Bifentril
Indofil Industries do Brasil Ltda.
Acaricida/Inseticida
bifentrina (piretróide) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
12823
Marca Comercial
Bifentril
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
bifentrina (piretróide) (100 g/L)
Titular de Registro
Indofil Industries do Brasil Ltda.
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Contato/Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Oncometopia facialis
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Panonychus citri
Ácaro-purpúreo
Crisântemo
Aphis gossypii
Crisântemo
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Crisântemo
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Helicoverpa armigera
Lagarta
Fumo
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Fumo
Epitrix fasciata
Pulga-do-fumo; Vaquinha-do-fumo
Fumo
Faustinus cubae
Broca-do-caule-do-tomateiro; Broca-do-fumo
Mamão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Manga
Selenothrips rubrocinctus
Tripes-do-cacaueiro
Melão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Milho
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Rosa
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Uva
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
HUCK®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 12823
COMPOSIÇÃO:
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl (Z)-(1RS,3RS)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate (BIFENTRINA)...........................................................100,0 g/L (10,0% m/v)
Outros ingredientes.........................................................................................................815,0 g/L (81,5% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e acaricida de contato e ingestão do grupo químico piretróide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO(*)
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
Rua Verbo Divino, n° 2001, 2º andar, conj. 21 – Torre A - CEP 04719-002
São Paulo/SP - CNPJ: 47.176.755/0001-05
Fone: (11) 5185-4099 - Registro no Estado nº 317 CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
Bifenthrin S Técnico Helm – Registro MAPA nº TC06621
SHANDONG UNITED PESTICIDE INDUSTRY CO., LTD
Building #1, Middle Shengli Road, Daxin Village, Fan Town, Daiyue District, Taian City - China
Bifenthrin Y Técnico Helm – Registro MAPA nº TC16821
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone 226407, Nantong, Jiangsu – China
Bifentrina Técnico BR Cropchem – Registro MAPA nº TC08220
BHARAT RASAYAN LIMITED
2 Km, Madian-mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak, 124022, Haryana – Índia
M/S HEMANI INDUSTRIES LTD - UNITED III
Plot No CH 5, G.I.D.C., Industrial Estate, Dahej, Vagra, 392130 Dist. Bharuch, Gujarat – Índia
AIMCO PESTICIDES LIMITED
B1/1 M.I.D.C. Industrial Area, Lote Parshuram, P.O Box n 9 415707 Awashi, Ratnagiri, Maharasthtra – Índia
Bifenthrin Técnico Bharat – Registro MAPA nº TC08520
BHARAT RASAYAN LIMITED
2 Km Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak, 124022 – Índia
FORMULADOR:
SHANDONG UNITED PESTICIDE INDUSTRY CO., LTD.
Building #1, Middle Shengli Road, Daxin Village, Fan Town, Daiyue District, Taian, China
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Rodovia Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’Água, CEP: 18120-970 – Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 – Registro no Estado nº 31 – CDA/SP
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros, CEP:13140-000 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Alberto Guizo, 859, Distrito Industrial João Narezzi, CEP 13347-402 – Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0001-53 - Registro no Estado nº 466 - CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
HUCK® é um inseticida e acaricida piretróide a base de bifentrina, de contato e ingestão, indicado para as
culturas de algodão, batata, cana-de-açúcar, citros, crisântemo, feijão, fumo, mamão, manga, melão, milho,
rosa, soja, tomate, trigo e uva.
CULTURA, ALVO, DOSE, ÉPOCA DE APLICAÇÃO, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO, INTERVALO
DE APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA
Cultura Alvos Dose Época de aplicação
- Curuquerê (Alabama argillacea): O controle
Curuquerê deve ser feito quando encontrar uma a duas
300 mL/ha lagartas pequenas por planta e/ou
Alabama argillacea
desfolhamento de até 10% no terço superior
das plantas.
Bicudo - Bicudo (Anthonomus grandis): Iniciar as
500 mL/ha
Anthonomus grandis aplicações quando o nível de botões florais
danificados atingir no máximo 10%. Repetir as
Algodão
aplicações a cada 5 dias ou toda vez que o
ataque atingir o nível de 10% de botões
Mosca-branca 500 - 1000 danificados.
Bemisia tabaci raça B mL/ha
- Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B): Iniciar
o controle no início da infestação, quando
Lagarta-do-algodão forem encontrados 10 insetos na terceira folha
600 – 800 mL/ha a partir do ápice.
