Serenade
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Bactericida Microbiológico/Fungicida microbiológico
Bacillus subtilis linhagem QST 713 (Produto Microbiológico) (13.68 g/L)
Informações
Número de Registro
3911
Marca Comercial
Serenade
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Bacillus subtilis linhagem QST 713 (Produto Microbiológico) (13.68 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Bactericida Microbiológico/Fungicida microbiológico
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Alternaria dauci
Mancha-de-alternaria
Todas as culturas
Alternaria porri
Mancha-púrpura
Todas as culturas
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento
Todas as culturas
Colletotrichum acutatum
Podridão Floral Do Citros
Todas as culturas
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Todas as culturas
Cryptosporiopsis perennans
Podridão-olho-de-boi
Todas as culturas
Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici
Murcha de fusarium
Todas as culturas
Meloidogyne incognita
Nematoide-das-galhas
Todas as culturas
Meloidogyne javanica
Nematoide de galhas
Todas as culturas
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-Negra
Todas as culturas
Pratylenchus brachyurus
Nematóide das lesões
Todas as culturas
Pythium ultimum
Amarelão; Tombamento
Todas as culturas
Rhizoctonia solani
Rizoctoniose; Tombamento
Todas as culturas
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo branco
Todas as culturas
Sphaeroteca fuliginea
Míldio - pulverulento
Todas as culturas
Sphaeroteca macularis
Oídio
Todas as culturas
Streptomyces scabies
Sarna-comum
Todas as culturas
Xanthomonas citri subsp. citri
cancro citrico
Todas as culturas
Xanthomonas vesicatoria
Mancha Bacteriana
Conteúdo da Bula
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 03911. COMPOSIÇÃO: Bacillus subtilis linhagem QST 713 (mínimo de 1 x 109 UFC/g de ativo)...........................1017,87 g/L (101,79 % m/v) Outros Ingredientes.................................................................................................................32,13 g/L (3,21 % m/v) CLASSE: Fungicida, nematicida e bactericida microbiológico. TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC). TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A. Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15. Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO. FABRICANTE: Bayer de México S.A. de C.V. - Autopista San Martin Texmelucan - Tlaxcala km 6,5 - San Felipe Ixtacuixtla - Ixtacuixtla de Mariano Matamoros, Tlaxcala, C. P. 90120 – México. FORMULADOR: Bayer de México S.A. de C.V. - Autopista San Martin Texmelucan - Tlaxcala km 6,5 - San Felipe Ixtacuixtla - Ixtacuixtla de Mariano Matamoros, Tlaxcala, C. P. 90120 - México / Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132. Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem. ARMAZENAR O PRODUTO EM AMBIENTE APROPRIADO E MANTER SEMPRE NA EMBALAGEM ORIGINAL. ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA (QUANDO HOUVER) E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. OBSERVAR SE HÁ DISPOSIÇÃO CONTRÁRIA ESTABELECIDA POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL. AGITE ANTES DE USAR. ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS. CONTEÚDO: VIDE RÓTULO. Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional). CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO. CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: IV - PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE. SERENADE_BULA_26.02.2025 INSTRUÇÕES DE USO: O produto SERENADE® é um fungicida, nematicida e bactericida microbiológico, composto por Bacillus subtilis linhagem QST 713 que possui múltiplos modos de ação. Os lipopeptídeos produzidos pelo Bacillus subtilis QST713 presentes na formulação atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. O Bacillus subtilis também age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo junto ao sistema radicular. O Bacilus subtilis coloniza o sistema radicular promovendo um biofilme protetor, e induz a degradação de exsudatos radiculares na rizosfera, interferindo na orientação dos nematoides. A inibição da orientação dos nematoides, impede o reconhecimento do estímulo quimiotrópico emitido pelas raízes, reduzindo a migração dos nematoides em direção ao sistema radicular, beneficiando o desenvolvimento vegetal pela inibição do parasitismo SERENADE® é indicado para pulverização preventiva no controle de doenças em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos: Alternaria dauci, Alternaria porri, Botrytis cinérea, Colletotrichum acutatum, Colletotrichum gloeosporioides, Cryptosporiopsis perennans, Fusarium oxysporum f. sp. Lycopersici, Meloidogyne incógnita, Meloidogyne javanica, Mycosphaerella fijiensis, Pratylenchus brachyurus, Pythium ultimum, Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Sphaerotheca fuliginea, Sphaerotheca macularis, Streptomyces scabies, Xanthomonas citri subsp. citri, Xanthomonas vesicatoria, conforme as recomendações a seguir: Doenças Controladas Intervalo Dose Produto Volume de calda Equipamento de aplicação de Nome Comum Nome Científico Comercial segurança Terrestre: Avião 300 – 1000 L/ha Barra Mancha-de-alternaria Alternaria dauci 1 a 2 L/ha Aérea: Costal 30 – 50 L/ha Estacionário ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como cenoura e coentro, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as ND* partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento da doença. