Bion 500 WG
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
acibenzolar-S-metílico (benzotiadiazol) (500 g/kg)
Informações
Número de Registro
05801
Marca Comercial
Bion 500 WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
acibenzolar-S-metílico (benzotiadiazol) (500 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Algodão
Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum
Crestamento-bacteriano; Mancha-angular
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cacau
Crinipellis perniciosa
Vassoura-de-bruxa
Cará
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Citros
Xylella fastidiosa
Amarelinho; Clorose-variegada-dos-citros
Crisântemo
Erwinia chrysanthemi
Murcha-bacteriana; Podridão-bacteriana-do-talo
Crisântemo
Puccinia horiana
Ferrugem-branca
Duboisia
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Eucalipto
Pseudomonas cichori
Bacteriose
Eucalipto
Xanthomonas axonopodis
Bacteriose
Feijão
Bean Golden Mosaic Virus
BGMV; Mosaico dourado
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
Canela-preta; Crestamento-bacteriano-comum
Inhame
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Macadâmia
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Melancia
Acidovorax avenae subsp. citrulli
Mancha-aquosa da melancia
Melão
Acidovorax avenae subsp. citrulli
Mancha-aquosa
Noz-pecã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Plantas Ornamentais
Alternaria sp.
Mancha-foliar
Plantas Ornamentais
Erwinia chrysanthemi
Bacteriose
Plantas Ornamentais
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Plantas Ornamentais
Peronospora sparsa
Mildio
Plantas Ornamentais
Phytium spp
Podridão-das-raizes
Plantas Ornamentais
Puccinia horiana
Ferrugem-branca
Plantas Ornamentais
Sphaerotheca pannosa
Oídio
Pupunha
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Rosa
Sphaerotheca pannosa
Branco-da-roseira; Oídio
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Pseudomonas syringae pv. tomato
Pinta-bacteriana
Tomate
Xanthomonas vesicatoria
Mancha-bacteriana
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Conteúdo da Bula
BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
Logomarca do produto
BION® 500 WG
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 05801
COMPOSIÇÃO:
S-methyl benzo[1,2,3] thiadiazole-7-carbothioic
(ACIBENZOLAR-S-METÍLICO) ..........................................................500 g/kg (50% m/m)
Outros Ingredientes: ........................................................................... 500 g/kg (50% m/m)
GRUPO P1 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: ACIBENZOLAR-S-METÍLICO (BENZOTIADIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACIBENZOLAR-S-METHYL TÉCNICO - Registro MAPA nº 05901:
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
W.R. Grace & Co-Conn – 2858 Back Vail Road, Tyrone, Pensilvânia 16686, Estados
Unidos.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP –CNPJ: 60.744.463/0010-
80 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey -
Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweirzarhalle- Rheinfelderstrasse - CEP: CH
4133 - Pratteln – Suíça.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776
– EUA.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6, Cartagena – Colômbia.
Syngenta Tarim Sanayi Ve Tacaret A.S. - 364, Sokak, no 11, Bornova, TR-35100, Izmir,
Turquia.
Gowan Milling, LLC – 12300 E. County 8th Street, Yuma, Arizona, 85365-EUA.
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BION 500 WG
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Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 - Cadastro no IMA/MG sob nº 2.972.
Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, Iksan-si, Jeollabuk-do, 54588, República
da Coreia.
Exwold Technology Limited - Tofts Farm East, Tofts Farm (East) Industrial Estate,
Hartlepool, TS25 2BS, Reino Unido.
MANIPULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta”.
No do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
INSTRUÇÕES DE USO:
BION 500 WG é um ativador de plantas e não tem ação direta contra os patógenos.
