Bomber
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (374 g/L)
Informações
Número de Registro
12023
Marca Comercial
Bomber
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (374 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Solanum tuberosum
Café
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Café
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Citros
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Citros
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Citros
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Citros
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Feijão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Feijão
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Feijão
Phaseolus vulgaris
feijão
Feijão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Soja
Glycine max
soja
Conteúdo da Bula
BOMBER
Herbicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob n o 12023.
COMPOSIÇÃO:
31,1'-ethylene-2,2'-bipyridyldiylium dibromide (DIBROMETO DE DIQUATE).............374,00 g/L (37,4% m/v)
9,10-dihydro-8a,10a-diazoniaphenanthrene ou 6,7-dihydrodipyrido[1,2-a:2',1'- c]pyrazine-5,8-di-ium ou 1,1'-
ethylene-2,2'-bipyridyldiylium (DIQUATE).......................................................................200,00 g/L (20% m/v)
Outros Ingredientes.................................................................................................. 980,00 g/L (98,00 % m/v)
GRUPO D HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida não seletivo de ação de contato.
GRUPO QUÍMICO: Dibrometo de Diquate / Diquate: Bipiridílio
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A (*)
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DIBROMETO DE DIQUATE TÉCNICO ADAMA - REGISTRO MAPA nº 2116.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong, China
FORMULADOR:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong Province - China
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
BOMBER é um herbicida não seletivo de ação de contato, aplicado para o controle das plantas infestantes
na dessecação em pré-plantio na cultura do feijão, na dessecação pré-colheita nas culturas de batata, feijão
e soja e em jato dirigido na cultura do café e citros.
CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
DESSECAÇÃO PRÉ-PLANTIO
Dose
Cultura Planta infestante Época, número e intervalo de aplicação
(L/ha)
Carrapicho-rasteiro
(Acanthospermum australe)
Picão preto Aplicar BOMBER em pós-emergência para
(Bidens pilosa) controle das plantas infestantes antes do plantio
do feijão. Pulverizar quando as plantas
Amendoim-bravo
infestantes estiverem nos estádios iniciais de
(Euphorbia heterophylla)
Feijão 1,5-2,0 desenvolvimento (5 a 15 cm)
Corda-de-viola
Adicionar adjuvante na dose de 0,1% v/v.
(Ipomoea aristolochiaefolia)
Cordão-de-frade Realizar 1 aplicação por ciclo/safra da
(Leonotis nepetifolia) cultura.
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
DESSECAÇÃO DA CULTURA NA PRÉ-COLHEITA
Dose
Cultura Planta infestante Época, número e intervalo de aplicação
(L/ha)
Aplicar BOMBER na dessecação da cultura
batata no mínimo 7 dias antes da colheita
Batata utilizando a dose de 1,5 a 2,5 L/ha.
Batata 1,5-2,5
(Solanum tuberosum)
Realizar 1 aplicação por ciclo/safra da
cultura.
Aplicar BOMBER na dessecação quando a
cultura do feijão estiver fisiologicamente
madura, utilizando a dose de 1,5 a 2,0 L/ha.
Feijão
Feijão 1,5-2,0 Adicionar adjuvante na dose de 0,1% v/v.
(Phaseolus vulgaris)
Realizar 1 aplicação por ciclo/safra da
cultura.
Aplicar BOMBER na dessecação quando a
cultura da soja estiver fisiologicamente madura,
utilizando a dose de 1,5 a 2,0 L/ha.
Saco-de-padre
1,5-2,0 Adicionar adjuvante na dose de 0,1% v/v.
(Cardiospermum halicacabum)
Realizar 1 aplicação por ciclo/safra da
cultura.
Soja
Aplicar BOMBER na dessecação quando a
cultura da soja estiver fisiologicamente madura,
utilizando a dose de 1,0 a 2,0 L/ha.
Soja
1,0-2,0 Adicionar adjuvante na dose de 0,1% v/v.
(Glycine max)
Realizar 1 aplicação por ciclo/safra da
cultura.