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Barra Terrestre: Mancha-púrpura Alternaria porri 2 L/100 L água Costal 1000 L/ha Estacionário ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como alho, cebola e cebolinha, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento ND* da doença forem favoráveis. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Barra Terrestre: Costal Mofo-cinzento Botrytis cinerea 2 a 4 L/ha 300 – 1000 L/ha Estacionário Turbo atomizador ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como alface, cebola, batata, berinjela, couve-flor, eucalipto, feijão, feijão-vagem, girassol, pimentão e tomate, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Para culturas como citros, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada (fase palito de fósforo) até a pré-colheita. Para culturas como morango, iniciar as aplicações preventivamente desde a florada até a pré-colheita. Para culturas como uva, iniciar as aplicações preventivamente ainda durante a fase vegetativa (brotação a partir de 40 cm de comprimento), objetivando as flores e principalmente a parte interna dos cachos antes que esses se fechem e dificultem o molhamento interno. Prosseguir com as aplicações do início da coloração das bagas até a pré-colheita, direcionando para as folhas, flores e parte interna dos cachos. ND* Para flores como antúrio, azaleia, begônia, brinco-de-princesa, cravo, crisântemo, dália, hortênsia, lírio, orquídeas, rosa, tulipa e violeta, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré-colheita. Para frutíferas como caqui, maçã, manga, pêssego e pera, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré- colheita. Em todas as culturas, deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade ® com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. SERENADE_BULA_26.02.2025 Doenças Controladas Intervalo Dose Produto Volume de calda Equipamento de aplicação de Nome Comum Nome Científico Comercial segurança Terrestre: Avião** 300 – 1000 L/ha Barra Colletotrichum Podridão-floral-dos-citros 2 L/ha Costal acutatum Aérea: Estacionário 30 – 50 L/ha Turbo atomizador ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ND* Para as culturas como citros, maçã e morango, fazer as aplicações foliares preventivamente desde a fase de botões florais, repetindo semanalmente durante o período de inflorescência. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Terrestre: Avião 300 – 1000 L/ha Barra Colletotrichum Antracnose 2 a 4 L/ha Costal gloeosporioides Aérea: Estacionário 30 – 50 L/ha Turbo atomizador ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como citros, iniciar as aplicações preventivamente desde a fase de botões florais, repetindo semanalmente durante o período de inflorescência. Para culturas como alho, cebola e fumo, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis até a pré-colheita. Para culturas como abacate, berinjela, caju, caqui, goiaba, jiló, manga, mamão, maracujá, marmelo, nêspera, noz-pecã, pera, pêssego, pimenta, pimenta-do-reino, pimentão, seringueira e tomate, iniciar as aplicações foliares preventivamente desde o aparecimento das estruturas florais, na pré-florada, início da frutificação até a pré-colheita, quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. ND* Para flores como helicônia, hortênsia e orquídeas, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré-colheita. Para culturas como a uva, iniciar as aplicações preventivamente no florescimento, objetivando as flores e os cachos, prosseguir com as aplicações até a pré-colheita. Para frutíferas como a maçã, iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sinais da doença, quando as condições climáticas forem favoráveis à ocorrência da Mancha-foliar-da-gala, geralmente a partir de outubro ou com frutos a partir de 3 cm de diâmetro até a pré-colheita. Em todas as culturas, deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Cryptosporiopsis Terrestre: Costal Podridão-olho-de-boi 2 a 4 L/ha perennans 800 – 1000 L/ha Turbo atomizador ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Na cultura da maçã, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis à ocorrência da doença. Para um melhor efeito em pós-colheita, realizar as últimas aplicações na pré-colheita. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas ND* de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Bandeja: 500 ml/bandeja Barra Costal Fusarium oxysporum Drench: 20 – 50 Esguicho Mancha-de-fusário 2 a 6 L/ha f. sp. Lycopersici ml/planta Jato dirigido Sementeira Terrestre: Gotejamento 300 – 1000 L/ha ND* ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em tomate iniciar as aplicações preventivamente nas mudas entre 7 e 3 dias antes do transplante e seguindo com 2 aplicações em esguicho ou gotejamento (esguicho sobre as mudas ou via irrigação) nos primeiros 14 dias após transplante e continuando com aplicações foliares a cada 7 a 14 dias intercaladas com os fungicidas utilizados para as demais doenças da cultura. O manejo da doença deve ser associado com outras práticas agronômicas como variedades resistentes, manejo da nutrição e irrigação, rotação de culturas etc. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade® com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. SERENADE_BULA_26.02.2025 Doenças Controladas Intervalo Dose Produto Volume de calda Equipamento de aplicação de Nome Comum Nome Científico Comercial segurança Terrestre: 5 – 10 L/ha Avião Sigatoka-Negra Mycosphaerella fijiensis 1 a 2 L/ha Costal Aérea: 50 – 30 L/ha ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da banana, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. ND* Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Esguicho (drench) Drench/Drip: Nematoide-das-galhas Meloidogyne incognita 4,0 a 8,0 L/ha 50 mL/planta Gotejamento (drip) ND* ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura do tomate, realizar a aplicação, logo após o transplante das mudas, através de aplicação via esguicho (drench) ou gotejamento (drip) ao lado do colo da planta. Adequar o sistema para que a dose seja distribuída igualmente entre as plantas em função da densidade de plantio. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. Terrestre: Barra Nematoide-das-galhas Meloidogyne javanica 4,0 a 8,0 L/ha 200 L/ha Costal ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ND* Para a cultura da cenoura, realizar a aplicação de acordo com o sistema de plantio da cultura, no sulco de plantio ou em área total. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. Nematoide-das-lesões- Terrestre: Barra Pratylenchus brachyurus 4,0 a 8,0 L/ha radiculares 200 L/ha Costal ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ND* Para a cultura da batata, realizar a aplicação de acordo com o sistema de plantio da cultura, no sulco de plantio ou em área total. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. Esguicho Drench: 15 - 30 Jato dirigido Amarelão Tombamento Pythium ultimum 2 L/ha ml/planta Sementeira Gotejamento ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ND* Para culturas como fumo e melão, iniciar as aplicações na sementeira, diluindo em água na forma de rega, prosseguindo no campo semanalmente (intervalo de 7 dias) em jato dirigido planta a planta via esguicho ou gotejamento (via irrigação) de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Barra Costal Esguicho Terrestre: Rizoctoniose Tombamento Rhizoctonia solani 4 a 6 L/ha Estacionário 200 – 1000 L/ha Jato dirigido Sementeira Gotejamento ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da batata, fazer pulverização no sulco de plantio e sobre os tubérculos. Em áreas com histórico da doença e/ou clima/época muito favoráveis à doença, repetir a pulverização antes da realização da amontoa de modo que o produto seja misturado ao solo. Para culturas como abacate, acelga, alcachofra, alface, alho, amendoim, berinjela, beterraba, brócolis, café, cebola, cenoura, ND* chicória, couve, couve-flor, crisântemo, ervilha, fumo, girassol, goiaba, gramados, helicônia, jiló, mamão, melão, milho, morango, pimentão, rabanete, repolho, sorgo, tomate e tratamento de solo, visando manejo do tombamento de mudas, mela e podridão-do-colo, iniciar aplicações preventivamente fazendo tratamento de bandeja ou pulverização no sulco de plantio no momento da semeadura/transplantio, complementando com aplicação via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação) logo após o plantio. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Para culturas como soja e feijão, iniciar as aplicações preferencialmente no sulco de plantio. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. SERENADE_BULA_26.02.2025 Doenças Controladas Dose Produto Intervalo de Volume de calda Equipamento de aplicação Nome Comum Nome Científico Comercial segurança Barra Costal Mofo-branco Esguicho Terrestre: Podridão-de- Sclerotinia sclerotiorum 2 a 4 L/ha Estacionário 500 – 1000 L/ha Sclerotinia Jato dirigido Sementeira Gotejamento ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como abóbora, alcachofra, alface, almeirão, amendoim, áster, batata, berinjela, cenoura, chicória, crisântemo, ervilha, feijão-vagem, fumo, melancia, melão, pepino, tomate e tratamento de solo visando manejo de mofo-branco e tombamento de mudas, iniciar as aplicações preventivamente fazendo tratamento de bandeja, complementando com aplicações foliares ou via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação) logo após o plantio e até a fase reprodutiva. As aplicações preventivas podem ser ND* repetidas com intervalo de 7 dias. - Para culturas como algodão, soja, feijão e girassol, iniciar as aplicações preventivamente o mais cedo possível no ciclo da cultura via pulverização foliar de forma a atingir o caule e o solo, e complementar com até 3 aplicações durante a fase vegetativa com intervalos de 7 a 10 dias, a partir do estádio V2 até o estádio R1. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Terrestre: Avião 300 – 1000 L/ha Barra Oídio Sphaerotheca fuliginea 2 a 4 L/ha Costal Aérea: Estacionário 30 – 50 L/ha Turbo atomizador ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como abóbora, abobrinha, melancia, melão e pepino, iniciar as aplicações de forma preventiva, antes do aparecimento dos sinais da doença, a partir da fase vegetativa e prosseguindo com aplicações semanais. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou ND* em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Terrestre: Avião** 300 – 1000 L/ha Barra Oídio Sphaerotheca macularis 8 mL/L água Costal Aérea: Estacionário 30 – 50 L/ha Turbo atomizador ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como morango, tanto semi-hidropônico como em túneis, iniciar as aplicações de forma preventiva a partir do início do ND* florescimento em aplicações semanais. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. Barra Sarna-comum Streptomyces scabies 4 a 6 L/ha 200 – 500 L/ha Costal Estacionário ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ND* Para a cultura da batata, realizar uma aplicação no solo no sulco de plantio. Utilizar a maior dose dependendo da qualidade do tubérculo-semente, do histórico de plantio na área e das condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade ® com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. SERENADE_BULA_26.02.2025 Doenças controladas Dose Intervalo Volume de Equipamento de produto de Nome Comum Nome Comum Calda Aplicação comercial segurança Estacionário Terrestre: Avião 1000 – 2000 L/ha Xanthomonas citri Barra Cancro-cítrico 2 a 6 L/ha subsp. citri Costal Aérea: Esguicho 30-50 L/ha Gotejamento ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura dos citros, fazer a primeira aplicação preventivamente quando 2/3 das pétalas da florada principal ND* tenham caído e continua-se com mais pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de 21 a 28 dias, sempre intercalando com fungicidas de mecanismos de ação diferentes (ex: cúpricos), como estratégia de manejo dessa doença. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, se necessário, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante. No caso de gotejamento, a vazão será aquela proporcionada pelo gotejador. Drench/Drip: Avião 15-30 ml/planta Barra Costal Xanthomonas Terrestre: Esguicho Mancha Bacteriana 2 L/ha vesicatoria 300 – 1000 L/ha Estacionário Jato dirigido Aérea: Sementeira 30 – 50 L/ha Gotejamento ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ND* Para as culturas como berinjela, jiló, pimenta, pimentão e tomate, iniciar as aplicações preventivamente fazendo tratamento das mudas na bandeja e repetindo após o transplante via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação), complementando com aplicações foliares semanalmente logo após o plantio e durante a fase reprodutiva. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. * ND = Intervalo de segurança não determinado devido à natureza biológica do ingrediente ativo. ** Aplicação aérea não recomendada/autorizada para a cultura do morango. SERENADE® é um fungicida bactericida microbiológico que atua favoravelmente na fisiologia das plantas podendo aumentar sua resistência às doenças, qualidade e longevidade de frutos. Deve ser usado conforme quadro abaixo: Dose Produto Nº máximo de Volume de calda Equipamento de Intervalo de Finalidade de uso Comercial (L/ha) aplicações (L/ha) aplicação segurança Barra Longevidade e qualidade Costal 2,0 – 4,0 L/ha 4 300 – 1000 L/ha de frutos Estacionário Turbo-atomizador ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ND* Para as culturas da banana, batata, citros, maçã, manga, mamão, pêssego, tomate e uva, visando aumentar a longevidade e qualidade dos frutos, deve-se iniciar as aplicações preventivamente nas semanas que antecedem a colheita com os frutos totalmente desenvolvidos. Aplicar com intervalo de 7 dias aos 21, 14, 7 e 1 dia (s) antes da colheita. * ND = Intervalo de segurança não determinado devido à natureza biológica do ingrediente ativo. MODO DE APLICAÇÃO: PREPARO DE CALDA: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SERENADE®, deve estar limpo de resíduos de outro agrotóxico. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do SERENADE®, acrescentar o adjuvante, apenas quando tratar-se de aplicação foliar, na proporção recomendada pelo fabricante (exceto para hortaliças folhosas como alface), completar a capacidade do reservatório do SERENADE_BULA_26.02.2025 pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Aplicação terrestre: Para hortaliças ou culturas de pequeno porte (abóbora, abobrinha, alface, alho, berinjela, cebola, cebolinha, cenoura, coentro, melancia, melão, morango, pepino, pimentão, tomate, flores, entre outras), em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistemas semi-hidropônicos ou por esguicho ou por gotejamento, utilizar pulverizadores manuais, pressurizados, motorizados ou tratorizados. Para frutíferas ou culturas de porte arbóreo/arbustivo (café, caju, caqui, citros, goiaba, maçã, mamão, manga, pera, pêssego, entre outras), utilizar pulverizadores manuais, pressurizados, motorizados, tratorizados ou