Bordalo PRO
Ascenza Brasil Ltda - Hortolândia/SP
Acaricida/Inseticida
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L) + profenofós (organofosforado) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
10722
Marca Comercial
Bordalo PRO
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L) + profenofós (organofosforado) (500 g/L)
Titular de Registro
Ascenza Brasil Ltda - Hortolândia/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Canola
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Girassol
Chlosyine lacinia saundersii
Lagarta-do-girassol; Lagarta-preta-das-folhas
Mandioca
Erinnyis ello
Gervão; Mandarová
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Soja
Tetranychus desertorum
Ácaro-vermelho
Conteúdo da Bula
Bula Agrofit
14 de agosto de 2025
BORDALO PRO
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 10722
COMPOSIÇÃO:
(RS)−1−[2,5−dichloro−4−(1,1,2,3,3,3−hexafluoropropoxy)phenyl]−3−(2,6−difluorobenzoyl)urea
(LUFENURON)................................................................................................................50 g/L (5% m/v)
O−4−bromo−2−chlorophenyl O−ethyl S−propyl phosphorothioate
(PROFENOFÓS).........................................................................................................500 g/L (50% m/v)
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta).................................................350,7 g/L (35,07% m/v)
Outros ingredientes.............................................................................................249,3 g/L (24,93% m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA
GRUPO 1B INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: inseticida fisiológico + inseticida acaricida de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: benzoiluréia + organofosforado
TIPO DE FORMULAÇÃO: concentrado emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
ASCENZA BRASIL LTDA.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n, unidade autônoma 30, sala B
Condomínio Tech Town, Chácaras Assay, CEP: 13186-904, Hortolândia/SP.
CNPJ: 53.875.432/0001-02 – Telefone: (19) 2137-8100 – nº do Registro no Estado: 4455 CDA/SAA/SP
(*) Importador do produto formulado
FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
LUFENUROM ASCENZA TÉCNICO – Registro no MAPA nº TC-03820
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd.
Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407, China
PROFENOFÓS ASCENZA TÉCNICO – Registro no MAPA nº 41619
Sumitomo Chemical India Limited.
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, Gujarat, 364005, Índia
FORMULADORES:
CHD’S Agrochemicals S.A.I.C.
Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.
Sumitomo Chemical India Limited.
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, Gujarat, 364005, Índia
Meghmani Organics Limited
Plot No.: CH-1 & CH-2/A, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej – 392130, Ta: Vagra, Dist. Bharuch,
Gujarat, Índia.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
Chácaras Assay - Hortolândia/SP
CEP: 13186-904
Tel.: +55 19 2137-8100
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Fersol Indústria e Comércio Ltda.
Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água
CEP: 18120-970, Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46
N° do Registro no Estado: 31 CDA/SAA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22.335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III
CEP: 38044-750, Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07
N° do Registro no Estado: 8.764 IMA/MG
Prentiss Química Ltda.
Rodovia PR 423, s/nº, km 24,5, Jardim das Acácias
CEP: 83603-000. Campo Largo/PR
CNPJ: 00.729.422/0001-00
N° do Registro no Estado: 002669 ADAPAR/PR
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1.459, Bairro Recanto dos Pássaros
CEP: 13148-030. Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81
N° do Registro no Estado: 477 CDA/SAA/SP
Kubix Agroindustrial Ltda.
Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Cruz Alta
CEP: 13348-780, Indaiatuba/SP
CNPJ Nº 47.754.052/0001-17
N° do Registro no Estado: 1248 CDA/SAA/SP
MANIPULADOR:
Arcad Industrialização Química Ltda.
Av. Dr. Roberto Moreira, 4500, Condomínio CLIP, Betel
CEP: 13148-150, Paulínia/SP
CNPJ: 40.726.678/0001-70
N° do Registro no Estado: Nº 4327 CDA/SAA/SP
Nortox S.A.