Aplicado na parte aérea das plantas, ele ativa os seus próprios mecanismos naturais de
defesa e aumenta sua resistência às doenças. Devido ao seu modo de ação particular, o
produto deve ser aplicado antes da entrada dos patógenos, de forma preventiva. O produto
é rapidamente absorvido pelos tecidos foliares e se transloca sistemicamente, tanto para
as folhas quanto para as raízes, ativando assim a planta de forma generalizada. Efetuar as
aplicações do BION 500 WG mantendo o programa fitossanitário rotineiro das culturas.
Devido às suas características, o produto é indicado para o Manejo Integrado de Doenças.
DOENÇAS DOSES VOLUME DE INÍCIO, NÚMERO E
CULTURAS Nome Comum CALDA ÉPOCAS DE
g/ha g/100 L
(Nome Científico) (L/ha) APLICAÇÃO
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 5-7 dias,
Aplicação
Mancha-angular totalizando no máximo 10
5 Terrestre:
ABÓBORA (Pseudomonas ___ aplicações/safra. BION
500 a 1.000
syringae) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 5-7 dias,
Aplicação
Mancha-angular totalizando no máximo 10
Terrestre:
ABOBRINHA (Pseudomonas ___ 5 aplicações/safra. BION
500 a 1.000
syringae) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Aplicação
Antracnose totalizando no máximo 4
Terrestre:
AÇAÍ (Colletotrichum 25 ___ aplicações/safra. BION
300 a 500
gloeosporioides) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Ramulária Iniciar as aplicações no
(Ramularia areola) início do desenvolvimento
vegetativo. Reaplicar a
cada 7 dias, totalizando no
máximo 8
Aplicação aplicações/safra. Utilizar a
Terrestre: dose mais alta em
ALGODÃO 15 a 25 ___
200 a 300 condições de alta pressão,
L/ha especialmente de
Ramularia (alta
Mancha-angular suscetibilidade varietal,
(Xanthomonas plantios tardios). BION 500
axonopodis pv. WG não substitui as
Malvacearum) aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE INÍCIO, NÚMERO E
CULTURAS Nome Comum CALDA ÉPOCAS DE
g/ha g/100 L
(Nome Científico) (L/ha) APLICAÇÃO
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Aplicação Iniciar as aplicações no
Terrestre: início do desenvolvimento
300 a 500 vegetativo. Reaplicar a
Requeima L/ha cada 7 dias, totalizando no
BATATA 25 ___
(Phytophthora infestans) máximo 6
Aplicação aplicações/safra. BION
Aérea: 500 WG não substitui as
20 a 40 L/ha aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Mancha-bacteriana- Aplicação
totalizando no máximo 6
da-folha Terrestre:
25 ___ aplicações/safra. BION
BETERRABA (Xanthomonas 300 a 500
500 WG não substitui as
campestris) L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
Uso recomendado para
aplicações na produção de
Aplicação mudas. Iniciar as
Terrestre: aplicações com um
30 a 50 período de antecedência
CACAU Vassoura-de-bruxa mL/planta, de cerca de 30 dias em
___ 300
(mudas) (Crinipellis perniciosa) conforme relação ao início da época
desenvolvime crítica de infecção da
nto das vassoura-de-bruxa.
mudas Reaplicar a cada 60 dias,
totalizando 3 aplicações ao
ano.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Aplicação
Antracnose totalizando no máximo 6
Terrestre:
(Colletotrichum 25 ___ aplicações/safra. BION
CARÁ 300 a 500
gloeosporioides) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Aplicação
Antracnose totalizando no máximo 4
Terrestre:
CASTANHA- (Colletotrichum 25 _____ aplicações/safra. BION
300 a 500
DO-PARÁ gloeosporioides) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Míldio Aplicação Iniciar as aplicações no
CEBOLA (Peronospora 25 ___ Terrestre: viveiro de mudas aos 20
destructor) 500 L/ha dias antes do transplante
de mudas (uma aplicação).
