Btkill JCO
JCO Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda.
Inseticida Microbiológico
Bacillus thuringiensis var. kurstaki isolado HD-1 (S1450) (Produto Microbiológico) (126.1 ml/litro)
Informações
Número de Registro
03321
Marca Comercial
Btkill JCO
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Bacillus thuringiensis var. kurstaki isolado HD-1 (S1450) (Produto Microbiológico) (126.1 ml/litro)
Titular de Registro
JCO Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda.
Classe
Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Alabama argillacea
Curuquerê
Todas as culturas
Anticarsia gemmatalis
Lagarta da soja
Todas as culturas
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Todas as culturas
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
BTKILL JCO
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n.º 03321
COMPOSIÇÃO
Bacillus thuringiensis var. kurstaki, isolado HD-1 (S1450) (CCT 1306)...........................2,5 x 109 esporos
viáveis/mL (126,1 mL) (12,61% v/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................... 873,9 mL (87,4% v/v)
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO (*)
CLASSE: Inseticida microbiológico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO:
JCO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA
Avenida Ahylon Macêdo – nº 8030 – Bairro Serra da Bandeira
Barreiras – BA - CEP: 47.812-200
Telefone: (77) 3612-0881/ (77) 9.9969-5474
CNPJ: 74 178.815/0006-06
Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais (CEAPD) – Nº
87710
FABRICANTE, FORMULADOR:
JCO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA
Avenida Ahylon Macêdo – nº 8030 – Bairro Serra da Bandeira
Barreiras – BA - CEP: 47.812-200
Telefone: (77) 3612-0881/(77) 9.9969-5474
CNPJ: 74 178.815/0006-06
Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais (CEAPD) – Nº
87710
Registro de Comerciante de Agrotóxicos – ADAB nº 86114
Nº do lote ou partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
O produto é estável por 180 dias na temperatura de 30ºC ± 4ºC
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO
AGRONÔMICO
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE
ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
Produto indicado para o controle de Alabama argillacea (curuquerê; curuquerê-do-algodoeiro), Spodoptera
frugiperda (lagarta-militar; lagarta-do-cartucho), Anticarsia gemmatalis (lagarta-da-soja) e Chrysodeixis
includens (sinonímia: Pseudoplusia includens) (lagarta-falsa-medideira) em qualquer cultura na qual ocorram.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria V – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe IV – Pouco Perigoso ao
Meio Ambiente
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
BTKILL JCO (Bacillus thuringiensis var. kurstaki, isolado HD-1 (S1450) (CCT 1306) é um agente
microbiológico utilizado no controle da Alabama argillacea (curuquerê; curuquerê-do-algodoeiro),
Spodoptera frugiperda (lagarta-militar; lagarta-do-cartucho), Anticarsia gemmatalis (lagarta-da-soja)
e Chrysodeixis includens (sinonímia: Pseudoplusia includens) (lagarta-falsa-medideira). Em todas as
culturas nas quais ocorram.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
APLICAÇÃO
Alvo biológico Número, Época e
CULTURA Dose (p.c./ha) Intervalo de
Nome cientifico Aplicações
(Nomecomum)
O produto deve ser
Em todas as Alabama argillacea 5,28 L/ha utilizado quando for
culturas com (curuquerê; curuquerê- (Equivalente a constatada a presença de
ocorrência do do-algodoeiro) 13,2x1012 esporos lagartas com tamanho em
alvo biológico. viáveis/ha) torno de 15mm em 20%
Eficiência das plantas.
agronômica As amostragens para
comprovada na verificar a população do
cultura do inseto deverão ser feitas
algodão em intervalo de cinco
(Gossypium dias, tornando-se
hirsutum). aleatoriamente 100
plantas em talhões com
até 100 ha, área
homogênea, através do
caminhamento em zigue
zague, dentro do cultivo
de tal maneira que se
observem plantas que
estejam bem distribuídas
na área. Para amostrar o
curuquerê em cada planta
deve-se examinar a
terceira folha, contada a
partir do ápice para a
base.
A aplicação do produto
Em todas as Spodoptera frugiperda 5,28 L/ha deve ser realizada quando
culturas com (lagarta-militar; lagarta- (Equivalente a forem constatadas 20% de
ocorrência do do-cartucho) 13,2x1012 esporos plantas atacadas (sintoma
alvo biológico. viáveis/ha) de “folhas raspadas”). Já
Eficiência na safrinha, o controle
agronômica deve ser efetuado quando
comprovada na 10% das plantas
cultura do milho apresentarem o cartucho
(Zeamays). com sintoma de ataque.
A amostragem deve ser
feita percorrendo a área
diagonal, iniciando-se
quando as plantas tiverem
de uma a duas folhas,
observando-se um total de
25 plantas/ha e mais seis
plantas por hectare
adicional. É importante
observar todas as folhas
de cada planta, contando
o número de massas de
ovos e larvas de
diferentes instares.