Rod. BR 369 s/n Km 197
CEP: 86.700-970. Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99
N° do Registro no Estado: 466 SEAB/PR
No do lote ou da partida:
VIDE
Data de fabricação:
EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
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É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÃO DE USO:
NÚMERO
PRAGAS DOSE DO MÁXIMO DE
CULTURAS NOME COMUM PRODUTO VOLUME DE CALDA APLICAÇÃO/
NOME CIENTÍFICO COMERCIAL CICLO DE
CULTURA
Bicho-mineiro
600-800 mL/ha
Leucoptera coffeella Aplicação terrestre
02
Ácaro-vermelho 400 L/ha
800 mL/ha
Oligonychus ilicis
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Bicho-mineiro: aplicar quando constatar as primeiras minas ativas, com sinal de início de
Café ataque. Usar a dose menor na fase bem inicial de infestação, abaixo de 20% de incidência
de ataque. A dose maior deverá ser usada em situação igual ou superior a 20% de incidência
de ataque. Reaplicar somente se necessário em intervalos de 30 dias.
Ácaro-vermelho: aplicar no início da infestação, assim que forem observados os sintomas
de seu ataque, ou forem constatados ácaros vivos nas folhas através de uma lupa de bolso,
respeitando o nível de controle para a praga. Reaplicar somente se necessário em intervalos
de 30 dias.
Traça-das-crucíferas Aplicação terrestre
200-300 mL/ha 03
Plutella xylostella 150 L/ha
Canola ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar quando forem constatadas as primeiras lagartas nas folhas. A maior dose deve ser
utilizada em condições de alta população da praga e condições de clima favorável ao seu
desenvolvimento. Reaplicar se ocorrer reinfestação em intervalos de 10 dias.
Lagarta-do-girassol
Girassol Aplicação terrestre
Chlosyne lacinia 200-300 mL/ha 03
150 L/ha
saundersii
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unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
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CEP: 13186-904
Tel.: +55 19 2137-8100
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ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar quando forem constatadas as primeiras lagartas nas folhas. A maior dose deve ser
utilizada em condições de alta população da praga e condições de clima favorável ao seu
desenvolvimento. Reaplicar se ocorrer reinfestação em intervalos de 10 dias.
Mandarová Aplicação terrestre
300 mL/ha 03
Erinnyis ello 200 L/ha
Mandioca
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Aplicar no início da infestação, no aparecimento das primeiras lagartas. Reaplicar se ocorrer
reinfestação em intervalos de 10 dias.
Lagarta-da-soja
200 mL/ha
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-das-folhas Aplicação terrestre
400 mL/ha 150-250 L/ha
Spodoptera eridania
02
Lagarta-falsa-medideira Aplicação aérea
Pseudoplusia includens 10-30 L/ha
300-400 mL/ha
Ácaro-vermelho
Tetranychus desertorum
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Lagarta-da-soja: seguir a recomendação oficial: 30% de desfolha ou 40 lagartas/ batida
antes da floração ou 15% de desfolha ou 40 lagartas/ batida, após a floração.
Realizar aplicações com intervalo de 07 dias. Para o controle de lagartas reaplicar quando
Soja os níveis de dano forem atingidos.
Lagarta-falsa-medideira: inspecionar periodicamente a lavoura com batida de pano e aplicar
quando encontrar 05 a 10 lagartas por amostragem. Realizar aplicações com intervalo de
07 dias. Para o controle de lagartas reaplicar quando os níveis de dano forem atingidos.
Ácaro-vermelho: iniciar a aplicação no início da infestação, quando observados os primeiros
ácaros na face inferior das folhas através do uso de uma lupa de bolso e antes da formação
de reboleiras com sintomas na área.
Realizar aplicações com intervalo de 07 dias caso ocorra reinfestação.
Lagarta-das-folhas: Inspecionar periodicamente a lavoura com batida de pano e aplicar no
início da infestação, com lagartas pequenas de 1º e 2º instares. Reaplicar se necessário de
acordo com a reinfestação da área, não excedendo o número máximo de aplicações.
Realizar aplicações com intervalo de 07 dias.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Café: A aplicação do produto deverá feita sob a forma de pulverização com equipamento costal
manual, atomizador costal ou tratorizado com turbo atomizador.