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APLICAÇÃO EM JATO DIRIGIDO
Dose
Cultura Planta infestante Época, número e intervalo de aplicação
(L/ha)
Carrapicho-rasteiro
(Acanthospermum australe)
Picão preto Aplicar BOMBER para controle das plantas
(Bidens pilosa) infestantes em jato dirigido nas entrelinhas da
Amendoim-bravo cultura de café. Pulverizar quando as plantas
(Euphorbia heterophylla) infestantes estiverem nos estádios iniciais de
Café 1,5-2,5
Corda-de-viola desenvolvimento (5 a 15 cm).
(Ipomoea aristolochiaefolia) Adicionar adjuvante na dose de 0,1% v/v.
Cordão-de-frade
(Leonotis nepetifolia) Realizar 1 aplicação por ciclo/safra da cultura.
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
Carrapicho-rasteiro
(Acanthospermum australe)
Picão preto
Aplicar BOMBER para controle das plantas
(Bidens pilosa) infestantes em jato dirigido nas entrelinhas da
Amendoim-bravo cultura de citros. Pulverizar quando as plantas
(Euphorbia heterophylla) infestantes estiverem nos estádios iniciais de
Citros 1,5-2,5
Corda-de-viola desenvolvimento (5 a 15 cm).
(Ipomoea aristolochiaefolia) Adicionar adjuvante na dose de 0,1% v/v.
Cordão-de-frade
(Leonotis nepetifolia) Realizar 1 aplicação por ciclo/safra da cultura.
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
MODO DE APLICAÇÃO :
A aplicação do herbicida BOMBER poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O herbicida BOMBER nas culturas de batata, café, citros, feijão e soja, pode ser aplicado com pulverizador
costal, tratorizado com barra ou autopropelido, de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas
infestantes.
Para o uso e aplicação do produto BOMBER, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize
equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de
pulverização tipo leque com indução de ar, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos
jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para
a altura da barra;
Volume de calda: 200 - 300 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA
O herbicida BOMBER nas culturas de batata, feijão e soja pode ser aplicado via pulverização aérea.
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SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições
climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações
aeroagrícolas.
Para aplicação de BOMBER®, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo
desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo,
evitando a quebra secundaria das gotas, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Não deve
haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para
evitar a ocorrência desse problema.
- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas e extremamente
grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de no máximo 50 L/ha para que resulte em
uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características do equipamento, das condições da área- alvo,
em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar, sempre garantindo a segurança do
voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva. Como regra geral, a altura de voo situa-
se entre 3-5 metros acima do alvo.
- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo
do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das
faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O
equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa
cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva,
monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo com curso de coordenador ou o técnico
agropecuário com curso de executor de aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações
técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável
(CAS - www.cas-online.org.br ) para realizar a aplicação de BOMBER.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da
gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras
características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para
aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do
produto para os respectivos alvos e culturas.
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O profissional responsável que prescrever o uso do BOMBER deverá recomendar a especificação do
equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional
responsável.
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM
AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e ser registrado, tendo o operador licença
para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação
e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com
a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de
telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação,
como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado,
modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do
produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas,
bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para
abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras
áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam
áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância
constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também
ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de
não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto
e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Antecipadamente ao início do preparo da calda, conferir se o tanque, mangueiras, filtros e pontas do
pulverizador estão devidamente limpos e sem resíduos de outros produtos, para então encher o tanque do
pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa, de boa qualidade e livre de impurezas.
Em seguida, adicionar sob agitação, gradativamente o produto BOMBER e o adjuvante nas doses
recomendadas em bula e completar o volume do tanque do pulverizador com água, sempre sob agitação,
aplicando em seguida. Ao final da aplicação deve-se proceder com a limpeza do pulverizador, com produtos
de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
É importante que o sistema de agitação do tanque se mantenha em funcionamento durante toda a aplicação.
A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante, da preparação da calda até o término da
aplicação, sem interrupção. Lembre-se de conferir o funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do
pulverizador, seja ele por hélices, hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Não deixe calda parada
dentro do tanque, a falha na agitação do produto no tanque de pulverização pode interferir diretamente na
eficácia do produto.
Deve- se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na
pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem.
Após o preparo deve ser realizado o processo de tríplice lavagem e as embalagens devem ser inutilizadas e
destinadas corretamente.
