Bovettus Org; Vitales Gratto Bovers; Beautop;
Nooa Ciencia e Tecnologia Agricola Ltda
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (300 g/kg)
Informações
Número de Registro
08320
Marca Comercial
Bovettus Org; Vitales Gratto Bovers; Beautop;
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (300 g/kg)
Titular de Registro
Nooa Ciencia e Tecnologia Agricola Ltda
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
BOVETTUS ORG
VITALES GRATTO BOVERS
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n° 08320
COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana isolado IBCB 66 (5 x 109 UFC/g) ..................................................... 300 g/kg (30% m/m)
Outros Ingredientes .......................................................................................................... 700 g/kg (70% m/m)
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico de contato
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO, FABRICANTE, FORMULADOR E MANIPULADOR:
NOOA CIÊNCIA E TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA
Rodovia BR 365, km 428 à direita mais 3 km - Zona Rural - Patos de Minas - MG
CNPJ: 26.142.665/0001-23 – Tel.: 34 3826-1400
Número de registro do estabelecimento/Estado: IMA/MG 12.452
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Temperatura ideal de armazenamento: menor que 25 °C
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira.
ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS.
PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.
Produto indicado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira
(Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis),
gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açucar (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus
hampei) em todas as culturas nas quais ocorram.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: IV – POUCO PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE
V05 Página 1 de 10
INSTRUÇÕES DE USO
BOVETTUS ORG é um agente microbiológico de controle que pode ser usado em todas as culturas com
ocorrência do alvo biológico de mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites
sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), gorgulho-da-cana ou
bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei).
CULTURAS, ALVO, DOSE E ÉPOCA DE APLICAÇÕES:
ALVO BIOLÓGICO
CULTURA Nome comum DOSE ÉPOCA DE APLICAÇÃO
(Nome científico)
Em todas as culturas Mosca-branca Aplicar a dose de 0,15 kg/ha A aplicação deve ser
com ocorrência do alvo (Bemisia tabaci realizada com umidade
biológico. raça B) relativa acima de 70%.
Eficiência agronômica Reaplicar em intervalo de
comprovada para as 14 dias. Não devem ser
culturas de soja e efetuadas mais do que 4
pepino. aplicações por safra da
cultura.
Em todas as culturas Moleque-da- Aplicar a dose de 1,0 kg/ha A aplicação deve ser
com ocorrência do alvo bananeira realizada: 100 iscas do tipo
biológico. (Cosmopolites “telha”/ha; 50 mL de pasta
Eficiência agronômica sordidus) fúngica/isca; Realizar 3
comprovada para a aplicações.
cultura da bananeira.
Em todas as culturas Ácaro-rajado Aplicar a dose de 0,2 kg/ha A aplicação deve ser
com ocorrência do alvo (Tetranychus realizada em baixas
biológico. urticae) infestações da praga, com
Eficiência agronômica umidade relativa elevada,
comprovada para a em seis pulverizações a
cultura do morango. cada 3 a 4 dias, com o jato
dirigido para a face inferior
das folhas.
Em todas as culturas Cigarrinha-do-milho Aplicar a dose de 1,6 kg/ha Realizar mais de uma
com ocorrência do alvo (Dalbulus maidis) aplicação.
biológico.
Eficiência agronômica
comprovada para a
cultura do milho.
Em todas as culturas Gorgulho-da-cana Aplicar a dose de 1,44 kg/ha Deve-se aplicar 70% da
com ocorrência do alvo ou bicudo-da-cana- calda no corte da soqueira
biológico. Eficiência de-açúcar (jato dirigido) e 30% sobre
agronômica (Sphenophorus as plantas, com bico leque.
comprovada para a levis) Umidade relativa acima de
cultura da cana-de- 46%. Única aplicação após
açúcar. 1 mês da colheita da
cultura, após constatada a
presença de adultos da
praga na área.
Em todas as culturas Broca-do-café Aplicar a dose conforme o Iniciar as aplicações
com ocorrência do alvo (Hypothenemus número de plantas por quando o resultado do
biológico. Eficiência hampei) hectare: monitoramento indicar nível
agronômica - Até 5.000 plantas/ha: 0,5 de infestação entre 1 e
comprovada para a a 0,9 kg/ha 3,5% nos "focos" ou na área
cultura do café (Coffea - Entre 5.000 e 10.000 toda. Realizar três
arabica e Coffea plantas/ha: 0,9 e 1,3 kg/ha pulverizações com intervalo
canephora). - Entre 10.000 e 15.000 de 25 a 30 dias entre elas: a
plantas/ha: 1,3 a 1,7 kg/ha primeira deve ser
- Entre 15.000 e 20.000 direcionada à "saia" do
plantas/ha: 1,7 a 2,0 kg/ha cafeeiro; as demais devem
ser em planta inteira, com
boa cobertura dos frutos.
