Bassi Control
Innova Ltda
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (100 g/kg)

Informações

Número de Registro
04120
Marca Comercial
Bassi Control
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (100 g/kg)
Titular de Registro
Innova Ltda
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado

Conteúdo da Bula

                                    Versão 1.1




                                 Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n° 04120

COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana isolado IBCB 66 (1 x 109 UFC/g) ..............................................................................................100 g/kg (10% m/m)
Outros Ingredientes .................................................................................................................................................................900 g/kg (90% m/m)

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico de contato

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO:
INNOVA LTDA
Avenida Perimetral Leste, nº 7033 – Distrito Ind. De Foz do Iguaçu - Foz do Iguaçu/PR
CEP 85858-760 – C.N.P.J.: 17.687.819.0001-71 – Tel. (45) 3522-3309
Número de registro do estabelecimento/Estado: ADAPAR/ PR 1007761

FABRICANTE/ FORMULADOR:
INNOVA LTDA
Avenida Perimetral Leste, nº 7033 – Distrito Ind. De Foz do Iguaçu - Foz do Iguaçu/PR
CEP 85858-760 – C.N.P.J.: 17.687.819.0001-71 – Tel. (45) 3522-3309
Número de registro do estabelecimento/Estado: ADAPAR/ PR 1007761

                                                                        No. do lote ou partida:
                                                                           Data de fabricação:                          VIDE EMBALAGEM
                                                                         Data de vencimento:


                                                  Válido por 180 dias à temperatura de 5°C e por 360 dias a -15°C
                                                             Válido até 60 dias à temperatura de 27°C

                                                                                           Indústria Brasileira

                            ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                         É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                    ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS.

                                                         PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.


    Produto indicado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque da bananeira (Cosmopolites
  sordidus), ácaro rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e Gorgulho-da-cana ou bicudo da
                       cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) em todas as culturas nas quais ocorram.
          Versão 1.1




         CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5- PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE IV- POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO

BASSI CONTROL é um agente microbiológico de controle que pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo
biológico de mosca branca (Bemisia tabaciraça B), moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro rajado (Tetranychus
urticae), cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis).

CULTURAS, ALVO, DOSE E ÉPOCA DE APLICAÇÕES:

CULTURA                ALVO BIOLÓGICO          DOSE                           ÉPOCA DE APLICAÇÃO
                       Nome       comum
                       (Nome científico)
Em      todas     as   Mosca       branca    Aplicar a dose 0,75 kg/ha (o     A aplicação deve ser realizada com
culturas       com     (Bemisia tabaciraça   que equivale a 0,75 x 1012       umidade relativa acima de 70%.
ocorrência       do    B),                   conídios/ha).                    Reaplicar em intervalo de 14 dias, e
alvo      biológico.                                                          não devem ser efetuadas mais de
Eficiência                                                                    que 4 aplicações por safra da cultura.
agronômica
comprovada para
as culturas de
soja e pepino
Em      todas     as   Moleque          da   Aplicar a dose 5,0 kg/ha (o      A aplicação deve ser realizada: 100
culturas       com     bananeira             que equivale a 5 x 1012          iscas do tipo "telha"/ha; 50 mL de
ocorrência       do    (Cosmopolites         conídios/ha).                    pasta fúngica/ isca; 1 x 109
alvo      biológico.   sordidus)                                              esporos/mL de pasta. Realizar 3
Eficiência                                                                    aplicações.
agronômica
comprovada para
a     cultura    da
bananeira
Em      todas     as   Ácaro        rajado   Aplicar a dose 1,0 kg/ha (o      A aplicação deve ser realizada em
culturas       com     (Tetranychus          que equivale a 1 x 1012          baixas infestações da praga, com
ocorrência       do    urticae),             conídios/100    litros  de       umidade relativa elevada, em seis
alvo      biológico.                         calda).                          pulverizações a cada 3 a 4 dias, com
Eficiência                                                                    o jato dirigido para a face inferior
agronômica                                                                    das folhas.
comprovada para
a     cultura    do
morango
Em      todas     as   Cigarrinha do milho   Aplicar a dose 8,0 kg/ha (o      Realizar mais de uma aplicação.
culturas       com     (Dalbulus maidis)     que equivale a 8 x 1012
ocorrência       do                          conídios/ha).
alvo      biológico.
Eficiência
agronômica
comprovada para
          Versão 1.1

a     cultura    do
milho
Em      todas     as   Gorgulho-da-cana         Aplicar a dose 7,2 kg/ha (o   Aplicando-se 70% da calda no corte
culturas       com     ou bicudo da cana-      que equivale a 7,2 x 1012      da soqueira (jato dirigido) e 30%
ocorrência       do    de-açúcar               conídios/ha).                  sobre as plantas, com bico leque.
alvo      biológico.   (Sphenophorus levis).                                  Umidade relativa acima de 46%.
Eficiência                                                                    Única aplicação após 1 mês da
agronômica                                                                    colheita da cultura, após constatada
comprovada para                                                               a presença de adultos da praga na
a cultura da cana-                                                            área.
de-açúcar

