Bingo 250 FS
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Inseticida
fipronil (pirazol) (250 g/kg)
Informações
Número de Registro
13521
Marca Comercial
Bingo 250 FS
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
fipronil (pirazol) (250 g/kg)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Eutinobothrus brasiliensis
Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Cevada
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Sternechus subsignatus
Tamanduá-da-soja
Milho
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Milho
Phyllophaga cuyabana
Coró
Milho
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Pastagens
Atta capiguara
Saúva-parda
Pastagens
Cornitermes cumulans
Cupim
Soja
Aracanthus mourei
Torrãozinho
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Soja
Phyllophaga cuyabana
Coró
Soja
Porcellio laevis
Piolho-de-cobra
Soja
Sternechus subsignatus
Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Conteúdo da Bula
2025-06-02
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
BINGO 250 FS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob o nº 13521
COMPOSIÇÃO:
(RS)-5-amino-1-(2,6-dichloro-α, α, α-trifluoro-p-tolyl)-4-trifluoromethylsulfinylpyrazole-3-carbonitrile
(FIPRONIL)................................................................................................................................ 250 g/L (25,0% m/v)
Monoetilenoglicol........................................................................................................................50 g/L (5,0% m/v)
Monômero do acefato de vinila (VAM) ..........................................................................................5 g/L (0,5% m/v)
Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-oxonaphthalene-2-
sulfonate..............................................................................................................................19,13 g/L (1,91% m/v)
Outros ingredientes ........................................................................................................... 793,45 g/L (79,3% m/v)
GRUPO 2B INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo.
CLASSE: Inseticida, cupinicida e formicida de ação de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Fipronil: Pirazol
Monoetilenoglicol: Álcool glicólico
Monômero do acetato de vinila (VAM): Triazol
Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-
oxonaphthalene-2-sulfonate: corante mono azoico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada para tratamento de sementes (FS).
TITULAR DO REGISTRO (*):
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Antônio Amboni, nº 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR.
CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30.
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR nº 004001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FIPRONIL TÉCNICO AT – Registro MAPA nº 44119
Synwill Nantong Chemical Co., Ltd.
Nº 20, 4th Haibin Road, Rudong Coastal Economic Development Zone, 226407, Nantong, Jiangsu – China.
FIPRONIL TÉCNICO DS – Registro MAPA nº TC01720
Lianyungang Avilive Chemical Co., Ltd.
Dui Gou Gang Town (Chemical lndustry Zone), Lian Yun Gang City – Jiangsu Province, China.
FIPRONIL TÉCNICO GHARDA – Registro MAPA nº 10614
Gharda Chemical Limited
B-27, MIDC, Dombivli (E) – 421203 – Dist. Thane – Maharashtra State, Índia.
FIPRONIL TÉCNICO HAILIR – Registro MAPA nº 31418
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong – China.
FIPRONIL TÉCNICO HY-GREEN – Registro MAPA nº 35318
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd.
Nº 8 Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development Zone, 225215, Yangzhou City, Jiangsu, China.
FIPRONIL TÉCNICO TAGROS – Registro MAPA nº 34317
Tagros Chemicals India Private Limited.
A-4/1 & 2 Sipcot Industrial Complex, Pachayankuppam, Cuddalore 607 005, Tamilnadu, Índia.
FIPRONIL TÉCNICO YN – Registro MAPA nº 05812
Lianyungang Avilive Chemical Co., Ltd.
Dui Gou Gang Town (Chemical Industry Zone), Lian Yun Gang, Jiangsu, China.
Yongnong Biosciences Co., Ltd.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone. 312369, Shangyu,
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Zheijiang, China
Zhejiang Funong Biotech Co., Ltd.
Lantian Yongqiang, 325024, Wenzhou – China.
FORMULADOR:
Changqing (Hubei) Biotechnology Co., Ltd.
No. 6 Majiapu Road, Tianjiahe Area, Yaojiagang Chemical Industrial Park, Yichang City, Hubei, China.
CHD’S Agrochemicals SAIC.
Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.
Gharda Chemicals Limited.
D-1/2 M.I.D.C. Lote Parshuram, Tal. Khed, Dist. Ratnagiri-415 722 (Maharashtra) - Índia
Jiangsu Changqing Biotechnology Co., Ltd.
