Brisa WG
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Uberaba/MG
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (600 g/kg) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (240 g/kg)

Informações

Número de Registro
8007
Marca Comercial
Brisa WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (600 g/kg) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (240 g/kg)
Titular de Registro
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Uberaba/MG
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e protetor
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Cercosporidium personatum
Mancha-preta
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Melancia
Alternaria cucumerina
Mancha-das-folhas; Mancha-de-Alternaria
Melancia
Cercospora citrullina
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melancia
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melancia
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Alternaria cucumerina
Mancha-das-folhas; Mancha-de-Alternaria
Melão
Cercospora citrullina
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Plantas Ornamentais
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Uva
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Podridão-da-uva-madura
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Uva
Pseudocercospora vitis
Cercospora; Mancha-das-folhas

Conteúdo da Bula

                                    BULA AGROFIT_2022_Rev10



                                                          BRISA® WG
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o nº 08007
COMPOSIÇÃO:
Dimethyl 4,4’-(o-phenylene) bis(3-thioallophanate)
(TIOFANATO-METÍLICO) ……………………………………………...............……240 g/kg (24% m/m)
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)................................................. .600 g/kg (60% m/m)
Outros ingredientes .............................................................................................160 g/kg (16% m/m)

                 GRUPO                                            B1                                 FUNGICIDA
                 GRUPO                                            M5                                 FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: Vide Rótulo
CLASSE: Fungicida Sistêmico e Protetor
GRUPO QUÍMICO: Benzimidazol e Isoftalonitrila
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)

TITULAR DO REGISTRO:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972
Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570 – Email: contato@snbrasil.com.br

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
THIOPHANATE METHYL TÉCNICO – Registro MAPA nº 01400
Anhui Guangxin Agrochemical Co., Ltd
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R – China
FarmHannong Co., Ltd.
131, Haean-ro, Danwon - gu, Ansan-si, Gyeonggi-do, Coréia do Sul
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400, Jiangsu, China
Rallis Índia Limited
3301, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar, 393002 - District Bharuch, Gujarat, Índia

TIOFANATO METILICO TÉCNICO SUP – Registro MAPA n° 2619
Anhui Guangxi Agrochemical Co. Ltd.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R – China
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co. Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone Xinyi, Jiangsu, China

TIOFANATO METILICO TÉCNICO MEGA – Registro MAPA no 18418
Meghmani Industries Ltd.
Plot no Z-6, Dahej SEZ, Dahej TA - Vagra, Bharuch, 392130 Gujarat, Índia

CLOROTALONIL TÉCNICO OXON – Registro MAPA n° 011207
Jiangyin Suli Chemical Co.,Ltd.
Nº7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444- China
FORMULADOR:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, CEP: 38044-755 - Uberaba / MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972
Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570 – Email: contato@snbrasil.com.br
                                                                                     BULA AGROFIT_2022_Rev10




                     Na do lote ou da partida:
                     Data de fabricação:                  VIDE EMBALAGEM
                     Data de vencimento:


    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                            CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                 Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                      AGUDO
       CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
              CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
BRISA WG é um fungicida sistêmico e protetor multissítio, de amplo espectro, recomendado para controle
de diversas doenças em diferentes cultivos.

CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, INÍCIO, EPOCA, INTERVALO, NÚMERO E VOLUME DE APLICAÇÃO.:


                                         DOSES (p.c.)      Número
                   Doenças
                                                          Máximo de    Início, época, intervalo e
  CULTURA        Nome comum           g/100 L
                                                 g/ha     Aplicações   volume de aplicação.
                (Nome científico)      água
                                                           por safra
               Mancha-Castanha                                         Aplicar    preventivamente      ao
                 (Cercospora                                           surgimento      dos      primeiros
                 arachidicola)                                         sintomas. Realizar nova aplicação
                                                 1500 a
 Amendoim                                -                    2        em intervalo de 14 dias.
                                                  2000
                 Mancha-Preta
                (Cercosporidium                                        Utilizar o volume de 200 – 400
                  personatum)                                          L/ha.
                                                                       Realizar a aplicação ao início do
                                                                       surgimento dos primeiros sinais
                                                                       da doença. Respeitar o intervalo
                 Cercosporiose
                                                                       de 30 dias para realizar nova
    Café          (Cercospora            -       1250         2
                                                                       aplicação.
                   coffeicola)
                                                                       Utilizar volume de calda de 500 a
                                                                       1000 L/ha.
                                                                       Aplicar     preventivamente     ao
                                                                       surgimento       dos     primeiros
                Mancha-Púrpura                                         sintomas. Realizar nova aplicação
   Cebola                               250        -          3
                (Alternaria porri)                                     em intervalo de 7 a 10 dias.

