Bioscap
Vital Brasil Chemical Industria e Comercio de Produtos Quimicos Ltda - ME
Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (35 g/kg) + Metarhizium anisopliae isolado IBCB 425* (Produto Microbiológico) (35 g/kg)
Informações
Número de Registro
29720
Marca Comercial
Bioscap
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (35 g/kg) + Metarhizium anisopliae isolado IBCB 425* (Produto Microbiológico) (35 g/kg)
Titular de Registro
Vital Brasil Chemical Industria e Comercio de Produtos Quimicos Ltda - ME
Classe
Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Deois flavopicta
Cigarrinha das pastagens
Todas as culturas
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Conteúdo da Bula
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob no 29720
COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana IBCB 66 (contendo 1,6 x 105 UFC/g) ...................... 35,0 g/kg (3,50% m/v)
Metarhizium anisopliae IBCB 425 (contendo 1,8 x 105 UFC/g) ............... 35,0 g/kg (3,50% m/v)
Outros Ingredientes.................................................................................................. 930,0 g/kg
(93,0% m/v)
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida microbiológico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO:
Vital Brasil Chemical Ind. e Com. Prod. Químicos Ltda.
Av. Padre César Luzio, 751 – Distrito Industrial II, Barretos – SP, CEP: 14781-162
Tel. (017) 3043.548 C.N.P.J.: 09.258.268/0001-00
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro: CDA/SP nº 008.530/16
FABRICANTE/FORMULADOR:
Vital Brasil Chemical Ind. e Com. Prod. Químicos Ltda.
Av. Padre César Luzio, 751 – Distrito Industrial II, Barretos – SP, CEP: 14781-162
Tel. (017) 3043.5483 C.N.P.J.: 09.258.268/0001-00
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro: CDA/SP nº 008.530/16
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Produto estável por 30 dias à temperatura de 27ºC
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS.
Indústria Brasileira
Produto indicado para o controle das pragas Deois flavopicta (Cigarrinha-das-pastagens;
Cigarrinha-doscapinzais) e Euschistus heros (Percevejo marrom).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – XXXX
1. INSTRUÇÕES DE USO:
Bioscap é um inseticida microbiológico indicado para o controle das pragas Deois
flavopicta (Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-doscapinzais) e Euschistus heros
(Percevejo marrom). Eficiência agronômica comprovada em pastagens de capim
braquiária (Brachiaria decumbens) e para a cultura da soja, podendo ser aplicado em
qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
CULTURAS, DOENÇAS E DOSES DE APLICAÇÃO
Alvo Biológico Volume de Número
Dose
Cultura calda máximo de
Nome Nome
g/ha aplicações
comum científico
Cigarrinha- As aplicações
das- de Bioscap
pastagens; Deois devem ser
125
Cigarrinha- flavopicta repetidas em
dos- intervalos
capinzais suficientes, que
Qualquer
permitam um
cultura
controle
com
adequado,
ocorrência
Percevejo Euschistus dependendo do
do alvo 190
marrom heros desenvolvimento
biológico
da cultura,
chuvas e
postura de ovos
NÚMERO, EPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÂO
- Deois flavopicta: Monitorar a presença de ninfas na pastagem, após as primeiras
chuvas. Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base
das touceiras). Realizar uma única aplicação com volume de calda de 200 litros por
hectare.
- Euschistus heros: Realizar 2 aplicações, em intervalo de 7 dias, usando volume de
calda de 200 litros por hectare. Inspecionar periodicamente a lavoura com batida de
pano após o florescimento, e pulverizar quando forem encontrados quatro percevejos
maiores que cinco milímetros por batida de pano, na produção de grãos, ou dois
percevejos maiores que cinco milímetros por batida de pano na produção de
sementes.
MODO DE APLICAÇÃO
Diluir a dose recomendada de Bioscap em água. A calda deve permanecer em agitação
para homogeneidade do ingrediente ativo. Utilizar volume de calda de acordo com a
cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.Recomenda-se
aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou à noite, em
dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições a exposição dos conídios do
fungo à radiação UV do sol é menor. Evitar aplicação na presença de ventos fortes
(acima de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia (temperatura acima de 27º) e
umidade relativa do ar abaixo de 50%.
Bioscap deve ser aplicado na forma líquida, por meio de pulverizadores de barra
(tratorizados) e costal (manual ou motorizado).
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá
sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar
sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Limpar muito bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas,
herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de
residuo (LMR) para este ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para
reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na
área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde.
Não aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do
fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo.
O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde
Humana -ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide Modo de Aplicação
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE;
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio
Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS;
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio
Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode
tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem
ser observados devido à resistência.
O uso repetido do BIOSCAP ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BIOSCAP como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que
podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Aplicações sucessivas de BIOSCAP podem ser feitas desde que o período
residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma
geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BIOSCAP ou outros
produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas
(MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por
comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a
bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a
orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros
devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle
biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento,
variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes
grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS.
MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE
SENSIBILIZAÇÃO.
INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE
IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE
CONTATO NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS À CIRURGIAS OCULARES COMO
TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU
PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara com filtros, touca árabe e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificado, úmidos, vencidos ou com a
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
- Utilize equipamento de proteção individual EPI: macacão de algodão impermeável com mangas
compridas passando por cima do punho e das luvas e as pernas das calças por cima das botas
de “borracha”, avental impermeável, máscara, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique o produto de modo a evitar que o aplicador entre na
névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas de borracha; avental impermeável; máscara, touca árabe, óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminações.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendadas devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscaras.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as suas roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de
algodão impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
ATENÇÃO
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local
aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
RISCOS ASSOCIADOS AO CONTATO COM O PRODUTO Bioscap (Beauveria bassiana
+ Metarhizium anisopliae)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66.
Nome Científico
Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425
Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, dérmica e ocular.
Essas informações têm a finalidade de possibilitar o tratamento
médico, em casos de acidentes, informando todas as ocorrências
registradas para a espécie, não para o isolado utilizado no produto,
considerando sempre o pior cenário.
Algumas linhagens de B. thuringiensis produzem uma toxina
relevante para humanos, a b-exotoxina, cuja presença deve ser
monitorada no processo produtivo dos fabricantes, pois não é
permitida sua presença em produtos comerciais. B. thuringiensis é
uma bactéria do grupo do B. cereus que pode causar quadros de
intoxicação alimentar. Pela proximidade genética entre as duas
espécies, há a possibilidade de algumas linhagens de B.
Efeitos registrados em thuringiensis produzirem enterotoxinas diarreicas sendo possível
literatura quadros de diarreia em caso de ingestão acidental de produtos
associados ao B. agrotóxicos que tenham B. thuringiensis como ingrediente ativo.
Thuringiensis e espécies Há registro de sensibilização cutânea e respiratória e irritação
correlatas. ocular causadas por B. thuringiensis. Indivíduos imunossuprimidos
podem ser susceptíveis à essa bactéria.
Até o presente momento não foram observados problemas em
função da aplicação desse patógeno nas unidades de proteção ou
em campo.
Foram observadas reações alérgicas em pessoas que trabalham
em laboratórios, como febre e problemas pulmonares. Um
pesquisador apresentou sensibilidade alguns meses após realizar
pesquisas com esse fungo sem proteção (luvas ou máscara).
Ainda assim, testes de segurança com exposição oral e
intraocular não resultaram em efeitos adversos e não houve
evidência de multiplicação em tecidos de mamíferos.
Podem ocorrer sintomas similares aos verificados em quadros de
intoxicação alimentar por B. cereus. Náuseas, diarreia e cólicas
abdominais. Pode haver quadros de irritação ocular e
sensibilização dérmica. Tais sintomas foram verificados na
Sintomas e sinais literatura disponível para a espécie e não para o isolado utilizado
clínicos na formulação.
Não é esperado, em mamíferos, efeito toxigênico causado pela
exposição ao Metarhizium anisopliae, mas há registros de infecção
em pessoas imunossuprimidas e quadros de ceratites.
O diagnóstico pode ser feito com a confirmação da exposição e
com o isolamento e identificação microscópica ou molecular a
partir de cultura microbiana. Ao diagnóstico pode ser acrescentado
Diagnóstico
o hemograma do paciente.
O diagnóstico também pode ser estabelecido pela ocorrência de
possível quadro clínico compatível.
Tratamento O tratamento é sintomático. Não há antídoto específico para
Bacillus thuringiensis ou Metarhizium anisopliae
Exposição Oral
Quadros de diarreia podem ser observados, se necessária,
hidratação endovenosa deve ser aplicada.
Exposição Inalatória
Não é esperado.
Caso seja verificada alguma sintomatologia do trato respiratório,
o paciente deve ser monitorado e
receber auxílio para ventilação, se necessário.
Exposição Ocular
Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 15
minutos.
Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
Avalie para a ocorrência de alterações na conjuntiva e córnea.
Encaminhar para um oftalmologista, se necessário.
Exposição dérmica
Lave a pele exposta com água e sabão.
Monitore para possíveis reações de sensibilização.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial
Contra indicações de
aspiração.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação:
0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/ MS).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
ATENÇÃO Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN / MS). Notifique no Sistema de Notificação
em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de emergência da empresa: (017) 3043-5483
* Beauveria bassiana, isolado IBCB 66* + Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425*
encontram-se armazenados na Coleção de Bactérias de Invertebrados da Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia. Parque Estação Biológica, PqEB, Av. W5 Norte (final) Caixa Postal
02372 – Brasília, DF – CEP 70770-917 Fone: +55 (61) 3448-4700 | Fax:+55 (61) 3340-3624
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Estudos não realizados de acordo com critérios da legislação vigente.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio
Ambiente – IBAMA/MMA)
4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou
municipal concernentes as atividades agrícolas.