Box 50 EC
Agroallianz S.A
Inseticida
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
42924
Marca Comercial
Box 50 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)
Titular de Registro
Agroallianz S.A
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Coco
Brassolis sophorae
Lagarta-das-palmeiras; Lagarta-do-coqueiro
Maçã
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Pepino
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Repolho
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
BOX 50 EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 42924
COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy)phenyl]-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(LUFENUROM)............................................................................................................................................50 g/L (5,0 m/v)
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta)................................................................................614 g/L (61,4% m/v)
Outros ingredientes.............................................................................................................................337 g/L (33,7% m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida Fisiológico
GRUPO QUÍMICO: benzoiluréia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
AGROALLIANZ S.A.
Rua Avelino Silveira Franco, 149, Sala 432, Condomínio Comercial L’ Office, Sainte Hélène, Campinas - SP, 13105-822
CNPJ: 27.150.699/0001-22 – Tel: (019) 3254-5622
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1280 (CDA/SP)
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
IMPORTADOR:
Solus do Brasil Ltda
CNPJ:21.203.489/0001-79
Rodovia BR 376, nº 1441 – Salas S5 e S6 – Parque Industrial Zona Oeste II, CEP: 86800-762 – Apucarana/PR
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1007610 (ADAPAR/PR)
Solus do Brasil Ltda
CNPJ: 21.203.489/0002-50
Rodovia Gov. Leonel de Moura Brizola, S/N – Sala 8 – Bairro Boa Vista, CEP: 99500-000 – Carazinho/RS
Número de registro do estabelecimento no Estado: 10/20 (SEAPA/RS)
Solus do Brasil Ltda
CNPJ: 21.203.489/0004-11
Rua Durvalino Binato, nº 535 – Quadra 267, Lote 024 – Bairro Jardim Aeroporto, CEP: 19813-170 – Assis/SP
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4427 (CDA/SP)
Solus do Brasil Ltda
CNPJ: 21.203.489/0009-26
Avenida A, nº 1 – Quadra A, Lote 1-A/2-A – Distrito Industrial, CEP: 65800-000 – Balsas/MA
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1191 (AGED/MA)
Solus do Brasil Ltda
CNPJ: 21.203.489/0010-60
Rodovia BR 050, S/N – Km 185, Galpão 01, Sala 9-B – Jardim Santa Clara, CEP: 38038-050 – Uberaba/MG
Número de registro do estabelecimento no Estado: 19.492 (IMA/MG)
Solus do Brasil Ltda
CNPJ: 21.203.489/0003-30
Avenida dos Canários, nº 416S – Sala 01, Lote 01 – Distrito Comercial Jose Aparecido Ribeiro, CEP: 78450-000 –Mutum/MT
Número de registro do estabelecimento no Estado: 29244 (INDEA/MT)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0008-45.
Rodovia BR 020, S/N - Km 207, Lote 4, Armazém 01, Módulo Q - Área Rural - CEP: 47865-899 - Luis Eduardo
Magalhães/BA.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 150624 (ADAB/BA)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0007-64.
Rodovia BR 230, S/N - Km 12,9, Armazém 01 - Bairro Nova Marabá – CEP: 68507-765 - Marabá/PA.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 832.23 – CREREV (ADEPARA/PA)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0006-83.
Avenida Bernando Sayão, nº 650 - Sala 18 B - Setor Oeste – CEP: 77816-212 - Araguaína/TO.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 01/0218 (ADAPEC/TO)
Solus do Brasil Ltda.
CNPJ: 21.203.489/0011-40.
Rodovia BR 060, S/N – Galpão 17, Zona rural - Setor central – CEP: 75901-970 - Rio Verde/GO.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 7092/2024 (AGRODEFESA/GO)
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LUFENUROM TRADECORP TÉCNICO – Registro no MAPA nº TC03820
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd.
Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407, China.
FORMULADORES:
Jiangsu Changqing Biotechnology Co., Ltd.
No.1, Jiangling Road, Putou Town, Jiangdu District, Yangzhou City, Jiangsu, China.
Sumitomo Chemical lndia Limited.
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, Gujarat, 364005, India.
Jiangsu Flag Chemical lndustry Co., Ltd.
No.309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industrial Park, Nanjing, China.
Compañía Cibeles S.A.
Ruta 74 Km 26, Joaquín Suarez, Canelones, Uruguai.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd.
Binhai Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737.
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd.
Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407, China
Fersol Indústria e Comércio S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, s/n, km 68,5, Olhos D’água CEP: 18120-970, Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46
N° de Registro do estabelecimento no Estado: 31 CDA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22.335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III CEP: 38044-750, Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 N° do
N° de Registro do estabelecimento no Estado: 8764 IMA/MG
Prentiss Química Ltda.
Rodovia PR 423, s/nº, km 24,5, Jardim das Acácias CEP: 83603-000, Campo Largo/PR
CNPJ: 00.729.422/0001-00
N° de Registro do estabelecimento no Estado: 002669 ADAPAR/PR
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459, Bairro Recanto dos Pássaros CEP: 13148-030, Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81
N° de Registro do estabelecimento no Estado: 477 CDA/SP
MANIPULADOR:
Matiza Industrialização Agrobiológica Ltda.
Rua Antônia de Moraes Souza, 737, Betel CEP: 13148-171, Paulínia/SP
CNPJ: 53.639.871/0001-16
N° de Registro do estabelecimento no Estado: 4447 CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVAVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE –
CLASSE II
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÃO DE USO:
O produto BOX 50 EC é recomendado para o controle das pragas nas culturas relacionadas a seguir e suas respectivas
doses:
NÚMERO
PRAGAS MÁXIMO DE
DOSE DO PRODUTO
CULTURAS NOME COMUM VOLUME DE CALDA APLICAÇÃO/
COMERCIAL
NOME CIENTÍFICO CICLO DE
CULTURA
Curuquerê
150-200 mL/ha Aplicação terrestre
Alabama argillacea
80-200 L/ha
Lagarta-das-maçãs
800-1000 mL/ha 01
Heliothis virescens
Aplicação aérea
Lagarta-militar
300-400 mL/ha 20 L/ha
Spodoptera frugiperda
Algodão
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Curuquerê: aplicar quando for constatada 2 lagartas/planta.
Lagarta-das-maçãs: iniciar quando 20% dos ponteiros apresentarem ovos ou 15% estiverem ameaçados.
Lagarta-militar: iniciar a aplicação quando for observado o início do ataque.
Traça-da-batatinha Aplicação terrestre
600-800 mL/ha 04
Phthorimaea operculella 400-800 L/ha
Batata ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Iniciar a aplicação aos primeiros sintomas da presença da praga. Reaplicar com intervalo de 14 dias,
dependendo do nível populacional da praga.
Aplicação terrestre
200 L/ha
Broca-da-cana
300-400 mL/ha 02
Diatraea saccharalis
Cana-de- Aplicação aérea
açúcar 20 L/ha
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar quando o nível de infestação atingir entre 1% a 3% de colmos com presença de lagartas vivas,
menores que 1 centímetro, antes de penetrarem no colmo. Reaplicar após 14 dias, se ocorrer reinfestação.
Minadora-das-folhas Aplicação terrestre
25 mL/100 L de água
Phyllocnistis citrella aproximadamente
Ácaro-da-falsa-ferrugem 10 L/planta adulta
01
Phyllocoptruta oleivora
75 mL/100 L de água Aplicação aérea
Bicho-furão
Ecdytolopha aurantiana 20 L/ha
Citros ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Bicho-furão: aplicar quando for constatado nas vistorias, o primeiro fruto atacado por talhão.
Minadora-das-folhas: iniciar a aplicação no início das brotações, quando estiverem com 3 a 5 cm de
comprimento, e também quando forem detectadas as primeiras posturas ou larvas.
Ácaro-da-falsa-ferrugem: iniciar as aplicações quando forem detectados 10% dos frutos com 30 ou mais
ácaros/cm².
Aplicação terrestre
Lagarta-do-coqueiro 40-50 mL/100 L de 5 L/Planta
01
Brassolis sophorae água Aplicação aérea
Coco 20 L/ha
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar no início do aparecimento da praga.
Mariposa-oriental Aplicação terrestre
Maçã 100 mL/100 L de água 04
Grapholita molesta 600-750 L/ha
NÚMERO
PRAGAS MÁXIMO DE
DOSE DO PRODUTO
CULTURAS NOME COMUM VOLUME DE CALDA APLICAÇÃO/
COMERCIAL
NOME CIENTÍFICO CICLO DE
CULTURA
Aplicação aérea
20 L/ha
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Iniciar as aplicações quando for detectado o nível de controle através do monitoramento populacional da
praga, obtido com a captura de insetos em armadilhas apropriadas, antes da entrada das larvas nos
ponteiros ou frutos. Reaplicar a cada 12 dias, se ocorrer reinfestação.