Nº 1, Jiangling Road, Putou Town, Jiangdu District, Yangzhou City, China.
Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd.
Beihai Road, Chemical lndustry Zone of Ningbo, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province. China.
Parijat Industries (India) Pvt. Ltd.
Khera Ganni, V.&P.O.-Fatehgarh Raipur Rani Road, tehsil-Naraingarh, Distt. Ambala-134201, India.
Qingdao Audis Bio-Tech Co., Ltd.
Changyang Industrial Zone, Laixi City, Qingdao, China
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong - China
Synwill Co., Ltd.
Nº 97 Waisha Road, Jiaojiang District, Taizhou City, Zhejiang Province, China.
Synwill Nantong Chemical Co., Ltd.
No. 20, 4th Haibin Road, Rudong Coastal Economic Development Zone, Nantong City, Jiangsu Province, 226407,
P.R, China
Tagros Chemicals India Private Limited.
A-4/1 & 2 Sipcot Industrial Complex, Pachayankuppam, Cuddalore 607005, Tamilnadu, India.
Yongnong Biosciences Co., Ltd.
Endereço: Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone
312369, Shangyu, Zheijiang, China
Zhejiang Funong Biotech Co., Ltd.
Lantian, Yongqiang, Wenzhou, Zhejiang, China. CEP 325024
MANIPULADOR:
Dinagro Agropecuária Ltda.
Rod. Anhanguera, km 304, Ribeirão Preto, SP. Brasil.
CEP 14097-140 CNPJ: 55.991.921/0001-55
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP nº
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produto Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, nº 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia/SP
CEP: 13.148-030 CNPJ: 03.855.423/0001-81
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP nº 477
IMPORTADOR:
SOLUS DO BRASIL LTDA.
Rod. BR 376, nº 1441, Parque Industrial Zona Oeste II, Apucarana/PR. CEP 86800-762
CNPJ: 21.203.489/0001-79 - Registro do estabelecimento no Estado: 1007610 - ADAPAR/PR
SOLUS DO BRASIL LTDA.
Rod Gov. Leonel de Moura Brizola S/N - Boa Vista - CEP: 99500-000- Carazinho/RS
CNPJ: 21.203.489/0002-50 - Registro do estabelecimento no Estado: 10/20 - SEAPA/RS
SOLUS DO BRASIL LTDA.
Avenida Dos Canarios, 416 S - Comercial Jose Aparecido Ribeiro – CEP: 78450-000 - Nova Mutum/MT
CNPJ: 21.203.489/0003-30 - Registro do estabelecimento no Estado: 18740 INDEA/MT
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Nº do lote ou partida:
Data de fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
NOVA FÓRMULA
AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO
AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
BINGO 250 FS é um inseticida de ação de contato e ingestão, pertencente ao grupo químico Pirazol,
desenvolvido para tratamento de sementes no controle de pragas das culturas do algodão, arroz, cevada, feijão,
milho, pastagens, soja e trigo.
CULTURAS (1), PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Pragas Nº máximo
Volume de
Cultura Nome comum Dose de
calda
(Nome científico) aplicações
Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro
(Eutinobothrus brasiliensis) 250 - 300 mL/100 0,5 - 0,6 L/100
Algodão 1
Tripes kg de sementes kg de sementes
(Frankliniella schultzei)
Número, época e intervalo de aplicação: Distribuir o produto de forma homogênea sobre as sementes nas
doses recomendadas. Se necessário poderá ser feita à diluição na proporção de 1:1 (1 litro do produto em 1
litro de água), neste caso utilizar 0,50 a 0,60 litro da calda inseticida para 100 kg de sementes de algodão para
se obter as quantidades do produto conforme recomendação. Uma única aplicação em tratamento de
sementes antes da semeadura.