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LIMPEZA DE EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com BOMBER. Esta etapa
é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou
outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas
vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto BOMBER, pois pode haver risco
de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto BOMBER, devido ao potencial de
deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto BOMBER, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
OBS: o potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as
condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes
que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve
considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
Toda a pulverização com o produto BOMBER feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA
Batata 7 dias
Café 16 dias
Citros 14 dias
Feijão 7 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando
o intervalo de segurança para cada cultura.
- Todo equipamento usado para aplicar o BOMBER deve ser descontaminado antes da próxima
utilização
- Não é recomendada a aplicação do produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
- Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 10 km/h, pois pode ocorrer desvio do
produto em relação ao alvo (deriva).
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- Não se deve utilizar água com colóides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica) para preparo
da calda, pois pode reduzir a eficácia do produto.
- A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia
para o outro pode reduzir a eficiência do produto.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO D HERBICIDA
O produto herbicida BOMBER é composto pelo ingrediente ativo DICAMBA, que apresenta mecanismo de
ação mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS :
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos, e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas de borracha, avental imperveável, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA :
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO :
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
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- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO :
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental impermeável, botas, macacão hidrorrepelente, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
PERIGO
Tóxico se inalado
Provoca moderada irritação à pele
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR BOMBER -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Dibrometo de Diquate / Diquate: Bipiridílio
Classe Toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Vias de exposição Oral, Inalatoria, ocular e dérmica
Toxicocinética Dibrometo de Diquate / Diquate:
Em estudos realizados em animais de laboratórios, observou-se que após
administração oral de Diquate, apenas 4% da substância foi absorvida, e destes
a maior parte da dose administrada foi excretada rapidamente pelas fezes. Houve
também excreção biliar, mas em menor concentração, (<5% da dose
administrada) Os níveis máximos de Diquate detectado nos tecidos e sangue
foram observados no intervalo entre 2 a 4 hrs após a administração. Os resíduos
do produto foram detectados em níveis mais altos no fígado, rins e pulmão, caindo
os níveis acentuadamente após 48 hrs. Não observou-se evidências de
bioacumulação. Em doses baixas de Diquate, a excreção maior ocorreu pelas
fezes (83 a 100%) e urina (3 a 9%), num período de 48 hrs, enquanto uma dose
maior do produto apresentou excreção de 44% pelas fezes e 7% pela urina,
porém com a presença de 29% da dose ainda persistindo no trato gastrointestinal.
Após 168 hrs de observação, os níveis de Diquate em tecidos, órgãos e fluidos
corporais foram mínimos ou praticamente nulos. O metabolismo do Diquet foi
limitado, sendo que mais de 60% foram excretados de forma inalterada.
Cerca de 5% da dose foi excretada como diquate monopiridona, principalmente
nas fezes. Os resíduos urinários foram <20% (<1% da dose administrada) e
consistiam nos metabólitos ácido picolínico, diquate dipiridona e diquate
monopiridona.
Toxicodinâmica Dibrometo de Diquate / Diquate:
Diquate é um herbicida de contato, que atua como aceptor de elétrons no
fotossistema I (FSI) das plantas, levando a inibição da redução do NADP+ e a
produção do radical Diquat reduzido, que na presença de oxigênio gera peróxido
de hidrogênio e outros peroxidos que atuam nos lipidios da membrana das celulas
vegetais. Porém, este mecanismo de ação, da via de elétrons acontece nas
mitocôndrias das células animais também, formando espécies reativas de
oxigênio que peroxidam as membranas. Em mamíferos, esses herbicidas
parecem atingir os pulmões onde a substância se acumula no epitélio alveolar,
gerando espécies reativas de oxigênio que parecem induzir apoptose nestas
celulas.
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Sintomas e Sinais Dibrometo de Diquate / Diquate:
clínicos Em estudos com animais de laboratório tratados com o produto, observou-se os
seguintes sinais e sintomas :
Exposição oral : Todas as ratas fêmeas tratadas com a substâncias-teste em
diferentes doses (150, 300, 600 e 1.200 mg/kg p.c.) apresentaram piloereção e
apatia nas primeiras 12 horas do estudo. Não observou-se morte nos animais
tratados com a menor dose. Para as demais doses, foram registrados casos de
morte de animais dentro de 48 hrs do experimento.