Aplicação terrestre
Em condições climáticas
normais:
150-400 L/ha
Lagarta-do-cartucho
300 mL/ha E em condições de seca e 01
Spodoptera frugiperda
Milho baixa umidade:
300-400 L/ha
Aplicação aérea
20 L/ha
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar na fase da folha raspada, início da infestação.
Broca-das-curcubitáceas Aplicação terrestre
50 mL/100 L de água 04
Diaphania nitidalis 200-600 L/ha
Pepino ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar logo no início dos primeiros sintomas da praga, na fase do florescimento e antes que a praga penetre
nos frutos. Reaplicar a cada 7 dias, conforme necessidade.
Aplicação terrestre
500-1000 L/ha
Mariposa-oriental
100 mL/100 L de água 03
Grapholita molesta
Aplicação aérea
Pêssego 20 L/ha
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Iniciar as aplicações quando for detectado o nível de controle através do monitoramento populacional da
praga, obtido com a captura de insetos em armadilhas apropriadas, antes da entrada das larvas nos
ponteiros ou frutos. Reaplicar se atingir o índice de infestação, com intervalo de 21 dias.
Traça-das-curcubitáceas Aplicação terrestre
100 mL/100 L de água 02
Plutella xylostella 100-300 L/ha
Repolho
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar logo no início dos primeiros sintomas da praga. Reaplicar a cada 7 dias, conforme a necessidade.
Aplicação terrestre
80-200 L/ha
Lagarta-da-soja
150 mL/ha 02
Anticarsia gemmatalis
Aplicação aérea
20 L/ha
Soja
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar quando houver 40 lagartas por batida de pano ou 30% de desfolha. Reaplicar com intervalo de 14
dias ou quando a reinfestação atingir novamente o nível de dano econômico.
Ácaro-do-bronzeamento
Aculops lycopersici Aplicação terrestre
Tomate 80 mL/100 L de água 04
Broca-pequena-do-fruto 400-1000 L/ha
Neoleucinodes elegantalis
NÚMERO
PRAGAS MÁXIMO DE
DOSE DO PRODUTO
CULTURAS NOME COMUM VOLUME DE CALDA APLICAÇÃO/
COMERCIAL
NOME CIENTÍFICO CICLO DE
CULTURA
Traça-do-tomateiro
Tuta absoluta
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Iniciar as aplicações no início dos primeiros sinais da praga. Reaplicar a cada 7 dias.
Broca-pequena-do-fruto: as pulverizações devem ser iniciadas no início do florescimento, antes que a
praga penetre no interior dos frutos. Reaplicar a cada 7 dias.
Lagarta-do-trigo Aplicação terrestre
Pseudaletia sequax 80-200 L/ha
100 mL/ha 02
Trigo Lagarta-militar Aplicação aérea
Spodoptera frugiperda 20 L/ha
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar no início dos primeiros sinais da praga. Repetir com intervalo de 15 dias, se necessário.
Pelo seu mecanismo de ação sobre os insetos, o BOX 50 EC não possui efeito de choque sobre as pragas mencionadas, e
sua plena eficiência começa a manifestar-se entre 3-5 dias após a pulverização.
A maior dose deve ser utilizada em condições de alta pressão da praga e condições de clima favorável ao ataque (alta
temperatura e umidade).
Apesar de eficiente contra as lagartas em qualquer fase de seu desenvolvimento, deve-se iniciar as pulverizações, quando
forem observados postura de ovos ou insetos no 1º ou 2º ínstar de desenvolvimento, quando ainda não causa prejuízos as
culturas e, portanto, não precisam ser eliminadas rapidamente.
MODO DE APLICAÇÃO:
Pulverização Terrestre: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno,
podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de
pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento
para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 15 a 20 lb/pl² (costal) e 60 a 100 lb/pl² (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm²;
Pulverização aérea: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Para as culturas do algodão, cana-de-açúcar, citros, coco, maçã, milho, pêssego, soja e trigo, BOX 50 EC pode ser aplicado
através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro
de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo
da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro
das gotas.
Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação. Utilizar
volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
PREPARO DA CALDA:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo
o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação
deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para
completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que
interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem
da embalagem durante o preparo da calda.