Cupins
(Syntermes molestus) 200 - 250 mL/100 0,4 - 0,5 L/100
Cupins kg de sementes kg de sementes
Arroz 1
(Procornitermes triacifer)
Bicheira-da-raiz-do-arroz 120 - 150 mL/100 0,24 - 0,3 L/100
(Oryzophagus oryzae) kg de sementes kg de sementes
Número, época e intervalo de aplicação: Distribuir o produto de forma homogênea sobre as sementes nas
doses recomendadas. Se necessário poderá ser feita à diluição na proporção de 1:1 (1 litro do produto em 1
litro de água), neste caso utilizar 0,24 a 0,30 litro da calda inseticida para 100 kg de sementes de Arroz para o
controle da bicheira-da-raiz e 0,40 a 0,50 litro da calda inseticida para 100 kg de sementes de arroz para o
controle de cupins para se obter as quantidades de produto conforme recomendação. Uma única aplicação
em tratamento de sementes antes da semeadura.
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Pragas Nº máximo
Volume de
Cultura Nome comum Dose de
calda
(Nome científico) aplicações
Pão-de-galinha 100 - 150 mL/100 0,4 - 0,6 L/100
Cevada 1
(Diloboderus abderus) kg de sementes kg de sementes
Número, época e intervalo de aplicação: Se necessário poderá ser feita à diluição do produto formulado na
proporção de 1:3 (1 litro do produto em 3 litros de água). Utilizar 0,40 a 0,60 litro da calda inseticida para 100
kg de sementes de cevada para se obter as quantidades de produto conforme recomendação. Uma única
aplicação em tratamento de sementes antes da semeadura.
Vaquinha-verde-amarela
(Diabrotica speciosa) 200 mL/100 kg de 0,6 L/100 kg de
Feijão 1
Tamanduá-da-soja sementes sementes
(Sternechus subsignatus)
Número, época e intervalo de aplicação:
Se necessário poderá ser feita à diluição do produto formulado na proporção de 1:2 (1 litro do produto em 2
litros de água). Utilizar 0,60 litro da calda inseticida para 100 kg de sementes de feijão para se obter as
quantidades de produto conforme recomendação. Uma única aplicação em tratamento de sementes antes
da semeadura.
Lagarta Elasmo
0,08 - 0,1 L/100
(Elasmopalpus lignosellus) 50 - 200 mL/100
kg de sementes
Cupim kg de sementes
1
Milho (Procornitermes triacifer)
0,08 - 0,1 L/100
Coró
20 - 40 mL/ha kg de sementes
(Phyllophaga cuyabana)
Número, época e intervalo de aplicação: Distribuir o produto de forma homogênea sobre as sementes nas
doses recomendadas. Se necessário poderá ser feita à diluição na proporção de 1:1 (1 litro do produto em 1
litro de água), neste caso utilizar 0,08 a 0,10 litro da calda inseticida para 100 kg de sementes de milho para
se obter as quantidades de produto conforme recomendação. Uma única aplicação em tratamento de
sementes antes da semeadura.
Cupins
(Cornitermes cumulans)
Pastagens 20 - 40 mL/ha 0,2 - 0,4 L/ha 1
Saúva-parda
(Atta capiguara)
Número, época e intervalo de aplicação: Se necessário poderá ser feita à diluição do produto formulado na
proporção de 1:9 (1 litro do produto em 9 litros de água). Utilizar 0,20 a 0,40 litro da calda inseticida por
hectare quando a dose a ser utilizada for de 20 ou 40 mL de produto comercial/ha respectivamente. Esta
quantidade de calda inseticida deverá ser distribuída homogeneamente no volume de sementes que será
utilizado para cobrir 1 (um) hectare de área semeada para se obter as quantidades de produto conforme
recomendação. Uma única aplicação em tratamento de sementes antes da semeadura.
Coró
(Phyllophaga cuyabana) 100 mL/100 kg de 0,3 L/100 kg de
Torrãozinho sementes sementes
(Aracanthus mourei)
Lagarta-elasmo
(Elasmopalpus lignosellus) 200 mL/100 kg de 0,6 L/100 kg de
Vaquinha-verde-amarela sementes sementes 1
Soja
(Diabrotica speciosa) 200 mL/100 kg de 0,6 L/100 kg de
Tamanduá-da-soja sementes sementes
(Sternechus subsignatus)
Piolho-de-cobra 80 mL/100 kg de 0,24 L/100 kg de
(Porcellio laevis) sementes sementes
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Pragas Nº máximo
Volume de
Cultura Nome comum Dose de
calda
(Nome científico) aplicações
Número, época e intervalo de aplicação: Se necessário poderá ser feita à diluição do produto formulado na
proporção de 1:2 (1 litro do produto em 2 litros de água). Utilizar 0,60 litro da calda inseticida quando a dose
recomendada for de 200 mL de produto comercial/100 kg de sementes (controle do tamanduá-da-soja,
vaquinha-verde-amarela e lagarta-elasmo); 0,30 litro da calda inseticida quando a dose recomendada for de
100 mL de produto comercial/100 kg de sementes (coró e torrãozinho); e 0,24 litro da calda inseticida quando
a dose recomendada for de 80 mL de produto comercial/100 kg de sementes (piolho-de-cobra) para se obter
as quantidades de produto conforme recomendação. Uma única aplicação em tratamento de sementes antes
da semeadura.