                                                                       Utilizar o volume de 600 a 800L/ha
                                                                       Aplicar      preventivamente     ao
                                                                       surgimento        dos     primeiros
                  Mancha-de-
                                                                       sintomas. Realizar nova aplicação
   Cenoura          Alternaria           -       1500         2
                                                                       em intervalo de 10 dias.
                (Alternaria dauci)
                                                                       Utilizar o volume de 600 a 800L/ha
                                                                        BULA AGROFIT_2022_Rev10


                   Antracnose                             Iniciar as aplicações no início do
                  (Colletotrichum            1250         florescimento,    preventivamente
                lindemuthianum)                           ao surgimento dos sinais da
                                                          doença.     Reaplicar    fungicida
  Feijão                                -             3
               Mancha-angular                             respeitando o intervalo de 14 dias.
                                             1000 a
               (Phaeoisariopsis
                                              1250        Utilizar o volume de calda de 200
                  griseola)
                                                          a 400
                                                          Aplicar     preventivamente     ao
                                                          surgimento       dos     primeiros
                    Varíola                               sintomas. Realizar nova aplicação
  Mamão          (Asperisporium        250     -      3   em intervalo de 14 dias.
                    caricae)
                                                          Utilizar volume de calda 600 a
                                                          800L/ha.
                     Mildio
                                             1400 -
              (Pseudoperonospora        -
                                              1600
                   cubensis)
                  Antracnose
                (Colletrotrichum
                   orbiculare)

              Mancha-das-folhas
                  (Alternaria
                 cucumerina)
                                                          Aplicar    preventivamente      ao
                Cercosporiose                             surgimento      dos      primeiros
                 (Cercospora                              sintomas. Realizar nova aplicação
 Melancia
                   citrullina)                        3   em intervalo de 7 a 10 dias.
  Melão
                                       250     -
                 Crestamento-                             Utilizar volume de calda 600 a
               gomoso-do-caule                            800L/ha.
              (Didymella bryoniae)

                     Oídio
                 (Sphaerotheca
                   fuliginea)

                 Podridão-de-
                  Sclerotinia
                  (Sclerotinia
                 sclerotiorum)
                                                          Aplicar    preventivamente      ao
                                                          surgimento      dos      primeiros
  Plantas                                                 sintomas. Realizar nova aplicação
                 Mofo-cinzento
Ornamentais                            250     -      2   em intervalo de 10 dias.
                (Botrytis cinerea)
     **
                                                          Utilizar volume de calda 600 a
                                                          800L/ha.
                                                          Iniciar as aplicações no início do
                                                          florescimento,    preventivamente
              Ferrugem-Asiática-                          ao surgimento dos sinais da
                   da-Soja                   1500 a       doença.     Reaplicar    fungicida
   Soja                                 -             2
                 (Phakopsora                  2000        respeitando o intervalo de 14 dias.
                  pachyrhizi)
                                                          Utilizar volume de calda 100 a
                                                          250L/ha
                  Septoriose                              Iniciar as aplicações no início do
              (Septoria lycopersici)                      florescimento,    preventivamente
                                       200     -          ao surgimento dos sinais da
                  Pinta-preta                             doença.      Reaplicar   fungicida
  Tomate                                              3
               (Alternaria solani)                        respeitando o intervalo de 7 dias.
                   Requeima
                 (Phytophthora          -    2000         Utilizar volume de calda 800 a
                   infestans)                             1000L/ha
                                                                                           BULA AGROFIT_2022_Rev10


                    Antracnose
                 (Elsinoe ampelina)