Girassol, Canola e Mandioca: O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de
pulverização com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado). Os
equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série "D" ou leque.
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Soja:
Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizadores tratorizados ou autopropelidos, equipados com barra e bicos hidráulicos,
obedecendo os seguintes parâmetros:
1. Diâmetro de gotas de tamanho médio (DMV) -------------------- 200 a 400 µm.
2. Cobertura foliar ----------------------------------------------------------- 20 a 30 gotas/cm2.
3. Tipo de bicos recomendados: Bicos de jato plano – Teejet XR; Teejet DG; Twinjet; Turbo Teejet TT
ou similares de diferentes fabricantes.
4. Espaçamento entre os bicos ------------------------------------------ 50 cm.
5. Pressão do líquido no bico -------------------------------------------- 40 a 80 psi.
Pulverização aérea:
Utilizar aviões ou helicópteros, utilizando os seguintes parâmetros:
1. Largura da faixa de aplicação ----------------------------------------- 20 m.
2. Diâmetro mediano de gotas (DMV) --------------------------------- 200 a 400 µm.
3. Cobertura foliar ------------------------------------------------------------ 20 a 30 gotas/cm2.
4. Equipamento de pulverização: barra com bicos cônicos vazio da série D com difusor 5 ou atomizadores
rotativos “Micronair” com ângulo das pás ajustados em 65º.
5. Pressão mínima de 15 psi e máxima de 40 psi.
6. Altura de vôo deverá ser ajustada de acordo com a velocidade do vento no momento da aplicação ----
---------------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.
7. No momento da aplicação obedecer às seguintes condições meteorológicas:
-Umidade Relativa do ar------------------------------------------ mínima de 55%
-Temperatura atmosférica --------------------------------------- máxima de 30o C
-Velocidade do vento (cruzado)----------------------------- mínimo de 3 e máximo de 15 km/h.
-Evitar momentos com inversão térmica, fortes turbulências ou com formação de correntes
convectivas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto, deverá ser
constantemente monitorada com termohigrômetro.
Observação geral: Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas de acordo com a legislação vigente.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Café e Mandioca 07 dias
Canola e Girassol 14 dias
Soja 21 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de
aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja
necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos
equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O PRODUTO NÃO É FITOTÓXICO PARA A CULTURA INDICADA NA DOSE E CONDIÇÕES
RECOMENDADAS.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 15 INSETICIDA
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida BORDALO PRO pertence ao grupo 15 e 1B (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo O,
Lepidoptera e inibidores de acetilcolinesterase, respectivamente) e o uso repetido deste inseticida ou
de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BORDALO PRO como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15 e 1B. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar BORDALO PRO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de BORDALO PRO podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do BORDALO PRO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas
do grupo químico dos 15 e 1B não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BORDALO PRO ou outros produtos
do Grupo 15 e 1B quando for necessário;
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• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas
a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam
o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE OS ESQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora das especificações. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos ou viseira facial, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra-
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral ou viseira
facial, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados; e
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- EVITE O MÁXIMO POSSÍVEL O CONTATO COM A ÁREA TRATADA.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, máscara com filtro combinado (filtro químico contra-vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral ou viseira facial, touca árabe e luvas
de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evitar ao máximo o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis. Para ambientes onde haja relação
de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos ou viseira facial, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara;
e
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por uma pessoa treinada e devidamente
protegida.
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- Nocivo se ingerido;
PERIGO - Nocivo em contato com a pele;
- Pode ser nocivo se inalado;
- Provoca lesões oculares graves.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque o vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação, usando luvas e avental impermeável, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR BORDALO PRO -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
PROFENOFÓS - Organofosforados.
Grupo Químico LUFENUROM - Benzoiluréias
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): Hidrocarboneto
Classe Toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de Exposição Dérmica, inalatória, oral e mucosa.