Reaplicar após o
transplante definitivo em
4
BION 500 WG
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DOENÇAS DOSES VOLUME DE INÍCIO, NÚMERO E
CULTURAS Nome Comum CALDA ÉPOCAS DE
g/ha g/100 L
(Nome Científico) (L/ha) APLICAÇÃO
intervalos de 7 a 14 dias,
totalizando no máximo 5
aplicações/safra. Efetuar
as aplicações de BION 500
WG dentro do programa
rotineiro de fungicidas para
o controle de doenças da
cebola.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Crestamento- Aplicação
totalizando no máximo 6
bacteriano Terrestre:
25 ___ aplicações/safra. BION
CENOURA (Xanthomonas 300 a 500
500 WG não substitui as
campestris) L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 5-7 dias,
Aplicação
Mancha-angular totalizando no máximo 10
Terrestre:
CHUCHU (Pseudomonas ___ 5 aplicações/safra. BION
500 a 1000
syringae) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
Uso recomendado para
Aplicação
aplicações na produção de
Terrestre:
mudas. Iniciar as
30 a 50
Clorose-variegada- aplicações nos períodos
CITROS mL/planta,
dos-citros ___ 80 de maior crescimento
(mudas) conforme
(Xylella fastidiosa) vegetativo, repetindo-se
desenvolvime
em intervalos de 45 dias,
nto das
totalizando 4 aplicações ao
mudas
ano.
Iniciar as aplicações de
forma totalmente
preventiva entre 10 a 15
Aplicação
Ferrugem-branca dias após o transplantio.
50 ___ Terrestre:
(Puccinia horiana) Reaplicar a cada 7 dias,
800 L/ha
totalizando 6 aplicações.
Utilizar volume de calda de
800L/ha.
Realizar 6 aplicações
preventivamente, no início
do desenvolvimento
vegetativo da cultura.
Época: Efetuar as
CRISÂNTEMO* aplicações de Bion 500
WG dentro do programa
rotineiro de fungicidas e
Aplicação
bactericidas para o
Bacteriose Terrestre:
25 2,5 controle de doenças em
(Erwinia chrysanthemi) 600 a 1.000
flores e plantas
L/ha
ornamentais.
Intervalo de aplicação: 7
dias.
O produto é recomendado
para o cultivo sob
condições de casa-de-
vegetação/estufa.
Aplicação O início das aplicações
Antracnose 25 ___
DENDÊ Terrestre: deve ser feito de forma
5
BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE INÍCIO, NÚMERO E
CULTURAS Nome Comum CALDA ÉPOCAS DE
g/ha g/100 L
(Nome Científico) (L/ha) APLICAÇÃO
(Colletotrichum 300 a 500 totalmente preventiva.
gloeosporioides) L/ha Reaplicar a cada 7 dias,
totalizando no máximo 4
aplicações/safra. BION
500 WG não substitui as
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 5-7 dias,
Aplicação
Antracnose totalizando no máximo 10
Terrestre:
(Colletotrichum ___ 5 aplicações/safra. BION
DUBOISIA 500 a 1.000
gloeosporioides) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
Realizar 8 aplicações
preventivamente iniciando
Bacterioses Aplicação aos 15 dias após o
(Xanthomonas Terrestre: estaqueamento. Repetir as
EUCALIPTO 25
axonopodis) 20 mL/m2 ou aplicações em intervalos
(Pseudomonas cichori) 200 L/ha de 7 dias. Utilizar volume
de calda de 20 mL/m2 ou
200 L/ha.
Antracnose O início das aplicações
(Colletotrichum deve ser feito de forma
lindemuthianum) totalmente preventiva.