                 Mancha-das-folhas
                 (Pseudocercospora
                                                                             Aplicar    preventivamente      ao
                       vitis)
                                                                             surgimento      dos      primeiros
                                          250         -                      sintomas. Realizar nova aplicação
                   Mofo-cinzento
     Uva*                                                           2        em intervalo de 7 a 10 dias.
                  (Botrytis cinerea)
                                                                              Utilizar volume de calda 600 a
                    Podridão-da-uva-
                                                                              800L/ha.
                         madura
                      (Colletotrichum
                     gloeosporioides)
                          Míldio                      1400 a
                                             -
                  (Plasmopara viticola)                1800
P.C. = Produto Comercial.
* Uva de mesa.
** Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pela praga indicada
nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a
ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes da sua aplicação em maior escala.
** A recomendação se dá para plantas ornamentais cultivadas em ambientes abertos, protegido ou misto.
Plantas ornamentais: Alstroeméria, Antúrio, Azaléia, Begônia, Cravina, Cravo, Crisântemo, Dália, Gérbera, Gladíolo,
Hortência, Lírio, Lisianthus, Orquídea, Rosa, Tulipa e Violeta.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicar BRISA WG nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este
produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou
motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre
tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura da cultura.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do
equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

Preparo da Calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual
(EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos metade de sua
capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada,
adicionar a quantidade recomendada do produto. Manter a calda sob agitação constante durante a
pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
Deriva.

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas)
deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais
(velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e,
principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma
altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor
possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
                                                                                   BULA AGROFIT_2022_Rev10


Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de
gotas.

APLICAÇÃO VIA AÉREA:
A aplicação via aérea é indicada para as culturas: Feijão e Soja.
     Volume de calda para aplicação: 10 a 30 L/ha, dependendo da tecnologia de aplicação
        empregada.
     Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/cm².
     Tamanho de gotas (DMV): 100 a 400 µm.
     Altura sugerida de voo de 3 m acima do alvo.

Calcular a altura do voo em função da velocidade do vento. Considerar para o cálculo o fator AMSDEN de
30. Podem ser utilizados atomizadores rotativos como Micronair, ASC ou Turboaero. Usar a combinação
de ponta e difusor que produza uma neblina com o maior DMV (Diâmetros Medianos Volumétricos de
gotas) e menor PRD (Potencial de Risco de Deriva). Voar na altura adequada para uma distribuição correta
na faixa de aplicação e evitando deriva; manter esta altura e não voar mais alto do que o necessário,
acompanhando sempre o FATOR AMSDEN. Realizar sempre reconhecimento da área em que se está
aplicando, tentar localizar além dos obstáculos, residências, estábulos, apiários, granjas, bem como lago
e pastagem vizinhas à área que está sendo tratada. Ficar atento para as variações de vento, em direção,
sentido e intensidade, em relação a sua linha de voo. Não hesitar em parar as aplicações se uma mudança
de vento ocorrer e vier a provocar a deriva. Parar as aplicações sempre que a temperatura passar dos
limites 30°C ou se a umidade relativa descer a níveis abaixo de 55% para veículo água. Não voar com
equipamento vazando e realizar a sua manutenção adequada. O sistema de agitação do produto no interior
do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

Todas as atividades aero agrícolas devem ser acompanhadas por profissionais possuidores de curso de
executor técnico em Aviação Agrícola, reconhecido pelo Ministério da Agricultura. Todos os procedimentos
ligados às atividades aeroagrícolas devem estar em conformidade às regulamentações e legislações
específicas ditadas pelo Ministério da Agricultura e devem evitar e mitigar riscos de contaminação
ambiental e risco à saúde humana.

Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a
aplicação, e não valores instantâneos:
     Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
     Umidade relativa do ar acima de 55%.
     Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual
recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os
resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região de
aplicação.
                                                                                    BULA AGROFIT_2022_Rev10


INTERVALO DE SEGURANÇA:

                         Cultura                                        Intervalo de Segurança
 Cebola, Cenoura, Mamão, Melancia                                                7 dias
 Amendoim, Feijão, Melão, Tomate, Uva                                            14 dias

 Soja                                                                            21 dias

 Café                                                                            30 dias
 Plantas Ornamentais                                                              UNA
UNA = Uso não alimentar


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não deve ocorrer a reentrada de pessoas nas culturas antes de 24 horas após a aplicação, ou até a
secagem do produto nas plantas, a menos que se use equipamentos de proteção individual (EPIs),
conforme indicado nos dados relativos à proteção da saúde humana.