atomizadores. Para a cultura da banana pode-se utilizar pulverizadores costais motorizados. Para alface, berinjela, cebola, fumo, melão, pimentão, tomate, entre outras, realizar aplicação em bandeja ou sementeira. Após o transplantio de mudas (alface, berinjela, cebola, fumo, melão, pimentão, tomate, entre outras) realizar a aplicação via esguicho (drench). Culturas conduzidas em latada e/ou espaldeira (uva, maracujá, entre outras) utilizar pulverizadores manuais, pressurizados, motorizados, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola. Para pulverização no sulco de plantio**, nas culturas de abacate, abóbora, acelga, alcachofra, alface, almeirão, algodão, alho, amendoim, áster, arroz, batata, berinjela, beterraba, brócolis, café, cebola, cenoura, chicória, couve, couve-flor, crisântemo, ervilha, feijão, feijão-vagem, fumo, girassol, goiaba, gramados, helicônia, jiló, mamão, melancia, melão, milho, morango, pepino, pimentão, repolho, soja, sorgo, tomate, tratamento de solo, entre outras, devem ser utilizados pulverizadores manuais ou tratorizados. ** Não aplicável para finaliadade de uso Longevidade e qualidade de frutos. • Equipamentos de aplicação: A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estádio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado. Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. Equipamento estacionário manual (barra ou pistola): Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda. Aplicação em bandeja ou sementeira: utilizar pulverizador costal manual, com volume de calda de 250 mL para bandeja de 200 alvéolos. O cálculo da quantidade de produto a ser aplicado em cada bandeja, deverá ser feito previamente e proporcional ao número de plantas a ser transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a serem adotados. Aplicação via esguicho (drench): esta modalidade pode ser utilizada após o transplantio de mudas. Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo, utilizando o volume de calda de 15 a 50 mL/planta e a dosagem recomendada por hectare do produto. Aplicação via Gotejamento (irrigação): No caso de aplicação via irrigação por gotejamento, considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a quantidade do produto necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a recomendação do fabricante do sistema de irrigação e injeção. Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Continuar irrigando após o término da injeção do produto para a limpeza do sistema. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem deste equipamento de forma a assegurar SERENADE_BULA_26.02.2025 uniformidade e precisão da irrigação e da distribuição do produto. Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada estará realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos. Jato Dirigido: utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao sulco de plantio, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Pulverizadores de Barra: utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores): utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Aplicação Aérea: Para pulverização aérea nas culturas de alho, banana, café, cebola, cenoura, citros, eucalipto, feijão, girassol, manga, melancia, melão, seringueira e tomate, utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda- se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). - Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa. - Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. - Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático. - Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura. Volume de Tamanho de Cobertura Altura de Faixa de Distribuição calda gotas mínima voo aplicação das pontas 30 - 50 L/ha Média - Grossa 40 gotas/cm² 3m 15 - 18 m 65% Condições climáticas para pulverização: Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h Recomendações gerais para evitar deriva: - Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente. - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). - O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Diâmetro das gotas: - A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa. - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o SERENADE_BULA_26.02.2025 gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas: - Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores. - Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. - Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva. - O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Ventos: - A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h. Temperatura e Umidade: - Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%. - Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação. Inversão térmica: - O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS: Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - O produto não é fitotóxico quando utilizado nas doses e condições recomendadas. - O produto é considerado estável à temperatura ambiente pelo período de dois anos. - Armazenar o produto em ambiente seco. Mantê-lo sempre em sua embalagem original. - Manter sempre a embalagem fechada quando não estiver em