Exposição inalatória : Observou-se nos animais expostos a concentrações
inalatórias distintas (0,16; 1,13 e 3,86 mg/L de Diquate) salivação, secreção
vermelha nos olhos e focinhos, dificuldade respiratória , aumento da taxa
respiratória, ruidos respiratórios anormais, redução do consumo alimentar,
redução das fezes, diarréia, ataxia, ferida ou alopécia na região do pescoço,
secreção ano-genital amarelada e aparência descuidada, sendo que todos os
animais expostos a maior dose foram a óbito.
Exposição cutânea : após tratamento das fêmeas (ratas) com doses de 500,
1.000, 2.000 e 4.000 mg/kg p.c. observou-se efeitos de piloereção e apatia nas
primeiras 12 hrs do estudo, mas após este período se recuperaram e não
apresentaram mais nenhum sintoma até o final do estudo. Em outro estudo com
exposição cutânea mas em coelhos, não foi observado nenhuma sintomatologia,
sendo a substância considerada Não sensibilizante dérmico em cobaias pelo
método de Buehler.
Exposição ocular : todos os animais (coelhas fêmeas) expostas com o Diquate
apresentaram congestão vascular da conjuntiva e edema palpebral discreto, com
reversão total dos sintomas em 24 hrs.
Diagnóstico Dibrometo de Diquate / Diquate:
O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
Tratamento Antídoto: Não existe antídoto conhecido.
O Tratamento de intoxicações por Diquate deve ser sintomático e de manutenção
das funções vitais do paciente, com atenção especial ao suporte respiratório.
Estabilizar o paciente monitorando sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca e respiratória, temperatura corporal). Estabelecer e manter via
endovenosa de acesso. Possibilidade de parada cardiorrespiratória, hipotensão
e arritmia cardíaca. Avaliar estado de consciência do paciente e manter vias
aéreas protegidas. Garantir via aérea patente com sucção de secreções orais se
necessário. Pode ser necessária intubação e ventilação mecânica ao paciente,
especialmente se apresentar depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Se quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação : remover de imediato roupas, sapatos e
acessórios usados no momento da exposição e lavar de forma cuidadosa e
abundante pele e cabelos com água fria e sabão. Lavar bem os olhos com soro
fisiológico ou água por no mínimo 15 minutos.
Monitoramento em casos de Ingestão do Diquate : avaliar volume e concentração
do produto ingerido, e o tempo decorrido até o atendimento médico, sendo:
Ingestão recente (até 2 hrs) : realizar lavagem gástrica e administrar
carvão ativado (50-100g para adultos, 25-50g para crianças de 1 a 12
anos, e 1g/kg para menores de 1 ano) diluido em água na proporção de
30g para 240mL de água.
Acompanhar nível de consciência do paciente e proteger vias aéreas de possível
aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por
intubação endotraqueal com cuff.
IMPORTANTE : Não provocar vômito, mas caso apareça quadro de vômito
espontâneo, não deve ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que
aspire resíduo.
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Monitoramento funções respiratórias : manter paciente em local seguro e arejado,
fornecendo adequada ventilação e oxigenação. Monitorar ocorrência de
insuficiência respiratória e administrar oxigênio e ventilação mecânica sempre
que necessário.
Monitoramento exposição cutânea : após medidas de descontaminação, caso
paciente apresente irritação ou dor, encaminhar para tratamento médico.
Monitoramento exposição ocular : após medidas de descontaminação, caso
paciente apresente irritação, dor lacrimejamento nos olhos ou fotofobia
persistente, encaminhá-lo para tratamento médico específico.
CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS :
• EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
• Usar Equipamentos de Proteção Individual durante atendimento, como:
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração de resíduo
gástrico e pneumonite química.
Caso ocorra vômito espontâneo, manter a cabeça do paciente abaixo do nível
dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Dibrometo de Diquate / Diquate:
interações químicas Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores para o
produto em humanos.
Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800-722 6001, para notificar o
caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
ATENÇÃO Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800-200 2345
(43) 3371-9330 Fax: (43) 3371-9017
https://www.adama.com/brasil/pt/contato
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: 1.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 hrs): > 0,81 mg/L/4hrs
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: quando aplicada na pele dos coelhos o produto produziu: eritema
grau 1 a 3, nas leituras em 1, 24, 48, 72 horas e 7 dias em 1/3 dos animais, eritema grau 1 a 2, nas leituras
em 1, 24, 48, 72 horas e 7 dias em 2/3 dos animais, edema grau 1 a 3, nas leituras em 1, 24, 48, 72 horas e
7 dias em 1/3 dos animais, e edema grau 1 a 2, nas leituras em 1, 24, 48, 72 horas e 7 dias em 1 /3 dos
animais, e edema grau 1 a 2, nas leituras em 48, 72 horas e 7 dias horas em 1/3 dos animais. Todos os sinais
de irritação retornaram ao normal na leitura em 14 dias após o tratamento para 3/3 dos animais. As alterações
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dérmicas adicionais observadas foram: descamação da pele em 1/3 dos animais e escaras em 1/3 dos
animais.sendo levemente irritante. (categoria 3)
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto produziu vermelhidão na conjuntiva e quemose em 3/3
dos olhos testados e uveíte em 1/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na
leitura em 7 dias após o tratamento para 1/3 dos olhos testados, e em 14 dias após o tratamento para 2/3 dos
olhos testados. As alterações oculares adicionais observadas incluíram: secreção purulenta em 3/3 dos olhos
testados e alopecia em 1/3 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico
EFEITOS CRÔNICOS:
Dibrometo de Diquate / Diquate:
No estudo de 24 meses em ratos (dieta), o principal efeito tóxico observado foi catarata, nas doses de 2,91 e
14,88 mg íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 3,64 e 19,44 mg íon diquate/kg p.c./dia (fêmeas). No nível de
dose mais alto, observou-se uma diminuição no ganho de peso corpóreo e na utilização alimentar (NOAEL
machos: 0,58 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas: 0,72 mg íon diquate/kg p.c./dia). A administração
de diquate a camundongos por 24 meses resultou em redução do peso corpóreo, juntamente com uma
discreta redução no consumo alimentar, aumento da secreção ocular e aumento do peso renal e nefropatia
leve (NOAEL 3,6 e 4,8 mg íon diquate/kg p.c./dia em machos e fêmeas, respectivamente). Não houve
evidência de carcinogenicidade em nenhuma das espécies testadas. A partir do peso das evidências, pode-
se concluir que o dibrometo de diquate não apresenta risco genotóxico in vivo. No estudo de duas gerações
em ratos, não foram observados efeitos adversos significativos no resultado reprodutivo nos animais tratados
com diquate a 1,6, 7,9 e 38,7 mg íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 1,7, 8,4 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia
(fêmeas). Nos animais que receberam 38,7 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia houve evidência de toxicidade
em adultos (ganho de peso reduzido, catarata) e na prole (ulceração do palato duro e lesões no trato urinário).
Houve baixa incidência de toxicidade a 7,9 e 8,4 mg íon diquate/kg p.c./dia e apenas em adultos (lesões
bucais em ambas as gerações e uma incidência ligeiramente aumentada de catarata parcial em fêmeas de
F1) (NOAEL: 1,6 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL reprodutivo: 34,7 mg íon diquate/kg p.c./dia). No estudo
de toxicidade para o desenvolvimento em ratos, a administração de diquate a 12 ou 4 mg íon diquate/kg
p.c./dia resultou em toxicidade materna leve e transitória (redução do ganho de peso corpóreo e consumo
alimentar reduzido) (NOAEL materno: 4 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL de desenvolvimento: 12 mg íon
diquate/kg p.c./dia). Diquate administrado a coelhos por gavagem a 10 mg íon diquate/kg p.c./dia causou
toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do consumo alimentar) e fetotoxicidade (redução do peso
fetal e aumento da incidência de defeitos e variações esqueléticas). Observou-se uma leve toxicidade materna
a 3 mg íon diquate/kg p.c./dia (NOAEL materno: 1 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 3 mg
íon diquate/kg p.c./dia). Não foram encontradas evidências nesses estudos de que o diquate é tóxico para a
reprodução. Nos estudos de toxicidade no desenvolvimento, diquate não causou malformações em ratos ou
coelhos, mesmo em doses em que a toxicidade materna foi evidente. Também não foram identificados
órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao meio ambiente (classe iii)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água.
- Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone de empresa:
0800 400 7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
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. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua
devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, venlado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada
com sua tampa, em caixa coleva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emida no ato da
compra. Caso o produto não tenha sido totalmente ulizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.
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