LIMITAÇÕES DE USO:
    Uso exclusivamente agrícola.
    Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo
    É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula.
    Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
    Evitar aplicação sob prenuncio de chuva;
    Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade;
    Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação;
    Não aplicar durante o estágio de enchimento das bagas na cultura da uva;
    Produto incompatível com produtos à base de Cobre.
    Não realizar misturas em tanque com o produto sem a orientação de engenheiro agrônomo;

Fitotoxicidade:
- Para o ingrediente ativo Clorotalonil são conhecidos sintomas de fitotoxicidade quando em mistura com
altas doses de óleo mineral ou vegetal, em aplicações foliares, em plantas sob sintomas de estresse
ambiental e/ou fisiológico. Para tanto, o produto Brisa WG dispensa a mistura com qualquer adjuvante,
não sendo recomendação oficial do fabricante.
- Para a cultura da Uva, não aplicar o produto durante o enchimento das bagas por riscos de fitotoxicidade
para algumas cultivares.
- Recomendamos realizar teste preliminar do produto em uma área pequena da cultura. Se as plantas
tratadas expressarem os sintomas de fitotoxicidade, interromper o uso do produto em área total.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para
obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o
produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de
resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem
ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida,
consulte o seu exportador e/ou importador.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item "Modo de Aplicação".
                                                                                      BULA AGROFIT_2022_Rev10


DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO EINUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÂO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
 Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 e M5 para o controle do
   mesmo alvo, sempre que possível;
 Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
   tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
   disponíveis, etc;
 Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
 Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
   sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
 Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
   devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
   www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
   Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

                 GRUPO                              B1                           FUNGICIDA
                 GRUPO                              M5                           FUNGICIDA


O produto fungicida BRISA WG é composto por tiofanato-metílico, que apresenta mecanismo de ação
Montagem de ß-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1 e Clorotalonil de atividade de contato Multi-
sítio, pertencente ao grupo M5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e
disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a
população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios
ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em
culturas, tem-se: O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando
possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças; O
Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo,
uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo
livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre
outros); e Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para
o controle de patógenos)
                                                                                  BULA AGROFIT_2022_Rev10


                      DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

PRECAUÇÕES GERAIS:
 Produto para uso exclusivamente agrícola.
 O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
 Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
 Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca;
 Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
 Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
 Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
 Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais;
 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental impermeável, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila;
 Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/ PREPARAÇÃO DA CALDA:
 Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
   botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
   orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
   nitrila;
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados;
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita);
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
   sendo aplicado o produto;
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
   melhores condições climáticas para cada região;
 Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto;
 Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
   botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
   mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
                                                                                       BULA AGROFIT_2022_Rev10


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os
   avisos até o final do período de reentrada;
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
   após a aplicação;
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita);
 Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
   para evitar contaminação;
 Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais;
 Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
 Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
 Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
 Não reutilizar a embalagem vazia;
 No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
   tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
 A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                                      Pode ser perigoso se ingerido
                             ATENÇÃO                  Pode ser perigoso em contato com a pele
                                                      Provoca irritação ocular grave



PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque o vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
                                                                                BULA AGROFIT_2022_Rev10