PROFENOFÓS: Os organofosforados são absorvidos através da pele,
trato respiratório e gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é
favorecida pelos solventes presentes na formulação. Nas exposições que
ocorrem durante os processos industriais de fabricação, na formulação,
na aplicação agropecuária ou no controle de vetores em saúde pública,
as principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea. A absorção
Toxicocinética
cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões na
pele. Há diferentes taxas de absorção entre os vários tipos de compostos,
mas todos podem levar a quadros de intoxicação caso os trabalhadores
não estejam suficientemente protegidos. Após absorvidos, os
organofosforados e seus produtos de biotransformação são rapidamente
distribuídos por todos os tecidos.
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Não existem evidencias de bioacumulação. Os compostos sofrem
biotransformação, principalmente no fígado, formando produtos menos
tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do organismo. A
eliminação destes compostos ocorre principalmente através da urina e
das fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é eliminada em 48
horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas
ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na urina.
LUFENUROM: É um inseticida seletivo que foi pouco estudado em
humanos. Em ratos, Lufenuron foi absorvido para o sistema circulatório e
foi armazenado nos tecidos adiposos. A taxa de absorção através da pele
de ratos foi de 5%. A principal via de eliminação foi através das fezes.
Estudos de metabolismo realizados em ratos, galinhas e cabras
demonstraram que somente uma quantidade menor de 0,5% do
Lufenuron foi metabolizado.
Foram encontrados resíduos da sustância teste em tecido adiposo e no
leite. Em estudos realizados com animais expostos a doses repetidas, foi
observada uma depleção dos resíduos presentes nos tecidos adiposos
com tempo de meia-vida de 16 horas, depois de cessada a administração
da substância teste.
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): são bem absorvidos
através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana alveolar e,
rapidamente (em minutos), atingem o sistema nervoso central (SNC)
produzindo depressão.
Inalatória: altas concentrações de vapor/aerossol irritam os olhos e as
vias respiratórias. Pode causar transtornos no SNC (cefaleia, vertigem,
efeitos anestésicos, sonolência, confusão, perda de consciência) e, em
menor proporção, arritmias cardíacas. Altas doses podem levar a óbito.
Oral: quando ingerido, não causa toxicidade sistêmica importante devido
à pobre absorção, exceção de pneumonia aspirativa que pode progredir,
em alguns casos, até o óbito.
Devido à presença de naftaleno, quando ingerido em grandes
concentrações, pode causar hemólise (poderá produzir lesões renais) e
cataratas.
Dérmica: o contato frequente ou prolongado pode causar leve irritação e
dermatite. Pode agravar uma lesão pré-existente.
Ocular: leve irritante.
PROFENOFÓS: O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima
acetilcolinesterase impedindo a inativação do neurotransmissor
acetilcolina (ACh), permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada
nas sinapses colinérgicas. A ação incrementada da acetilcolina provoca
superestimulação colinérgica das terminações nervosas, tornando
inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares,
Toxicodinâmica glandulares, ganglionares e do sistema nervoso, causando efeitos
muscarínicos (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema
nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC).
LUFENURON: Não se conhece um mecanismo de toxicidade para
humanos.
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14 de agosto de 2025
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): SNC - A exposição
aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a entrada destes
solventes na corrente sanguínea e que atravessem a barreira
hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema nervoso central
(SNC). O hidrocarboneto aromático, com característica lipofílica, dissolve
a porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a
função das proteínas de membrana seja por alterar a bicamada lipídica,
seja por alterar a conformação proteica. O metabolismo oxidativo dos
hidrocarbonetos depressores do SNC diminui a sua lipofilicidade e
representa um processo que contrabalanceia a toxicidade que atua no
SNC.
Pulmões - A irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição
oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as
membranas das células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e
dissolução nas membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma
exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
PROFENOFÓS
Efeitos agudos: Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a
exposição. Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de
vapores ou aerossóis. Em contraste, o início de sintomas é retardado após
absorção percutânea ou gastrointestinal. A duração dos efeitos é
determinada pelas propriedades do composto: Sua solubilidade em
lipídeo, estabilidade da união à acetilcolinesterase e se o envelhecimento
da enzima já tiver ocorrido. O que ocorre é que a inibição da
acetilcolinesterase pelos organofosforados é feita no início por uma
ligação iônica, mas a enzima é gradativamente fosforilada por uma ligação
covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 horas (“envelhecimento
da enzima”), e quando ocorre, a enzima não mais se regenera,
desaparecendo os sintomas.
