Bifentrina A Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Acaricida/Inseticida
acetamiprido (neonicotinóide) (100 g/L) + bifentrina (piretróide) (67 g/L)
Informações
Número de Registro
16322
Marca Comercial
Bifentrina A Nortox
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
acetamiprido (neonicotinóide) (100 g/L) + bifentrina (piretróide) (67 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico/Contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Amendoim
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-Branca
Amendoim
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Arroz
Oebalus poecilus
Percevejo-da-panícula; Percevejo-do-arroz
Aveia
Dichelops melacanthus
PERCEVEJO- BARRIGA VERDE
Batata
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Centeio
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga verde
Cevada
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga verde
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Ervilha
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Ervilha
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijões
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Grão-de-bico
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Grão-de-bico
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete ; Vaquinha-verde-amarela
Lentilha
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Lentilha
Diabrotica speciosa
Vaquinha
Milheto
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Sorgo
Dichelops melacanthus
percevejo-barriga-verde
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Triticale
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585 1
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
BIFENTRINA A NORTOX
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 16322
COMPOSIÇÃO:
•(E)-N1-[(6-chloro-3-pyridyl)methyl]-N2-cyano-N1-methylacetamidine (ACETAMIPRIDO)
.....................................................................................................................100,00 g/L (10,00% m/v)
•2-methylbiphenyl-3-ylmethyl(Z)-(1RS,3RS)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2-
dimethylcyclopropane carboxylate (BIFENTRINA)..........................................67,00 g/L (6,70% m/v)
• Outros Ingredientes.....................................................................................904,2 g/L (90,42% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: inseticida pertencente aos grupos químicos dos neonicotinóides e dos piretróides.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel - SL
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACETAMIPRID TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA n° 3417
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD.
Nº 39 Wenfeng Road, Yangzhou - 225009, Jiangsu Province - China.
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County – 50000, Shijiazhuang, Hebei – China.
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industry Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong – China.
CRIMSUN ORGANICS PRIVATE LTD.
C-9, C-10 & C-11, SIPCOT Indust. Complex, 607005, Kudikadu, Cuddalore, Tamil Nadu, Índia
NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD.
Fine Chemical Park, 755000, Zhongwei Industry Complex, Ningxia Province, China
INSECTICIDES INDIA LTD.
Plot No. CH/21, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Tal-Vagra, Dist, 392 130, Bharuch, Gujarat, Índia
ACETAMIPRID TÉCNICO SAU
Registro MAPA n° TC05822
SHANDONG UNITED PESTICIDE INDUSTRY CO., LTD.
Building 1#, Middle Shengli Road, Daxin Village, Fan Town, Daiyue, 2501000, Taian City,
Shandong- China
VER 08 – 03.09.2024
ACETAMIPRID TÉCNICO SJ
Registro MAPA n° TC16620
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
BeiHai Road, n. 1165, Ninbgo Chemical, Industry Zone, Xiepu Town, Zenhai Ningbo – China.
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BIFENTRINA TÉCNICA NORTOX
Registro MAPA N° TC08420
BHARAT RASAYAN LIMITED
2KM Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak – Índia.
AIMCO PESTICIDES LIMITED
B1/1, M.I.D.C. Industrial Area, Lote Parshuram, Village Awashi, Ratnagiri, Maharashtra - Índia
BIFENTRINA TÉCNICA NORTOX III
Registro MAPA nº TC17621
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD.
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone 226407 Nantong, Jiangsu –
China.
BIFENTRIN TÉCNICO MEGA
Registro MAPA nº 29419
MEGHMANI ORGANICS LIMITED
Plot N° 5001/B, 5027-5034,5037, 4707/B & 4707/P G.I.D.C. Industrial Estate, Ankleshwar, Dist.
Baruch, 393002, Gujarat – Índia.
BIFENTRINA TÉCNICO RAINBOW
Registro MAPA nº TC05921
QINGDAO RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Xinhe Eco-Chemical Science and Technology lndustry Base Qingdao, Shandong, 266717, China.
BIFENTRINA TÉCNICO BR CROPCHEM
Registro MAPA N° TC8220
BHARAT RASAYAN LIMITED
2 km Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak, Haryana, 124022 – Índia.
AIMCO PESTICIDES LIMITED
B1/1, M.I.D.C. Industrial Area, Lote Parshuram, Village Awashi, Ratnagiri, Maharashtra - Índia
HEMANI INDUSTRIES LIMITED
No. 3207/A&B, 3208/1&2, GIDC, Industrial Estate Ankleshwar, District Bharuch Gujarat 393 002 -
India
BIFENTHRIN TÉCNICO SAU
Registro MAPA n° TC13422
SHANDONG UNITED PESTICIDE INDUSTRY CO., LTD.
Building 1#, Middle Shengli Road, Daxin Village, Fan Town, Daiyue, 2501000, Taian City,
Shandong - China
FORMULADOR:
NORTOX S.A
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Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
HEMANI INDUSTRIES LIMITED
VER 08 – 03.09.2024
Endereço: Plot No. 3207/A & B, 3208/ 1 & 2,3202/A/1, GIDC Industrial Estate Ankleshwar, District-
Bharuch Gujarat 393002 – Índia
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu – China.
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NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD
BeiHai Road, n. 1165, Ninbgo Chemical, Industry Zone, Xiepu Town, Zenhai Ningbo – China.
WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang – China.
Nº do lote ou da partida
Data de Fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA, A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212 de 15 de Junho de 2010)
AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL I – PRODUTO
ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
BIFENTRINA A NORTOX é um inseticida de uso foliar de amplo espectro de ação pois atua
diretamente nos sítios de ação primária como agonistas de receptores nicotínicos da acetilcolina e
como moduladores dos canais de sódio, pertencentes aos grupos químicos dos neonicotinóides e
dos piretróides, utilizado para controle de pragas causadoras de danos econômicos significativos
nas culturas de Amendoim, Algodão, Arroz, Aveia, Batata, Centeio, Cevada, Citros, Ervilha,
Feijão, Feijões, Grão-de-bico, Lentilha, Milheto, Milho, Soja, Sorgo, Tomate, Trigo e Triticale.
1.1 CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, ÉPOCA, VOLUME DE CALDA, NÚMERO E
INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALVO BIOLÓGICO BIFENTRINA A NORTOX
CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico de p.c
Bicudo-do-algodeiro
ALGODÃO 0,350 – 0,400 L/ha
(Anthonomus grandis)
Época: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento das pragas na área de cultivo
VER 08 – 03.09.2024
ou quando a cultura estiver no período de florescimento e apresentar uma infestação média de
7% de botões florais atacados.
Nº máximo de aplicação: 3
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda: 150-200 L/ha
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ALVO BIOLÓGICO BIFENTRINA A NORTOX
CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico de p.c
AMENDOIM Vaquinha-verde-e-amarela
0,150 – 0,250 L/ha
(Diabrotica speciosa)
ERVILHA
GRÃO-DE-BICO
Mosca-branca
0,400 – 0,450 L/ha
LENTILHA (Bemisia tabaci biótipo B)
Época: Vaquinha: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento da praga na área de
cultivo.
Mosca-branca: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento da praga na
área de cultivo e/ou quando observado uma infestação média de 02 ninfas por folíolo no estádio
vegetativo da cultura. Aplicar procurando sempre atingir a parte inferior das folhas.
Nº máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 150 - 200 L/ha
Percevejo-do-arroz
ARROZ 0,300 – 0,350 L/ha
(Oebalus poecilus)
Época: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento da praga na área de cultivo.
Nº máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 150 L/ha
AVEIA
CENTEIO
Percevejo-barriga-verde
CEVADA 0,250 – 0,350 L/ha
(Dichelops melacanthus)
TRIGO
TRITICALE
Época: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento de ninfas e adultos na área de
cultivo.
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Nº máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 150 L/ha
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ALVO BIOLÓGICO BIFENTRINA A NORTOX
CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico de p.c
Vaquinha-verde-e-amarela
BATATA 0,150 – 0,250 L/ha
(Diabrotica speciosa)
Época: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento da praga na área de cultivo.
Nº máximo de aplicação: 3
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda: 500 L/ha
Psilídeo
CITROS 30 mL/100 L de água
(Diaphorina citri)
Época: Realizar a aplicação quando for constatado os primeiros insetos (adultos ou ninfas)
principalmente na vegetação nova. Repetir a aplicação se necessário.
Nº máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 21 dias
Volume de calda: 2000 L/ha
FEIJÃO
(Phaseolus vulgaris L.) Mosca-branca
0,400 – 0,450 L/ha
(Bemisia tabaci biótipo B)
FEIJÕES
Época: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento da praga na área de cultivo e/ou
quando observado uma infestação média de 02 ninfas por folíolo no estádio vegetativo da
cultura. Aplicar procurando sempre atingir a parte inferior das folhas.