Helicoverpa armigera
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
- Lagarta-do-algodão (Helicoverpa armigera):
Lagarta-do-cartucho As aplicações devem ter intervalo máximo de 5
500 - 600 mL/ha dias e a larva no estádio máximo até 2º instar.
Spodoptera frugiperda
- Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda):
Iniciar as aplicações do produto quando forem
encontradas 10% de plantas com presença de
lagartas pequenas ou massas de ovos,
analisando a 5ª folha da haste principal, flores
Ácaro rajado
550 - 600 mL/ha e brácteas.
Tetranychus urticae
- Ácaro-rajado (Tetranychus urticae): Iniciar o
controle com até 40% de plantas infestadas em
reboleiras, antes que a praga tenha se
dispersado.
Número máximo de aplicações: 3 (Para ácaro rajado realizar máximo de 2 aplicações)
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 200 a 500 L/ha
Aplicação aérea: 10 a 20 L/ha
Para o controle de Larva-minadora, o início
Larva-minadora 50 - 100 mL/100
das aplicações é com base na presença de
Liriomyza huidobrensis L de água
adultos, puncturas ou "picadas" de minas.
Batata Número máximo de aplicações: 5
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 500 L/ha
Para o controle de cupins devem ser
realizados levantamentos prévios nas áreas
Cupim de cultivo de cana e/ou soqueiras, indicando
Procornitermes triacifer o controle somente em áreas com presença
de infestação. HUCK® deve ser misturado à
água, e a calda deve ser aplicada no sulco de
1200 mL/ha plantio da cana-de-açúcar sobre os toletes.
Cana-de- Após a aplicação do produto, cobrir o sulco
açúcar imediatamente com terra. Utilizar
Cupim equipamentos tratorizados, equipado com
Heterotermes tenuis mangueiras e pontas de pulverização tipo
leque das séries 80º e 110º, proporcionando
uma adequada cobertura do alvo.
Número máximo de aplicações: Aplicação única
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 a 300 L/ha
O produto deve ser diluído em água para ser
aplicado em pulverização terrestre, visando
uma perfeita cobertura de toda a planta, com
Ácaro da leprose 20 mL/100 L de uma vazão suficiente para atingir o ponto de
Brevipalpus phoenicis água escorrimento em pomar adulto. O produto
deve ser aplicado com equipamentos para
pulverização terrestre tais como
Citros turboatomizadores ou pulverizadores
equipados com pistolas. Utilizar bicos
cônicos, tamanho de gotas entre 100 a 200
micra, densidade de gotas entre 240 a 1900
Bicho-furão 7,5 mL/100 L de gotas/cm2, com uma pressão de trabalho
Ecdytolopha aurantiana água entre 60 a 400 lbf/pol2.
- Bicho-furão (Ecditolopha aurantiana): Fazer
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
a aplicação ao entardecer antes da lagarta
penetrar no fruto, logo no início do
aparecimento dos adultos, ou quando o
Ácaro purpúreo número de adultos capturados pelas
Panonychus citri armadilhas de feromônio atingirem o nível de
controle (6 adultos por armadilha). Usar a
dose maior em infestações mais altas.
- Cochonilha (Orthezia praelonga): Iniciar
controle em área total quando mais de dois
focos em pontos extremos do talhão ou 20%
de ramos com presença. Pode também ser
adotado o controle das reboleiras, incluindo
Cochonilha
as plantas sadias em torno destas.
Orthezia praelonga
20 mL/100 L de
- Controle de ácaros (Brevipalpus phoenicis e
água
Panonychus citri): No ácaro da leprose,
quando em 3% dos frutos ou ramos
examinados for constatada a presença do
ácaro. Recomenda-se não aplicar quando
ocorrer mais de 30% de ácaros predadores e
menos de 10% do ácaro-da-leprose, caso
não haja plantas com sintomas da leprose.
No ácaro purpúreo (Panonychus citri):
Cigarrinha
quando for constatada a presença do ácaro
Oncometopia facialis
em 5% das folhas e frutos.
- Cigarrinha (Oncometopia facialis): O
controle deve ser iniciado quando ocorrer
10% das plantas ou 20% das armadilhas com
a presença de uma cigarrinha.
Número máximo de aplicações: 4
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 2000 L/ha
Pulgão-do-algodoeiro 2,6 mL/100 L de Aplicar no início da infestação, repetindo se
Aphis gossypii água necessário. Aplicar o produto com
Larva-minadora 3,5 mL/100 L de pulverizadores terrestres dirigidos as folhas
Liriomyza huidobrensis água em pulverização a alto volume de calda, de
Ácaro rajado 8,3 mL/100 L de forma a molhar toda a planta, utilizando bico
Crisântemo
Tetranychus urticae água 110-04 ou regador.
Número máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 7
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 6000 L/ha
Mosca-branca Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B): Pelo
500 mL/ha
Bemisia tabaci raça B fato de a mosca-branca ser transmissora do
VMDF, não existe nível de controle
estabelecido para essa praga, e o seu
Cigarrinha-verde
50 mL/ha manejo deve ser realizado de acordo com a
Empoasca kraemeri
época de plantio do feijoeiro.
- Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri):
Feijão Iniciar o controle quando forem encontradas
40 ninfas por pano ou em 2 m de linha.
Lagarta helicoverpa - Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera):
350 a 500 mL/ha
Helicoverpa armigera As aplicações devem ser feitas com a larva
no máximo até o 2º instar em intervalos de 5
dias. Para esta praga fazer no máximo 2
aplicações. Se necessárias mais aplicações,
alternar com outros inseticidas de modo de
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
ação diferente.
Número máximo de aplicações: 3
Intervalo entre aplicações: 3 a 7 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 150 a 400 L/ha
Aplicação aérea: 10 a 20 L/ha
Lagarta-rosca
50 mL/ha
Agrotis ipsilon
Realizar a aplicação em pulverização total,
Pulga do fumo
25 mL/ha logo após o transplante ao campo.
Epitrix fasciata
Fumo Broca do fumo
50 - 100 mL/ha
Faustinus cubae
Número máximo de aplicações: aplicação única
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 40 a 250 L/ha
- Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri):
Cigarrinha-verde Aplicar quando forem encontradas ninfas na
Empoasca kraemeri primeira folha verde a partir da base.
40 mL/100 L de
- Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus):
água
Monitorar os ponteiros e fazer controle de
Mamão Ácaro branco reboleiras isoladas ou realizar aplicação em
Polyphagotarsonemus latus área total quando for encontrada uma
reboleira/ha.
Número máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 1000 L/ha
Realizar a aplicação quando tiver 40% de
Tripes 30 mL/100 L de ramos infestados por tripes, batendo folhas
Selenothrips rubrocinctus água novas ou brotações sobre uma bandeja
Manga branca para visualização mais fácil.
Número máximo de aplicações: aplicação única
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 500 a 1000 L/ha
Realizar a aplicação, em programa de
Mosca-branca 100 mL/100 L de controle de mosca-branca com alternância de
Bemisia tabaci raça B água produtos específicos de modo de ação
Melão diferente.
Número máximo de aplicações: aplicação única
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 1000 L/ha
No controle da vaquinha verde amarela,
proceder à aplicação de HUCK®
preventivamente em jato dirigido no sulco de
plantio no momento da realização da
Vaquinha verde amarela
200 - 300 mL/ha semeadura, com equipamento adaptado e
Diabrotica speciosa
bico de jato plano (leque) a uma vazão de
Milho baixo volume de calda por hectare, cobrindo o
produto que foi pulverizado imediatamente
com terra.
Número máximo de aplicações: aplicação única
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 100 L/ha
Aplicação aérea: 10 a 20 L/ha
Ácaro rajado 30 mL/100 L de O controle do ácaro rajado deve iniciar assim
Tetranychus urticae água que detectado no roseiral.
Rosa Número máximo de aplicações: aplicação única
Volume de calda:
Aplicação terrestre:1000 L/ha
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
- Percevejo-da-soja (Nezara viridula): Aplicar
Percevejo-da-soja quando for encontrado de 1 a 2 percevejos
100 - 160 mL/ha adultos ou ninfas acima de 3º instar/m de
Nezara viridula
linha.
- Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis):
Lagarta-da-soja Aplicar quando forem encontradas 20
Soja 20 - 50 mL/ha lagartas/pano de batida de 1 m de linha ou
Anticarsia gemmatalis
30% de desfolha na fase vegetativa e 15% na
fase reprodutiva da soja.