Iniciar as aplicações no
Crestamento- início do desenvolvimento
bacteriano-comum Aplicação vegetativo. Reaplicar a
(Xanthomonas Terrestre: cada 14 dias, totalizando
FEIJÃO axonopodis pv. 25 ___
200 a 300 no máximo 3
phaseoli) L/ha aplicações/safra. BION
Mosaico-dourado 500 WG não substitui as
BGMV aplicações estabelecidas
(Bean Golden Mosaic para o manejo
Vírus) fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Aplicação
Antracnose totalizando no máximo 6
INHAME Terrestre:
(Colletotrichum 25 ___ aplicações/safra. BION
300 a 500
gloeosporioides) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Aplicação
Antracnose totalizando no máximo 4
Terrestre:
(Colletotrichum 25 ___ aplicações/safra. BION
MACADÂMIA 300 a 500
gloeosporioides) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
Bacteriose Aplicação O início das aplicações
MANDIOCA
(Xanthomonas 25 ___ Terrestre: deve ser feito de forma
axonopodis) 300 a 500 totalmente preventiva.
6
BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE INÍCIO, NÚMERO E
CULTURAS Nome Comum CALDA ÉPOCAS DE
g/ha g/100 L
(Nome Científico) (L/ha) APLICAÇÃO
L/ha Reaplicar a cada 7 dias,
totalizando no máximo 6
aplicações/safra. BION
500 WG não substitui as
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Crestamento- Aplicação
MANDIOQUINH totalizando no máximo 6
bacteriano Terrestre:
A-SALSA 25 ___ aplicações/safra. BION
(Xanthomonas 300 a 500
500 WG não substitui as
campestris) L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 5-7 dias,
Aplicação
Mancha-angular totalizando no máximo 10
MAXIXE Terrestre:
(Pseudomonas ___ 5 aplicações/safra. BION
500 a 1.000
syringae) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Iniciar as aplicações no
início do desenvolvimento
vegetativo. Reaplicar em
Mancha-aquosa-da-
Aplicação intervalos de 7 a 14 dias,
melancia
MELANCIA 25 ___ Terrestre: totalizando no máximo 4
(Acidovorax avenae
500 L/ha aplicações/safra. Efetuar
subsp. Citrulli)
as aplicações de BION 500
WG dentro do programa
rotineiro de fungicidas e
bactericidas para o
controle de doenças da
melancia.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Iniciar as aplicações no
início do desenvolvimento
Aplicação vegetativo. Reaplicar a
Mancha-aquosa
Terrestre: cada 7 dias, totalizando no
MELÃO (Acidovorax avenae 25 ___
300 a 500 máximo 4
subsp. citrulli)
L/ha aplicações/safra. BION
500 WG não substitui as
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Aplicação
Antracnose Reaplicar a cada 7 dias,
Terrestre:
(Colletotrichum 25 ___ totalizando no máximo 4
NOZ-PECÃ 300 a 500
gloeosporioides) aplicações/safra. BION
L/ha
500 WG não substitui as
aplicações estabelecidas
para o manejo
7
BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE INÍCIO, NÚMERO E
CULTURAS Nome Comum CALDA ÉPOCAS DE
g/ha g/100 L
(Nome Científico) (L/ha) APLICAÇÃO
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Aplicação
Antracnose totalizando no máximo 4
Terrestre:
(Colletotrichum 25 ___ aplicações/safra. BION
PINHÃO 300 a 500
gloeosporioides) 500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
O início das aplicações
deve ser feito de forma
totalmente preventiva.
Reaplicar a cada 7 dias,
Antracnose Aplicação
totalizando no máximo 4
(Colletotrichum Terrestre:
PUPUNHA 25 ___ aplicações/safra. BION
gloeosporioides) 300 a 500
500 WG não substitui as
L/ha
aplicações estabelecidas
para o manejo
fitossanitário da cultura, as
quais devem ser mantidas.
Oídio Realizar 6 aplicações
(Sphaeroteca pannosa) preventivamente, no início
(Erysiphe do desenvolvimento
cichoracearum) vegetativo da cultura.
Época: Efetuar as
aplicações de Bion 500
Míldio
WG dentro do programa
(Peronospora sparsa)
rotineiro de fungicidas e
bactericidas para o
Bacteriose 25 2,5
controle de doenças em
(Erwinia chrysanthemi) flores e plantas
Aplicação ornamentais.