Pão-de-galinha 100 - 150 mL/100 0,4 - 0,6 L/100
Trigo 1
(Diloboderus abderus) kg de sementes kg de sementes
Número, época e intervalo de aplicação: Se necessário poderá ser feita à diluição do produto formulado na
proporção de 1:3 (1 litro do produto em 3 litros de água). Utilizar 0,40 a 0,60 litro da calda inseticida para 100
kg de sementes de trigo para se obter as quantidades de produto conforme recomendação. Uma única
aplicação em tratamento de sementes antes da semeadura.
(1) Consultar seção de “Precauções de uso e advertência quanto aos cuidados de proteção ao meio ambiente”.
MODO / EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicar o produto homogeneamente sobre as sementes na dose recomendada, utilizando tambor rotativo com
eixo excêntrico ou máquinas apropriadas para tratamento de sementes.
Tambor rotativo: colocar as sementes e metade da calda inseticida, girar o mesmo algumas vezes e, em seguida
colocar o restante da calda girando novamente até que haja uma perfeita distribuição e cobertura das sementes.
Máquinas para tratamento de sementes: verificar o rendimento do equipamento para a semente de arroz,
cevada, feijão, pastagem, soja e trigo e colocar a calda pronta no reservatório, calibrar a máquina e efetuar o
tratamento. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder a semeadura.
O tratamento das sementes deve ser feito diluindo-se a dose recomendada do BINGO 250 FS em um volume de
calda conforme recomendado abaixo. Caso haja necessidade da adição de outros produtos, pode ser necessário
ajustar o volume de calda conforme a recomendação de cada produto.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de segurança não determinado, devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Como a finalidade do produto é tratamento de sementes, não há restrições quanto a reentrada de pessoas em
lavouras oriundas de sementes tratadas.
LIMITAÇÕES DE USO:
Consultar seção de “Precauções de uso e advertência quanto aos cuidados de proteção ao meio ambiente”.
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Este produto promove o controle das pragas iniciais nas culturas para as quais possui registro autorizado.
A regulagem da semeadora deverá ser feita com as sementes já tratadas. A adição de produtos às sementes
pode alterar a fluidez das mesmas interferindo na distribuição uniforme das sementes.
As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o
consumo humano ou animal, e nem para a extração de óleo ou de outros derivados.
Não misturar o produto BINGO 250 FS com produtos de pH fortemente ácidos, alcalinos ou que contenham
sais metálicos.
Para as culturas de soja e feijão utilizar no máximo 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes, pois
poderá haver absorção de excesso de umidade pelo tegumento, o que poderá alterar a qualidade das
mesmas quanto a germinação e vigor vegetativo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 2B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida BINGO 250 FS pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA) e o
uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento
de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BINGO 250 FS como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas,
é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
Usar BINGO 250 FS ou outro produto do mesmo grupo químico somente em tratamento de sementes.
Seguir as recomendações de bula quanto a aplicação permitida.
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BINGO 250 FS ou outros produtos do Grupo 2B
quando for necessário;
Sempre realizar as aplicações direcionadas em tratamento de sementes e em fases mais suscetíveis das
pragas a serem controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
NOVA FÓRMULA.
Produto para uso exclusivamente agrícola;
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado;
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais;
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça,
jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila;
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência
Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento hidrorrepelente de corpo
inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial
(ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato
impermeável, avental com nível de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados;
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos;
PRECAUÇÕES PARA TRATAMENTO DE SEMENTES
Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiverem
sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas atividades
que envolvam o plantio de sementes.
Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta hidrorrepelente de corpo inteiro com nível
de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador
com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas
de nitrila.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
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Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento hidrorrepelente de corpo
inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
com proteção lateral (ou respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial), botas de PVC ou sapato
impermeável e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo
após a aplicação;
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entra a última aplicação e a colheita);
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
Não reutilizar a embalagem vazia;
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, viseira ou óculos, avental, jaleco, botas, calça, luvas e respirador;
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoas treinadas e devidamente protegidas.
Tóxico se inalado
Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
Pode provocar irritação das vias respiratórias
Pode provocar sonolência ou vertigem
PERIGO Pode provocar reações alérgicas na pele
Pode provocar danos aos rins por exposição
prolongada ou repetida
Quando inalado pode provocar sintomas
alérgicos, de asma ou dificuldades
respiratórias
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR BINGO 250 FS
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Fipronil: Pirazol
Monoetilenoglicol: Álcool glicólico
Grupo químico Monomero do acetato de vinila (VAM): Triazol
Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-
oxonaphthalene-2-sulfonate: Corante mono azoico
Classificação
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Dérmica e inalatória
Fipronil: Em ratos, a absorção após a exposição por via oral foi rápida e extensiva (>
80% em 72 horas). Após absorvido, foi rapidamente metabolizado. O fipronil e seus
metabólitos foram amplamente distribuídos, predominantemente no tecido
adiposo. Foi excretado lentamente, principalmente através das fezes (até 71% em
7 dias), mas também através da urina (6-26%) e da bile (7-18%). Um estudo
demonstrou que aproximadamente 73% da radioatividade eliminada pela bile pode
ser reabsorvida do trato gastrintestinal. A longa meia-vida no sangue (150- 245h)
refletiu a lenta eliminação dos resíduos, principalmente do tecido adiposo,
sugerindo um potencial de bioacumulação do Fipronil e seus metabólitos. Não
foram observadas diferenças no perfil toxicocinético entre machos e fêmeas.
Monoetilenoglicol: O monoetilenoglicol é rapidamente absorvido e distribuído
após administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal
foi cerca de 90-100%, com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas,
enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de concentração
plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos extensa, em
ratos (20-30%), e ocorreu mais lentamente. Em animais e em humanos, a
biotransformação do monoetilenoglicol ocorre através de uma série de reações de
oxidação sucessivas gerando, primeiramente, glicoaldeído (em uma reação
catalisada pela enzima álcooldesidrogenase) e, em seguida, o ácido glicólico, que é
convertido em ácido glioxílico e é transformado em ácido oxálico, o mais tóxico
metabólito do monoetilenoglicol. O ácido glioxílico é metabolizado rapidamente em
Toxicocinética uma série de produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e
do ácido fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do
monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o monoetilenoglicol, ácido
glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados). O monoetilenoglicol é
excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar exalado) e, na urina,
como monoetilenoglicol inalterado, ácido glicólico e ácido oxálico, este último em
menor extensão. O tempo de meia vida de eliminação, em humanos e animais, foi
cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Monomero do acefato de vinila (VAM): Durante a exposição de ratos por inalação,
verificou-se que o grau de absorção de acetato de vinila no trato respiratório
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superior foi inversamente proporcional às concentrações atmosféricas e a absorção
permaneceu aproximadamente constante em concentrações de até 2000 ppm.
Para caracterização de risco de efeitos sistêmicos, a biodisponibilidade sistêmica do
acetato de vinila intacto durante a exposição por inalação foi controlada pela
extração do fluxo sanguíneo e foi estimada em <15% da captação total. Em
concentrações mais altas, em que a extração respiratória superior é
significativamente reduzida ou onde a respiração oral pode predominas, uma fração
mais alta, até 60% do material pode passar para as vias aérea e a região pulmonar,
possivelmente aumentando a exposição sistêmica. No entanto, apenas uma fração
do acetato de vinila extraída do ar inalado passa para o sangue sistêmico. Em
administração oral em ratos, houve alta absorção da substância e a excreção se deu
principalmente por expiração e uma pequena parte pela urina. O acetato de vinila
pode ser metabolizado no epitélio do trato gastrointestinal superior, portanto,
pode-se presumir que uma quantidade considerável de metabolismo ocorra pré-
sistematicamente, limitando a exposição sistêmica ao acetato de vinila. Não
existem dados quantitativos válidos sobre a biodisponibilidade sistêmica do acetato
de vinila e seus metabólitos após a exposição dérmica. A toxicidade aguda
observada em coelhos após exposição cutânea de acetato de vinila é uma indicação
de que a exposição sistêmica ocorre após a exposição cutânea, mas a extensão da
exposição não pode ser determinada devido à alta pressão de vapor da substância.