Grupos de risco: Indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos,
pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos, com
doenças orgânicas do SNC, psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma,
Sintomas e Sinais
turbeculose, doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (úlcera
Clínicos
péptica, gastroenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite
crônica e ceratite), epilepsia e aquelas com elevado risco de exposição.
Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado/ tipo de receptor:
Sistema Nervoso Lugares
Manifestação
(receptor afetado) afetados
Glândulas Hipersecreção (sialorreia,
Sistema Nervoso Exócrinas lacrimejamento, transpiração).
autônomo Miose puntiforme, ptose
parassimpático – palpebral, visão turva,
fibras nervosas Olhos
hiperemia conjuntival,
pós-ganglionares “lagrimas de sangue”.
(receptores
Náuseas, vômitos, rigidez, dor
muscarínicos) Sistema
abdominal, diarréia, tenesmo,
Gastrointestinal
incontinência fecal.
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Hipersecreção brônquica,
rinorréia, rigidez torácica,
Sistema
broncoespasmos,
respiratório
broncoconstrição, tosse,
bradipnéia, dispnéia, cianose.
Sistema Bradicardia, hipotensão,
Cardiovascular hipovolemia, choque.
Sistema
Incontinência urinária.
Urinário
SN autônomo
parassimpático/ Taquicardia, hipertensão
Sistema
Simpático (podem ser alterados pelos
Cardiovascular
(receptores efeitos muscarínicos).
nicotínicos)
Fasciculações, hiporreflexia,
cólicas, fraqueza generalizada,
paralisia, tônus flácido ou
Somático-motor
Músculos rígido, parada respiratória e
(receptores
esqueléticos óbito.
nicotínicos)
Agitação, hiperatividade
motora, tremores, ataxia,
instabilidade emocional.
Sonolência, letargia, fadiga,
cefaléia labilidade emocional,
confusão mental, perda de
Sistema concentração. Coma com
Cérebro Nervoso ausência de reflexos, ataxia,
central (SNC) tremores, “respiração de
Cheynes-Stokes”, convulsões,
depressão dos centros
respiratório e cardiovascular.
Óbito: Após uma única exposição aguda o óbito pode ocorrer em menos
de 5 minutos até 24 horas. O óbito deve-se à insuficiência respiratória,
decorrente da broncoconstricção, hipersecreção pulmonar, paralisia da
musculatura respiratória e ação no centro respiratório. Além destas
causas de óbito precoce, há ainda a depressão do SNC, crises
convulsivas e arritmias. Mortalidade tardia é associada a insuficiência
respiratória, frequentemente associada a infecção (pneumonia ou sepse)
ou complicações relacionadas a um tempo prolongado de ventilação
mecânica e tratamento intensivo, ou ainda, por arritmia ventricular tardia.
Sintomas Tardios: Em alguns casos podem apresentar-se:
1. Síndrome intermediária: Aparece 01 - 04 dias após a exposição e a
resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos
músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente
a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode
haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos
tendinosos. A crise sede após 04 - 21 dias de assistência ventilatória
adequada, mas pode prolongar-se por meses após a exposição.
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2. Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: Ela aparece em
14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios
de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou
paralisias simétricas de extremidades, sobretudo inferiores, podendo
persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições
agudas e intensas. Diagnóstico diferencial: Síndrome de Guillain-Barre.
3. Outros efeitos sobre o SNC: Pode ocorrer um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa.
4. Outros efeitos: Não tem efeito carcinogênico nem teratogênico para
humanos.
LUFENURON:
Exposição aguda: Toxicidade sistêmica é improvável a menos que
grandes quantidades tenham sido ingeridas. Muitas uréias substituídas:
- São irritantes para os olhos, pele e membranas mucosas.