uso. - Para o manejo de resistência e um melhor controle das doenças, alternar o uso preventivo de SERENADE® com outros fungicidas químicos convencionais registrados para as culturas e alvos. - Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula. - É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das doenças tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto. - É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação. - Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea. - A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones). INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: SERENADE_BULA_26.02.2025 Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-PORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: SERENADE® é um fungicida, nematicida e bactericida microbiológico, composto por Bacillus subtilis linhagem QST 713 que atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas e age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo junto ao sistema radicular. O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência pode-se prolongar a vida útil dos fungicidas: - Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações sucessivas na mesma doença. - Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.; - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; - Incluir outros métodos de controle de doenças (Ex.: Resistência genética, controle cultural, biológicos, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponíveis e apropriados; - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência; - Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENCAS: A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas cultivadas. O uso de diferentes medidas de controle visa desacelerar integradamente o ciclo das relações patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes e controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis. Dentro deste princípio, todas as vezes que for possível devemos associar as boas práticas agrícolas como: uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicados, fungicidas específicos para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de culturas, adubação equilibrada, etc. Manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos, culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico. Fungicidas compostos por agentes biológicos podem complementar estratégias integradas de controle de determinadas doenças, pois são considerados ferramentas com diferentes modos de ação, podendo ser utilizados em rotação com outros agrotóxicos. A rotação dos princípios ativos e de diferentes modos de ação é preconizada para evitar a indução de resistência dos patógenos e a perda de eficácia dos fungicidas. Seguindo-se este princípio, SERENADE® não deve ser o único fungicida utilizado em um programa integrado de controle de doenças. MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. MICROORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO. INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR OU APLICAR O PRODUTO. PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. SERENADE_BULA_26.02.2025 PESSOAS QUE TENHAM REALIZADO CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA DE VÁLVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: • Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. • Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: • Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. • Não reutilizar a embalagem vazia. SERENADE_BULA_26.02.2025 • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas. • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR SERENADE® INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.). Produto microbiológico - Contém esporos viáveis da bactéria Bacillus subtilis Grupo químico (Cohn,1872). Classe toxicológica NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO. Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória. Bacillus subtilis é um bacilo gram-positivo, aeróbico, formador de esporos, Toxicocinética procarioto em forma de bastão (bactéria). Encontrado no solo, água, ar e nos tecidos de plantas em decomposição. Não é esperado nenhum efeito toxigênico causado pela exposição ao B. subtilis Toxicodinâmica linhagem QST7I3. Produto Formulado: Exposição dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação Sintomas e sinais (coelhos), foi observado eritema em pele, reversível aos 7 dias. clínicos Exposição ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos) foram observados hiperemia e secreção, reversíveis em 48 horas. Não foram encontrados relatos em literatura médica de Bacillus subtilis como causador de infecção em humanos salvo em pacientes submetidos a tratamento Diagnóstico de câncer durante a internação hospitalar ou em estado elevado de imunossupressão. Os estudos de patogenicidade desenvolvidos com o microorganismo não demonstraram capacidade patogênica. O tratamento para o caso de infecção bacteriana deve ser feito com antibióticos Tratamento sistêmicos conforme definido em protocolos específicos para infecção bacteriana. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se Contraindicações o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado. Efeitos das interações Não são conhecidos. químicas Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT ATENÇÃO – ANVISA/MS. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450. Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR). MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: EFEITOS AGUDOS: Patogenicidade via Oral em ratos: não patogênico. Quando administrado em dose única de 1,13 x 108 UFCs por via oral em ratos, o microorganismo foi detectado nos tecidos do estômago, intestino, cecum, fezes de ratos SERENADE_BULA_26.02.2025 machos e fêmeas e em pulmões, fígado e linfonodo mesentéricos de algumas fêmeas. Não foram observados quaisquer sinais clínicos de toxicidade/patogenicidade ou evidência de patogenicidade e toxicidade na necropsia dos animais tratados com o micro-organismo. O clearence (eliminação do micro-organismo) foi evidenciado dentro de 14 dias - data em que o B. subtilis não foi mais isolado de nenhum tecido. Patogenicidade via Intratraqueal em ratos: não patogênico. Quando administrado em dose única de 1,2 x 108 UFCs, o B. subtilis, cepa QST 713, houve detecção de micro-organismos em outros sítios/órgãos dos animais tratados que não os pulmões, mas nenhum achado de necropsia relacionado à presença do bacilo. Não foram observados quaisquer sinais clínicos de toxicidade/patogenicidade ou evidência de patogenicidade e toxicidade na necropsia dos animais tratados com o micro-organismo. O clearence (eliminação do micro-organismo) não foi evidenciado dentro de 35 dias sendo estipulado para 108 dias - data em que o B. subtilis provavelmente não será mais isolado de nenhum tecido. Patogenicidade via intravenosa em ratos: não patogênico. Quando administrado em dose única de 9,4 x 108 UFCs por via intravenosa em ratos, o micro-organismo foi recuperado somente no sangue e nos tecidos de fígado, baço e rins dos animais tratados. O clearence total (eliminação do micro-organismo) não foi evidenciado dentro de 35 dias sendo estipulado para 80 dias - data em que o B. subtilis provavelmente não será mais isolado de nenhum tecido. DL50 cutânea em ratos: >5000 mg/kg pc. Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: foi observado eritema em pele, reversível aos 7 dias. Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: foram observados hiperemia e secreção, reversíveis em 48 horas. Sensibilização cutânea em Porquinhos da Índia: não sensibilizante. Mutagenicidade: não mutagênico. EFEITOS CRÔNICOS: Não são conhecidos efeitos cumulativos de toxicidade do produto em seres humanos. Não foram realizados testes em longo prazo com mamíferos (exposição crônica). A referência de informações são os testes com mamíferos para verificar os efeitos agudos. Por se tratar de um agrotóxico microbiano deve ser considerado o risco biológico inerente ao mesmo. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) ◼ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos do produto ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-VENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. SERENADE_BULA_26.02.2025 • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência: 0800-0243334. • Utilize o Equipamento de Proteção Individual – (EPI) (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia; recolha o produto com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante, pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. o Solo: retire as camadas de terra contaminadas até que atinja o solo não contaminado, recolha este material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. o Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal; contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. o Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZA-ÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPls – Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos. - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume. - Tampe bem as embalagens e agite-a por 30 segundos. - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador. - Faça esta operação 3 vezes. - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sobre pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado ao funil instalado no pulverizador. - Acione o mecanismo para liberar o jato d’água. - Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos. - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador. - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar o equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos. - Mantenha a embalagem nesta posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as partes internas da embalagem, por 30 segundos. - Toda água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador. - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. SERENADE_BULA_26.02.2025 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até a devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado neste prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no local próprio onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para a comercialização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. SERENADE_BULA_26.02.2025