Em todas as Anticarsia gemmatalis 3 a 5 L/ha A aplicação do produto
culturas com (lagarta-da-soja) (Equivalente a7,5 deve ser realizada quando
ocorrência do x1012 a 12,5x 1012 forem constatadas, em
alvo biológico. esporos viáveis/ha) média, 20 lagartas
Eficiência grandes por pano-de-
agronômica batida, ou se a desfolha
comprovada na atingir 30% antes da
cultura de soja floração, ou 15%, tão logo
(Glycinemax). apareçam as primeiras
folhas. O procedimento de
amostragem indicado é o
método de pano-de-
batida com 1 metro de
comprimento por 1,5 m de
largura que deve ser
usado em uma fileira de
soja em cada ponto
amostral. Indica-se realizar
de 3 a 6 batidas por ponto
deamostragem para obter
uma melhor retirada das
lagartas presentes na
parte aérea.
Em todas as Chrysodeixis includens 3 a 5 L/ha A aplicação do produto deve
culturas com (sinonímia: (Equivalente a7,5 ser realizada quando forem
ocorrência do Pseudoplusia includens) x1012 a 12,5x 1012 constatadas, em
alvo biológico. (lagarta-falsa-medideira) esporos viáveis/ha) média, 20 lagartas grandes
Eficiência por pano-de-batida, ou se a
agronômica desfolha atingir 30% antes da
comprovada na floração, ou 15%, tão logo
cultura de soja apareçam as primeiras folhas.
(Glycinemax). O procedimento de
amostragem indicado é o
método de pano-de- batida
com 1 metro de comprimento
por 1,5 m de largura que deve
ser usado em uma fileira de
soja em cada ponto amostral.
Indica-se realizar de 3 a 6
batidas por ponto de
amostragem para obter uma
melhor retirada das
lagartas presentes na parte
aérea.
p.c. = produto comercial
MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Aplicação Terrestre ou Aérea.
Este inseticida biológico pode ser aplicado em forma de pulverização com equipamentos
convencionais de aplicação aérea ou terrestre, utilizando um volume de água adequado para
assegurar uma boa cobertura e uniformidade do produto sobre as partes da planta, aonde as lagartas
irão se alimentar.
Preparo de Calda
Pré-mistura:
Encher até a metade o tanque de pré-mistura com água fazendo funcionar o agitador, em seguida
adicionar aos poucos a quantidade desejada do produto. Após a pré-mistura pronta, este deverá ser
enviado para o tanque do pulverizador.
Tanque do Pulverizador:
Encher pela metade o tanque com água e em constante agitação adicionar a pré-mistura; após
adicionar a pré-mistura ao tanque completar o volume que falta da calda com água.
Procurar manter agitação durante a pulverização.
Com o tanque já abastecido, posicioná-lo na lavoura, efetuar o primeiro esguicho e iniciar a
aplicação.
OBS: Agentes espalhantes adesivos poderão ser adicionados para melhorar a ação do produto.
Neste caso, estes deverão ser adicionados à água somente após a adição do produto.
Aplicação:
O produto atua destruindo a parede estomacal das lagartas, agindo sobre a mesma após a
ingestão. Desta forma, deve-se observar que ocorra uma total cobertura das folhas, no tratamento.
Aplicação aérea: Avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de voo de
2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 Ib/pol2, volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor
que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%.
Aplicação terrestre: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra equipados com bicos de jato cônico
vazio da serie D com difusores adequados ou leque, com pressão de trabalho suficiente para
proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micre e densidade de 200 gotas/cm 2, de modo a se
obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. Tamanho das gotas indicado é de 100 a 200µ.
Pressão de 80 a 100 Ib/pol2 e volume de calda de 100 a 200 L/ha.
Aplicação terrestre manual: Utilizar equipamentos pulverizadores de barra costal com bicos de
jato cônico ou leque com pressão de trabalho suficiente para proporcionar uma boa cobertura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR)
para este ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (4 horas). Caso
necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou a noite,
em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições, a exposição dos conídios (esporos) da
bactéria à radiação UV do sol (fator de inviabilização da bactéria) é menor.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A BACTERICIDAS:
Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de Bacillus thuringiensis.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou
privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO
NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO
NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS À CIRURGIAS OCULARES COMO
TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU
PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS.
MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE
SENSIBILIZAÇÃO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, óculos, máscara e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
- O produto é estável por 180 dias na temperatura de 30ºC ± 4ºC.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator (ou avião),
aplique o produto contra o vento.
