Israel.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
BUCANERO é um inseticida de contato e ingestão, recomendado para as culturas de algodão, arroz, batata,
café, citros, feijão, milho, soja, tomate e trigo.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Nome Época, número e intervalo de aplicação
(mL/ha)
Comum Científico
Para o controle do bicudo, iniciar as
aplicações do produto quando o nível de
botões florais danificados atingir no
Anthonomus
Bicudo 300 máximo 5% ou quando atingir o nível de
grandis
5% de botões danificados.
Realizar no máximo 3 aplicações com
ALGODÃO
intervalos de 5 dias.
Iniciar a aplicação quando encontrar 2
lagartas pequenas (menores que 10 mm)
Lagarta-das- Heliothis
400 em 10 plantas examinadas. Realizar no
maçãs virescens
máximo 3 aplicações com intervalos de
5 dias.
Realizar a aplicação quando a praga
estiver nos estádios iniciais de
Curuquerê- desenvolvimento larval - lagartas menores
100 a
ARROZ dos- Mocis latipes que 1,5 cm ou quando aparecerem os
150
capinzais primeiros sinais de raspagem das folhas do
arroz.
Realizar uma única aplicação.
As aplicações de BUCANERO devem ser
realizadas visando à redução da população
50 a 100
Larva- Lyriomyza de insetos adultos.
BATATA mL/100
minadora huidobrensis Realizar entre 1 e 5 aplicações por ciclo
litros
a intervalos de 7 dias entre as
aplicações.
BUCANERO deve ser aplicado no início
Bicho-
Leucoptera da infestação.
CAFÉ mineiro-do- 100
coffeella Realizar no máximo 2 aplicações com
café
intervalos de 45 dias.
Aplicar BUCANERO quando a praga for
Cigarrinha- Dilobopterus 200 a
detectada nas brotações.
da-cvc costalimai 400
Realizar uma única aplicação.
Fazer a aplicação ao entardecer antes da
lagarta penetrar no fruto, logo no início do
aparecimento de adultos, ou quando o
CITROS
15 a 20 número de adultos capturados pelas
Ecdytolopha
Bicho-furão mL/100 armadilhas com feromônio atingirem o
aurantiana
litros nível de controle (6 adultos/armadilha).
Usar a dose maior em infestações mais
altas.
Realizar uma única aplicação.
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Alvo Biológico
Dose
Cultura Nome Nome Época, número e intervalo de aplicação
(mL/ha)
Comum Científico
Aplicar o produto no aparecimento da
Vaquinha-
Diabrotica praga, em alternância com outros
FEIJÃO verde- 150 a 200
speciosa produtos. Repetir se necessário. Realizar
amarela
no máximo 2 aplicações por ciclo.
O melhor momento para o controle ocorre
no início de folha raspada (início da
Lagarta- Spodoptera
MILHO 150 infestação).
militar frugiperda
Realizar uma aplicação do produto
durante o ciclo da cultura.
Realizar a inspeção na lavoura
periodicamente após o florescimento e
pulverizar BUCANEIRO na fase R3
(“canivetinho”) sempre que a população
atingir dois percevejos (maiores que 0,4
cm) em campos de soja para grãos e um
percevejo (maior que 0,4 cm) em áreas de
produção de sementes, por metro linear de
cultura.
Os percevejos devem ser monitorados
Percevejo- Nezara
150 através de amostragens com o pano-de-
da-soja viridula
batida, no mínimo, uma vez por semana.
Indica-se bater as plantas em apenas um
SOJA lado da fileira numa extensão de 1 metro.
As amostragens devem ser realizadas,
preferencialmente, nos períodos mais
frescos, pela manhã ou à tarde, em função
da agilidade e movimentação dos
percevejos.
Realizar no máximo 2 aplicações do
produto no ciclo da cultura.
Aplicar BUCANERO quando houver 40
lagartas por pano-de-batida ou 30% de
Lagarta-da- Anticarsia desfolha (antes do florescimento) ou 15%
75
soja gemmatalis de desfolha após o florescimento.
Realizar no máximo 2 aplicações do
produto no ciclo da cultura.
Aplicar o BUCANERO intercalado com
outros produtos. A dose maior deverá ser
Broca- 30 a 50
Neoleucinodes recomendada em situações de maior
pequena-do- mL/100
elegantalis pressão da praga.
fruto litros
Realizar até 5 aplicações do produto por
TOMATE ciclo.
Aplicar no início da frutificação
Broca- 40 a 50 assegurando que o produto atinja as
Helicoverpa
grande-do- mL/100 sépalas.
zea
fruto litros Realizar de 2 a 3 aplicações com
intervalos de 10 a 14 dias.
Realizar a primeira aplicação no
Lagarta-do- Pseudaletia aparecimento da praga.
TRIGO 100
trigo sequax Realizar até 2 aplicações por ciclo, com
intervalo de 15 dias.