- Podem causar tosse e dispnéia.
- Náuseas, vômitos, diarréia, cefaléia, confusão e depleção de eletrólitos.
- Pode ocorrer sensibilização da pele e sintomas alérgicos.
Exposição crônica: Pode causar alterações no metabolismo protéico,
moderado enfisema e perda de peso.
Em estudos agudos com diferentes espécies animais, sinais de
neurotoxicidade como convulsões tônico-clônicas e alterações hepáticas
foram observadas, alguns óbitos ocorreram em cães. Não é considerado
cancerígeno, disruptor endócrino ou com efeito tóxico na reprodução ou
sobre o desenvolvimento.
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta) pode causar:
Contato cutâneo-mucoso: vasodilatação, eritema, desidratação com
rachaduras cutâneas e risco de sobre infecção; dermatite de contato;
fotossensibilização; irritação ocular com eritema e edema.
Ingestão: irritação do trato gastrointestinal, náusea, vômito, diarreia e dor
abdominal, acompanhados de dor de cabeça, vertigens, incoordenação
motora e fadiga.
Inalação: irritação das vias respiratórias podendo chegar a uma bronquite
ou uma pneumonite química, dor de cabeça, vertigens, náusea, redução
do nível de consciência e outros sintomas do sistema nervoso, tais como,
irritabilidade, distúrbios visuais e depressão do sistema nervoso central,
com dificuldade respiratória e convulsões. A inalação pode agravar um
quadro de asma, uma inflamação ou um processo fibrótico pulmonar.
O diagnostico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido,
Intoxicação leve = 50 - 60%, moderada = 60 - 90%, grave = 100%).
- Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento
Diagnóstico
à confirmação laboratorial.
- A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em
manipuladores do produto é obrigatória.
A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
1. A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase–AchE ou
“Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos);
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2. A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase–BuChE ou
“Pseudocolinesterase”.
As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação.
O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada
oxigenação e a aplicação de respiração assistida, quando necessário.
Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo
os sintomas apareçam, pode prevenir a intoxicação grave.
Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e
sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro
fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando o contato com a
pele e mucosas.
3. Em caso de ingestão recente (< 1 hora) e em grande quantidade,
proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e
decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
Controlar as convulsões antes. Após a lavagem gástrica administrar
carvão ativado na proporção de 50 – 100 g em adultos e 25 – 50 g em
crianças de 01 – 12 anos, e 01 g/ kg em crianças menores de 01 ano,
diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL
de água.
4. Não induzir vômito pelo risco de aspiração.
Tratamento
5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas
permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura
respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
cardíacas. Quando necessário instituir respiração assistida.
6. Convulsões: Indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 05 -
10 mg, crianças: 0,2 - 0,5 mg/ kg, e repetir a cada 10 - 15 minutos) ou
Lorazepam (adultos: 2 - 4 mg; crianças: 0,05 - 0,1 mg/ kg). Considerar
Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões em crianças
menores de 5 anos.
7. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica.
Tratar pneumonite, convulsões e coma.
Antídotos
1. Sulfato de atropina: Só deverá ser administrada na vigência de
sintomatologia por intoxicação por Profenofós e por pessoal qualificado.
Age apenas nos sintomas muscarínicos, mas tanto nos efeitos agudos
quanto crônicos. A atropina não reativa a enzima colinesterase nem
acelera a metabolização do produto. É efetiva contra os sintomas
muscarínicos, mas é ineficiente contra os nicotínicos. Apesar dessa
limitação, a atropina é considerada um bom agente em intoxicações por
organofosforados e carbamatos.
Dose em adultos: 02 - 05 mg a cada 10 - 15 minutos. Crianças: 0,05 mg/
kg a cada 10 - 15 minutos, via IV ou IM (se a IV não é possível). Outra
alternativa é a administração via tubo endotraqueal.
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Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com
atropina, por diminuir as secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A Atropina não
deve ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e
retorno da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
1. Oximas-Pralidoxima (2-PAM): É um antídoto específico para
organofosforados, mas deve ser usado somente associado à atropina.