                 INTOXICAÇÕES POR TIOFANATO-METÍLICO E CLOROTALONIL
                                INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico         Benzimidazol e Isoftalonitrila
Classe toxicológica   CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição     Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                      Tiofanato-Metílico:
                       Em ratos, a absorção gastrointestinal do tiofanato-metílico após a
                      administração de doses de 14 mg/kg p.c. foi rápida e quase completa (88-
                      89% da dose administrada). Uma diminuição da absorção gastrointestinal foi
                      observada com o aumento da dose, após a administração de doses de 170
                      mg/kg p.c.
                      O tiofanato-metílico é amplamente distribuído no organismo. Em ratos, as
                      maiores concentrações da substância foram detectadas no fígado, na
                      tireoide e nos rins. Já em camundongos, as maiores concentrações foram
                      detectadas no fígado e nos rins.            Esta substância é amplamente
                      biotransformada no organismo. O principal metabólito identificado na urina
                      de ratos foi o sulfato de 5-hidroxicarbendazim (até 42%) e uma menor
                      proporção dos metabólitos 5-hidroxi-tiofanato-metílico e 4-hidroxi-tiofanato-
                      metílico (cerca de 2% cada) também foi identificada. Já nas fezes, os
                      principais metabólitos identificados foram o 4-hidroxi-tiofanato- metílico (6-
                      10%), sulfato de 5-hidroxicarbendazim (2–5%) e o carbendazim (2–3%).
                      O tiofanato-metílico foi identificado na forma inalterada na excreta em uma
                      proporção de 20-24% após a administração repetida de baixas doses e de
                      50% após a administração de altas doses.
                      Em um estudo de metabolismo humano in vitro, os principais componentes
                      identificados no sangue e no plasma após 2 horas de exposição foram o
                      tiofanato-metílico, o carbendazim e o 5-hidroxicarbendazim.
Toxicocinética        Em ratos, após a administração de baixas doses, o tiofanato-metílico foi
                      rapidamente excretado do organismo. Cerca de 96% da dose administrada
                      foi eliminada dentro de 48h, principalmente através da urina (47%) e da bile
                      (40%) e uma pequena porção através das fezes (7%). Um aumento na
                      excreção através da via fecal foi observado após a administração de altas
                      doses. A meia-vida plasmática após a administração de baixas doses foi de
                      1,6 a 2,8 horas após administração da dose de 13 mg/kg p.c. Após
                      administração de altas doses (140 – 170 mg/kg p.c.), a meia-vida plasmática
                      foi de 2,4 a 7,8 horas. Não foram observadas diferenças significativas entre
                      o perfil toxicocinético de ratos machos e fêmeas. Não houve evidências de
                      bioacumulação da substância
                      Clorotalonil:
                       O clorotalonil é pouco absorvido através da via dérmica (<1% em estudo in
                      vitro em pele humana e aproximadamente 0,16% em estudo in vivo em
                      ratos). Em ratos, a absorção gastrointestinal foi rápida, porém limitada (30-
                      32%), com diminuição da proporção absorvida de acordo com o aumento da
                      dose. O pico de concentração plasmática foi baixo (<1% da dose
                      administrada) e atingido entre 2–9 horas após a administração desta
                      substância.
                      A concentração absorvida foi rapidamente distribuída no organismo de ratos,
                      com as maiores concentrações sendo detectadas nos rins, devido à ligação
                      com proteínas renais.
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                 Em ratos, o clorotalonil foi rapidamente biotransformado através da
                 conjugação com a glutationa no trato gastrintestinal e no fígado e, em
                 seguida, após degradação enzimática, foi convertido nos derivados di- e tri-
                 tióis através de uma série de reações enzimáticas nos rins. Os principais
                 metabólitos urinários são o tri-tiomonocloro isoftalonitrila e di-tiomonocloro
                 isoftalonitrila e seus derivados tio-metílicos correspondentes.
                 A excreção do clorotalonil foi rápida, em ratos, com cerca de 90% da dose
                 administrada sendo excretada nas primeiras 96 horas, principalmente
                 através das fezes (80-90%) e urina (8-12%). Aproximadamente 17-21% da
                 dose administrada foi excretada através da bile, com evidência de circulação
                 entero-hepática. Houve uma redução da proporção excretada pela via biliar
                 e via urinária de acordo com o aumento da dose administrada, evidenciando
                 uma saturação da absorção desta substância.
                 Não há evidência de bioacumulação.
                 O perfil toxicocinético foi similar tanto após administração de dose única
                 quanto após administração de doses repetidas. A excreção apresentou
                 diferença entre machos e fêmeas. Em ratos fêmeas, a excreção biliar foi
                 cerca de 20% menor do que em machos. A excreção urinária em fêmeas foi
                 cerca de 35% maior do que em machos.
                 Tiofanato-Metílico
                 Os efeitos genotóxicos do tiofanato-metílico são considerados como um
                 fenômeno de limiar e estão relacionados a produção do metabólito
                 carbendazim. O carbendazim causa alterações no número de cromossomos
                 (aneuplodia) tanto in vitro quanto in vivo (em células somáticas e
                 germinativas) como um resultado de sua interferência no fuso mitótico,
                 através da inibição da polimerização da tubulina, que é uma proteína
                 essencial para a segregação dos cromossomos durante a divisão celular.
                 Assim como o tiofanato- metílico, o metabólito carbendazim também não
                 causa mutações gênicas ou aberrações cromossômicas estruturais.
                 Efeitos na tireoide (hipertrofia, hiperplasia, aumento de peso, alteração nos
                 níveis hormonais) observados em estudos em ratos e cães são
                 provavelmente devidos à inibição da enzima tireoperoxidase, que é uma
                 enzima envolvida na síntese de hormônios tireoidianos, em combinação com
                 a indução da enzima uridina difosfato glucuronosiltransferase (UDPGT), que
                 é uma enzima que tem uma função importante na depuração do hormônio
Toxicodinâmica
                 T4 no fígado. Foi observado que a suplementação de T4 neutralizou a
                 hipertrofia da tireoide e a resposta ao hormônio tireoestimulante (TSH),
                 indicando que o tiofanato-metílico causa hipertrofia através de um
                 mecanismo de feedback.
                 A indução de adenomas hepatocelulares pelo tiofanato-metílico em ratos e
                 camundongos pode ser uma consequência da ativação dos receptores
                 nucleares envolvidos no sistema de metabolização do citocromo P450. Outro
                 modo de ação possível para o efeito carcinogênico no fígado pode ser a
                 interferência do metabólito carbendazim com as proteínas do fuso mitótico
                 levando a aneuploidia.