MODO DE AÇÃO:

Por meio de contato, sendo que o produto atua em todas as fases do desenvolvimento do inseto. O fungo germina
na superfície do inseto alvo penetrando no tegumento e colonizando internamente o hospedeiro. No processo de
colonização o patógeno libera toxinas, muda os hábitos da praga e causa a sua morte. Todo o processo ocorre
normalmente de 6 a 10 dias. Primeiro ocorre morte fisiológica do inseto, onde cessa a alimentação, locomoção e
reprodução. No final do ciclo do patógeno o inseto pode mostrar tons esbranquiçados, parecendo pluma de
algodão.

MODO DE APLICAÇÃO:

Realizar uma pré-calda do produto, dissolvendo cada embalagem do produto (100 g) em 20 litros de água, usando
um recipiente limpo, agitar até formar uma calda homogênea na forma líquida.

No tanque de pulverizador limpo, encher 2/3 do reservatório com água, com agitador ligado, acrescentar a calda
preparada no reservatório e iniciar a operação de pulverização.

Aplicar por meio de pulverizadores de barra ou costal, com volume de 200 L/ha.

O produto deve ser aplicado quando constar o nível de dano no campo da praga, realizado através de
monitoramento constante.

Realizar duas aplicações por ciclo da cultura, no período chuvoso e aguardar um intervalo de aplicação de
aproximadamente 60 dias.

O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam tomados
os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto por evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

É recomendado a aplicação com umidade relativa do ar acima de 65%, evitando as aplicações nas horas mais
quentes do dia optando por final da tarde ou em dia nublados, preferencialmente com temperatura entre 25 a
35°C.

Evitar volume de calda baixos, realizar limpeza prévia do equipamento de pulverização e evitar usar calda pronta.

  Algumas práticas são recomendadas para proteger o produto e garantir a sua eficiência:
         Versão 1.1

   -   Aplicar a calda no mesmo dia de seu preparo;
   -   Evitar radiação solar ultravioleta;
   -   Evitar usar calda pronta;
   -   Não aplicar imediatamente após irrigação e não irrigar logo após aplicação;
   -   Conservar o produto ao abrigo do sol;
   -   Garantir a limpeza completa do pulverizador antes de usá-lo;

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo
desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC – BR,
recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência de inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos
produtos:
- Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações
consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo
Integrado de Pragas (MIP).
- Incluir outros métodos de controle (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de MIP, quando
disponível e apropriado.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre o Manejo Integrado de Pragas - MIP, provenientes da
pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.



                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:



                              ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES


USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIUAL COMO INDICADO.

INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM
MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO, CONSIDERANDO QUE HÁ RELATOS DE CASOS CLÍNICOS DE
INFECÇÃO FÚNGICA POR Beauveria bassiana DE PESSOAS NESTA CONDIÇÃO.

PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
         Versão 1.1


PRECAUÇÕES GERAIS:
-       Produto para uso exclusivamente agrícola.
-       Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
-       Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
-       Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
-       Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
-       Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
-       Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
-       Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
-       Armazenar sob refrigeração a 27°C por até 60 dias, a 5°C por até 180 dias e a – 15°C por até 360 dias, após
a data de fabricação.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
-      Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
-      Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
-      Utilize equipamentos de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidro-repelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
borracha, avental impermeável, máscara, viseira facial e luvas de nitrila.
-      Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
-      Evite o contato com a área tratada.
-      Verifique a direção do vento e aplique de forma a não entrar na névoa do produto.
-      Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
-      Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
-      Utilize equipamentos de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidro-repelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
borracha, avental impermeável, máscara, viseira facial e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
-         Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
-         Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
-         Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
viseira, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
-         Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
-         Troque e lave suas roupas de proteção separado das roupas da família. Ao lavar as roupas, use luvas e
avental impermeável.
-         Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
-         Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
-         Não reutilizar a embalagem vazia.
-         No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.

