Bravonil 500
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
1188491
Marca Comercial
Bravonil 500
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Phoma arachidicola
Mancha-barrenta; Mancha-de-Ascochyta
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Phoma exigua
Podridão-de-Ascochyta
Berinjela
Stemphylium solani
Mancha-de-Stemphylium
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Cenoura
Cercospora carotae
Mancha-de-Cercospora; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pepino
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pimentão
Phoma exigua
Podridão-de-Ascochyta
Pimentão
Stemphylium solani
Mancha-de-Stemphylium
Plantas Ornamentais
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento
Plantas Ornamentais
Peronospora sparsa
Mildio
Rosa
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-cinzenta-dos-botões; Podridão-da-flor
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Peronospora manshurica
Míldio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Tomate
Stemphylium solani
Mancha-de-Stemphylium
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Uva
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Podridão-da-uva-madura
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
Logomarca do produto
BRAVONIL® 500
Registrado no Ministério de Agricultura e Pecuária– MAPA sob nº 01188491
COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile
(CLOROTALONIL)...................................................................................... 500 g/L (50% m/v)
Propylene glycol
(Propilenoglicol)............................................................................................. 54 g/L (5,4% m/v)
Outros Ingredientes:..................................................................................... 750 g/L (75% m/v)
GRUPO M05 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 00898898:
GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, Estados Unidos da
América.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd - Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu, - China
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd - Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone,
Xinyi City, Jiangsu Province, China.
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd. – n° 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu
Province, 214444, China.
Shandong Dacheng Bio-chemical Co., Ltd. - No.222, Changguo East Road, Zhangdian
District, Zibo City, Shandong Province, China.
DACONIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 1198491:
GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015 - EUA.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal - km 6 - Cartagena-Colômbia.
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
008.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
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BRAVONIL 500
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Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR -
CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
INSTRUÇÕES DE USO:
BRAVONIL 500 trata-se de um fungicida a ser utilizado em pulverização nas culturas de
amendoim, banana, batata, berinjela, cenoura, feijão, melão, melancia, pepino, pimentão,
plantas ornamentais, rosa, soja, tomate e uva, para controle de doenças, conforme as seguintes
recomendações:
DOENÇAS DOSES
mL VOLUME DE
NÚMERO DE CALDA ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome Comum p.c./100 L APLICAÇÃO (L/ha) DE APLICAÇÃO
(Nome Científico) litros p.c./ha
água
Mancha-castanha
(Cercospora
arachidicola)
Mancha-barrenta Aplicação Iniciar as aplicações logo
(Phoma Terrestre: aos primeiros sintomas
arachidicola) 200 a 400 das doenças e repetir a
2,5 a L/ha cada 10 dias. Utilizar vo-
AMENDOIM - 4
Mancha-preta 3,0 lume de calda de 200 a
(Pseudocercospora Aplicação 400 L/ha (aplicação ter-
personata) Aérea: restre) e 30 a 40 L/ha
30 a 40 L/ha (aplicação aérea).
Verrugose
(Sphaceloma
arachidis)
Iniciar as aplicações em
novembro, logo no surgi-
mento dos sintomas da
Aplicação
Mal-de-Sigatoka doença. Repetir a cada
1,0 a Terrestre:
BANANA (Mycosphaerella - 4 15 dias até fins de maio
2,0 1.000 L/ha
musicola) ou início de junho. Utili-
zar volume de calda de
1000 L/ha (aplicação ter-
restre).
Requeima Aplicação Iniciar as aplicações logo
(Phytophthora Terrestre: aos primeiros sintomas
infestans) 500 a 1.000 das doenças e repetir a
2,5 a L/ha cada 7 a 10 dias, usando
BATATA - 8
3,0 volume de calda de 500 a
Aplicação 1000 L/ha (aplicação ter-
Pinta-preta Aérea: restre) e 30 a 40 L/ha
(Alternaria solani) 30 a 40 L/ha (aplicação aérea).