                 Clorotalonil:
                 Não há informações sobre o mecanismo de toxicidade do clorotalonil em
                 humanos.
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                    Em estudos de toxicidade aguda em ratos, pela via inalatória, a exposição
                    ao clorotalonil resultou em mortes por asfixia secundária ao desenvolvimento
                    de edema pulmonar. Os sinais de toxicidade e achados histopatológicos
                    demonstraram que esta substância pode causar irritação do trato respiratório
                    e dos pulmões.
                    Em estudos em ratos e camundongos pela via oral, os rins foram o principal
                    alvo da toxicidade do clorotalonil. Estudos sobre o mecanismo da
                    nefrotoxicidade causada por esta substância, em ratos, pela via oral,
                    demonstraram que os tumores ocorrem como uma consequência ao dano ao
                    segmento S2 dos túbulos renais. A ocorrência dos tumores é precedida por
                    uma citotoxicidade renal que tem como resposta a proliferação/hiperplasia
                    celular regenerativa. Estudos indicam que esta citotoxicidade ocorre devido
                    aos metabólitos reativos (formados pela clivagem dos conjugados S de
                    cisteína pelas beta-liases nos rins) que são transportados para os túbulos
                    renais. Devido às β-liases renais humanas apresentarem menor atividade do
                    que as dos roedores, os roedores foram considerados mais sensíveis à
                    bioativação do clorotalonil por esta via. Em estudos em cães, não foram
                    observados efeitos de toxicidade aos rins.
                    Tiofanato-metílico:
                    Não são conhecidos sintomas específicos do tiofanato-metílico em humanos
                    ou animais.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com
                    ardência e vermelhidão. O tiofanato-metílico é considerado sensibilizante
                    dérmico, podendo causar reações alérgicas na pele caracterizadas por ardor,
                    queimação, prurido e erupção cutânea.
                    Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato
                    respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                    Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
                    com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                    Exposição crônica: O tiofanato-metílico causou alteração no número de
                    cromossomos (aneuploidia) tanto in vitro quanto in vivo. Em estudos de
                    carcinogenicidade, pela via oral, foi observado um aumento na incidência de
Sintomas e sinais   tumores hepáticos em camundongos e tumores na tireoide de ratos. O fígado
clínicos            (aumento do peso do órgão, hipertrofia hepatocelular) e a tireoide (aumento
                    do peso do órgão, hipertrofia das células foliculares, alterações dos níveis
                    dos hormônios tireoidianos) foram identificados como os principais órgãos-
                    alvo de toxicidade do tiofanato-metílico em ratos e cães. Também foram
                    observadas alterações hematológicas indicativas de uma anemia leve em
                    ratos e camundongos
                    Clorotalonil: Não são conhecidos sintomas específicos do clorotalonil em
                    humanos. Em estudos de toxicidade em animais esta substância demonstrou
                    alta toxicidade aguda pela via inalatória. Em coelhos o contato do clorotalonil
                    com os olhos, causou lesões oculares graves. Também foi observado
                    potencial de sensibilização dérmica em cobaias.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação com
                    ardência, dor, lacrimejamento, vermelhidão, podendo ocorrer lesões na
                    superfície da córnea, em casos mais graves.
                    Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação e reações
                    de sensibilização, com ardência, coceira e vermelhidão.
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              Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato
              respiratório com tosse, secreção nasal, dificuldade respiratória, ardência do
              nariz, boca e garganta.
              Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
              com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
              Efeitos crônicos: Em estudos de exposição repetida com roedores (ratos e
              camundongos), pela via oral, os rins foram identificados como os principais
              órgãos-alvo de toxicidade do clorotalonil por lesões pré-neoplásicas e
              neoplásicas observadas nas duas espécies. A relevância destes efeitos para
              humanos não pode ser excluída. Doses seguras de exposição foram
              estabelecidas.
              Em estudos em cães, não foram observados efeitos de toxicidade aos rins.
              O clorotalonil não foi considerado tóxico para a reprodução, nem teratogênico
              em estudos em ratos e em coelhos.
              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
Diagnóstico
              ocorrência de quadro clínico compatível.
              Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
              ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
              especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
              estar protegida por equipamento de segurança de forma a não se contaminar
              com o agente tóxico.       Remover roupas e acessórios e proceder
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios)
              e cabelos com água abundante e sabão.
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
              avental impermeáveis.
              ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
              suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
              Exposição Oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
              aspiração.
              - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
              caso de intoxicação por clorotalonil e tiofanato-metílico. Avaliar a
Tratamento    necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
              uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de
              carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g
              (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
              - Lavagem gástrica: somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após
              a ingestão de grande quantidade produto. Neste caso, considerar após
              ingestão recente (geralmente até 1 hora) de uma quantidade que represente
              risco à vida.
              - Monitorar os sinais vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de
              pressão arterial).
              - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco
              de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em
              caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído
              de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
              gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
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                          Exposição Inalatória:
                          - Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
                          respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
                          respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
                          bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
                          conforme necessário.
                          Exposição Dérmica:
                          - Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta
                          com água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
                          encaminhado para tratamento específico.
                          - Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de
                          reações de hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.
                          Exposição ocular:
                          - Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água
                          à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Procurar atendimento
                          médico especializado imediatamente. Se irritação, dor, inchaço,
                          lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado
                          para tratamento específico.
                          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                          pneumonite química.
                          A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
  Contraindicações:       protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
                          pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
                          gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
  Efeitos das
  interações              Não são conhecidos.
  químicas
                          TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                          tratamento, ligue para o DISQUE-INTOXICAÇÃO: 0800-722-6001.
                          Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                          (RENACIAT-ANVISA/MS).
                          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
  Atenção                 Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                          Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Notificação em
                          Vigilância Sanitária (Notivisa).
                          Telefone de Emergência da Empresa: (34) 3319-5568 (Horário
                          Comercial) - PlanitoxLine: 0800-701-0450.
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.sipcamnichino.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: contato@snbrasil.com.br