PLANTAS
Podridão-de-raízes Terrestre: Intervalo de aplicação: 7
ORNAMENTAI
(Phytium sp.) 600 a 1.000 dias.
S*(1)
L/ha O produto é recomendado
para o cultivo sob
Mancha-de-alternaria condições de casa-de-
(Alternaria sp.) vegetação/estufa
Iniciar as aplicações de
forma totalmente
preventiva entre 10 a 15
Ferrugem-branca dias após o transplantio.
50 ___
(Puccinia horiana) Reaplicar a cada 7 dias,
totalizando 6 aplicações.
Utilizar volume de calda de
800L/ha.
Realizar 6 aplicações
preventivamente, no início
do desenvolvimento
vegetativo da cultura.
Época: Efetuar as
aplicações de Bion 500
Oídio
WG dentro do programa
(Sphaeroteca pannosa)
Aplicação rotineiro de fungicidas e
Terrestre: bactericidas para o
ROSA* 25 2,5
600 a 1.000 controle de doenças em
L/ha flores e plantas
ornamentais.
Intervalo de aplicação: 7
dias.
O produto é recomendado
Míldio
para o cultivo sob
(Peronospora sparsa)
condições de casa-de-
vegetação/estufa.
8
BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE INÍCIO, NÚMERO E
CULTURAS Nome Comum CALDA ÉPOCAS DE
g/ha g/100 L
(Nome Científico) (L/ha) APLICAÇÃO
O início das aplicações
deve ser feito de forma
Requeima
totalmente preventiva. Em
(Phytophthora infestans)
tomate envarado, iniciar as
aplicações quando as
plantas ultrapassarem a
Pinta-preta Aplicação altura do primeiro amarrio.
(Alternaria solani) Terrestre: Em tomate rasteiro, iniciar
500 a 1.000 as aplicações quando a
L/ha, cultura atingir cerca de 30
TOMATE ___ 5
Mancha-bacteriana conforme o dias de idade. Reaplicar a
(Xanthomonas desenvolvime cada 5-7 dias, totalizando
vesicatoria) nto das no máximo 10
plantas. aplicações/safra.
BION 500 WG não
substitui as aplicações
Pinta-bacteriana estabelecidas para o
(Pseudomonas syringae manejo fitossanitário da
pv. tomato) cultura, as quais devem
ser mantidas.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou no
máximo no aparecimento
dos primeiros sintomas da
doença. Se necessário
reaplicar em intervalos de
7 até 21 dias. Realizar no
máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura. Se forem
necessárias mais
aplicações, complementar
com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s)
químico(s). Utilizar as
Aplicação
Oídio doses mais baixas sob
TRIGO 15 a 25 - Terrestre:
(Blumeria graminis) condições de menor
150 L/ha
pressão da doença e
utilização de variedades
tolerantes. Já as doses
maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
* O produto é recomendado para os cultivos acima sob condições de casa-de-vegetação/estufa.
Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças
indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar
a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
(1)
De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos
os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas,
herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo
(ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
MODO DE APLICAÇÃO:
BION 500 WG deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
9
BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a
ser utilizado.
Aplicação terrestre:
- Equipamentos de pulverização:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário
com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Os tipos de
bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho
de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo
com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150
PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30° C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Crisântemo, Plantas Ornamentais e Rosa: A dose recomendada do BION 500 WG deve
ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização com qualquer tipo de
equipamento terrestre, costal manual ou motorizado. Para uma cobertura uniforme sobre
as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante dos bicos de pulverização
quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual ou motorizado com volume de calda
entre 600 e 1.000 L/ha distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas.
Antes de realizar a aplicação, recomenda-se aplicar o produto em uma pequena área com
antecedência mínima de 7 dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes
variedades.