Podridão-de-
Ascochyta Iniciar as aplicações logo
(Phoma exigua var. aos primeiros sintomas
Aplicação
exigua) das doenças e repetir a
Terrestre:
BERINJELA 400 - 6 cada 7 a 10 dias. Utilizar
Mancha-de- 800 a 1.000
volume de calda de 800 a
Stemphylium L/ha
1000 L/ha (aplicação ter-
(Stemphylium restre).
solani)
Mancha-de- Iniciar as aplicações logo
alternaria após os primeiros sinto-
(Alternaria dauci) Aplicação
mas das doenças e repe-
Terrestre:
CENOURA 400 - 4 tir a cada 7 a 10 dias. Uti-
Mancha-de- 600 a 1.000
lizar volume de calda de
Cercospora L/ha
600 a 1000 L/ha (aplica-
(Cercospora ção terrestre).
carotae)
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
DOENÇAS DOSES
mL VOLUME DE
NÚMERO DE CALDA ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome Comum p.c./100 L APLICAÇÃO (L/ha) DE APLICAÇÃO
(Nome Científico) litros p.c./ha
água
Aplicação
Iniciar as aplicações 30
Terrestre:
dias após o plantio e re-
200 a 400
Antracnose petir a cada 10 a 15 dias.
2,5 a L/ha
FEIJÃO (Colletotrichum - 3 Utilizar volume de calda
lindemuthianum) 3,0 de 200 a 400 L/ha (apli-
Aplicação
cação terrestre) e 30 a 40
Aérea:
L/ha (aplicação aérea).
30 a 40 L/ha
Antracnose Iniciar as aplicações logo
(Colletotrichum aos primeiros sintomas
Aplicação
orbiculare) das doenças e repetir a
Terrestre:
MELÃO 400 - 4 cada 7 a 10 dias. Utilizar
400 a 1.000
Míldio volume de calda de 400 a
L/ha
(Pseudoperonospora 1000 L/ha (aplicação ter-
cubensis) restre).
Antracnose Iniciar as aplicações logo
(Colletotrichum aos primeiros sintomas
Aplicação
orbiculare) das doenças. Repetir a
Terrestre:
MELANCIA 400 - 6 cada 7 a 10 dias. Utilizar
400 a 1.000
Míldio volume de calda de 400 a
L/ha
(Pseudoperonospora 1000 L/ha (aplicação ter-
cubensis) restre).
Antracnose Iniciar as aplicações logo
(Colletotrichum aos primeiros sintomas
Aplicação
orbiculare) das doenças. Repetir a
Terrestre:
PEPINO 400 - 4 cada 7 a 10 dias. Utilizar
600 a 1.000
Míldio volume de calda de 600 a
L/ha
(Pseudoperonospora 1000 L/ha (aplicação ter-
cubensis) restre).
Podridão-de- Iniciar as aplicações logo
Ascochyta (Phoma aos primeiros sintomas
Aplicação
exigua var. exigua) das doenças e repetir a
Terrestre:
PIMENTÃO 400 - 3 cada 7 a 10 dias. Utilizar
800 a 1.000
Mancha-de- volume de calda de 800 a
L/ha
Stemphylium 1000 L/ha (aplicação ter-
(Stemphylium solani) restre).
Iniciar as aplicações logo
Podridão-cinzenta- aos primeiros sintomas
dos-botões das doenças e repetir a
(Botrytis cinerea) cada 7 a 10 dias, con-
Aplicação forme a necessidade.
PLANTAS Terrestre: Utilizar volume de calda
ORNAMEN- 400 - - 800 a 1.000 de 800 a 1000 L/ha (apli-
TAIS (1) L/ha cação terrestre). Obs.:
Míldio Produto recomendado
(Peronospora para plantas ornamen-
sparsa) tais cultivadas em ambi-
ente aberto ou protegido.
Podridão-cinzenta- Iniciar as aplicações logo
dos-botões aos primeiros sintomas
(Botrytis cinerea) Aplicação das doenças e repetir a
Terrestre: cada 7 a 10 dias, con-
ROSA* 400 - - 800 a 1.000 forme a necessidade.
Míldio L/ha Utilizar volume de calda
(Peronospora de 800 a 1000 L/ha (apli-
sparsa) cação terrestre).