Nº máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 150 - 200 L/ha
MILHETO
Percevejo-barriga-verde
MILHO 0,400 – 0,500 L/ha
(Dichelops melacanthus)
SORGO
VER 08 – 03.09.2024
Época: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento da praga na área de cultivo.
Nº máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda: 150 L/ha
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ALVO BIOLÓGICO BIFENTRINA A NORTOX
CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico de p.c
Percevejo-marrom
(Euschistus heros)
SOJA 0,400 – 0,500 L/ha
Mosca-branca
(Bemisia tabaci raça B)
Época: - Percevejo: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento da praga na área
de cultivo.
- Mosca-branca: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento das primeiras
ninfas e adultos na área de cultivo, procurando sempre atingir a parte inferior das folhas.
Nº máximo de aplicação: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 150 L/ha
Mosca-branca
TOMATE 0,075 – 0,100 L/100 L de água
(Bemisia tabaci biótipo B)
Época: Iniciar as aplicações quando constatado o aparecimento de ninfas e adultos na área de
cultivo. Aplicar procurando sempre atingir a face inferior das folhas.
Nº máximo de aplicação: 3
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda: 800 L/ha
1 litro do produto comercial (p.c) BIFENTRINA A NORTOX contém 100 g do ingrediente ativo (a.i)
Acetamiprid e 67 g de Bifentrina.
1.2 MODO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
BIFENTRINA A NORTOX pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais
ou motorizados costais e tratorizados barra ou autopropelido.
PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda.
Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar a calda, coloque a dose indicada de BIFENTRINA A NORTOX no pulverizador com
água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente,
VER 08 – 03.09.2024
mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a
preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a
aplicação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. O volume de água utilizado por
hectare é o que consta no item “VOLUME DE CALDA” para cada cultura recomendada.
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APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura
dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma
de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do
volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a
exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (pontas, barra,
medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total
eficiência do produto sobre o alvo.
As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões das pragas e/ou em estádios
vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação
mediante uso de tecnologia adequada.
APLICAÇÃO AÉREA:
A recomendação de aplicação aérea é destinada exclusivamente para as culturas do Amendoim,
Algodão, Arroz, Aveia, Batata, Centeio, Cevada, Citros, Feijão, Milheto, Milho, Soja, Sorgo, Trigo e
Triticale.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a
altura ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O volume de calda recomendado é de 20 a 40 L/ha.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar superior a 55%
- Velocidade do vento: mínimo – 3 km/hora; máximo – 15 km/hora.
- Temperatura: entre 20 a 27ºC ideal. Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da
tarde).
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão e excesso de altura das
barras.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente
do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gotas é um dos fatores mais
importantes para se evitar a deriva.
O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da
cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e
temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
LIMPEZA DE TANQUE:
VER 08 – 03.09.2024
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao
máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema
e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
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mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e
retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na
quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros,
capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução
para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela
barra.
1.3 INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Algodão, Trigo 15
Amendoim, Ervilha, Feijão, Feijões, Grão-de-bico, Lentilha, Milheto, Milho, Soja e
20
Sorgo
Arroz 30
Aveia, Centeio, Cevada e Triticale 14
Batata 7
Citros 21
Tomate 6
1.4 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5 LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- BIFENTRINA A NORTOX não é fitotóxico quando utilizado conforme recomendações.
1.6 INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.
1.7 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
1.8 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
VER 08 – 03.09.2024
IBAMA/MMA.
1.9 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
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De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.10 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida BIFENTRINA A NORTOX é composto pelos ingrediente ativos Acetamiprid
pertencente ao grupo 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina –
Neonicotinóides) e Bifentrina pertencente ao grupo 3A (modulador de canal de sódio) o uso
repetido deste inseticida ou de outros produtos dos mesmos grupos pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade de BIFENTRINA A NORTOX como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação
distintos dos Grupos 4A e 3A.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de BIFENTRINA A NORTOX ou outros
produtos dos Grupos 4A e 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
1.11 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
VER 08 – 03.09.2024
2.1 PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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Fax. [43] 3274 8500
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- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.3 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
VER 08 – 03.09.2024
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.5 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
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- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
NOCIVO SE INGERIDO
ATENÇÃO NOCIVO SE INALADO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
VER 08 – 03.09.2024
2.5 INTOXICAÇÕES POR BIFENTRINA A NORTOX –
- INFORMAÇÕES MÉDICAS –
Acetamiprid: Neonicotinóide
Grupo químico
Bifentrina: Piretróide
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
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Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica
Acetamiprido: Em estudos realizados em ratos, o Acetamiprido foi
absorvido rápida e quase completamente pelo trato gastrointestinal (>
96% 24 horas após administração). Após absorvido o produto é
distribuído pelo organismo, sendo encontrado resíduos (0,01 - 0,1 ppm)
no trato gastrointestinal, fígado, rins, adrenais e tireoide, com baixo
potencial de bioacumulação. Sofre biotransformação mediante processos
de demetilação e conjugação com glicina. A maior concentração do
Toxicocinética produto no organismo dá-se na primeira hora pós- dose, após este
tempo os níveis começam a cair e a sua eliminação do organismo ocorre
em 6 horas. O Acetamiprido é excretado principalmente pela urina e
fezes.
Bifentrina: Estudos conduzidos em animais demonstraram que a
principal via de excreção da bifentrina foi a fecal, principalmente na
forma inalterada, seguida da urinária, nas primeiras 48 horas. Resíduos
altos foram encontrados na gordura.
Acetamiprido: Agem como agonistas dos receptores nicotínicos da
acetilcolina no sistema nervoso central alterando assim a transmissão do
sinal nas sinapses nervosas. Compostos neonicotinóides são de
relativamente baixa toxicidade devido a que apresentam baixa afinidade
pelos subtipos de receptor nicotínico dos vertebrados quando
comparados aos dos insetos e não penetram a barreira
hematoencefálica. Efeitos do sistema nervoso central não deveriam ser
Toxicodinâmica
esperados a baixos níveis de exposição.
Bifentrina: É um piretróide tipo I, ou seja, que não possui um grupo
ciano substituto na posição alfa e que causa principalmente tremores
(síndrome T). O mecanismo de ação proposto para os piretróides tipo I,
envolve a alteração dos canais de sódio em membranas de células
nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período maior
de repolarização.
Acetamiprido:
Exposição aguda:
Este tipo de inseticida parece ser menos tóxico em contato com a pele
ou quando inalado que após ingestão.
• Dois casos de intoxicação por Acetamiprido em humanos foram
descritos no Japão (Clinical Toxicology 2010, Vol. 48(8): 851-853. Os
pacientes apresentaram: náuseas, vômitos, debilidade muscular,
Sintomas e sinais hipotermia, convulsões, taquicardia, hipotensão, alterações
clínicos eletrocardiográficas e hipoxia. Os sintomas foram parcialmente
semelhantes aos apresentados na intoxicação por organofosforados.
VER 08 – 03.09.2024
Tratamento de suporte foi suficiente e os dois pacientes recuperaram
sem complicações em 2 dias.
Toxicidade crônica
Não há dados disponíveis sobre toxicidade crônica em humanos.
Não é considerado carcinogênico para humanos.
Bifentrina:
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Os piretróides tipo I podem ocasionar os seguintes sinais e sintomas em
animais, conhecidos com intoxicação tipo I ou síndrome T: salivação,
ansiedade, agitação, incoordenação motora, prostração, paralisia,
comportamento agressivo e tremores. Para o homem, os sinais e
sintomas resultantes das intoxicações agudas pelos vários tipos de
piretróides são bastante similares, podendo ser locais ou sistêmicos,
como reações dérmicas, pruridos e sensação de ardor na pele, reações
no trato respiratório superior (rinites, espirros, irritação da garganta,
edema da mucosa oral) e inferior (tosse, respiração ofegante, ruídos
respiratórios, dores na região torácica). O sintoma mais freqüentemente
relatado nos estudos de exposição ocupacional é a parestesia,
caracterizada por dormência, coceira, queimação ou formigamento da
pele, após exposição dérmica aos piretróides, sendo considerado um
efeito local e transitório, limitado ao local de exposição.
- As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
Acetamiprid e Bifentrina.
Exposição oral: em ratos tratados com a dose de 300 mg/kg peso
corpóreo não houve mortalidade e não foram observados sinais de
toxicidade. Os animais tratados com a dose de 2000 mg/kg peso
corpóreo houve mortalidade. Os animais sobreviventes foram
eutanasiados no final do período de observação e submetidos a
necropsia onde não apresentaram alterações macroscópicas ou efeitos
tóxicos causados pela substância teste. Todos os animais sobreviventes
apresentaram ganho de peso corpóreo compatível com a variação
fisiológica.
Exposição dérmica: ratos tratados com dose de 2000 mg/kg peso
corpóreo, não apresentaram alterações comportamentais ou clínicas e
nem mortalidade. Todos os animais apresentaram aumento de peso
corpóreo ao final do tratamento. Nenhuma alteração macroscópica foi
observada nos animais durante as necropsias.
