Bendazol
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida
carbendazim (benzimidazol) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
1698706
Marca Comercial
Bendazol
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
carbendazim (benzimidazol) (500 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aspergillus spp.
Mancha-nas-fibras; Tombamento
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium
Algodão
Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum
Fusariose; Murcha-de-Fusarium
Algodão
Fusarium pallidoroseum
Necrose-do-colo; Podridão-de-Fusarium
Algodão
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Algodão
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Citros
Colletotrichum acutatum
Antracnose; Podridão-floral-dos-citros
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Feijão
Alternaria spp.
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Aspergillus spp.
Tombamento
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Fusarium solani f.sp. phaseoli
Podridão-radicular-seca
Feijão
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Feijão
Rhizoctonia solani
mela; podridão radicular
Maçã
Botryosphaeria dothidea
Podridão-branca; Seca-do-ramo
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Soja
Aspergillus spp.
Fungo-de-armazenamento; Tombamento
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum dematium
Antracnose
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Fusarium solani
Fusariose; Podridão-vermelha-da-raiz
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas
Conteúdo da Bula
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 01698706
COMPOSIÇÃO:
Methyl benzimidazol-2-ylcarbamate (CARBENDAZIM) ..................................................... 500 g/L (50,0% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................................ 665 g/L (66,5% m/v)
GRUPO B1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico Benzimidazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
FABRICANTE:
CARBENDAZIM TÉCNICO ADAMA - REGISTRO MAPA nº 25217
NINGXIA WYNCA TECHNOLOGY CO., LTD.
Taisha Chemical Industrial Park, 753401, Pingluo, Ningxia - China
CARBENDAZIM TÉCNICO MIL - REGISTRO MAPA nº 06903
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
JIANGSU ROTAM CHEMISTRY CO. LTD.
Nº 88, Rotam Road, Economic & Technical Development Zone, Kunshan, Jiangsu Province - China
SINON CORPORATION
1F, N° 101, Nanrong Road, DaDu District, 43245, Taichung City – Taiwan
CARBENDAZIM TÉCNICO SINON - REGISTRO MAPA nº 05103
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
Nº 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, Shangai - China
SINON CORPORATION
1F, N° 101, Nanrong Road, DaDu District, 43245, Taichung City - Taiwan
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FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Av. Wilson Camurça, 2138 - 1º Distrito Industrial - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE
Tel.: (85) 4011-1000 - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Registro SEMACE Nº 390/2018 – DICOP – GECON
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1.701 - Cajuru do Sul - Sorocaba/SP - CEP: 18087-170
Tel: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro Estadual nº 008 – CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Corrosivo ao Ferro
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
BENDAZOL é um fungicida sistêmico, de largo espectro, utilizado para o controle de doenças fúngicas,
através de aplicação foliar nas culturas de citros, feijão, maçã, soja e trigo e no tratamento das sementes
das culturas de algodão, feijão e soja.
CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO FOLIAR
Doenças
Cultura Dose Época, número e intervalo de aplicação
Nome Comum Nome Científico
Aplicar quando as flores se encontrarem nos
Podridão-floral-dos- Colletotrichum estágios de botão redondo até completamente
citros acutatum desenvolvido.
50 a 100 Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
Citros mL/100 L cultura com intervalo de 28 dias.
de água
Aplicar após a queda de dois terços das pétalas.
Verrugose-da-
Elsinoe australis Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
laranja-doce
cultura com intervalo de 28 dias.
Iniciar as aplicações preventivamente ao redor de
Antracnose Colletotrichum 30 dias após a emergência.
Feijão 0,5 L/ha
lindemuthianum Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 10 dias.
Podridão-branca Botryosphaeria
Iniciar as aplicações preventivamente, a partir da
dothidea 60 mL/
queda das pétalas, prolongando-se até a colheita.
Maçã 100 L de
Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo da
Podridão-amarga Colletotrichum água
cultura com intervalo de 15 a 20 dias.
gloeosporioides
Crestamento-foliar Cercospora A aplicação deve ser iniciada na fase de formação
kikuchii de vagem (Estádio 5.1), até o estádio R.5.5. (final
0,5 L/ha do enchimento de grãos).
Mancha-parda Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
Septoria glycines
cultura com intervalo de 15 a 20 dias.
A aplicação deve ser realizada quando a doença
Soja
atingir o índice de 20% de infecção (severidade) e
reaplicar quando esse índice for atingido novamente.
A aplicação não deve ser realizada de modo
Oídio Microsphaera 0,5 L/ha
preventivo e sim baseado na vistoria periódica da
diffusa
lavoura e no nível de infecção.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 a 20 dias.
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Iniciar o controle no período que corresponde ao
início do florescimento, quando as flores estiverem
Giberela Fusarium abertas e as anteras expostas (antese) o que na
0,5 L/ha
graminearum prática, significa de 10 a 20% da floração.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 a 20 dias.
A aplicação pode seguir dois critérios para
quantificar a doença:
Trigo 1) Severidade: Iniciar o controle quando a severidade
for de 5% da área foliar necrosada, a partir do
perfilhamento;
Mancha-das-glumas Stagonospora
0,5 L/ha 2) Incidência: É expressa em percentagem, em
nodorum
função do número de plantas ou partes das plantas
infectadas. Iniciar o controle quando a incidência
atingir 80%, a partir do perfilhamento.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 a 20 dias.