Tecnologia de Aplicação:
As doses deverão ser obedecidas de acordo com a recomendação da bula do produto.
1. Volume de calda --------------------------------------------------600 a 1.000 L/ha.
2. Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV) -------------200 a 400 µm.
3. Pressão de máxima na saída do bico de pulverização-------100 psi.
4. Cobertura no alvo ----------------------------------------------------30 a 40 gotas/cm2.
5. Evitar escorrimento pelas folhas.
Equipamentos de pulverização:
Bomba estacionária com mangueira e com barra com 4 pontas espaçadas de 25 cm,
posicionando na vertical na cultura da rosa e horizontal nas demais culturas de
ornamentais.
Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura
tomando cuidado de não deixar escorrer.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
A ponta de pulverização recomendada será jato plano 11002 a 11003 utilizando uma
pressão máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico TX8002 a TX8003 com pressão entre 4 a
7 bar (60 a 100 psi).
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que
gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura
de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por
ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme
na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem
ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente
às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto
ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea
dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas
certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante,
portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas
de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da
Agricultura.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário.
Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com
água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do
produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Açaí 1
Abóbora 5
Abobrinha 5
Algodão 21
Batata 14
Beterraba 14
Cacau (mudas) (1)
Cará 14
Castanha-do-pará 1
Cebola 14
Cenoura 14
Chuchu 5
Citros (mudas) (1)
Crisântemo UNA
Dendê 1
Duboisia UNA
Eucalipto UNA
Feijão 14
Inhame 14
Macadâmia 1
Mandioca 14
Mandioquinha-Salsa 14
Maxixe 5
Melancia 1
Melão 1
Noz-pecã 1
Pinhão 1
Pupunha 1
Plantas Ornamentais UNA
Rosa UNA
Tomate 5
Trigo 21
(1) LMR e Intervalo de Segurança não determinados devido à modalidade de emprego.
UNA = Uso Não Alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos
no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador
e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que
podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o
USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a
ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior
escala.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo P1 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e,/ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
O produto fungicida BION 500 WG é composto por um Acibenzolar-S-metil, este
ingrediente ativo atua induzindo múltipla defesas em plantas sobre os microrganismos
através da via salicílica, pertencente ao grupo P1, segundo a classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
GRUPO P1 FUNGICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, controle biológico, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto próximo de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, avental impermeável, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite ao máximo possível, o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, com a névoa do
produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos
químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.”
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão com mangas compridas, luvas e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro,
por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
Pode ser nocivo se inalado
ATENÇÃO
Pode provocar irritação das vias
respiratórias
INTOXICAÇÕES POR BION® 500 WG
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico ACIBENZOLAR-S-METÍLICO (BENZOTIADIAZOL)
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Acibenzolar-S-metílico: A absorção foi rápida após administração oral de
doses baixas (0,5 mg/kg p.c.) ou altas (100 mg/kg p.c.) a ratos. A
biodisponibilidade, baseada na excreção urinária e resíduos encontrados na
carcaça, foi ≥ 91% da dose administrada. Picos plasmáticos foram atingidos
entre 0,25-0,5 horas e 1-8 horas nas doses baixa e alta, respectivamente. Houve
ampla distribuição tecidual, com maiores resíduos encontrados no fígado, rins,
plasma, coração e pulmões. A depleção dos tecidos também foi rápida, com
meias-vidas, assumindo cinética de primeira ordem, de 1-5 e 2-13 horas nas
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
doses baixa e alta, respectivamente. O total de resíduos teciduais 7 dias após a
administração estava no limite de quantificação ou abaixo dele para a dose baixa
e correspondeu a 0,2% da dose alta administrada.
Não houve evidência de bioacumulação. A excreção também foi rápida, com >
90% e > 70% das doses baixa e alta excretadas predominantemente pela urina.