A substância teste não é sensibilizante dérmico.
Exposição inalatória: ratos expostos ao produto via câmara “nose only”
nas concentrações de 3,403 mg/L; 2,181 mg/L e 2,649 mg/L. Óbitos
foram registrados na concentração de 3,403 mg/L (3 animais; 30% para
o grupo ou 10% para o total) durante o período de observação. Os sinais
clínicos relacionados à substância-teste observados durante os 14 dias
do período de observação foram: cifose, piloereção, dispnéia, ataxia e
apatia (leve, moderada e severa). Esses foram sinais sistêmicos agudos
que iniciaram no dia 0 e reverteram nos dias 1 a 5 do período de
observação ou persistiram até a morte do animal. Os achados
VER 08 – 03.09.2024
macroscópicos na necropsia registrados neste estudo foram: congestão
e edema pulmonar e congestão hepática. Todos os animais
sobreviventes excederam seu peso corporal inicial ao fim do período de
observação de 14 dias.
Exposição ocular: três coelhos foram expostos com 0,1 mL da
substância teste aplicado pura no saco conjuntival de cada animal,
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observou-se: opacidade da córnea, irite, hiperemia na conjuntiva,
secreção e quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de
irritação retornaram ao normal na leitura em 7 dias após o tratamento
para 3/3 dos olhos testados. Nenhuma alteração comportamental ou
clínica relacionada ao tratamento foi notada durante o período de
observação.
Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
Diagnóstico
intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início
do tratamento à confirmação laboratorial
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória repentina, convulsões, hipotensão e arritmias
cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina
pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos
locais.
Tratamento
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa
da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água
abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo
após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de
VER 08 – 03.09.2024
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir
a absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário,
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administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do
risco de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem
gástrica em caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias,
nível diminuído de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou
perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água
ou solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30
minutos. Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a
água da lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio
anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar avaliação
oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água
abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos
de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas
com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas deve ser de acordo
com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e
forneça adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos
possuem solventes derivados de petróleo, e outras substâncias como
surfactantes, agravando a irritação de mucosas e os efeitos da
intoxicação, podendo causar pneumonite, pneumonia química, edema
pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades respiratórias.
Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1 (anti-
histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme
necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico
completo e neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria),
gases arteriais, eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática.
Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de
imagine, ECG, endoscopias conforme necessidade. Manter internação
por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
VER 08 – 03.09.2024
tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
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produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e
Contraindicações
de pneumonite química.
Efeitos das
Não são conhecidos.
Interações químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT–ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS).
ATENÇÃO
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças
e agravos de notificação compulsória.
Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide item de “toxicocinética” e “toxicodinâmica”.
2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultados de ensaios com animais – Produto Formulado):
DL50 oral para ratos: > 300 – 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: 3,531 mg/L, com um intervalo de confiança entre 2,888 a 4,318 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto não irritante para a pele. Nenhum animal
apresentou sinais clínicos de irritação dermal durante o período de avaliação, e o teste foi
concluído na leitura de 72 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os três animais apresentaram opacidade da córnea, irite,
hiperemia na conjuntiva, secreção e quemose. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal
na leitura em 7 dias após o tratamento para 3/3 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos (Resultados de ensaios com animais - Produto Técnico):
Acetamiprid: A exposição crônica resultou em aumento do peso relativo do fígado foi observado
em ambos os sexos, hipertrofia hepatocelular centrilobular e depleção de gordura do córtex
VER 08 – 03.09.2024
adrenal. Houveram tremores em fêmeas administradas com altas doses, porém não houve
mortalidade. Foram observados efeitos de peso corporal, hematológico ou soro.
Bifentrina: Estudos conduzidos in vitro e in vivo não apresentou potencial genotóxico.
Em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o principal
órgão-alvo foi o sistema nervoso, sendo os tremores os principais efeitos observados. A bifentrina
não se apresentou carcinogênica para ratos. Também não foram observados efeitos teratogênicos
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nem efeitos sob os parâmetros reprodutivos, considerados relacionados ao tratamento. Para todos
os efeitos, doses seguras de exposição à bifentrina foram estabelecidas.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
- Este produto é:
X - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).
- Muito perigoso ao meio ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes);
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
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- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
.Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para a sua devolução e destinação final.
. Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
.Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
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- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
VER 08 – 03.09.2024
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585 20
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZACÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
VER 08 – 03.09.2024
concernentes às atividades agrícolas.
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