TRATAMENTO DE SEMENTES
Doenças
Época, número e intervalo de
Cultura Dose
aplicação
Nome Comum Nome Científico
Mancha-nas-fibras Aspergillus spp
Antracnose Colletotrichum gossypii
Colletotrichum gossypii var.
Ramulose
cephalosporiodes
Podridão-de-Fusarium Fusarium moniliforme BENDAZOL deve ser aplicado
80 mL/100 kg no tratamento de sementes.
Algodão Realizar no máximo 1
Fusarium oxysporum f. sp. de sementes
Murcha-de-Fusarium aplicação.
vasinfectum
Necrose-do-colo Fusarium pallidoroseum
Fungo-de-armazenamento Penicillium spp
Tombamento Rhizoctonia solani
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Mancha-de-Alternaria Alternaria spp
Tombamento Aspergillus spp
Colletotrichum BENDAZOL deve ser aplicado no
Antracnose 100 mL/100 kg tratamento de sementes.
Feijão lindemuthianum
de sementes Realizar no máximo 1 aplicação.
Fusarium solani f. sp.
Mancha-de-Fusarium
phaseoli
Fungo-de-
Penicillium spp
armazenamento
Podridão-radicular Rhizoctonia solani
Fungo-de-
Aspergillus spp
armazenamento
Antracnose Colletotrichum dematium
Antracnose Colletotrichum truncatum
Podridão-da-semente Fusarium pallidoroseum 100 mL/100 kg BENDAZOL deve ser aplicado no
Soja tratamento de sementes.
de sementes Realizar no máximo 1 aplicação.
Podridão-vermelha-da-
Fusarium solani
raiz
Fungo-de-
Penicillium spp
armazenamento
Phomopsis-da-semente Phomopsis sojae
Podridão-aquosa Rhizoctonia solani
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do fungicida BENDAZOL poderá ser efetuada através de pulverização foliar (terrestre) ou
tratamento de sementes.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle
das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre). Desta forma, o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação
é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.
Para as culturas de citros, feijão, maçã, soja e trigo o BENDAZOL deve ser aplicado na parte aérea das
plantas com equipamentos terrestres (pulverizador tratorizado ou autopropelido) equipados com pontas de
pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas.
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Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a
ocorrência de deriva.
- Diâmetro de gotas: 100 a 300 µ (micra) VMD;
- Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
- Volume de calda:
• Citros: 500 L/ha
• Feijão: 150 L/ha
• Maçã: 1000 L/ha
• Soja: 250 L/ha
• Trigo: 250 L/ha
MODO DE PREPARO DA CALDA PARA APLICAÇÃO FOLIAR:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar BENDAZOL nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da
calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do
tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens
durante o processo de preparo da calda.
MODO DE PREPARO DA CALDA PARA TRATAMENTO DE SEMENTES:
Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda.
Passo 2 - Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma mistura homogênea.
Passo 3 - Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.
TRATAMENTO DE SEMENTES:
O tratamento de sementes com BENDAZOL para as culturas algodão, feijão e soja, deve ser realizado
através de máquinas apropriadas para tal finalidade.
Volume de calda recomendado:
• Algodão: Diluir a dose recomendada do fungicida em 400 mL e 900 mL de água, respectivamente para
sementes sem linter e com linter. Distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes.
• Feijão e Soja: Diluir a dose recomendada do fungicida em 400 mL de água e distribuir homogeneamente
em 100 kg de sementes.
No tratamento de sementes de algodão, feijão e soja destinados ao plantio, deve-se adicionar ao BENDAZOL,
corante específico para tratamento de sementes. O corante denominado Vermelho Sun, deve ser adicionado
em água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida.
Recomenda-se utilizar 15 mL de corante/100 kg de sementes.
Utilizar máquinas específicas para tratamento de sementes que propiciem uma distribuição uniforme da calda
sobre as sementes.
Equipamentos de aplicação:
Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido.
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejado para este peso de sementes.
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda
sobre as sementes durante um tempo de 1-2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes (seguir as instruções do fabricante):
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes, no mesmo período de tempo.
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Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação.
Nunca tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas
semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme
do produto sobre as sementes, pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle dos alvos biológicos.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes
limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
Assegurar-se que após o tratamento as sementes estejam com umidade adequada para armazenamento e
comercialização.
O uso de corante é obrigatório e deve ser adicionado ao tratamento de sementes com o BENDAZOL no
momento da aplicação a fim de diferenciar as sementes tratadas das não tratadas. É de responsabilidade das
empresas que realizam o tratamento das sementes a adição do corante durante a operação de tratamento de
sementes.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão ............................................. (1)
Citros................................................. 7 dias
Feijão ................................................ 14 dias
Feijão ................................................ (1)
Maçã ................................................. 14 dias
Soja ................................................... 14 dias
Soja ................................................... (1)
Trigo .................................................. 35 dias
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego (tratamento de sementes).