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MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do inseticida BUCANERO poderá ser efetuada através de pulverização terrestre e aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para as culturas do algodão, arroz, batata, café, citros, feijão, milho, soja, tomate e trigo BUCANERO pode
ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamento terrestre (costal, tratorizado ou autopropelido). Utilizar
equipamentos com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão
adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que
proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
- Diâmetro de gotas: 100 a 300 µ (micra) VMD;
- Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
- Volume de calda:
• Algodão, arroz, milho, trigo e soja: 100 a 200 L/ha
• Batata: 100 a 500 L/ha
• Café: 100 a 400 L/ha
• Citros: 1000 a 2000 L/ha
• Feijão: 150 a 200 L/ha
• Tomate: 400 a 800 L/ha
APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas do algodão, arroz, citros, feijão, milho, soja e trigo, BUCANERO pode ser aplicado via
aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8,
core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a
densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial
da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial
temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima
da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte
da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) DMV. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação
geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Para as aplicações terrestre e aérea, deve-se colocar água limpa no tanque até cerca de 2/3 da sua capacidade.
Em seguida, adicionar BUCANERO e o adjuvante na dose recomendada, completar o tanque com água,
mantendo a agitação e realizar a aplicação. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se
mantenha em funcionamento durante toda a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
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INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão ................................................................... 10 dias
Arroz ........................................................................ 21 dias
Batata ....................................................................... 03 dias
Café ......................................................................... 01 dia
Citros ....................................................................... 21 dias
Feijão ....................................................................... 15 dias
Milho ....................................................................... 15 dias
Soja .......................................................................... 20 dias
Tomate ..................................................................... 03 dias
Trigo ........................................................................ 15 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida e acaricida BUCANERO pertence ao grupo 3A (moduladores de canais de sódio - Piretróides) e
o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento
de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BUCANERO como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar BUCANERO ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo
de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de BUCANERO podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do BUCANERO o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos
Piretroides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BUCANERO ou outros produtos do Grupo
3A, quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
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• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
− Produto para uso exclusivamente agrícola;
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
− Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara simples; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
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− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara simples; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
− No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
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- INTOXICAÇÕES POR BUCANERO –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Lambda-cialotrina: Piretróide
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes
informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção.
Absorção: é bem absorvido após administração oral, extensivamente metabolizado
através de hidrólise da ligação éster, oxidação e conjugação e eliminado como
conjugados polares na urina.
Biotransformação: metabolizado extensivamente por clivagem do éster do ácido
ciclopropanocarboxílico e ácido 3-fenoxibenzoico e eliminado como conjugados.
Distribuição: na maioria dos tecidos dos animais testados, sendo que os maiores
níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo.
Excreção: urina e fezes. Resíduos de gorduras foram eliminados com uma meia-
vida de 23 dias. A eliminação é precedida pela eficiente clivagem da ligação éster.
O lambda-cialotrina é rapidamente excretado pela urina em forma de conjugados
polares (metabólitos da clivagem éster e seus conjugados), quase na sua totalidade
após 48 horas.
Toxicodinâmica É um inseticida piretróide sintético alfa-ciano. Atuam no sistema nervoso central
e periférico, prolongado a abertura dos canais de sódio, retardando a
despolarização. Atuam como estimulantes nervosos, especialmente nos nervos
sensoriais, modificando as características de passagem dos canais de sódio
sensíveis a voltagem, em membranas neuronais de mamíferos e invertebrados.
é bem absorvido após administração oral, extensivamente metabolizado através de
hidrólise da ligação éster, oxidação e conjugação e eliminado como conjugados
polares na urina. Biotransformação: metabolizado extensivamente por clivagem
do éster do ácido ciclopropanocarboxílico e ácido 3-fenoxibenzoico e eliminado
como conjugados. Distribuição: na maioria dos tecidos dos animais testados,
sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo.
Excreção: urina e fezes. Resíduos de gorduras foram eliminados com uma meia-
vida de 23 dias. A eliminação é precedida pela eficiente clivagem da ligação éster.
O lambda-cialotrina é rapidamente excretado pela urina em forma de conjugados
polares (metabólitos da clivagem éster e seus conjugados), quase na sua totalidade
após 48 horas.
Sintomas e sinais Intoxicação Aguda
clínicos Ingestão aguda: pode causar irritação gastrointestinal, náusea, vômito, ataxia,
marcha instável, hiperexcitabilidade, ativação simpática. As crianças jovens são
mais suscetíveis ao envenenamento, porque não podem hidrolisar os ésteres piretro.
Inalação: principal via de exposição. As manifestações clínicas da exposição por
inalação podem ser locais ou sistêmicos. Reações localizadas limitadas ao trato
respiratório superior incluem rinite, espirros, garganta inflamada, edema da mucosa
oral, laringe e até mesmo edema de mucosa. Reações localizadas do trato
respiratório inferior incluem tosse, falta de ar, chiado e dor no peito. Uma reação
como asma ocorre com exposições aguda em pacientes sensibilizados.
Pneumonite de hipersensibilidade caracterizadas por dor torácica, tosse, dispneia e
broncoespasmo podem ocorrer em um indivíduo cronicamente exposto.