Número máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 7 a 10 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre:150 a 400 L/ha
Aplicação aérea: 10 a 20 L/ha
Traça do tomateiro 50 mL/100 L de O produto deve ser inserido em programa de
Tuta absoluta água manejo por monitoramento de traça do
tomateiro e broca-pequena-do-fruto, alternado
Broca-pequena-do-fruto 75 mL/100 L de com outros produtos específicos de modo de
Tomate Neoleucinodes elegantalis água ação diferente.
Número máximo de aplicações: 5
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 800 L/ha
Iniciar as aplicações quando os primeiros
Lagarta do trigo focos de infestação forem notados, que
30 - 50 mL/ha
Pseudaletia sequax normalmente acontecem no início do ciclo,
vindo da palhada ou após o florescimento.
Trigo Número máximo de aplicações: 3
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 150 a 400 L/ha
Aplicação aérea: 10 a 20 L/ha
Para o ácaro rajado, o nível de ação para
Ácaro rajado 50 mL/100 L de
iniciar aplicações é de 30% ou mais de folhas
Tetranychus urticae água
infestadas.
Uva Número máximo de aplicações: 3
Intervalo entre aplicações: 7 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 500 a 1000 L/ha
Obs. O número de aplicações varia conforme reinfestação da praga. As doses mais altas devem ser
aplicadas quando ocorrer maior intensidade no ataque das mesmas.
PREPARO DA CALDA:
Agitar bem a embalagem do produto antes de colocar no tanque de aplicação.
Adicionar água limpa ao tanque do pulverizador até aproximadamente um volume de meio a dois terços de
sua capacidade.
Em seguida deve-se acrescentar o agrotóxico/produto a ser utilizado na quantidade adequada conforme
recomendado na bula de acordo com a cultura e alvo, completando com água limpa até o volume total do
tanque.
Deve-se manter-se a agitação sempre constante.
Durante esse processo, alguns cuidados são fundamentais, tais como:
- A utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs);
- O preparo da calda deve ser realizado em local sombreado, aberto e com boa ventilação;
- As instruções presentes no rótulo do produto devem ser seguidas corretamente;
- Evitar inalação, respingo e contato com os produtos, não desentupir bicos ou orifícios com a boca, assim
como, não beber, comer ou fumar durante o manuseio e a aplicação dos produtos;
- A embalagem deverá ser aberta com cuidado para evitar derramamento do produto;
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
- Verificar o pH da água de pulverização e corrigir, caso necessário, seguindo as instruções do fabricante do
agrotóxico que será aplicado;
- O uso de uma pressão adequada ao objetivo a que se destina a pulverização é fundamental na obtenção
de uma distribuição uniforme do produto sobre a planta.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicar HUCK® nas dosagens recomendadas, diluído em água, com volumes que dependem da cultura e do
desenvolvimento vegetativo.
EQUIPAMENTOS:
Aplicação terrestre: Para aplicações com equipamentos terrestres tratorizados e costais nessas culturas,
procurar obter uma cobertura boa e uniforme na parte aérea da cultura, utilizando bicos adequados.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, umidade relativa acima de 60% e ventos de no
máximo 10 km/h.
Aplicação aérea: Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero
agrícolas pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores
rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400
μm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². O volume de aplicação deverá ser de
20 a 40L de calda/ha. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo
2m acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave
utilizada.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
• Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência
de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Observação: A boa cobertura da superfície aplicada é fundamental para o sucesso do controle das pragas,
independente do equipamento utilizado.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação,
proceda a limpeza completa do equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água
limpa pelas mangueiras, barras, válvulas, filtros, bicos e difusores e, quando aplicável, no fluxômetro.
2. Limpe tudo o que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Utilize EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a
legislação Estadual ou Municipal.
Recomendações para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na
legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de
pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro das gotas:
O tamanho das gotas é um fator importante para se evitar deriva. Gotas classificadas como grossas ou
médias combinadas com condições meteorológicas ideais permitem uma boa cobertura da cultura e
reduzem o risco de deriva. Em qualquer condição meteorológica, as gotas maiores serão sempre mais
seguras. Deve ser destacada a importância de não fazer a pulverização em situações de ausência de vento,
devido ao risco de ocorrência de inversão térmica e correntes ascendentes de ar, o que acarretaria
dificuldade de deposição de gotas.
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A
PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS. Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e
Inversão térmica presentes na bula.