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes
de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura)
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do
produto.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio
de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento
da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne
se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades
práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a
penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao
invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos
de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
Ventos:
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior
à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam
até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver
neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica;
enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento
vertical de ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Intervalo de Segurança
Algodão, cana-de-açúcar, coco, maçã e trigo 14
Batata 07
Citros, milho 28
Pepino e repolho 01
Pêssego 10
Soja 21
Tomate 03
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas
esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos
equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou
seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida BOX 50 EC pertence ao grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0 - Benzoilureias) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BOX 50 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário
seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar BOX 50 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de BOX 50 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do BOX
50 EC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das benzoilureias não deve
exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BOX 50 EC ou outros produtos do Grupo 15 quando for
necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento e etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
(www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Quando houver recomendação/informações sobre MIP oriundas de pesquisa pública ou privada, as mesmas devem ser
implementadas.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE OS ESQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora das
especificações. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de
animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, óculos ou viseira facial, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos
de segurança com proteção lateral ou viseira facial, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;e
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- EVITE O MÁXIMO POSSÍVEL O CONTATO COM A ÁREA TRATADA.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições
climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara
com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com
proteção lateral ou viseira facial, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da
calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período
de reentrada.
- Evitar ao máximo o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término
do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas
utilizar luvas e avental impermeáveis. Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem
EPI para casa.
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos
ou viseira facial, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara; e
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por uma pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PERIGO - Pode ser fatal se ingerido ou bronco aspirado;
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula,
folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque o vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis, etc.) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação, usando luvas e avental impermeável, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR BOX 50 EC -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Benzoiluréia
Grupo Químico
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta)
Classe Toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de Exposição Oral, inalatória e dérmica
Lufenurom foi absorvido para o sistema circulatório e foi armazenado nos tecidos
adiposos. A taxa de absorção através da pele de ratos foi de 5%. A principal via de
eliminação foi através das fezes. Estudos de metabolismo realizados em ratos, galinhas e
cabras demonstraram que somente uma quantidade menor de 0,5% do Lufenurom foi
metabolizado. Foram encontrados resíduos da sustância teste em tecido adiposo e no
leite. Em estudos realizados. com animais expostos a doses repetidas, foi observada uma
depleção dos resíduos presentes nos tecidos adiposos com tempo de meia-vida de 16
horas, depois de cessada a administração da substância teste.
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): são bem absorvidos através da via
inalatória, atravessam facilmente a membrana alveolar e, rapidamente (em minutos),
atingem o sistema nervoso central (SNC) produzindo depressão.
Toxicocinética
Inalatória: altas concentrações de vapor/aerossol irritam os olhos e as vias respiratórias.
Pode causar transtornos no SNC (cefaleia, vertigem, efeitos anestésicos, sonolência,
confusão, perda de consciência) e, em menor proporção, arritmias cardíacas. Altas doses
podem levar a óbito.
Oral: quando ingerido, não causa toxicidade sistêmica importante devido à pobre
absorção, exceção de pneumonia aspirativa que pode progredir, em alguns casos, até o
óbito.
Devido à presença de naftaleno, quando ingerido em grandes concentrações, pode
causar hemólise (poderá produzir lesões renais) e cataratas.
Dérmica: o contato frequente ou prolongado pode causar leve irritação e dermatite.
Pode agravar uma lesão pré-existente.
Ocular: leve irritante.
Não se conhece um mecanismo de toxicidade para os humanos.
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): SNC - A exposição aguda a
hidrocarbonetos aromáticos possibilita a entrada destes solventes na corrente sanguínea
e que atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema
nervoso central (SNC). O hidrocarboneto aromático, com característica lipofílica, dissolve
a porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a função das
Toxicodinâmica proteínas de membrana seja por alterar a bicamada lipídica, seja por alterar a
conformação proteica. O metabolismo oxidativo dos hidrocarbonetos depressores do
SNC diminui a sua lipofilicidade e representa um processo que contrabalanceia a
toxicidade que atua no SNC. Pulmões - A irritação pulmonar e pneumonite após inalação
e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as
membranas das células nervosas, o que pode causar bronco-constrição e dissolução nas
membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de
proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
Em estudos com animais de laboratório, estudo combinado crônico e da
carcinogenicidade realizado por 2 anos em ratos, foram observados convulsões e lesões
histopatológicas relacionadas com alteração de gordura no fígado. Os animais expostos
às doses elevadas (> 20 mg/kg p.c./dia), durante semanas consecutivas, apresentaram
convulsões. Nestas doses mais elevadas, o Lufenurom acumulou nos tecidos adiposos
Sintomas e Sinais Clínicos mais rapidamente do que foi metabolizado ou eliminado, devido à ocorrência de uma
saturação do tecido adiposo, o nível de Lufenurom aumentou significativamente no
sistema animal. A saturação completa do sistema animal causou os efeitos convulsivos
que diminuíram consideravelmente quando a exposição foi cessada.