Toxicocinética Recomenda-se uma suposição de absorção de 90% durante a avaliação de riscos. A
exposição de roedores, por inalação ou administração oral resultou em uma ampla
distribuição de radioatividade pelos tecidos. Após a inalação por ratos, a
radioatividade derivada de acetato de vinila foi amplamente distribuída com altos
níveis no fígado, rim, pulmão, cérebro, estômago, cólon, ovários, glândula de
hardian, íleo, glândula salivar submaxilar e no trato gastrointestinal. Da mesma
forma, após a exposição oral a ratos, foram encontradas altas concentrações na
glândula de Hardian, glândula salivar submaxilar, fígado, estômago, íleo, cólon e
conteúdo do trato gastrointestinal. O acetato de vinila é hidrolisado pelas
carboxilesterases em ácido acético e acetaldeído, produzindo prótons no processo.
O acetaldeído é oxidado em ácido acético (acetato) por aldeído desidrogenases. A
presença de carboxilesterases capazes de hidrolisar acetato de vinila com alta
eficiência foi demonstrada nos tecidos epiteliais do nariz, cavidade oral e trato
respiratório, bem como na pele, sangue e fígado de várias espécies, incluindo o
homem.
Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-
oxonaphthalene-2-sulfonate: Ratos foram alimentados com uma dieta contendo
5,19% de Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-
sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-oxonaphthalene-2-sulfonate (Allura RED).
Observou-se que 0,1% e 29% do corante intacto foram excretados na urina e nas
fezes, respectivamente. Em estudos posteriores, ratos e cães foram tratados
diariamente com Allura Red não radioativo. Em seguida, os animais foram dosados
com o composto marcado com 35S e estudados por até 72 horas para analisar os
padrões de excreção e distribuição do corante. Ambas as espécies mostraram
absorção limitada do composto, sendo a principal rota de excreção pelas fezes. Nos
cães, 92-95% da radioatividade recuperada apareceu nas fezes dentro de 72 horas,
enquanto nos ratos, 76-92% da radioatividade recuperada apareceu nas fezes
dentro desse período. As recuperações urinárias do corante em ratos e cães
variaram entre 5,7% e 19,8% e entre 2,7% e 3,6%, respectivamente. Após a
eutanásia, uma retenção significativa de radioatividade foi encontrada no conteúdo
intestinal de ambas as espécies e nos intestinos lavados dos ratos. Isso foi
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considerado devido à adesão do composto à parede intestinal, uma vez que a
carcaça total e as vísceras desses animais continham <0,4% da dose administrada.
Fipronil: O Fipronil causa bloqueio seletivo e reversível dos canais de cloreto ligados
aos receptores GABA (ácido gama-aminobutírico). Esse bloqueio causa um
desequilíbrio entre os componentes excitatórios e inibitórios do sistema nervoso e
culmina com sinais clínicos como tremores e convulsões observados em animais de
experimentação.
Monoetilenoglicol: Os efeitos tóxicos do monoetilenoglicol são principalmente
devidos à formação de seus metabólitos. Há indícios de que os mecanismos
relacionados aos efeitos de intoxicação sejam multifatoriais, como resultado o
depósito de cristais de oxalato de cálcio na célula e na luz tubular, ou em
consequência de acidose metabólica ou desregulação osmótica ou através de efeito
citotóxico direto, com consequente insuficiência renal aguda, até
comprometimento do sistema nervoso central (SNC) e de sintomas
cardiopulmonares.