V05 Página 2 de 10
Aplicar no final da tarde com
umidade relativa acima de
60% ou à noite. Em dias
nublados, com temperatura
amena e umidade relativa
acima de 70%, pode ser
aplicado em qualquer
horário. Em caso de
ocorrência de chuva logo
após a pulverização, é
necessário reaplicar o
produto. Continuar com o
monitoramento, mesmo
depois da terceira
aplicação; se os resultados
indicarem que o nível
máximo de infestação foi
atingido, aplicar
novamente. Para a escolha
da dose, o número de
plantas por hectare deve
ser levado em
consideração; se o nível de
infestação estiver em 3,5%,
utilizar a maior dose
indicada na faixa.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei):
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-
do-café) e a sua eficiência varia em função:
a) do nível de infestação pela broca: apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação
baixos;
b) da dose utilizada: doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo
normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem
perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
c) da distribuição dos conídios: uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria
uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para
perfurar, sendo essa a principal forma de contaminação do inseto;
d) das condições ambientais: o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade
relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da
tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
e) do tempo após a aplicação: uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias
após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes
disso.
- Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café
robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos
remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e
para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta
razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de
manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele
tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros.
Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação,
os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por
toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações
e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
- Monitoramento do alvo biológico:
1. O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma
mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos
seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de
V05 Página 3 de 10
trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na
área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), como objetivo de se direcionar as aplicações do
fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
2. O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por
fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região
e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e
estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento
também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em
estágio compatível com o ataque da broca.
3. Para o monitoramento, recomenda-se:
- Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a
localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade
de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada
cultivo;
- Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os
estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada).
Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento
preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora
sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os
frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
- Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação,
realizá-lo com periodicidade quinzenal;
- Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente,
apresentem uma infestação mais acentuada.
4. O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e
ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
- Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
- Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição
dos restos vegetais;
- Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos
que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
- Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma
boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
5. O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
MODO DE APLICAÇÃO:
Para preparar a calda:
1 - Adicionar a quantidade de produto a ser aplicada em um recipiente;
2 - Adicionar volume de água inferior ao volume de produto;
3 - Misturar até formar uma pasta homogênea;
4 - Adicionar o restante da água conforme volume de calda recomendado.
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação. Manter a calda em agitação constante.
- Aplicação terrestre: utilizar pulverizador costal (manual ou motorizado) ou tratorizado. Utilizar bicos
apropriados para aplicação de inseticida de contato, que proporcionem boa cobertura da área tratada. A calda
variará conforme o alvo biológico:
Mosca-branca, de 200 a 500 L/ha;
Ácaro-rajado, de 100 a 300 L/ha;
Cigarrinha-do-milho, de 200 a 500 L/ha;
Bicudo-da cana-de-açúcar, de 100 a 300 L/ha;
Broca-do-café, de 300 a 400 L/ha
- Aplicação aérea: utilizar aeronave agrícola ou aeronave remotamente pilotada (ARP). Utilizar bicos
apropriados para aplicação aérea de inseticida de contato, ajustando a pressão de trabalho, a altura do voo,
a velocidade de deslocamento e o volume de calda conforme recomendação técnica, para garantir uma boa
cobertura da área tratada. Observar a legislação específica para aplicação aérea.
Durante a aplicação, manter a calda em agitação constante, independentemente do tipo de equipamento de
aplicação. Calibrar o pulverizador previamente à aplicação, conforme recomendações do fabricante.
Realizar a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no fim da tarde, à noite, ou em dias
nublados. Evitar aplicar com temperaturas acima de 27 °C, umidade relativa do ar abaixo de 70% e com
V05 Página 4 de 10
ventos fortes, ou seja, acima de 10 km/h. Ajustar a altura da aplicação e observar a direção do vento, de modo
a evitar deriva.
O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam
tomados os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto pela evaporação da calda.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este
ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou
após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes deste período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO:
É recomendado a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no fim da tarde ou em dias
nublados. Aplicação em temperaturas acima de 27 °C, umidade relativa do ar abaixo de 70% e ventos fortes
deve ser evitada.
Algumas práticas são recomendadas para proteger o produto e garantir a sua eficiência:
- Aplicar a calda no mesmo dia de seu preparo;
- Não aplicar imediatamente após irrigação e não irrigar logo após aplicação;
- Conservar o produto ao abrigo do sol, em lugar fresco e arejado ou refrigerado;
- Garantir a limpeza completa do pulverizador antes de usá-lo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
- Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo
desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC
– BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência de inseticidas (MRI), visando prolongar
a vida útil dos produtos:
- Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em
gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o
Manejo Integrado de Pragas (MIP).