- Aplique o produto somente nas doses.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão, botas de borracha; máscara com filtro
mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: botas, macacão, óculos, máscara e luvas.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as
roupas utilizar luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE LOGO UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIALEVANDO
A EMBALAGEM, RÓTULO, BULA DO PRODUTO.
INGESTÃO: SE ENGOLIR O PRODUTO, NÃO PROVOQUE VÔMITO. NÃO DÊ NADA PARA
BEBER OU COMER.
OLHOS: PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. EM CASO DECONTATO,
LAVE COM MUITA ÁGUA CORRENTE DURANTE PELO MENOS 15 MINUTOS. EVITE QUE A
ÁGUA DE LAVAGEM ENTRE NO OUTRO OLHO.
PELE: EM CASO DE CONTATO, TIRE A ROUPA CONTAMINADA E LAVE A PELE COM MUITA
ÁGUA CORRENTE E SABÃO NEUTRO.
INALAÇÃO: SE O PRODUTO FOR INALADO (“RESPIRADO”), LEVE A PESSOA PARA UM
LOCAL AREJADO.
A PESSOA QUE AJUDAR DEVERIA USAR LUVAS E MASCARA, POR EXEMPLO.
- RISCOS ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO POR Bacillus thuringiensis var. Kurstak
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Nome científico Bacillus thuringiensis var. kurstaki, isolado HD-1 (S1450) (CCT 1306)
Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de possível quadro clínico compatível.
Efeitos registradosem Não foram observados mecanismos de toxicidade de B. thuringiensis em humanos
literatura associados e em animais de laboratório. Algumas linhagens de B. thuringiensis produzem uma
ao B. thuringiensis e toxina relevante para humanos, a β-exotoxinas, cuja presença deve ser monitorada
espécies correlatas no processo produtivo dos fabricantes. Não é permitida a presença desta toxina
em produtos comerciais. B. thuringiensis é uma bactéria do grupo do B. cereus,
causador de quadros de intoxicação alimentar, há proximidade genética entre as
duas espécies. Foi verificado que algumas linhagens de B. thuringiensis, podem
produzir enterotoxinas diarréicas. A expressão de toxinas eméticas, observada em
algumas linhagens de B. cereus, não foi verificada em B thuringiensis. Há registro
de casos de infecção de pele e ceratite causadas por Bacillus Cereus. Para B.
thuringiensis, há o registro de ceratite e úlcera corneana proveniente da acidental
aplicação de um produto combase de Bt nos olhos. Há registro na literatura de
sensibilização causada por B.
thuringiensis. Indivíduos imunossuprimidos podem ser susceptíveis à essa
bactéria.
Tratamento O tratamento é suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas
descontaminação.
Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura
animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas.
Exposição Oral
Não há antídoto especifico para envenenamento por Bacillus thuringiensis. O
tratamento é sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o
desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade.
Exposição Inalatória
A) Remova o intoxicado para um local arejado.
B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou
pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação conforme
necessário.
Exposição Ocular
A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10
minutos.
B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alivio da dor ouno caso
de blefaroespasmos.
C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
D) Se os sintomas não forem solucionados após a contaminação ou
se for detectada uma anormalidade significante durante o exame,
encaminhe para um oftalmologista.
Exposição Dérmica
1) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta comágua e
sabão.
2) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme
necessário.
Contra-indicações A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de aspiração.
Efeitos sinérgicos Não há
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
Telefone de Emergência da empresa: (77) 3612-0881 (77) 9.9969-5474
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Nenhum efeito tóxico, infectivo ou patogênico foi observado em estudos toxicológicos agudos em
animais. Os animais não apresentaram alterações clínicas e não foi observada mortalidade. Não foi
verificada irritação ou sensibilização dérmica nos testes realizados, mas há relatos na literatura de
ocorrência de sensibilização e deve ser considerado que microrganismos podem ter o potencial de
provocar reações de sensibilização.
Efeitos crônicos: De acordo com a legislação vigente, não foram realizados testes a longo prazo
com mamíferos (exposição crônica). Por se tratar de um agrotóxico com base em microrganismo,
deve ser considerado o risco biológico inerente ao mesmo.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I)
( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II)
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III)
(x) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV)
- Evite a contaminação ambiental. Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasionam contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre recipientes adequados disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa: JCO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
FERTILIZANTES LTDA. - Telefone de Emergência: (77) 3612-0881.
- Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água.Siga as intruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para sua devolução e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em reciepiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o orgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das caratcterísiticas do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs-
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteudo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando-a no fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sobpressão
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuada em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatório a devolução da embalagem vazia, com
tampa pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o termino do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazomínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamento,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos canais de distribuição.
DEVOLUÇÃO DE EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatório a devolução da embalagem vazia, com
tampa pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o termino do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazomínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamento,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatório a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamento,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos orgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para a utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por orgão
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos orgãos responsáveis.