Biofoll
Serquibio Biotecnologia Ltda - Santa Bárbara dOeste/SP
Inseticida Microbiológico
Bacillus thuringiensis CCT8018 (Biológico) (100 g/L) + Beauveria bassiana CCT8006 (Biológico) (100 g/L) + Metarhizium anisopliae CCT8019 (Biológico) (100 g/L)

Informações

Número de Registro
35425
Marca Comercial
Biofoll
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Bacillus thuringiensis CCT8018 (Biológico) (100 g/L) + Beauveria bassiana CCT8006 (Biológico) (100 g/L) + Metarhizium anisopliae CCT8019 (Biológico) (100 g/L)
Titular de Registro
Serquibio Biotecnologia Ltda - Santa Bárbara dOeste/SP
Classe
Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Agente Microbiológico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar

Conteúdo da Bula

                                    BioFoll®

         Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 35425

    COMPOSIÇÃO:
    Beauveria bassiana, isolado CCT8006 (mínimo de 5,0 x 109 UFC/L)...................100 g/L (10% m/v)
    Metarhizium anisopliae, isolado CCT8019 (mínimo de 5,0 x 108 UFC/L)............. 100 g/L (10% m/v)
    Bacillus thuringiensis, isolado CCT8018 (mínimo de 1,5 x1011 UFC/L)...............100 g/L (10% m/v)
    Outros ingredientes. ........................................................................................ ....700 g/L (70% m/v)

    CONTEUDO: VIDE RÓTULO
    CLASSE: Inseticida Microbiológico
    TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

    TITULAR DO REGISTRO:
    SERQUIBIO BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
    Rua: Professor José de Assis Sáes, 359 - Distrito Industrial - Santa Bárbara D’Oeste - SP
    CEP: 13456-167 - Fone: (19) 2222-2955 CNPJ: 20.758.939/0001-27
    Registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento/CDA/SP – nº 4215

    FABRICANTE/FORMULADOR:
    SERQUIBIO BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
    Rua Professor José de Assis Sáes, 359 - Distrito Industrial – Santa Bárbara D’Oeste - SP
    CEP: 13456-167 - Fone: (19) 2222-2955 CNPJ: 20.758.939/0001-27
    Registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento/CDA/SP – nº 4215

                             Nº do lote ou partida:
                             Data de fabricação:                            VIDE EMBALAGEM
                             Data de vencimento:

                             TEMPERATURA IDEAL DE ARMAZENAMENTO: 28oC
                            Manter o produto em local seco e ao abrigo da luz solar direta

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE- OS EM SEU PODER.

    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                       É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                       PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.

                                    Indicações e restrições de uso: Vide bula.
                         Restrições Estaduais, do Distrito Federal e Municipais: Vide bula.

                                                        Indústria Brasileira

                 ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS.

              Produto indicado para o controle de Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda)
                                     em qualquer cultura em que ocorra.


                         CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5:
                        PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
                 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                       CLASSE IV – POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
                             PRODUTO MICROBIOLÓGICO


Cor da faixa: Verde
INSTRUÇÕES DE USO:

BioFoll® é um inseticida microbiológico de contato e ingestão, indicado para aplicação foliar via terrestre
e aérea no controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Uso autorizado para controle do alvo
biológico indicado em qualquer cultura na qual ocorra.

CULTURA, PRAGA CONTROLADA, DOSES, VOLUME DE CALDA, INTERVALO, NÚMERO E
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

                 ALVO BIOLÓGICO            DOSE
                                                        VOLUME DE           INTERVALO, NÚMERO E
 CULTURA          Nome comum /            Produto
                                                          CALDA              ÉPOCA DE APLICAÇÃO
                  Nome científico        comercial
                                                           (L/ha)
                                           (L/ha)


  Em todas                                               Aplicação       Fazer 3 aplicações com intervalos de
 as culturas     Lagarta-do-cartucho     1,2 a 2,4       Terrestre:         10 dias. A 1ª aplicação deve ser
    com        (Spodoptera frugiperda)                 150 - 200 L/ha     realizada via pulverização foliar, no
 ocorrência                                                                  início de infestação da praga.
   do alvo                                            Aplicação Aérea:   Recomenda-se a adição do adjuvante
  biológico                                             10 a 50 L/ha      Disper Maxx nas dosagens de 50 a
                                                                                       100 mL/ha.


1 L de BioFoll® equivale a 2 x 1011 UFC de blastósporos, conídios e esporos totais, ou seja 2 x 108 UFC
de blastósporos, conídios e esporos totais/mL. Dose menor para baixa pressão da praga e dose maior
para alta pressão da praga.
Produto com eficiência agronômica comprovada na cultura da milho, podendo ser utilizado em qualquer
cultura com ocorrência deste alvo biológico.