Contato com a pele: irritante da pele suave e pode causar formigamento e
dormência em áreas expostas (parestesias). Não é um sensibilizador da pele.
Subjetivas sensações de pele facial, acreditados para ser provocada por disparo
repetitivo de terminações nervosas sensoriais da pele. Eles podem ser considerados
como um sinal de alerta indicando que a exposição excessiva da pele ocorreu.
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Contato com os olhos: pode causar severa irritação nos olhos. Exposição dos olhos
pode resultar em leve e graves lesões da córnea.
Diagnóstico O diagnóstico de intoxicações agudas por piretróides deve ser efetuado com base
na exposição comprovada, sintomas correspondentes e exclusão racional de outras
eventuais doenças. Sintomas em casos leves a moderados podem incluir: parestesia
anormal, pápulas ou dermatite de contato, e sintomas como dor de cabeça, náusea,
falta de apetite, fadiga. Casos de intoxicações severas podem ser caracterizados
pelo agravo dos sintomas anteriores, distúrbios de consciência e contração
muscular nos membros. Finalmente o diagnóstico só pode ser confirmado pela
mensuração de piretróides ou seus metabolitos nos fluidos corpóreos.
Tratamento Não existe antídoto ou antagonista específico para o Lambda-cialotrina. O
tratamento médico é sintomático.
Medidas terapêuticas imediatas devem ser tomadas para reduzir ou impedir a
absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Analise os
sinais vitais e as funções monitorando o estado cardíaco; a temperatura corpórea e
o estado mental. O tratamento deve ser baseado nos achados clínicos.
Tratamento básico: estabelecer uma via aérea patente. Sucção, se necessário.
Ventilações atenção aos Sinais de insuficiência respiratória e ajudar se necessário,
administrar oxigênio por máscara nonrebreather de 10 a 15 L/min. Monitor para
edema pulmonar. Para contaminação dos olhos, lave imediatamente com água.
Irrigar cada olho de forma contínua com soro fisiológico durante o transporte. Não
use eméticos.
Parestesia: uso de cremes contendo Vitamina E ou óleos. Regressão espontânea,
geralmente dentro de 24 horas.
Aspiração gástrica: o esvaziamento gástrico poderá aumentar o risco de aspiração.
Alguns médicos preferem carvão ativado sozinho em vez de lavagem gástrica em
doentes que requerem descontaminação do TGI. O carvão ativado pode causar
vômito, o que aumenta o risco de aspiração. Administrar carvão vegetal como uma
pasta (240 mL água/30 g de carvão). Dose habitual: 25 a 100 g em adultos e
adolescentes, de 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com
menos de 1 ano de idade.
Administrar oxigênio e ajudar ventilação. Tratar broncoespasmo com inalado
agonista beta2 e corticoides orais ou parenteral.
Advertência: A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a descontaminação, deverá estar protegida por equipamentos de segurança
(luvas, avental e botas impermeáveis), de forma a não se contaminar com agente
tóxico.
Remover roupas e acessórios, e proceder à descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água corrente em
abundância e sabão neutro. Remover a vítima para local ventilado.
Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água
corrente, por no mínimo 15 minutos.
Inalação: adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Administrar
Diazepam, se ocorrer convulsões.
Casos de hipersensibilidade severa e reação anafilática (rara), o tratamento deve
ser imediato: assistência respiratória, adrenalina, anti-histâmico, corticoide, fluídos
endovenosos, segundo a necessidade. Medidas sintomáticas e de manutenção.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto;
e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
Efeitos das
Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
interações químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800-200-2345
Endereço Eletrônico da Empesa : www.adama.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL 50 oral em ratos: > 2000 mg/Kg mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: > 1,08 mg/L (4h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: observou-se eritema (grau 1) em todos os animais de 1 hora a 48
horas após a remoção da gaze, no animal n° 1 até 4 dias e no animal nº 3 até 5 dias após a remoção da gaze.
Observou-se também edema (grau 1) em todos os animais em 1 hora e 24 horas após a remoção da gaze, no
animal nº 1 até 48 horas e no animal nº 3 até 72 horas após a remoção da gaze.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: observou-se hiperemia conjuntival (grau 1) em todos os animais em 1
hora e 24 horas após a aplicação. Todas as reações observadas reverteram em 48 horas após a aplicação.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Quando o produto foi administrado na dieta de animais de laboratório, não se detectou efeitos no sistema
nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos nas avaliações crônicas. Foram notados aumento no ganho de
peso corpóreo e aumento no peso do fígado durante os estudos de carcinogenicidade. Deram resultados
negativos em uma série de teste in vivo e in vitro, para detectar as mutações genéticas, danos cromossômicos
e outros efeitos genotóxicos. Quando administrado oralmente para ratos e coelhos durante o período de
organogênese, não foi nem embriofetotóxicos ou teratogênicos em níveis de dose que provocasse toxicidade
materna.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( )Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X)MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( )Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( )Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa: 0800-
400-7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2 ou pó químico ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar u�lizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição ver�cal
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
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fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente u�lizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.
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