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BRAVONIL 500
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DOENÇAS DOSES
mL VOLUME DE
NÚMERO DE CALDA ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome Comum p.c./100 L APLICAÇÃO (L/ha) DE APLICAÇÃO
(Nome Científico) litros p.c./ha
água
Efetuar basicamente 2
Míldio Aplicação
aplicações: a primeira no
(Peronospora Terrestre:
florescimento e a se-
manshurica) 200 a 400
gunda 15 a 20 dias após
2,0 a L/ha
- 2 a primeira. Utilizar vo-
3,0 lume de calda de 200 a
Aplicação
Mancha-parda 400 L/ha (aplicação ter-
Aérea:
(Septoria glycines) restre) e 30 a 40 L/ha
30 a 40 L/ha
(aplicação aérea).
Iniciar as aplicações
preventivamente ou até
os 65 dias após a emer-
gência aproximada-
mente. Se necessário
reaplicar em intervalos
de até 14 dias. Realizar
no máximo 2 aplicações
Ferrugem asiática por ciclo da cultura. Se
(Phakopsora forem necessárias mais
pachyrhizi) aplicações, comple-
mentar com fungicida(s)
SOJA de outro(s) grupo(s) quí-
mico(s).
Aplicação
Utilizar as doses mais
Terrestre:
baixas sob condições de
100 a 200
menor pressão da do-
1,5 a L/ha
- 2 ença e utilização de vari-
3,0 edades tolerantes. Já as
Aplicação
doses maiores, utilizar
Aérea:
em situações de maiores
20 a 40 L/ha
pressões da doença (uti-
lização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
Oídio região), associado a con-
(Microsphaera dições climáticas favorá-
diffusa) veis ao desenvolvimento
do fungo.
Utilizar volume de calda
de 100 a 200 L/ha (apli-
cação terrestre) e 20 a 40
L/ha (aplicação aérea).
Requeima
(Phytophthora
infestans)
Pinta-preta Aplicação Iniciar as aplicações logo
(Alternaria solani) Terrestre: aos primeiros sintomas
500 a 1.000 das doenças e repetir a
L/ha cada 7 a 10 dias. Utilizar
TOMATE Septoriose 300 - 6 volume de calda de 500 a
(Septoria Aplicação 1000 L/ha (aplicação ter-
lycopersici) Aérea: restre) e 30 a 40 L/ha
30 a 40 L/ha (aplicação aérea).
Mancha-de-
Stemphylium
(Stemphylium
solani)
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
DOENÇAS DOSES
mL VOLUME DE
NÚMERO DE CALDA ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome Comum p.c./100 L APLICAÇÃO (L/ha) DE APLICAÇÃO
(Nome Científico) litros p.c./ha
água
Mofo-cinzento
(Botrytis cinerea)
Podridão-da-uva- Iniciar as aplicações no
madura Aplicação início da brotação. Repe-
(Colletotrichum Terrestre: tir o tratamento a cada 7
UVA gloeosporioides) 300 - 4 800 a 1.000 a 10 dias até o floresci-
Antracnose L/ha mento. Utilizar volume de
(Elsinoe ampelina) calda de 800 a 1000 L/ha
(aplicação terrestre).
Míldio
(Plasmopara viticola)
* Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas
nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
(1) De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os
vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas,
arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva)
(INC nº 1, de 08/11/2019).
MODO DE APLICAÇÃO:
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é funda-
mental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (ter-
restre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento
da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar
o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
BRAVONIL 500 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
Via Terrestre:
Usar pulverizador tratorizado de barra com bicos de jato cônico tipo TEEJET X2 ou X3, ta-
manho de gotas de 250 µm e densidade de gotas de 50 a 70 gotas/cm2.
Condições climáticas: as aplicações devem ser feitas em condições de temperatura menor
que 27° C e umidade relativa do ar acima de 60%. Ventos até 15 km/h. A velocidade do
trator deve ser em torno de 6 km/h e pressão de 40 a 60 libras/polegada quadrada.
Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte
aérea das plantas.
Via aérea:
Uso de barra ou atomizador rotativo "micronair":
• Volume de aplicação: 30 a 40 L de calda/ha.
• Altura do voo: com barra, 2 a 3 m; com "micronair", 3 a 4 m.
• Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m.
• Tamanho e densidade de gotas: 80 µm, com mínimo de 60 gotas/cm2.
Condições climáticas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação
para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de até 10 km/h,
temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e deposição.
No caso de barra, usar bicos de jato cônico, pontas D6 a D12, disco (core) inferior a 45°.