Tipo de ponta de pulverização:
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa
deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda
recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em
diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Considere a
substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e
vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma
cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento
terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se
também a adequada sobreposição dos jatos ou falhas devido ao entupimento.
Observe sempre o espaçamento entre bicos: quanto maior o espaçamento, maior deverá ser a altura de
barra.
Velocidade da pulverização:
Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e derivas. O excesso de
velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns
em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do
solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de
uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA
CULTURA DIAS
Algodão 15
Batata 35
Cana-de-Açúcar (1)
Citros 7
Crisântemo UNA
Feijão 20
Fumo UNA
Mamão 7
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
Manga 7
Melão 7
Milho (1)
Rosa UNA
Soja 20
Tomate 6
Trigo 14
Uva 7
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio para a cana-de-açúcar).
UNA – Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS).
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DA RESISTÊNCIA À INSETICIDAS:
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida HUCK® pertence ao grupo 3A (Moduladores de canais de sódio – Piretróide) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do HUCK® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas,
é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar HUCK® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de HUCK® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do HUCK®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
Moduladores de canais de sódio – piretróide, não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do HUCK® ou outros produtos do Grupo 3A
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros
visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio ou aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida útil
fora de especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário),
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite, o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário), óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término de intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos e Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-
repelentes com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
“Nocivo se ingerido”
“Pode ser nocivo em contato com a pele”
PERIGO
“Provoca lesões oculares graves”
“Pode provocar reações alérgicas à pele”
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: “ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES”. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: “PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE”. Em caso de contato, tire toda a roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente
e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeável, por exemplo.
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
INTOXICAÇÕES POR HUCK®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Piretróide
Classe
Categoria 4 – Produto pouco tóxico
Toxicológica
Dérmica e inalatória.
Vias de absorção Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Em ratos, a absorção pela via oral foi limitada, cerca de 50% da dose
administrada. O pico de concentração plasmática foi atingido de 4 a 6 horas após
a ingestão. A bifentrina foi amplamente distribuída pelo organismo de ratos,
principalmente pela pele e tecido adiposo. Esta substância pode atravessar a
barreira placentária e também ser transferida para o leite materno. A
biotransformação foi ampla e ocorreu principalmente através de reações de
hidrólise seguida de oxidação e conjugação. A excreção em ratos foi rápida,
predominantemente nas primeiras 48 horas e ocorreu principalmente através das
Toxicocinética fezes (66-83%), com 20-30% da dose excretada via bile, e 9-25% através da
urina. A bifentrina demonstrou potencial de bioacumulação no tecido adiposo e
pele de ratos, cerca de 3% da dose permaneceu retida no organismo, com meia
vida de depuração do tecido adiposo de cerca de 51 dias. Como os demais
piretroides, a bifentrina é apresentada como uma mistura de estereoisômeros. Foi
demonstrada uma biotransformação não seletiva dos enantiômeros da bifentrina
com uma biotransformação e eliminação simétrica de ambos os enantiômeros (R
e S), sem preferências enantioméricas. Não foi observada diferença entre os
sexos no perfil de distribuição e eliminação desta substância em ratos.
A bifentrina é um piretroide tipo I, ou seja, que não possui um grupo ciano
substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para este tipo de
piretroide envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células
Toxicodinâmica
nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período maior para
repolarização. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e
resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares.
Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado nocivo se
ingerido ou em contato com os olhos. A aplicação do produto provocou
sensibilização dérmica.
A exposição aguda à bifentrina, pelas vias oral, dérmica e inalatória, pode causar
efeitos tóxicos característicos de intoxicação por piretroides como efeitos no
sistema nervoso central (dor de cabeça, tontura, convulsão e coma) e no sistema
nervoso periférico (parestesia). O contato com a pele pode causar sensibilização
dérmica. Reações de hipersensibilidade respiratória são raras em intoxicações
por piretroides tipo I, mas, podem ocorrer em indivíduos susceptíveis.
Exposição cutânea: em contato com a pele pode causar parestesia (sensação
de coceira e queimação ou formigamento na pele), irritação com vermelhidão e
ressecamento além de dermatite de contato em indivíduos susceptíveis. Sintomas
Sintomas e sistêmicos conforme descritos em exposição oral também podem ocorrer em
sinais clínicos caso de absorção da substância pela via dérmica.
Exposição respiratória: se inalada, a substância pode causar efeitos irritantes
no trato respiratório caracterizados por tosse, ardência no nariz e na garganta.