CUIDADO: “PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS”

PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Não dê nada para beber ou comer.
         Versão 1.1

Olhos: CUIDADO: PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local AREJADO.
A pessoa que ajudar deveria usar luvas e máscara, por exemplo.


                          RISCOS ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO POR Beauveria bassiana
                                            INFORMAÇÕES MÉDICAS

NOME TÉCNICO                   BASSI CONTROL
NOME CIENTÍFICO                Beauveria bassiana isolado IBCB 66
CLASSE TOXICOLÓGICA            Categoria 5- Produto Improvável de Causar Dano Aguda
VIAS DE EXPOSIÇÃO              Oral, inalatória, dérmica e ocular.
MECANISMOS DE                  A infecção de Beauveria bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto,
TOXICIDADE                     onde o fungo germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes,
                               representados por glucose, quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer
                               para alguns insetos, sendo também possível a penetração via sistema respiratório
                               pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma ação mecânica e
                               química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da
                               inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso
                               bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi, etc., advindo a
                               morte em função da falta de nutrientes e do acúmulo de substâncias tóxicas. Os
                               insetos atacados tornam-se duros e cobertos por uma camada de micélio branco
                               que posteriormente se transforma em conidióforos, que dão origem a massas
                               pulverulentas de conídios esverdeados. No final da conidiogênese, o cadáver pode
                               mostrar tons de verde que variam de claro a escuro, acinzentados ou ainda
                               esbranquiçados com pontos verdes.
                               A infecção oral pode acontecer para alguns insetos, como no caso de Solenopsis
                               spp., sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo.
                               A penetração tegumentar ocorre devido a uma atuação mecânica e química
                               (enzimática), que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação, o
                               inseto apresenta-se totalmente colonizado, advindo a morte por falta de nutrientes
                               e acúmulo de toxinas, conforme explicado anteriormente.
SINTMAS E SINAIS CLÍNICOS      Até o presente momento não foram observados problemas em função da aplicação
                               deste patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram observadas
                               reações alérgicas em pessoas que trabalham em laboratórios, como febre e
                               problemas pulmonares. Um pesquisador apresentou sensibilidade alguns meses
                               após realizar pesquisas com esse fungo sem proteção (luvas ou máscara). Apesar
                               destes problemas, testes de segurança com exposição oral e intraocular não
                               resultaram em efeitos adversos e não houve evidência de multiplicação em tecidos
                               de mamíferos.
                               Em testes de irritação/corrosão ocular este produto causou irritação leve da
                               conjuntiva, reversível em até 72 horas. Não foi sensibilizante dérmico.
DIAGNÓSTICO                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
                               possível quadro clínico compatível.
TRATAMENTO                     O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas
                               descontaminação.
                               Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura
         Versão 1.1

                              animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas.
                              Exposição Oral
                              Não há antídoto específico para envenenamento por Beauveria bassiana. O
                              tratamento é sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o
                              desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade.
                              Exposição Inalatória
                              A) Remova o intoxicado para um local arejado.
                              B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade
                              respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia.
                              Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário.
                              Exposição Ocular
                              A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos.
                              B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de
                              blefaroespasmos.
                              C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
                              D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for
                              detectada uma anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um
                              oftalmologista.
                              Exposição Dérmica
                              1) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão.
                              2) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário.
CONTRAINDICAÇÕES              A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                              pneumonite química.
EFEITOS SINÉRGICOS            Não há
ATENÇÃO                       Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
Telefone de Emergência        informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de
                              Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS.
                              Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                              Telefone de emergência da empresa: (45) 3522-3309

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Nenhum efeito tóxico, infectivo ou patogênico foi observado em estudos toxicológicos agudos em animais. Os
animais não apresentaram alterações clinicas de toxicidade, infectividade e patogenicidade por vias pulmonar e
oral. Não foi verificada irritação ou sensibilização dérmica nos estudos realizados.
Exposição crônica:
- Não são conhecidos efeitos cumulativos de toxicidade do fungo em humanos. Não foram realizados testes de
exposição crônica em animais de acordo com a legislação vigente.
         Versão 1.1




                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:



DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
■ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.

- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.

- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa INNOVA LTDA. - Telefone da empresa: (45) 3522-
3309.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).

- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
         Versão 1.1

Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
         Versão 1.1

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS

A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (45) 3522-3309
                                

Compartilhar