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Sementes tratadas com BENDAZOL destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser
utilizadas para o consumo humano e animal.
- Este produto não deve ser aplicado através de equipamento manual ou costal.
- As embalagens utilizadas para acondicionar as sementes tratadas com BENDAZOL devem ser consideradas
flexíveis e contaminadas, devendo seguir as orientações para Destinação de Embalagens Vazias Flexíveis.
- Não aplicar o produto em dias nublados ou na probabilidade de ocorrência de chuvas e ventos fortes. Caso
chova logo após a pulverização, repetir a aplicação do fungicida.
- Evitar aplicações via terrestre, sob condições de orvalho na cultura. Aplicar somente após seu
desaparecimento.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e
para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), ao Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B1 FUNGICIDA
O produto fungicida BENDAZOL é composto por carbendazim, que apresenta mecanismo de ação sistêmico,
pertencente ao Grupo B1 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara simples, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara simples; óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela unidade de
tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
- Evite ao máximo o contato com as sementes tratadas;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) recomendados nas atividades que envolvam tratamento
de sementes.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara simples; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe
e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela unidade de
tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara simples; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação,
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação,
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser perigoso se inalado
ATENÇÃO
Pode provocar reações alérgicas na pele
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água da lavagem entre no outro olho.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa
contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
-INTOXICAÇÕES POR BENDAZOL-
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico Carbendazim: Benzimidazol
Classe Toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética O Carbendazim é um metabólito ativo do tiofanato metílico. Após absorção, o
Carbendazim é distribuído por todos os tecidos, atingindo altas concentrações no
fígado, onde são metabolizados. Tem excreção renal e biliar em até 72 horas.
Toxicodinâmica Altera enzimas microssomais hepáticas em animais de laboratório (ratos e
camundongos).
Sintomas e Nenhuma referência de intoxicação aguda causada pelo Carbendazim foi encontrada.
sinais clínicos
Diagnóstico Não foram observados sintomas de alarme.
Provas laboratoriais associadas à confirmação de exposição ao produto.
Provas de função hepática e urinária, detecção do produto no vômito coletado ou
lavado da pele. Doseamento de resíduos do produto no sangue.
Tratamento Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do
paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do
paciente, administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico
do organismo, medidas sintomáticas e de manutenção.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina
pelo risco de fibrilação). Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico.
Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação:
Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e respiratória.
Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de descontaminação
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gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a dose ingerida for acima de
40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com
a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou
por intubação endotraqueal com cuff.
Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia
(alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrintestinal; e ingestão de
quantidade não significativa do produto.
Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h).
Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g
de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g (ou 0,5 a 1,0
g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças com
menos de 1 ano.
Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias
aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o carvão ativado
pode aumentar o risco de aspiração.
Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo orogástrico ou
tubo nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a administração repetida de
carvão
ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a absorção e a
circulação entero-hepática, mas o uso de formulações contendo sorbitol (um
catártico) deve ser evitada após a primeira dose.
- Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem aparecer
vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar
que aspire resíduos.
ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro
olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
Realizar avaliação oftalmológica de urgência.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos da pele e cabelo. Muitos
agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam processo inflamatório local que
pode se intensificar com a exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras químicas.
Tratamento dos sintomas de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a irritação
de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite e pneumonia
química. Administrar oxigênio, corticoides, broncodilatadores, antagonistas H1,
antibioticoterapia conforme indicação clínica.
Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
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EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e
utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
Efeitos sinérgicos Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
ATENÇÃO
de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
Endereço eletrônico da empresa: www.adama.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL 50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: > 6,08 mg/L (4h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Uma hora após a aplicação da substância, observou-se eritema
bem definido nos 3 animais e um leve edema em 2 dos 3 animais. A incidência e a severidade da irritação
diminuiram com o tempo. Ocorreu descamação nos 3 animais. Os sinais de eritema e edema estavam
ausentes no 7º dia.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: 24 horas após a instilação da substância, todos os 3 olhos tratados
exibiram conjuntivite e opacidade córnea. Irite foi evidente em um coelho. A incidência e a severidade da
irritação diminuiram com o tempo. Os sinais de irritação foram reversíveis em todos os animais ao 7º dia.
Sensibilização cutânea em cobaias: Pode provocar reações alérgicas na pele.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Estudos demostram que o ingrediente ativo não é indutor de efeitos reprodutivos. O ingrediente é não
mutagênico, não carcinogênico e não teratogênico.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagricolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
0800-400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.
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- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
- Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGENS RÍGIDAS LAVÁVEIS
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esva-
ziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem Sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de Lavagem Sob Pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para Lavagem Sob Pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de Lavagem Sob Pressão, dire-
cionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTO
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Restrição de uso para Aspergillus spp., Fusarium moniliforme, Fusarium oxysporum f.sp. Vasinfectum e
Rhizoctonia solani em algodão; Elsinoe australis em citros; Alternaria spp., Fusarium solani f.sp. phaseoli e
Rhizoctonia solani em feijão; Colletotrichum dematium, Colletotrichum truncatum, Phomopsis sojae e Rhizoctonia
solani em soja e cultura da maçã.
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