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: A substância teste aplicada na pele não causou nenhuma reação
cutânea.
                                                                                      BULA AGROFIT_2022_Rev10


Corrosão/irritação ocular em coelhos: A substância teste aplicada nos olhos dos coelhos causou
alterações, como opacidade e hiperemia, sendo reversíveis em 21 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: A substância teste não apresentou potencial mutagênico em teste de mutação gênica
reversa em Salmonella typhimurium (Teste de Ames) e não apresentou evidência de atividade mutagênica
no teste do micronúcleo em células da medula óssea de camundongos

EFEITOS CRÔNICOS:
Clorotalonil: Em estudos em ratos e camundongos, pela via oral, os rins foram o principal alvo da toxicidade
após exposição repetida ao clorotalonil. Foram observados aumento do peso dos rins, aumento da
incidência de carcinomas e tumores tubulares renais (em camundongos: estudo de 90 dias pela via oral,
NOAEL: 124 mg/kg p.c./dia. Em camundongos, estudo de 18 meses pela via oral, NOAEL: 30,4 mg/kg
p.c.; LOAEL: 119 mg/kg p.c.; em ratos: estudo de 13 semanas pela via oral, NOAEL: 40 mg/kg p.c./dia.
Em ratos, estudo de 2 anos, NOAEL: 3,8 mg/kg p.c./dia; LOAEL: 15 mg/kg p.c./dia). Os tumores
observados foram considerados como consequência da citotoxicidade renal prolongada e proliferação
celular regenerativa. Ratos e camundongos parecem ser mais sensíveis a este mecanismo citotóxico, no
entanto como uma diferença quantitativa entre o metabolismo humano e de roedores não foi estabelecida,
a relevância para humanos não pôde ser excluída. Portanto, doses seguras de exposição foram
estabelecidas. Em estudos em cães, não foram observados efeitos de toxicidade aos rins. Em estudos em
ratos e em coelhos, esta substância não foi considerada tóxica para a reprodução nem teratogênica.

Tiofanato-metílico: O tiofanato-metílico não causa mutações gênicas ou aberrações cromossômicas
estruturais, entretanto, a substância causa alteração no número de cromossomos (aneuploidia) tanto in
vitro quanto in vivo. Indução de formação de micronúcleo em camundongos também foi observada após a
exposição a altas doses iguais ou maiores do que 500 mg/kg p.c., mas a resposta foi fraca quando
comparada ao metabólito carbendazim. Os efeitos genotóxicos do tiofanato-metílico são considerados
como um fenômeno de limiar e estão relacionados a produção do metabólito carbendazim.
Nos estudos conduzidos com o tiofanato-metílico para avaliar o potencial carcinogênico, pela via oral, foi
observado um aumento na incidência de adenomas hepatocelulares em camundongos e adenomas na
tireoide de ratos. Os tumores na tireoide foram, porém, considerados secundários aos efeitos hepáticos e
improváveis de ocorrerem no homem em doses que não alteram a homeostase dos hormônios
tireoideanos. Os tumores no fígado foram, em sua maioria, benignos e considerados de relevância
desconhecida para o homem. Em ratos, o NOAEL de carcinogenicidade estabelecido no estudo de
toxicidade de 2 anos foi de 8,8 mg/kg p.c./dia e o LOAEL foi de 54 mg/kg p.c./dia. Em camundongos, o
NOAEL de carcinogenicidade estabelecido no estudo de 18 meses foi de 29 mg/kg p.c./dia e o LOAEL foi
de 123 mg/kg p.c./dia.
Em estudos em ratos pela via oral, não foram observados efeitos tóxicos para a reprodução ou para o
desenvolvimento. Em estudos em coelhos pela via oral, foi observado aumento na incidência de variações
esqueléticas fetais somente em doses que causaram toxicidade materna. O tiofanato-metílico não foi
considerado teratogênico.
Em estudos de toxicidade subcrônica e crônica em ratos e cães pela via oral, foram observadas alterações
na tireoide caracterizadas por aumento do peso do órgão, hipertrofia das células foliculares, alterações
dos níveis dos hormônios tireoidianos. Em ratos e camundongos, foram observados efeitos no fígado
caracterizados por aumento de peso no órgão e hipertrofia hepatocelular. Também foram observadas
alterações hematológicas indicativas de uma anemia leve em ratos. Em ratos, o NOAEL estabelecido no
estudo de toxicidade de 2 anos foi de 8,8 mg/kg p.c./dia baseado na redução de peso corporal, alterações
bioquímicas e alterações histopatológicas nos rins, tireoide, fígado e adrenais e o LOAEL foi de 54 mg/kg
p.c./dia. Em camundongos, o NOAEL estabelecido no estudo de 18 meses foi de 29 mg/kg p.c./dia
baseado na indução de hipertrofia hepatocelular e o LOAEL foi de 123 mg/kg p.c./dia. Em cães, o LOAEL
estabelecido no estudo de 1 ano foi de 8 mg/kg p.c./dia baseado no efeito do peso da tireoide em ambos
os sexos e na moderada hipertrofia das células epiteliais foliculares.
                                                                                  BULA AGROFIT_2022_Rev10


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                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE

- Este produto é:
[ ]- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
[x]- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
[ ]- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
[ ]- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos, algas e peixes.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água, para abastecimento público e de
250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais
e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em casos de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SIPCAM NICHINO BRASIL S.A., pelo telefone:
(34) 3319-5568, ou telefone de emergência: 0800 701 0450.
- Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
                                                                                  BULA AGROFIT_2022_Rev10


Piso pavimentado – recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a
empresa registrante, pelo telefone indicado acima, para sua devolução e destinação final.
Solo – retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água – interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, e contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA A
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS FLEXÍVEIS
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas
– modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.

INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
                                                                                    BULA AGROFIT_2022_Rev10


- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

- INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS):

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
                                                                                    BULA AGROFIT_2022_Rev10


- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados a este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovado pelo órgão ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis
Restrições para aplicação aérea de acordo com as legislações estaduais e municipais.
                                

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