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta) pode causar:
Contato cutaneomucoso: vasodilatação, eritema, desidratação com rachaduras cutâneas
e risco de sobre infecção; dermatite de contato;
fotossensibilização; irritação ocular com eritema e edema.
Ingestão: irritação do trato gastrointestinal, náusea, vômito, diarreia e dor abdominal,
acompanhados de dor de cabeça, vertigens, incoordenação motora e fadiga.
Inalação: irritação das vias respiratórias podendo chegar a uma bronquite ou uma
pneumonite química, dor de cabeça, vertigens, náusea, redução do nível de consciência
e outros sintomas do sistema nervoso, tais como, irritabilidade, distúrbios visuais e
depressão do sistema nervoso central, com dificuldade respiratória e convulsões. A
inalação pode agravar um quadro de asma, uma inflamação ou um processo fibrótico
pulmonar.
O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência dos
Diagnóstico
sinais e sintomas clínicos.
Não há tratamento ou antídoto específico. Tratamento sintomático: No caso de ingestão
oral, aplicar medidas gerais de suporte. Não induzir o vômito. Proceder à lavagem
gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração.
Administrar carvão ativado na proporção de 50-100g em adultos e 25-50g em crianças de
1-12 anos e 1g/kg, em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de
Tratamento
carvão ativado para 240 mL de água.
No caso de contato dérmico, remover a roupa contaminada e lavar bem as partes do
corpo afetada com água e sabão.
No contato com os olhos, lavar com água abundante por alguns minutos e procurar
tratamento específico, se a irritação persistir.
Contraindicações Não induzir o vômito em razão do risco potencial de aspiração.
Efeitos das Interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para o lufenuron em humanos.
Químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica - RENACIAT –
ANVISA/MS
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos de
ATENÇÃO Notificação Compulsória.
Notifique o caso no sistema de Informação de Agravos de Notificação - (SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de emergência da empresa: 0800 591 0643
Endereço eletrônico da empresa: www.dva.com / agroallianz.com
Correio eletrônico da empresa: contato.ag@agroallianz.com.br / sac@dva.com
MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
Vide quadro acima, item toxicocinética e toxicodinamica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/Kg.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/Kg.
CL50 inalatória em ratos: não determinado nas condições do teste.
Irritação dérmica em coelhos: não irritante. Não foi observado eritema e edema em nenhum dos animais testados.
Irritação ocular em coelhos: não irritante para os olhos. Não foi observado opacidade na córnea, irite, vermelhidão na
conjuntiva e quemose em nenhum dos animais testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante a pele das cobaias.
Mutagenicidade: não mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
O Lufenurom não causou efeito sobre a reprodução, alterações sobre o desenvolvimento ou apresentou potencial
mutagênicos nos estudos realizados com animais de laboratório. No estudo combinado crônico e da carcinogenicidade
realizado por 2 anos em ratos, foram observados convulsões e lesões histopatológicas relacionadas com alteração de
gordura no fígado. Os animais expostos às doses elevadas (> 20 mg/kg p.c./dia), durante semanas consecutivas,
apresentaram convulsões. Nestas doses mais elevadas, o Lufenurom acumulou nos tecidos adiposos mais rapidamente do
que foi metabolizado ou eliminado, devido à ocorrência de uma saturação do tecido adiposo, o nível de Lufenurom
aumentou significativamente no sistema animal. A saturação completa do sistema animal causou os efeitos convulsivos
que diminuíram consideravelmente quando a exposição foi cessada. Concluiu-se que a convulsão foi um evento secundário
a bioacumulação de Lufenurom nos tecidos adiposos.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes);
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de
povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação
da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou para o recolhimento
de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa AGROALLIANZ S.A
• Telefone da empresa: 0800 591 0643
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor
e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d´água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento, para
evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS
VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante
30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em
caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE
PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• (De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis)
Rev05 – inclusão de formuladores