MODO DE APLICAÇÃO:

Aplicação terrestre: Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou barra calibrados
para trabalhar com pressão e volume de calda adequado e de forma constante. Devem ser
equipados com pontas de pulverização e aliado as boas práticas de aplicação para reduzir as
perdas por deriva e proporcionar uma cobertura homogênea e adequada de gotas no alvo,
conforme as recomendações do fabricante. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para
aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-
se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.

Aplicação aérea: Para a aplicação deve-se utilizar aeronaves ou drones agrícolas calibrados
para trabalhar com pressão e volume de calda adequado e de forma constante. Devem ser
equipados com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos e aliado as boas práticas de
aplicação para reduzir as perdas por deriva e proporcionar uma cobertura homogênea e
adequada de gotas no alvo, conforme as recomendações do fabricante. A escolha dos
equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério
do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto
causadas por evaporação.

A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo.

AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP):
A aplicação aérea (AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS
ARP - DRONES) deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos
para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de
DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos
operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do
voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado,
modelo e número de pontas de pulverização hidráulica ou atomizadores rotativos, entre outros,
e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável
pelas operações aeroagrícolas.

Para aplicação de BioFoll®, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa
cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:

- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas de pulverização hidráulica ou
atomizadores rotativos danificados prejudicam a uniformidade da aplicação. Não deve haver
vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos
para evitar a ocorrência desse problema.

- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização hidráulica ou atomizadores rotativos
que proporcionem gotas finas a médias, com equipamentos adequados para a redução da
possibilidade de perdas por deriva.

- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda entre 10 e 50 L/ha para
que resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia
do produto.

- Altura de voo: A altura do voo depende das características do equipamento, das condições da
área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas
e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar, sempre
garantindo a segurança do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva.
Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura para drones, e 3
a 5 metros para aeronaves agrícolas.

- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada
tipo ou modelo da aeronave e representa um fator de grande influência nos resultados da
aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de
modo a proporcionar uma boa cobertura e com um coeficiente de variação entre a faixas de no
máximo 20%. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme
da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas
de aplicação. Sempre pulverize com o deslocamento da aeronave no sentido perpendicular em
relação a direção do vento.

- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e
segura para as culturas sensíveis.

Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes,
corretivos e sementes com ARP e aeronaves agrícolas em áreas situadas a uma distância
mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos
de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive
reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com
larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas
alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância
constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com
curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas
operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação do produto.
As empresas que utilizarem drones na aplicação precisam ter realizado os cursos para aplicação
através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA
nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substitui-la, e
com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar.
Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer
aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do
rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e
ANATEL).


LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Certifique-se que o tanque, mangueiras, filtros e bicos do pulverizador estejam devidamente
limpos e descontaminados. Caso não esteja, realize a limpeza do pulverizador com um agente
limpante para eliminar resíduos de produtos químicos remanescente das aplicações anteriores.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos
de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da
Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal
vigente na região da aplicação. Este procedimento de limpeza também deverá ser realizado
imediatamente após o seu uso.

PREPARO DA CALDA:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador
estejam devidamente limpos. O preparo da calda deve ser feito adicionando água limpa no
tanque do pulverizador até 3/4 da sua capacidade (75%), mantendo sempre a agitação do
pulverizador. Posteriormente deve-se adicionar o adjuvante Disper Maxx na dosagem variando
de 50 a 100 mL/ha.
Logo em seguida, adicionar gradativamente a dosagem recomendada do bioinseticida BioFoll®
com a embalagem previamente agitada de forma a obter uma calda homogênea. A agitação no
tanque do pulverizador deverá ser constante durante a preparação da calda até o término da
aplicação, sem interrupção. Caso ocorra algum problema no equipamento que cesse a agitação
da calda, agite vigorosamente por 5 minutos antes de reiniciar a pulverização.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar
aplicação em condição de temperatura acima de 30ºC bem como com umidade relativa do ar
abaixo de 70%.
Em relação a velocidade média do vento, pulverize com uma faixa de 3 a 10 km/h, evitando
aplicações com ventos acima de 10 km/h, devido ao risco de perdas por deriva, em especial das
gotas mais finas. A ausência de vento também é extremamente prejudicial às pulverizações, por
isso é essencial priorizar as aplicações com velocidade de vento de no mínimo 3 km/h. Nestas
condições a estabilidade da atmosfera é modificada, reduzindo o efeito do fenômeno da inversão
térmica que dificulta a deposição de gotas mais finas no alvo.


EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrrestres equipados com pontas de pulverização,
de preferência do tipo cone vazio, com volume de calda variando de 150 a 200 L/ha e velocidade
de deslocamento da máquina compatível com área a ser tratada com objetivo de produzir um
espectro de gotas considerada fina (DMV variando de 106 a 235 micrômetros) a média (236 a
340 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas, sem causar escorrimento.
Evite pontas de pulverização e/ou altas pressões de trabalho que produzem gotas muito finas (<
105 micrômetros), pois nestas situações há maior risco de perdas.

Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves e drones agrícolas equipadas com
pontas de pulverização hidráulicas ou atomizadores rotativos, com volume de calda variando de
10 a 50 L/ha e velocidade de deslocamento compatível com o modelo da aeronave, altura de
voo e tipo da ponta de pulverizador ou atomizador com objetivo de produzir um espectro de gotas
considerada fina (DMV variando de 106 a 235 micrômetros) a média (236 a 340 micrômetros)
para proporcionar uma boa cobertura nas plantas, sem causar escorrimento. Evite técnicas de
aplicação que produzem gotas muito finas (< 105 micrômetros), pois nestas situações há maior
risco de perdas.

A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer
alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva
e perdas do produto por evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR)
para este produto.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo
de 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola;
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo;
- Não há limitações de uso para as culturas, desde que seja utilizado conforme as
  recomendações;
- O produto por se tratar de microrganismos vivos não é recomendado o uso em misturas com
  outros produtos químicos;
- Fitotoxicidade: o produto não causa fitotoxicidade, segundo as recomendações de uso
  indicadas na bula;
- A calda deverá ser aplicada no período de no máximo 2 horas após o preparo.
- Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde ou a
  noite ou em dias nublados. Nessas condições a exposição dos blastósporos, conídios e esporos
  dos fungos (Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae) e da bactéria (Bacillus thuringiensis),
  respectivamente à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade dos
  microrganismos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DA RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O uso repetido do BioFoll® ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e
longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de
  mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
  de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas
  a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
  de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
  apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
  regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos devem ser encaminhados para o
  IRAC-BR (www.irac-br.org) ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
  (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle, como: cultural, biológico, microbiano,
comportamental, químico e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de
diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.


                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

                  ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS.

PRODUTO POTENCIALMENTE SENSIBILIZANTE.
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO
NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.

PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS À CIRURGIAS OCULARES COMO
TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU
PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.

INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS  OU   COM    HISTÓRICO   RECENTE                                       DE
IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
  pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
  válvulas com a boca;
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificado, úmidos, vencidos ou com a
  vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
  e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
  habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
- Os equipamentos de proteção individual recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara com filtros, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
  relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas, botas de borracha, óculos e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia;
- Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator (ou avião),
  aplique o produto contra o vento;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas, botas de borracha, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança
 com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
  local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação;
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
  seguinte ordem: luvas, óculos, botas, touca árabe, macacão e máscara;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto;
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar
  as roupas utilizar luvas e avental impermeável;
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
  fabricante;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
  tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, óculos de segurança com proteção lateral
  e botas de borracha.


    PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a
    embalagem, rótulo e bula do produto.
    INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
    deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
    OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
    que a água de lavagem entre no outro olho.
    PELE: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis
    etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
    minutos.
    INALAÇÃO: Se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa
    que ajudar deverá se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis.
    ANTÍDOTO: Não há antídoto específico.



                      RISCOS ASSOCIADOS AO USO DO PRODUTO BioFoll®
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS:

    Nome científico            Metarhizium anisopliae CCT8019
                               Beauveria bassiana CCT8006
                               Bacillus thuringiensis CCT8018
    Classe toxicológica        CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
    Vias de exposição          Oral, dérmica, ocular e inalatória.
    Mecanismo de               Não é esperado efeito toxicogênico causado pela exposição à Beauveria
    toxicidade                 bassiana e à Metarhizium anisopliae. Estes fungos são utilizados na
                               agricultura em todo o mundo com raros relatos de casos clínicos
                               confirmados. Entretanto, como qualquer microrganismo, eles possuem
                               potencial de ação como patógenos oportunistas.
                               B. thuringiensis: Essas informações têm a finalidade de possibilitar o
                               tratamento médico, em casos de acidentes, informando todas as
                               ocorrências registradas para a espécie, não para o isolado utilizado no
                               produto, considerando sempre o pior cenário. Algumas linhagens de B.
                               thuringiensis produzem uma toxina relevante para humanos, a β-exotoxina,
                               cuja presença deve ser monitorada no processo produtivo dos fabricantes,
                               pois não é permitida sua presença em produtos comerciais. B. thuringiensis
                               é uma bactéria do grupo do B. cereus, que pode causar quadros de
                          intoxicação alimentar. Pela proximidade genética entre as duas espécies,
                          há a possibilidade de algumas linhagens de B. thuringiensis produzirem
                          enterotoxinas diarreicas sendo possível quadros de diarreia em caso de
                          ingestão acidental de produtos agrotóxicos que tenham B. thuringiensis
                          como ingrediente ativo. Há registro de sensibilização cutânea e respiratória
                          e irritação ocular causadas por B. thuringiensis. Indivíduos
                          imunossuprimidos podem ser susceptíveis à essa bactéria.