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
Usando-se "micronair", o número de atomizadores deve ser de 4, onde para o ajuste do
regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir tabela sugerida pelo fabricante.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante
toda a aplicação.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empre-
guem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Reco-
mendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrô-
nomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
Amendoim 14
Banana (1)
Batata 7
Berinjela 7
Cenoura 7
Feijão 14
Melão 7
Melancia 7
Pepino 7
Pimentão 7
Plantas
UNA
Ornamentais
Rosa UNA
Soja 7
Tomate 7
Uva 7
(1) Intervalo de Segurança: sem restrições.
UNA = Uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monogra-
fia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos
no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador
e/ou importador.
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que
podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO
aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
Não aplicar em mistura com óleo mineral e vegetal, pois poderá ocorrer fitotoxicidade.
Outras restrições a serem observadas:
Na cultura da uva observar o período em que o produto não deve ser aplicado, pois poderá
ocorrer fitotoxicidade em frutos.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TEC-
NOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo M05 para
o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causado-
res de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M05 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais es-
tratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fi-
topatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agri-
cultura.gov.br).
GRUPO M05 FUNGICIDA
O produto fungicida BRAVONIL 500 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este
ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao
grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FER-
RUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferru-
gem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
mecanismos de ação distintos do Grupo M05 sempre que possível; Se o produto tiver
apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas prá-
ticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais es-
tratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais es-
tratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fi-
topatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agri-
cultura.gov.br).
GRUPO M05 FUNGICIDA
O produto fungicida BRAVONIL 500 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este
ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao
grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, varieda-
des resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
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Bula completa – 06.05.2024
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fa-
bricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de
um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, equipamento de proteção respiratória, óculos, touca
árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepe-
lente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2 ou mais protetivo; óculos de segu-
rança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Prote-
ção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico res-
ponsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segu-
rança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepe-
lente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2 ou mais protetivo; óculos de segu-
rança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamen-
tos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segu-
rança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Maca-
cão de algodão impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borra-
cha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de prote-
ção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devida-
mente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Nocivo se inalado
Provoca irritação ocular grave
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência le-
vando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do pro-
duto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental imper-
meáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR BRAVONIL 500®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser ab-
sorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a médias (1,5 -
50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160 mg/kg p.c.
A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose ad-
ministrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é reduzida
para 8,5 – 15,5% da dose administrada. Níveis máximos no plasma foram alcan-
çados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a administração de 5, 50
e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores em fê-
meas do que em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído nos
tecidos, sendo os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não
houve evidência de bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O me-
tabolismo de clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281 (principal meta-
bólito no plasma), seguida por conjugação (múltipla) com glutationa (glutationa-
S-transferase). No rato, o conjugado de diglutationa foi o principal metabólito en-
contrado na bile. Na urina, nove metabólitos foram identificados com uma mistura
de diferentes conjugados. Nas fezes, o clorotalonil inalterado foi o principal com-
ponente. Clorotalonil também foi rapidamente excretado em doses baixas a mo-
deradas, com ≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48
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BRAVONIL 500
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horas. Às 168 horas após a administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção
se deu principalmente via fezes (82-115% da dose), com apenas pequenas
quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em machos e 3,0-11,5% em
fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção biliar foi de 12 - 17%
(fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já para a dose elevada
(200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos) em 72 horas. Portanto,
parte da quantidade normalmente excretada pelas fezes foi absorvida e excre-
tada pela bile, indicando a ocorrência de recirculação enterohepática.
Toxicodinâmica Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a ativa-
ção da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da germina-
ção de esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação do cloro-
talonil envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa dentro
das células do fungo. À medida que esses derivados da glutationa-clorotalonil se
formam, eles inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas células, deixando
as enzimas dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe
no organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta
ou indiretamente em muitos processos biológicos e, por isso, não é possível ex-
cluir que o seu modo de ação seja conservado para humanos.
