Belt Smart
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Inseticida
Flubendiamida (Diamida do ácido ftálico) (238 g/L) + triflumurom (benzoiluréia) (336 g/L)
Informações
Número de Registro
01824
Marca Comercial
Belt Smart
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Flubendiamida (Diamida do ácido ftálico) (238 g/L) + triflumurom (benzoiluréia) (336 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Chrysodeixis includens
Falso medidor
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milheto
Diatraea saccharalis
Broca-do-colmo
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Sorgo
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
BELT® SMART
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 01824
COMPOSIÇÃO:
3-iodo-N´-(2-mesyl-1,1-dimethylethyl)-N-{4-[1,2,2,2-tetrafluoro-1-(trifluoromethyl)ethyl]-o-tolyl}phthalamide
(FLUBENDIAMIDA).............................................................................................................................238g/L (23,8 % m/v)
1-(2-chlorobenzoyl)-3-(4-trifluoromethoxy phenyl)urea (TRIFLUMUROM)………………………….….336 g/L (33,6 % m/v)
Outros Ingredientes .............................................................................................................................666 g/L (66,6 % m/v)
GRUPO 28 INSETICIDA
GRUPO 15 INSETICIDA
CLASSE: Inseticida de contato, ingestão e fisiológico dos grupos químicos diamida e benzoilureia.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900
CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Belt Técnico – Registro MAPA nº 01909
Bayer AG – ChemPark, 41538 – Dormagen/Alemanha
PI Industries Ltd. - Plot nº 237, GIDC Panoli, Ankleshwar Dist. Bharuch Gujrat, 394116 – India
Takumi Técnico – Registro MAPA nº 39219
Nichino Service Co., Ltd. – Kashima Plant 19, Sunayama, Kamisu-shi, Ibaraki – Japão / AGC Wakasa Chemicals Co.,
Ltd. – Obama Plant 124-26-1, Hansei, Obama-shi, Fukui – Japão / AGC Wakasa Chemicals Co., Ltd. – Kaminaka Plant
1-4-1, Wakasa Techno Valley, Wakasa-cho, Mikatakaminaka-gun, Fukui – Japão
Alsystin Técnico – Registro MAPA nº 00089097
Bayer AG - ChemPark, 41538 - Dormagen / Alemanha
FORMULADOR:
Bayer S.A. Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor – CEP: 26110-120 – Belford Roxo/RJ – CNPJ:
18.459.628/0033-00 – Número de cadastro no INEA – LO nº IN023132 / Bayer S.A. - Camino de la Costa Brava s/n.
Zarate. 2800 Província de Buenos Aires, Argentina / Bayer S.A. - Calle 18 39 1030 – Soledad – Atlántico – Colômbia.
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
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BELT® SMART é um inseticida de contato e ingestão do grupo químico diamida do ácido ftálico
(Flubendiamida) e fisiológico do grupo químico das benzoilureias (Triflumurom), indicado para o
controle das pragas mencionadas nas culturas abaixo:
Dose Intervalo
Pragas Controladas Nº máximo Volume de Equipamento
Produto de
Cultura de calda de
Comercial segurança
aplicações (L/ha) aplicação
(mL/ha) (dias)
Nome comum Nome científico
Lagarta curuquerê Alabama argillacea
Lagarta-das-maçãs Heliothis virescens Aéreo:
20 – 40
Lagarta-das-vagens Spodoptera eridania Avião
Algodão 250 - 300 2 Barra
Lagarta-falsa-medideira Chrysodeixis includens Terrestre:
Costal
100 – 300
Lagarta-militar Spodoptera frugiperda
Helicoverpa Helicoverpa armigera
20
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
- Lagartas desfolhadoras (Alabama argillacea / Spodoptera eridania / Chrysodeixis includens): realizar o
monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando
houver 2 lagartas/m ou 10% de desfolha.
- Lagartas (Spodoptera frugiperda / Heliothis virescens): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início
da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando houver 6 a 8% de plantas infestadas.
- Helicoverpa (Helicoverpa armigera): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e
postura, de acordo com o nível de controle, quando houver 3 a 5% de plantas infestadas.
Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 10 a 15 dias. As maiores doses devem ser utilizadas no período de
maior infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de
acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Aéreo:
Broca-da-cana Diatraea saccharalis 20 – 40
Avião
Milheto 200 - 250 2 Barra
Terrestre:
Costal
Lagarta-militar Spodoptera frugiperda 100 – 300
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
- Broca-da-cana (Diatraea saccharalis): Realizar monitoramento periodicamente e realizar a aplicação no início da 20
infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga, e/ou áreas com histórico
de ocorrência da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo.
- Lagartas (Spodoptera frugiperda): Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, com as
lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (do 1º ao 3º instares). Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo
de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de
maior infestação da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Aéreo:
20 – 40
Avião
Milho Lagarta-militar Spodoptera frugiperda 200 - 250 2 Barra
Terrestre:
Costal
100 – 300
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 20
Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de controle, antes das
lagartas penetrarem no cartucho, com 20 a 30% de plantas com folhas raspadas e com as lagartas em estádio inicial de
desenvolvimento (do 1º ao 3º instares).
Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. As
maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. O volume de calda pode variar de acordo
com o estádio de desenvolvimento da cultura.
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Pragas Controladas Dose Intervalo
Nº máximo Volume de Equipamento
Produto de
Cultura de calda de
Nome Comum Nome Científico Comercial segurança
(mL/ha) aplicações (L/ha) aplicação (dias)
Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis Aéreo:
20 – 40
Lagarta-das-vagens Spodoptera eridania Avião
Soja 140 - 180 2 Barra
Lagarta-falsa-medideira Chrysodeixis includens Terrestre:
Costal
100 – 300
Helicoverpa Helicoverpa armigera
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
- Lagartas desfolhadoras (Anticarsia gemmatalis / Spodoptera eridania / Chrysodeixis includens): realizar o
monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando 20
houver 20 lagartas por amostragem ou 30% de danos nas folhas no estágio vegetativo e 15% de danos no estágio
reprodutivo.
- Helicoverpa (Helicoverpa armigera): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de
acordo com o nível de controle, quando houver 4 lagartas/m na fase vegetativa ou 30% de desfolha e 2 lagartas/m na
fase reprodutiva ou 15% de desfolha, nos primeiros estágios de desenvolvimento (até o 2º instar).
Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. As
maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. O volume de calda pode variar de acordo
com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Broca-da-cana Diatraea saccharalis Aéreo:
20 – 40
Avião
Sorgo 200 - 250 2 Barra
Lagarta-militar Spodoptera frugiperda Terrestre:
Costal
100 – 300
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
- Broca-da-cana (Diatraea saccharalis): Realizar monitoramento periodicamente e realizar a aplicação no início da 20
infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga, e/ou áreas com histórico
de ocorrência da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo.
- Lagartas (Spodoptera frugiperda): Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, com as
lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (do 1º ao 3º instares). Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo
de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de
maior infestação da praga. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO:
O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
PREPARO DE CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O
equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do BELT® SMART deve estar limpo
de resíduos de outro produto. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de
sua capacidade, inserir a dose recomendada do BELT® SMART, completar a capacidade do
reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado
durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de
pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de
aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que
interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
- Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização
hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo
recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com
relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de
desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O
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equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a
grossas.
- Equipamentos costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando
de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando
para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos
não planejados pelo operador.
Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de
acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser
considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI)
e a velocidade de voo (km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de
40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam
de média a grossa.
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme
com tamanhos de gotas de média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação;
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático;
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do
comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do
comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para
realizar a aplicação aérea.
Volume Tamanho Cobertura Altura Faixa de Distribuição
de calda de gotas mínima de voo aplicação das pontas
20 – 40 L/ha Média - Grossa 40 gotas/cm² 3 metros 15 - 18 metros 65%
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10 km/h
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva
é responsabilidade do aplicador
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas
possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado,
condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser
considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as
aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
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Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando
suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de
gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes
forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a
maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de
pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim
de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da
temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou
nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto,
se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for
rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical
de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
indicadas.
- Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que atinja as plantas daninhas em floração,
cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem
não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação
aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações
previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas
nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações,
sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este
produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de
aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de
campo), especialmente para culturas de exportação.
- A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves
remotamente pilotadas (drones).
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida BELT® SMART contém os ingredientes ativos Flubendiamida e triflumurom,
pertencentes aos Grupos 28 (Moduladores dos receptores de rianodina) e 15 (Inibidores da
biossíntese de quitina).
Para manter a eficácia e longevidade do BELT® SMART como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar
ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 28 e 15. Sempre
rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar BELT® SMART ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias ou em janelas intercaladas.
• Aplicações sucessivas de BELT® SMART podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga- alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
No caso específico do BELT® SMART, o período total de exposição (número de dias) a
inseticidas do grupo químico das diamidas e benzoilureias não deve exceder 50% do ciclo
da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BELT® SMART ou outros
produtos do Grupo 28 (Flubendiamida) e Grupo 15 (Triflumurom);
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação
de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e
Pecuária (www.agricultura.gov.br).
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (controle cultural, biológico etc.) dentro do programa
de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O produto não deve ser utilizado por mulheres.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• O produto não deve ser manipulado por mulheres.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara
com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes
a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• O produto não deve ser aplicado por mulheres.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
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• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico
classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a
produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• O produto não deve ser aplicado por mulheres.
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após
a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias,
óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar dever se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR BELT® SMART
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os
procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro
de saúde, etc.).
Flubendiamida: Diamida do ácido ftálico
Grupo químico
Triflumuron: Belzoilureia
Classe toxicológica NÃO CLASSIFICADO
Vias de exposição Oral, dérmica, inalatória e ocular
Flubendiamida: Estudos de metabolismo em ratos mostraram que
uma vez absorvida, a Flubendiamida foi metabolizada
principalmente via oxidação da fração metil seguido por
glucuronidação da fração hidroxi em machos ou conjugação da
glutationa do anel ácido ftálico em fêmeas. A excreção ocorreu
essencialmente pela bile, mas foi pequena. Mesmo 48 horas após a
dosagem, quase metade da dose de radioatividade foi encontrada
no conteúdo gastrointestinal, devendo ser excretada nas fezes
como uma fração não absorvida. As fêmeas de ratos mostraram
radioatividade levemente mais alta do que os machos, o que sugere
Toxicocinética
menor excreção e metabolismo.
Triflumuron: O triflumurom foi absorvido através do trato digestivo
entre 78% e 96%. Se distribui principalmente no tecido adiposo
atingindo a máxima concentração entre as 8 e 24 horas após a
administração, e as 72 horas no sangue indicando possível ligação
do triflumuron ou dos seus metabolitos. Porém, a baixa quantidade
de resíduos e a rápida excreção (89-95% pela urina e fezes) sugerem
que não bioacumulação no organismo. A principal via metabólica
inclui hidrolise, conjugação e/ou hidroxilação, e mais de 26
metabolitos identificados na bile.
Flubendiamida: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade
em mamíferos.
Triflumuron: Nos insetos atua inibindo a síntese de quitina.
Toxicodinâmica
Nos humanos o único mecanismo identificado é a formação de
metahemoglobina, não se conhecem outros mecanismos de
toxicidade em humanos.
Produto formulado
Sintomas e sinais
Exposição inalatória: o produto causou dificuldade em respirar em
clínicos
animais de experimentação (ratos).
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e do
quadro clínico compatível.
Diagnóstico
Dosagem de metahemoglobina deve ser feita em todos os pacientes
com cianose.
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Não há antídoto específico.
• Em caso de metahemoglobinemia: Administre 1 a 2 mg/kg
de uma solução de Azul de Metileno a 1 % lentamente via
intravenosa em pacientes sintomáticos. Doses adicionais
podem ser necessárias.