- Incluir outros métodos de controle (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de MIP, quando
disponível e apropriado.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre o Manejo Integrado de Pragas - MIP, provenientes
da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
V05 Página 5 de 10
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIUAL COMO INDICADO.
INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO
DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.
PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS.
MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO.
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS À CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA,
IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
- Utilize equipamentos de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidro-repelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha, avental impermeável, máscara com filtro P2 ou P3, óculos de proteção e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o contato com a área tratada.
- Verifique a direção do vento e aplique de forma a não entrar na névoa do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Utilize equipamentos de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidro-repelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha, avental impermeável, máscara com filtro P2 ou P3, óculos de proteção e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
avental, botas, macacão, luvas, máscara e óculos de proteção.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave suas roupas de proteção separado das roupas da família. Ao lavar as roupas, use luvas e
avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
V05 Página 6 de 10
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo
e bula do produto.
Ingestão: em caso de ingestão, não provoque vômito e procure um médico levando a embalagem, rótulo
ou bula do produto.
Olhos: em caso de contato com os olhos, lave-os com água durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho e procure um médico levando a embalagem, rótulo ou bula do produto.
Pele: em caso de contato com a pele, lave com água e sabão neutro e procure um médico levando a
embalagem, rótulo ou bula do produto.
Inalação: em caso de inalação, procure local arejado e procure um médico levando a embalagem, rótulo
ou bula do produto. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação, usando luvas e avental
impermeável, por exemplo.
RISCOS ASSOCIADOS AO CONTATO COM O PRODUTO BOVETTUS ORG
INFORMAÇÕES MÉDICAS
NOME CIENTÍFICO Produto microbiológico – conídios do fungo Beauveria bassiana, isolado IBCB
66*.
CLASSE CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
TOXICOLÓGICA
VIAS DE EXPOSIÇÃO Oral, inalatória, dérmica e ocular.
MECANISMOS DE Beauveria bassiana é um fungo facilmente encontrado na natureza, em
TOXICIDADE especial no solo.
Não é esperado nenhum efeito toxicogênico causado pela exposição ao
Beauveria bassiana. Este fungo é utilizado na agricultura em todo o mundo há
mais de cem anos com raros relatos clínicos confirmados. Entretanto, como
qualquer outro microrganismo, possui potencial de ação como patógeno
oportunista. Estudos laboratoriais de Toxicidade/Patogenicidade com isolado
IBCB 66 não demonstraram toxicidade ou capacidade patogênica.
SINTOMAS E SINAIS No teste de irritação/corrosão ocular este produto causou irritação leve da
CLÍNICOS conjuntiva, reversível em até 72 horas. Não sensibilizante dérmico.
DIAGNÓSTICO O diagnóstico pode ser feito com o isolamento e identificação macroscópica
ou por técnicas de biologia celular.
TRATAMENTO O tratamento é sintomático. Não há antídoto específico. O tratamento para
infecção fúngica deve ser feito com Código de controle do comprovante:
antimicóticos, conforme definido em protocolos específicos. Deve haver
monitoramento para desenvolvimento de possíveis reações de
hipersensibilidade. Medidas de suporte devem ser adotadas.
Exposição Oral: Não há registro de reações associadas ao fungo, institua
tratamento sintomático. O tratamento é sintomático e inclui o monitoramento
para desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade.
Exposição Inalatória: O tratamento é sintomático e inclui o monitoramento
para desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade. Caso seja
verificada alguma sintomatologia do trato respiratório, o paciente deve ser
monitorado e receber auxílio para ventilação, se necessário.
Exposição Ocular: Institua o tratamento sintomático. Irrigue com água
corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 15 minutos. Assegure que não haja
partículas remanescentes na conjuntiva. Encaminhar para um oftalmologista,
se necessário.
V05 Página 7 de 10
Exposição Dermal: Lave a pele exposta com água e sabão. Institua
tratamento e monitore para possíveis reações de sensibilização.
CONTRAINDICAÇÕES A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede
Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de emergência da empresa: (34) 3826-1400
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nooabrasil.com.br
*Instituto Biológico: Centro Experimental do Instituto Biológico, Rodovia Heitor Penteado, Campinas-SP. CEP: 13.094-
430. ANVISA/MS)
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV).
- Evite a contaminação ambiental. Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NOOA CIÊNCIA E TECNOLOGIA AGRÍCOLA
LTDA. - Telefone de Emergência: (34) 3826-1400.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
V05 Página 8 de 10
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2, pó químico, etc., ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL:
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias. Use luvas no manuseio desta embalagem. Esta embalagem vazia deve ser armazenada
separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O
usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia pelo usuário onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
V05 Página 9 de 10
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
V05 Página 10 de 10