Sintomas e sinais Não há dados de toxicidade do clorotalonil em humanos. As informações deta-
clínicos lhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação
tratados com a formulação à base de clorotalonil, BRAVONIL 500®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos às doses de 300 e 2000 mg/kg. Na dose de 300 mg/kg, não foi obser-
vada mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica. Na dose de 2000
mg/kg nenhum animal sobreviveu; os sinais clínicos observados foram diarreia,
piloereção e prostração.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, foi
observada mortalidade de um dos dez animais expostos à concentração de 2,24
mg/L. Os sinais clínicos observados foram dispneia, ataxia e prostração em to-
dos os animais, com reversão total dos sintomas após 5 dias.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
observada mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica entre os
ratos expostos à dose de 4000 mg/kg. Em estudo de irritação cutânea realizado
em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto
não foi considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi conside-
rado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os ani-
mais apresentaram vermelhidão (em 3/3 animais, score médio/animal: 2) e que-
mose na conjuntiva, além de irite em apenas 1/3 animais na leitura de 24 horas.
Os sinais foram revertidos para todos os animais em até 7 dias. O produto foi
considerado irritante ocular.
Exposição crônica: O ingrediente ativo foi considerado não-mutagênico, não-
teratogênico e não-carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
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atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a repro-
dução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediata-
mente.
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequên-
cia cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via en-
dovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arrit-
mias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a ab-
sorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto pro-
ceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, for-
necer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontamina-
ção cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com
água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver
irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respi-
ração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipa-
mento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedi-
mento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante
a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
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BRAVONIL 500
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para clorotalonil em huma-
químicas nos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SI-
NAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: DL50 de corte estabelecida no estudo: 2.000 mg/kg p.c. (faixa: >300 –
2.000 mg/kg p.c.)
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,24 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram vermelhidão (em 3/3 animais, score médio/animal: 2) e quemose
na conjuntiva, além de irite em apenas 1/3 animais na leitura de 24 horas. Os sinais foram
revertidos para todos os animais em até 7 dias. O produto foi considerado irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses
(177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos renais
como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva crônica, cistos
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Bula completa – 06.05.2024
corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia hepatocelular; em doses eleva-
das os efeitos relacionados à capacidade irritativa da substância foram hiperplasia e hiper-
queratose da mucosa escamosa do esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do estô-
mago glandular e hipertrofia da mucosa do dueodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estu-
dos de carcinogenicidade em camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-alvo
aos observados em estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa
no estômago glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso, degeneração tubular,
hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas e carcinomas tubula-
res) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda, subcrônica e crônica de-
monstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação celular precedem a formação
de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de tumores nos rins é considerado uma
consequência da hiperplasia tubular cortical, foram estabelecidos limites para a ocorrência
de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e foi demonstrado que o clorotalonil não é ge-
notóxico em ratos e camundongos in vivo. Adicionalmente, clorotalonil não apresenta efeito
mutagênico em estudos in vivo. Informações adicionais indicam que seres humanos são me-
nos sensíveis que os ratos no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que
podem progredir para tumores após exposição crônica ao clorotalonil considerando-se que:
i) a absorção de clorotalonil (como conjugado clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal
seja menor em humanos do que em ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína
no rim pela -liase levando a intermediários reativos (tióis) que podem reagir com as macro-
moléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada em ratos do que em humanos, pois
a atividade de várias enzimas necessárias para essa ativação é maior no rato (rim) do que
em humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente mais sensíveis que huma-
nos para alterações renais, o que faz com que a exposição crônica humana ao nível de dose
suficiente para produzir lesões renais seja improvável. No estudo de toxicidade reprodutiva
de duas gerações em ratos, observou-se redução do peso corpóreo nas maiores doses em
ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos
F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubu-
lar e hiperplasia epitelial, focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia,
epitélio regenerativo) em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo
durante a lactação foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não
foi afetado pelo tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225
mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se to-
xicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes amolecidas/com
muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda de pelo/pelo emara-
nhado na região urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento na mortalidade, redução
do peso corpóreo e consumo alimentar; aumento da perda pós-implantação e diminuição no
tamanho viável da ninhada também foram observadas na maior dose (NOAEL materno e de
desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento em
coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada pelo ganho reduzido de peso corpóreo no
maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito relacionado ao tratamento foi obser-
vado nos parâmetros cesarianos e fetais (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal:
20 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico
para a reprodução em humanos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos
e peixes).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, be-
bidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rom-
pidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
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BRAVONIL 500
Bula completa – 06.05.2024
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a em-
presa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou ani-
mal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto
que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das caracte-
rísticas do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
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• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DIS-
TRITO FEDERAL OU MUNICÍPIO:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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