   Sintomas e sinais      B.bassiana e M. anisopliae: Podem ocasionar reações alérgicas. Esses
   clínicos               sintomas foram verificados na literatura disponível para a espécie e não
                          fazem referência, necessariamente, ao isolado utilizado neste produto.
                           B. thuringiensis: Pode ocorrer sintomas similares aos verificados em
                          quadros de intoxicação alimentar por B. cereus. Náuseas, diarreia e cólicas
                          abdominais. Pode haver quadros de irritação ocular e sensibilização
                          dérmica. Tais sintomas foram verificados na literatura disponível para a
                          espécie e não para o isolado utilizado na formulação.
   Diagnóstico            O diagnóstico pode ser feito com o isolamento e identificação macroscópica
                          ou molecular a partir de cultura de tecidos e microbiana. Os estudos de
                          toxicidade/patogenicidade desenvolvidos com os microrganismos não
                          demonstraram capacidade patogênica.
                           Ao diagnóstico pode ser acrescentado o hemograma do paciente.
                          O diagnóstico também pode ser estabelecido pela ocorrência de possível
                          quadro clínico compatível.

   Tratamento             B.bassiana e M. anisopliae: Tratamento sintomático e de suporte. O
                          tratamento para o caso de infecção fúngica deve ser feito com antimicóticos
                          sistêmicos conforme definido em protocolos clínicos específicos para
                          infecção fúngica.
                          B. thuringiensis: O tratamento deve ser sintomático. Não há antídoto
                          específico.

   Contraindicação        O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
   ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
                          e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 - 722-6001. Rede
                          Nacional de Centros de Informação e Assistência
                          Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).

                          As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                          Agravos de Notificação Compulsória.
                          Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação
                          (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                          (Notivisa).
                          Telefones de Emergência da empresa: (19) 2222 -2955 / (19) 99280-1680

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos Agudos:
Toxicidade/Patogenicidade oral aguda: Não resultou em toxicidade, patogenicidade ou
infectividade, além de não causar mortalidade.
Toxicidade/Patogenicidade pulmonar aguda: Não resultou em toxicidade, patogenicidade ou
infectividade, além de não causar mortalidade.
Toxicidade/Patogenicidade intraperitoneal aguda: Não apresentou sinais clínicos de
patogenicidade, toxicidade ou mortalidade.
Toxicidade/Patogenicidade intravenosa aguda: Não resultou em toxicidade, patogenicidade
ou infectividade, além de não causar mortalidade.
DL50 cutânea maior que 2000 mg/kg: Esta dose limite não causou reações cutâneas, sistêmicas
e/ou mortalidade durante o período de teste. No exame de necropsia, não foram observadas
alterações macroscópicas nos órgãos dos animais.
CL50 inalatória: Estudo não realizado em função de não ter sido considerado tóxico no estudo
de patogenicidade/pulmonar aguda.
Irritação dérmica: Não apresentou sinais clínicos de irritação dermal durante o período de
avaliação, e o teste foi concluído na leitura de 72 horas após a remoção da bandagem semi-
oclusiva. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi observada
durante o período de observação.
Sensibilização dérmica: O produto não induziu sensibilização.
Irritação ocular: Não causou irritação ocular pelo método in vitro BCOP.

Efeitos Crônicos:
Estudos não realizados de acordo com critérios da legislação vigente.



                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:

   Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III)
   POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza;
- Não utilize equipamento com vazamento;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes;
- Aplique somente as doses recomendadas;
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
  público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
  agrupamento de animais e vegetação suscetível a danos;
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes as
  atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada;
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
  bebidas,rações ou outros materiais;
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível;
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável;
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças;
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens
  rompidasou para o recolhimento de produtos vazados;
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação
 Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.




3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada;
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa SERQUIBIO BIOTECNOLOGIA
  AGRÍCOLA LTDA. Telefones de emergência da empresa (19) 2222-2955 / (19) 99280-1680;
- Utilize o Equipamento de Proteção Individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
  borracha, óculos protetores e máscara com filtros);
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso consulte o registrante, através do telefone indicado no
rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
  posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
  a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
  pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
  segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse
prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem
em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de
devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da
embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA .
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.


É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A
desativação do produto é feita por meio de incineração em fornos destinados para esse tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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