A eliminação total foi > 95% em 7 dias. O acibenzolar-S-metílico foi
extensamente metabolizado por clivagem da porção éster S-metílico, resultando
no principal metabólito CGA210007 encontrado na urina e nas fezes. Apenas
pequenas quantidades (0,1-1,4% da dose) de acibenzolar-S-metílico inalterado
foram detectadas nas fezes, confirmando a biodisponibilidade oral quase
completa do composto. Outras vias secundárias do metabolismo envolveram a
conjugação de glicina e glucuronídeo de CGA210007, redução de seu grupo
carboxil ou hidroxilação do anel fenil de CGA210007.
Toxicodinâmica Acibenzolar-S-metílico: Composto sistêmico seletivo que induz resistência da
planta hospedeira. Este modo de ação exclusivo mimetiza a resposta natural da
resistência ativada sistêmica (SAR) encontrada na maioria das espécies de
plantas, não tendo efeito direto sobre as pragas-alvo. Por ser análogo funcional
do ácido salicílico, o acibenzolar-S-metílico estimula nas células das plantas a
produção de proteínas específicas relacionadas ao combate de patógenos,
como ß-1,3 glucanase e quitinase, capazes de degradar a parede celular de
fungos e bactérias. Por ter mecanismo de ação específico, este provavelmente
não se conserva para seres humanos.
Sintomas e sinais Acibenzolar-S-metílico: Não foram observados efeitos adversos à saúde em
clínicos seres humanos expostos, exceto sinais de irritação da pele e/ou olhos em alguns
trabalhadores ou operadores envolvidos nos processos de produção/formulação
do produto - pelo menos em parte devido às propriedades de irritação de co-
formuladores nos produtos ou óleo em spray e não ao acibenzolar-S-metílico em
si.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de acibenzolar-S-
metílico, BION® 500 WG:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral, não foi observada
mortalidade nem sinais clínicos de toxicidade sistêmica entre os ratos expostos
à dose de 5.000 mg/kg p.c.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória, não foi
observada mortalidade entre os ratos expostos à concentração de 2,79 mg/L. Os
sinais clínicos observados foram: Piloereção e redução da atividade. Todos os
sinais foram revertidos a partir do dia 8 de observação.
Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não foi
observada mortalidade nem sinais clínicos de toxicidade entre os ratos expostos
à dose de 2.000 mg/kg p.c. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, sinais de
eritema leve a bem definido e edema leve a moderado foram observados em
todos os animais testados. Todos os sinais foram revertidos até o fim do estudo.
O produto não foi considerado sensibilizante dérmico.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo, observou-se
vermelhidão leve a moderada da conjuntiva e quemose leve. Todos os efeitos
foram reversíveis em até 72 horas.
Exposição Crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
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BION 500 WG
Bula Completa – 25.04.2025
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
Não foram relatados efeitos de interações químicas para o Acibenzolar-S-
interações
metílico e medicamentos que possam ser administrados no tratamento após
químicas
intoxicação por acibenzolar-S-metílico em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,79 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo, sinais de eritema leve
a bem definido e edema leve a moderado foram observados em todos os animais testados.