Pessoas sensíveis podem apresentar reações de hipersensibilidade manifestadas
por espirros, respiração ofegante, broncoespasmos, rinite, faringite, bronquite e
pneumonite. Sintomas sistêmicos conforme descritos em exposição oral também
podem ocorrer em caso de exposição a grandes quantidades da substância pela
via inalatória.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com dor,
lacrimação, ardência e vermelhidão.
Exposição oral: se ingerida, pode causar irritação no trato gastrointestinal,
manifestada por sensação de queimação na boca, laringe e faringe, náusea,
vômito e diarreia. A exposição oral a grandes quantidades de bifentrina também
pode causar efeitos tóxicos sistêmicos manifestados por parestesia (sensação de
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
coceira e queimação ou formigamento na pele), dor de cabeça, tremores,
salivação, tontura e, em casos mais graves, podem ocorrer convulsão e coma.
Efeitos crônicos: o sistema nervoso foi identificado como o principal alvo de
toxicidade da bifentrina em estudos em animais de experimentação. O sintoma
mais frequentemente relatado nos estudos de exposição ocupacional é a
parestesia, caracterizada por dormência, coceira, queimação ou formigamento da
pele.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
Diagnóstico
quadro clínico compatível.
Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração. - A
administração de carvão ativado é contraindicada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
Tratamento por, pelo menos, 15 minutos. Evitar que a água de lavagem contamine o outro
olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são contraindicadas em
casos de intoxicação por hidrocarbonetos aromáticos devido ao aumento do risco
de aspiração e consequente desenvolvimento de pneumonite química.
Contraindicações
A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
hidrocarbonetos aromáticos, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a
probabilidade de vômito e aspiração.
Efeitos das
interações químicas
Não são conhecidos.
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de
Informação e Assistência Toxicológica–RENACIAT-ANVISA/MS.
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
ATENÇÃO Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa:
Helm do Brasil Mercantil Ltda: (11) 5185-4099 (horário comercial)
Emergências - Transportes: 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24 horas)
Emergências - Toxicológicas: 0800 7010 450 (24 horas)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
- DL50 oral em ratos = 310,2 mg/kg p.c.
- DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
- CL50 inalatória em ratos: A CL50 não foi determinada nas condições do teste até a máxima concentração
atingida na atmosfera da câmara (> 2,09 mg/L/4h).
- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos apresentou sinais de edema
em todos os animais, reversível em 24 horas. Também houve a presença de eritema nos animais tratados,
com reversão em até 7 dias. Descamação foi observada em 3/3 animais, reversível em 10 dias para 2/3
animais. Para 1/3 animais, não houve reversão dos sinais de descamação até o 14º dia de teste.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto é moderadamente irritante para os olhos, quando aplicado
nos olhos de animais causou opacidade, conjutivite e presença de secreção em 3/3 dos olhos testados.
Opacidade e conjutivite persistiram em 1/3 animal até o dia 21.
- Sensibilização cutânea em camundongos: o produto é sensibilizante de contato no teste LLNA. Nenhum
sinal clínico relevante foi observado durante o teste definitivo. Os animais tratados com altas concentrações,
durante o teste preliminar, apresentaram sinais de irritação excessiva, não reversível até a finalização do
período de avaliação no 6º dia.
- Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
- Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de ratos.
Efeitos crônicos:
Bifentrina: estudos conduzidos in vitro e in vivo sugerem que a bifentrina não apresenta potencial
genotóxico. Em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o principal
órgão-alvo foi o sistema nervoso, sendo os tremores os principais efeitos observados. A bifentrina não se
apresentou carcinogênica para ratos. Também não foram observados efeitos teratogênicos nem efeitos sob
os parâmetros reprodutivos, considerados relacionados ao tratamento. Para todos os efeitos, doses seguras
de exposição a bifentrina foram estabelecidas.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Parestesia (sensação de coceira e queimação ou formigamento na pele), náusea, vômito, salivação,
irritação/dificuldade respiratória (dispneia), depressão do sistema nervoso central, tontura, fraqueza, dor de
cabeça, taquicardia e/ou cianose.
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
- - Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe I)
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes);
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetal suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA
Telefone de emergência: (11) 5185-4099 (horário comercial) ou 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24
horas)
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
− Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
HUCK
Bula Agrofit_Março/2025
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação deste produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIO:
Ceará: é vedada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.