Trata intoxicação moderadas a graves, sendo mais efetivo se
administrado dentro das primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após
o desaparecimento dos sintomas colinérgicos.
Pode requerer prolongada administração. Sua ação visa restaurar a
atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue
heparinizado previa a sua administração, para estabelecimento da
efetividade do tratamento.
Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotícos e provavelmente
Sistema Nervoso Central). Não reativa a colinesterase plasmática.
Dose (OMS): Bolo inicial de 30 mg/ kg seguidos de infusão de mais 08
mg/ kg por hora. Dose em adultos: Bolo de 01 - 02 g de 2 - PAM/ 100 mL
de solução salina 0,9%, em 15 - 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5 -
01 g/ hora em solução ao 2,5%.
Dose em crianças: Iniciar com 20 - 40 mg/ kg (Max: 02 g/ dose) em solução
salina 0,9% ao 05% e seguir com infusão de 10 - 20 mg/ kg por hora. A
dose inicial pode ser repetida em 01 hora e depois a cada 03 - 08 horas
se persistirem as fasciculações ou fraqueza (recomendável infusão
continua).
É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
observar por recorrências de sintomas durante a atropinização. O período
de observação pode ser estendido (72 horas – 14 dias) nos casos de
ingestão mista de agrotóxicos devido aos sintomas prolongados dos
organofosforados.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca em caso de ingestão do produto.
Utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambú)
para realizar o procedimento.
Usar PROTEÇÃO para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o
produto durante o processo.
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
As seguintes drogas são contraindicadas: Outros agentes colinérgicos,
Contraindicações
succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas com marcada hipotensão.
Efeitos das interações
Com organofosforados ou carbamatos.
Químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas
sobre diagnósticos e tratamento, ligue para o
Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre
as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
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Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS). Notifique o Sistema de Notificação
em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa:
0800 70 10 450.
MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: > 300 ≤ 2000 mg/Kg.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/Kg.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste.
Irritação dérmica em coelhos: não irritante. Foi observado em 3 de 3 animais testados eritema muito
leve em 24horas, tendo sua total reversibilidade em 48 horas. Não foi observado oedema.
Irritação ocular em coelhos: altamente irritante para os olhos. O animal testado apresentou quemose
e vermelhidão, tendo sua total reversibilidade em 7 e 14 dias, respectivamente. Foi observado
opacidade na córnea sem total reversibilidade em até 21 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Profenofós: não produz efeitos carcinogênicos ou teratogênicos em animais.
Lufenuron: não causou efeitos sobre a reprodução, alterações sobre o desenvolvimento ou apresentou
potencial mutagênico nos estudos realizados em animais de laboratório. No estudo combinado crônico
e carcinogenicidade realizado por 02 anos em ratos, foram observadas convulsões e lesões
histopatológicas relacionadas com alteração de gordura no fígado.
Os animais expostos às doses elevadas (> 20 mg/kg p.c./dia), durante semanas consecutivas,
apresentaram convulsões. Nestas doses mais elevadas, o Lufenuron acumulou nos tecidos adiposos
mais rapidamente do que foi metabolizado ou eliminado, devido à ocorrência de uma saturação do
tecido adiposo o nível de Lufenuron aumentou significativamente no sistema animal. A saturação
completa do sistema animal causou os efeitos convulsivos que diminuíram consideravelmente quando
a exposição foi cessada. Concluiu-se que a convulsão foi um evento secundário à bioacumulação do
Lufenuron nos tecidos adiposos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
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Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes);
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Ascenza Brasil Ltda. – Telefone: 0800
70 10 450.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
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- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado, e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL (0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 2,0; 5,0; 10,0; 20,0; 25,0 e 50,0 L)
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
• Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA - (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
Chácaras Assay - Hortolândia/SP
CEP: 13186-904
Tel.: +55 19 2137-8100
Bula Agrofit
14 de agosto de 2025
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
• (De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis)
Hortolândia/SP, 14 de agosto de 2025.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
Chácaras Assay - Hortolândia/SP
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