Monomero do acefato de vinila (VAM): A toxicidade e carcinogenicidade do
Toxicodinâmica acetato de vinila estão relacionadas à sua conversão metabólica rápida e extensa
em acetaldeído e ácido acético, com produção concomitante de prótons que
acidificam os tecidos. A depuração metabólica do acetaldeído e do ácido acético,
bem como os processos que controlam o pH celular, servem para reduzir a
exposição do tecido a esses metabólitos, fornecendo alguma proteção contra a
toxicidade. Esses processos metabólicos ocorrem na maioria dos tecidos, inclusive
nos pontos de contato para inalação e exposições orais, geralmente levando a
exposições mais altas aos metabólitos nesses tecidos e menor exposição sistêmica.
Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-
oxonaphthalene-2-sulfonate: Existem estudos em animais de experimentação que
evidenciam que uma alta dose de Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-
sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-oxonaphthalene-2-sulfonate (Allura red)
prejudica a aprendizagem e a memória e causa danos à estrutura do mPFC,
incluindo perda de volume cortical, células e árvore dendrítica. A taurina pode
funcionar como um neuroprotetor contra a alta dose de Allura Red.
As informações detalhadas abaixo para o fipronil foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação Bingo 250 FS:
Fipronil:
Exposição oral: Na dose de 300 mg/kg peso corporal a administração da substância-
teste em ratos não causou mortes, e nenhum sinal clínico e/ou comportamental.
Exposição inalatória: Os sinais clínicos relacionados à substância-teste observados
em ratos durante os 14 dias do período de observação foram: piloereção, cifose,
tremores, epistaxe, ataxia, apatia (leve e moderada), dispneia leve e movimentos
de pedalagem. Esses foram sinais sistêmicos agudos que iniciaram nos dias 0 e 1 e
reverteram nos dias 1 a 5 do período de observação ou persistiram até a morte do
animal.
Exposição cutânea: A substância-teste aplicada na pele dos ratos não resultou em
Sintomas e sinais
mortes, mas três machos e uma fêmea apresentaram hiperemia leve.
clínicos
Exposição ocular: A substância teste aplicada nos coelhos Albinos Nova Zelândia
produziu: vermelhidão na conjutiva em 3/3 dos olhos testados e quemose em 1/3
dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em
72 horas após o tratamento para 3/3 dos olhos testados. Nenhuma alteração
comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi notada durante o período
de observação
Monoetilenoglicol: pode ser fatal se ingerido.
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A intoxicação sistêmica é esperada somente após exposição a grandes quantidades
desta substância.
Exposição oral: Inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem ocorrer
náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência, vertigem,
nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24 horas podem
ocorrer sintomas cardiopulmonares como dispneia, hiperventilação, taquicardia,
elevação da pressão arterial e edema pulmonar. Após 24-36 horas podem ocorrer
lesões importantes nos rins, com insuficiência renal (necrose tubular e depósito de
cristais de oxalato de cálcio). Em casos mais graves, os sintomas podem levar a
morte.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição dérmica: O monoetilenoglicol apresenta baixo potencial irritativo para a
pele, no entanto, pode ocorrer dermatite alérgica em indivíduos susceptíveis.
Exposição respiratória: O risco de inalação é pequeno em função do
Sintomas e sinais monoetilenoglicol apresentar uma baixa pressão de vapor, o que previne a
clínicos exposição excessiva. No entanto, se inalado, pode ocorrer irritação do trato
respiratório superior, além de tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos casos de
inalação de vapores com concentrações elevadas do produto podem ocorrer
intoxicações com sintomas semelhantes aos observados por ingestão.
Monômero do acefato de vinila (VAM):
Estudo em ratos apresentou DL50 oral 2900 mg/kg e estudo em coelhos apresentou
DL50 dérmica 2340 mg/kg. Estudo de toxicidade inalatória em uma exposição de 4
horas apresentou CL50 11,4 mg/L. Estudos em coelhos não apresentaram irritação à
pele e aos olhos. Irritação respiratória significante foi observada em estudo em
ratos.
Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-methyl-4-sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-
oxonaphthalene-2-sulfonate: Estudo em ratos: Seis grupos de cinco ratos Sprague-
Dawley machos e cinco fêmeas cada receberam Disodium (5E)-5-[(2-methoxy-5-
methyl-4-sulfonatophenyl)hydrazinylidene]-6-oxonaphthalene-2-sulfonate /por
gavagem/ em uma solução de 10% peso/volume. Os níveis de dosagem testados
foram 215, 464, 1000, 2150, 4640 e 10.000 mg/kg de peso corporal. Os animais
foram jejuados por 3-4 horas antes da administração. Após a administração, os
animais foram alojados em gaiolas de metal suspensas acima das fezes. Comida e
água estavam disponíveis ad libitum. Observações foram feitas imediatamente após
a administração, às 1, 4, 24, 48 horas e uma vez ao dia até 14 dias. Após o período
de observação, os animais foram pesados e /e/ sacrificados. Não houve mortes em
nenhum dos níveis de dosagem testados. As observações clínicas foram normais,
com exceção das fezes de cor vermelha em ambos os sexos em todos os níveis de
dosagem e urina de cor vermelha nos três níveis de dosagem mais altos nas fêmeas.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao apresentar sinais e
sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não
Diagnóstico
condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Não existem
exames laboratoriais específicos.
Antídoto: não existe antídoto específico.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas devem ser tratadas segundo
Tratamento seu surgimento e gravidade. O profissional de saúde deve estar protegido,
utilizando principalmente luvas. Demais recomendações devem seguir protocolos
de atendimento ao intoxicado do estabelecimento de saúde e/ou orientações da
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
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A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
Contraindicações pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
Efeitos das Interações
Não são conhecidos.
Químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS
As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
ATENÇÃO Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide TOXICOCINÉTICA e TOXICODINÂMICA”.
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: 0,63 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Produziu eritema grau 1, na leitura em 1 hora na pele em 2/3 dos
animais testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 24 horas após o tratamento
para 2/3 dos animais testados. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi
observada durante o período de observação. O produto foi classificado como não irritante.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: No estudo de irritação ocular realizado em coelhos, produziu
vermelhidão em 3/3 dos olhos testados e quemose em 1/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal na leitura em 72 horas. O produto foi classificado como não irritante.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: Não há informações disponíveis sobre sensibilização respiratória.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos Crônicos:
Em estudos de toxicidade subcrônica e crônica do Fipronil em cães, ratos e camundongos, os principais sinais
clínicos foram de origem no sistema nervoso central, como convulsão, ataxia, tremores, hiper e/ou
hipoatividade e efeitos neurocomportamentais. Nos roedores, o fígado foi identificado como órgão alvo da
toxicidade, sendo observados o aumento do peso do órgão e da vacuolização nos hepatócitos. O Fipronil não é
considerado genotóxico, carcinogênico ou tóxico para a reprodução, nem apresenta evidências de toxicidade
para o desenvolvimento pré-natal com base nos estudos com animais de experimentação.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
“Este produto é TÓXICO ÀS ABELHAS. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. A pulverização foliar não
dirigida ao solo ou às plantas, ou seja, aplicações em área total, NÃO É PERMITIDA. Não aplique este
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produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada
visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental,
sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades."
I - Está proibida a aplicação de produtos agrotóxicos à base de fipronil na cultura do algodão nas seguintes
situações:
a) No período de floração da cultura compreendido entre 55º e o 100º dias após a emergência das plantas;
b) No horário de maior visitação das abelhas, entre as 10 e 15 horas do dia, no restante do ciclo de
florescimento da cultura, não compreendido pelo período indicado no item (a).
c) Em distância menor do que 300 metros da divisa com áreas de vegetação natural e culturas agrícolas em
fase de florescimento, para quaisquer finalidades autorizadas em qualquer período de aplicação.
II - Está proibida a aplicação de produtos agrotóxicos à base de fipronil em cultura de inverno utilizadas no
sistema de plantio direto instalados a menos de 300 (trezentos) metros da divisa com áreas de cultivo do
algodoeiro em fase de florescimento.
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos);
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o
produto no período de maior visitação das abelhas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros
materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
Observe legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS
AGRÍCOLAS LTDA. - Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a
empresa AMBIPAR (24 h): 0800-707-7022
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI): macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos
protetor e máscara com filtro.
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
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Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS COM BINGO 250 FS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
O armazenamento das embalagens – SACARIAS – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio das SACARIAS.
As embalagens – SACARIAS - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
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DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico BINGO 250 FS ou no local onde foram
adquiridas as sementes tratadas.
Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes foram
tratadas com o agrotóxico BINGO 250 FS e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram
tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO
E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO
MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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