Tratamento: as medidas gerais são orientadas à remoção da
fonte de exposição, descontaminação do paciente, proteção
das vias respiratórias, prevenção de aspiração de conteúdo
gástrico, tratamento sintomático e de suporte. Evitar o contato
com os olhos, pele e roupas contaminadas.
• Exposição Oral:
1.Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240
ml de água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em
adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e
1g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão do
agrotóxico. Em caso de ingestão recente (até uma hora),
considerar a lavagem gástrica (na maioria dos casos não é
necessário, dependendo da quantidade ingerida, tempo de
ingestão e circunstância específica), embora a recomendação
seja a utilização de carvão ativado pelo risco de aspiração e
pneumonite química durante a lavagem gástrica. Atentar para
nível de consciência e proteger as vias aéreas do risco de
aspiração, em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
esquerdo ou por intubação endotraqueal.
Não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo
ocorra espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o
paciente de lado para evitar a aspiração. Administrar fluidos
Tratamento intravenosos e monitorar eletrólitos.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência.
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode
diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado logo
após ingestão (1 hora).
1. Dose: suspensão de carvão ativado em água (240 ml de
água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/
adolescentes, 25 a 50 g em crianças de (1 a 12 anos) e 1 g/kg
em crianças < 1 ano;
2. Não atua com metais ou ácidos e bases fortes, nem com
substâncias irritantes, quando pode dificultar a endoscopia.
• Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não
deve ser evitado; deitar o paciente de lado para evitar que
aspire resíduos.
• Fluidos intravenosos e monitorização laboratorial.
• Exposição Inalatória - Descontaminação: Remova o paciente
para um local arejado. Se ocorrer tosse ou dispneia, avalie
quanto a irritações, bronquite ou pneumonia. Administre
oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate
broncoespasmos com ß-agonistas via inalatória e
corticosteroides via oral ou parenteral.
• Exposição Ocular - Descontaminação: Lave os olhos
expostos com quantidades copiosas de água ou salina a 0,9
%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se a
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para o especialista.
• Exposição Dérmica - Descontaminação: Remova as roupas
contaminadas e lave a área exposta com água abundante e
sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a
irritação ou dor persistirem.
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CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
• EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão
do produto; usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
• Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato
cutâneo, ocular e inalatório com o produto.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração
Contraindicações
e de pneumonite química.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o
caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
ATENÇÃO RENACIAT – ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 Cutânea em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 Inalatória em ratos: CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação Cutânea em coelhos: o produto não causou nenhum efeito cutâneo.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: o produto não causou nenhum efeito ocular.
Sensibilização cutânea em camundongos: o produto não foi sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não foi mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Flubendiamida: Estudos crónicos/de carcinogenicidade) realizados em camundongos e ratos
machos e fêmeas, que receberam a Flubendiamida na dieta, não mostraram tumores,
evidenciaram perda de pelos nas fêmeas de ratos e uma redução estatisticamente significativa
na contagem de eosinófilos nos camundongos machos. Ratos e camundongos apresentaram um
aumento no peso absoluto e relativo do fígado e da tireoide, enquanto em estudos realizados em
cães observou-se apenas aumento de peso do fígado. Degeneração gordurosa e hipertrofia
difusa de hepatócitos foram observados em ratos e camundongos de ambos os sexos, assim
como hipertrofia de células foliculares da tireoide.
No estudo de duas gerações/reprodução em ratos, observou-se um aumento de tamanho do
globo ocular, acompanhado por alterações histopatológicas, em filhotes das gerações F1 e F2.
Triflumuron: em ratos e camundongos foram observados anemia hemolítica nos estudos de
longo prazo. Altos níveis de fluoreto foram nos ossos e dentes, porém sem alterações
histopatológicas. As alterações hematológicas e o aumento do peso do baço no estudo de
carcinogenicidade em ratos foram considerados adversos.
Não houve evidência de carcinogenicidade, toxicidade para a reprodução ou teratogênese.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns
industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte
específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas;
Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
laboratórios).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone
de Emergência: 0800-0243334.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
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• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no
rótulo, para sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado, recolha
este material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d'água - interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
BELT® SMART_BULA_AGROFIT_27.09.24
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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