Todos os sinais foram revertidos até o fim do estudo. O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em protocolo de irritação ocular in vivo, observou-
se vermelhidão leve a moderada da conjuntiva e quemose leve. Todos os efeitos foram
reversíveis em até 72 horas.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Acibenzolar-S-metílico: Em estudo oral de 2 anos em ratos, houve redução do peso
corpóreo e do consumo de ração e aumento do consumo de água nas maiores doses
(machos: 96,9, e 312 mg/kg p.c./dia; fêmeas: 111 e 388 mg/kg p.c./dia). Anemia leve
associada ao aumento de reticulócitos foi observada na maior dose. As alterações
bioquímicas no sangue podem ser consideradas relacionadas a efeitos hepáticos, como
proteína e globulina reduzidas, aumento da razão proteica albumina/globulina e níveis
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aumentados de bilirrubina e potássio. Os órgãos-alvo foram o fígado (aumento de peso e
hemossiderose nas células de Kupffer), baço (aumento de peso e hemossiderose) e, em
menor grau, os rins (aumento de peso) e pulmão (aumento de células espumosas alveolares)
(NOAEL: 7,8 mg/kg p.c./dia). No estudo de 18 meses com camundongos, também foi
observada redução do peso corpóreo na maior dose. Anemia leve associada à anisocitose,
anisocromia e aumento de reticulócitos estiveram presentes nas duas maiores doses
(machos: 237 e 698 mg/kg p.c./dia; fêmeas: 234 e 696 mg/kg p.c./dia). Os órgãos-alvo foram
semelhantes aos do rato (NOAEL: 10,8 mg/kg p.c./dia). Não houve indicação de potencial
carcinogênico em ambas as espécies. Adicionalmente, o acibenzolar-S-metílico não
apresentou potencial para genotoxicidade in vitro e in vivo. O desempenho reprodutivo não
foi afetado pelo tratamento no estudo da reprodução de 2 gerações em ratos. Os efeitos na
geração F0 e F1 foram redução do peso corpóreo e do consumo de ração nas maiores doses
(machos: 138 e 283 mg/kg p.c./dia; fêmeas: 160 e 328 mg/kg p.c./dia). Adicionalmente, de
maneira geral, foi observado aumento de peso do fígado, rins, baço e timo e hemossiderose
esplênica associada ocasionalmente à congestão. Em filhotes, foi observado apenas
redução do ganho de peso corpóreo durante a lactação (NOAEL parental e filhotes: 13,8
mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodutivo: > 283 mg/kg p.c./dia). No total, cinco estudos de
toxicidade do desenvolvimento – os quatro primeiros por via oral e o quinto por via cutânea
– foram conduzidos em ratos. No primeiro estudo, observou-se toxicidade materna em níveis
de dose ≥ 200 mg/kg p.c./dia. Nessas doses, foram observadas algumas malformações fetais
devido à embriotoxicidade inespecífica e não a qualquer potencial teratogênico específico do
acibenzolar-S-metílico. A confirmação se deu por dois estudos adicionais com regime de
tratamento diferente (mães tratadas por 2 dias durante os dias de gestação 6-16 em vez de
tratamento diário). Dessa maneira, efeitos inespecíficos devido à toxicidade
materna/embriotoxicidade puderam ser evitados e, consequentemente, não se observou
malformação fetal. O quarto estudo com outra linhagem de ratos confirmou a ausência de
teratogenicidade específica por acibenzolar-S-metílico, observando-se apenas incidência
aumentada de uma variação esquelética na maior dose (500 mg/kg p.c./dia). Pelo quinto
estudo, nenhum efeito materno ou fetal foi observado (NOAEL materno e desenvolvimento,
via oral: 50 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno e desenvolvimento, via dérmica: > 500 mg/kg
p.c./dia). Em um estudo de toxicidade do desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna
foi evidente a 300 e 600 mg/kg p.c./dia (mortalidade, sinais clínicos e redução de peso
corpóreo e do consumo de ração nos animais que morreram ou foram sacrificados).
Adicionalmente, alguns achados estomacais foram observados na necropsia entre as mães
nessas doses. O aumento da incidência de algumas anomalias esqueléticas foram
relacionados a ligeiro atraso no desenvolvimento fisiológico fetal (NOAEL materno e do
desenvolvimento: 50 e 300 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Não foi detectado potencial
neurotóxico relevante para o acibenzolar-S-metílico em ratos após exposição aguda,
subcrônica ou em estudo de neurotoxicidade do desenvolvimento (NOAEL neurotoxicidade
agudo, subcrônico e do desenvolvimento: 2.000, 575 e 326 mg/kg p.c./dia, respectivamente).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
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• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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