Nomite
Toyobo do Brasil Produtos Biológicos Ltda.
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (11 g/kg)
Informações
Número de Registro
33621
Marca Comercial
Nomite
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (11 g/kg)
Titular de Registro
Toyobo do Brasil Produtos Biológicos Ltda.
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
Nomite Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n.º 33621 COMPOSIÇÃO Beauveria bassiana isolado IBCB 66 ..................................................1,1 x 10 9 UFC/g (11,0 g/kg) Outros Ingredientes....................................................................................................... (989,0 g/kg) CONTEÚDO: VIDE RÓTULO (*) CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP) TITULAR DO REGISTRO: TOYOBO DO BRASIL PRODUTOS BIOLÓGICOS LTDA Rua Padre Bento – nº 858 – Bairro Distrito Industrial II Salto – SP - CEP: 13326-400 Telefone (11) 4602-8100 CNPJ: 31.359.178/0001-57 Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Coordenadoria de Defesa Agropecuária – Nº 4128 FABRICANTE, FORMULADOR: TOYOBO DO BRASIL PRODUTOS BIOLÓGICOS LTDA Rua Padre Bento – nº 858 – Bairro Distrito Industrial II Salto – SP - CEP: 13326-400 Telefone (11) 4602-8100 CNPJ: 31.359.178/0001-57 Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Coordenadoria de Defesa Agropecuária – Nº 4128 Nº do lote ou partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: O produto Nomite deve ser armazenado sob refrigeração a - 4 a -12°C por até 365 dias. Na temperatura de refrigerador, 4°C pode ser armazenado por até 180 dias e à temperatura na faixa de 24 a 26°C por até 30 dias. ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUARIO AGRONOMICO É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira Produto indicado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), acaro rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e gorgulho da cana (Sphenophorus levis), em todas as culturas na qual ocorram. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: IV – Pouco Perigoso ao Meio Ambiente Cor da faixa: branca PRODUTO FITOSSANITARIO COM USO APROVADO PARA AGRICULTURA ORGÂNICA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA INSTRUÇÕES DE USO: NOMITE (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), no controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e gorgulho da cana (Sphenophorus levis), em todas as culturas nas quais ocorram. CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Número, época de CULTURA Alvo controlado Doses Aplicação e intervalo de aplicação Bemisia tabaci raça B Dose de aplicação: 750g Aplicação deve ser realizada (mosca-branca) de produto comercial/ha com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura Cosmopolites sordidus Dose de aplicação: 5000g A aplicação deve ser (moleque da bananeira) de produto comercial /ha realizada: 100 iscas do tipo Em todas as “telha”/ha; 50 mL de pasta culturas com fungica/isca; 1 x 109 esporos ocorrência do alvo /mL de pasta. Realizar 3 biológico. (*) aplicações. Tetranychus urticae Dose de aplicação: 1000g A aplicação deve ser (acaro rajado) de produto comercial / realizada em baixas 100 litros de calda. infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Dalbulus maidis Dose de aplicação: 8000g Realizar mais de uma (cigarrinha do milho) de produto comercial/ha. aplicação. Sphenophorus levis Dose de aplicação: 7200g Aplicar 70% da calda no corte (gorgulho da cana) do produto comercial/ha da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. (*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho e cana de açúcar. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Mosca Branca (Bemisia tabaci Raça B): Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. - Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações. - Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas - Cigarrinha do Milho (Dalbulus maidis): Realizar mais de uma aplicação. - Gorgulho da Cana (Sphenophorus levis): Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: - Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada. - Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações. - Acaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias. - Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo. - Gorgulho da Cana (Sphenophorus levis): Diluir o produto em agua e aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. PREPARAÇÃO DA CALDA: Levar a campo o que irá aplicar. Abrir a embalagem e fazer uma pré-calda em um balde de 5 litros com água. Colocar no tanque pulverizador devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e fungicidas não inviabilizem o produto. Essa limpeza deve ser feita com água limpa e sabão neutro, longe de rios e nascentes. Completar o tanque com água. INTERVALO DE SEGURANÇA: Não se aplica. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS: Não se aplica. LIMITAÇÕES DE USO: Aplicar somente com umidade acima de 70%, preferencialmente no final da tarde ou à noite, em dias nublados ou com garoa fina. Temperatura abaixo de 28ºC. O pH da calda deve estar entre 6 e 7. O produto deve ser armazenado sob refrigeração a -4ºC a -12°C, por até 12 meses. Na temperatura de refrigerador, 4°C o inseticida microbiológico pode ser armazenado por até 180 dias e à temperatura na faixa de 24 a 26°C por até 30 dias. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS: Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de fitopatógenos a cepa IBCB 66. Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas - IRAC-BR - recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos: • Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga. • Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula. • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI. • Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc...) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa publica ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. INDIVIDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSAO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO, CONSIDERANDO QUE HÁ RELATOS DE CASOS CLINICOS DE INFECÇÃO FUNGICA POR Beauveria bassiana DE PESSOAS NESTA CONDIÇÃO. PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. PRODUTO POTENCIALMENTE SENSIBILIZANTE. PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS À CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VALVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, máscara, óculos e luvas. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; mascara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. - Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator (ou avião), aplique o produto contra o vento. - Aplique o produto somente nas doses. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; mascara com filtro mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: luvas, óculos, botas, macacão e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI : macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas e botas de borracha. ATENÇÃO: PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: ATENÇÃO: PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local arejado. A pessoa que ajudar deveria usar luvas, avental impermeáveis e máscara, por exemplo - INTOXICAÇÕES POR Nomite INFORMAÇÕES MÉDICAS Nome comercial Nomite Nome científico Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Efeitos registrados em Na literatura consultada B. bassiana é descrito como um raro patógeno de vertebrados, literatura para B. mas há registros de caso de infecção pulmonar e alveolite alérgica em pessoas bassiana imunossuprimidas que podem ser suscetíveis a esse fungo. Apesar de não representar uma ameaça como potencial causador de doenças infecciosas em humanos, B. bassiana é um fungo que pode apresentar efeito alergênico e foi relacionado com a ocorrência de ceratite. Os dados consultados na literatura se referem à espécie e não especialmente ao isolado utilizado como ingrediente ativo desse produto comercial. Mecanismos de A infecção de Beauveria bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto, onde o toxicidade fungo germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes, representados por glucose, quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer para alguns insetos, sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma ação mecânica e química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi, etc., advindo a morte em função da falta de nutrientes e do acúmulo de substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-se duros e cobertos por uma camada de micélio branco que posteriormente se transforma em conidióforos, que dão origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da conidiogênese, o cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a escuro, acinzentados ou ainda esbranquiçados com pontos verdes. A infecção oral pode acontecer para alguns insetos, como no caso de Solenopsis spp., sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma atuação mecânica e química (enzimática), que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação, o inseto apresenta-se totalmente colonizado, advindo a morte por falta de nutrientes e acúmulo de toxinas, conforme explicado anteriormente. Sintomas e sinais Até o presente momento não foram observados problemas em função da aplicação deste clínicos patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram observadas reações alérgicas em pessoas que trabalham em laboratórios, como febre e problemas pulmonares. Um pesquisador apresentou sensibilidade alguns meses após realizar pesquisas com esse fungo sem proteção (luvas ou máscara). Apesar destes problemas, testes de segurança com exposição oral e intraocular não resultaram em efeitos adversos e não houve evidência de multiplicação em tecidos de mamíferos. Em testes de irritação/corrosão ocular este produto causou irritação leve da conjuntiva, reversível em até 72 horas. Não foi sensibilizante dérmico. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de possível quadro clínico compatível. Tratamento O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas descontaminação. Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas. Exposição Oral Não há antídoto específico para envenenamento por Beauveria bassiana. O tratamento é sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade. Exposição Inalatória A) Remova o intoxicado para um local arejado. B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. Tratamento Exposição Ocular A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos. B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de blefaroespasmos. C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva. D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for detectada uma anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um oftalmologista. Exposição Dérmica 1) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão. 2) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário. Contra-indicações A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de aspiração. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefone de Emergência da empresa: (11) 4601-8100 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Nenhum efeito tóxico, infectivo ou patogênico foi observado em estudos toxicológicos agudos em animais. Os animais não apresentaram alterações clinicas de toxicidade, infectividade e patogenicidade por vias pulmonar e oral. Não foi verificada irritação ou sensibilização dérmica nos estudos realizados. Exposição crônica: - Não são conhecidos efeitos cumulativos de toxicidade do fungo em humanos. Não foram realizados testes de exposição crônica em animais de acordo com a legislação vigente. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre recipientes disponíveis, para envolver embalagens rompidas. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe a legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES AMBIENTAIS: - Isole e sinalize a área contaminada. - Utilize Equipamentos de Proteção Individual. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa TOYOBO DO BRASIL PRODUTOS BIOLÓGICOS LTDA. Telefone de Emergência: (11) 4602-8100 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM FLEXIVEL: - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA): ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL (De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis)