Azimut Supra
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (40 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (600 g/kg) + tebuconazol (triazol) (40 g/kg)
Informações
Número de Registro
20617
Marca Comercial
Azimut Supra
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (40 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (600 g/kg) + tebuconazol (triazol) (40 g/kg)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
AZIMUT SUPRA
Fungicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 20617
COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ........................................................................................................40,0 g/kg (4,0% m/m)
manganese ethylenebis(dithiocarbamate) (polymeric) complex
with zinc salt (MANCOZEBE)......................................................................................600,0 g/kg (60,0% m/m)
(RS)-1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL) ………………………………………............................…………..........40,0 g/kg (4,0% m/m)
Outros Ingredientes.....................................................................................................320,0 g/kg (32,0% m/m)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO M3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida com modos de ação sistêmico e de contato dos grupos químicos Estrobilurina;
Alquilenobis(ditiocarbamato); Triazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO MILENIA - REGISTRO MAPA nº 14111.
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - Coqueiros - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro estadual: 00001047/99/SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva - Israel
BHAGIRADHA CHEMICALS & INDUSTRIES LIMITED
Yerajarla Road Cheruvukommupalem Village Ongole Mandal Prakasam District, Ongole Mandal, Andhra
Pradesh - Índia
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province - China
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO, LTD.
No.6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei - China
AZOXISTROBINA TÉCNICO ADA BR - REGISTRO MAPA nº TC08823.
JIANGSU GOOD HARVEST-WEIEN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Laogang, Qidong City Jiangsu, 226221 - China.
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AZOXISTROBINA TÉCNICO ADAMA BRASIL - REGISTRO MAPA nº 20417.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO, LTD.
No.6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei - China
AZOXISTROBINA TÉCNICO RAINBOW – REGISTRO MAPA nº 39119.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong - China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO - REGISTRO MAPA nº 1598.
SALTIGO GMBH
ChemPark Leverkusen, 51369, Leverkusen - Alemanha
SYNGENTA LIMITED
Earls Road, FK3 8XG, Grangemouth, Stirlingshire - Escócia
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS - REGISTRO MAPA nº 23416.
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
No. 9 Weijiu Rd, Hangzhou Bay, Shangyu Economic and Technological Development Are, 312369, Shangyu
City, Zhejiang - China
AZOXISTROBIN TÉCNICO SINON - REGISTRO MAPA nº 6016.
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, Shanghai, China
SINON CORPORATION - N° 101, Nanrong Road, DaDu District, 43245, Taichung City - Taiwan
ZHEJIANG UDRAGON BIOSCIENCE CO., LTD.
No. 1, Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone, Jiaxing, Zhejiang - China
FORTUNA TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 07808.
AGRIA S.A.
Asenovgradsko shose, Plovdiv, 4009, Plovdiv - Bulgária
MANCOZEB TÉCNICO - REGISTRO MAPA nº 01708498.
CTVA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA
Av. Pres. Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 - Parte Rio Abaixo - CEP: 12321-150 - Jacareí/SP
Tel.: (11) 5188-9000 - Fax: (11) 5188-9385 - CNPJ: 47.180.625/0020-09 - Registro estadual: 679/CDA/SP
MANCOZEB TÉCNICO INDOFIL - REGISTRO MAPA nº 11011.
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Rd, Near Chitalsar, Manpada, 400 607, Thane,
Maharashtra - Índia
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Plot nº Z7 - 1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej, Dist. Bharuch, 392 130, Taluka Vagra, Gujarat - Índia
MANCOZEB TÉCNICO SABERO - REGISTRO MAPA nº 11109.
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
Plot nº 2102, GIDC, Valsad District, 395155, Sarigam, Gujarat - Índia
ORIUS TÉCNICO - REGISTRO MAPA nº 02699.
ADAMA BRASIL S/A
R. Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro estadual: 003263/ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - Coqueiros - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro estadual: 00001047/99/SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva - Israel
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº. 9 Weijiu Rd., Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369,
Zhejiang - China
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RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu - China
GSP CROP SCIENCE PRIVATE LIMITED
404, Lalija Complex, 352/3 Rasala Road, Navrangpura. Ahmedabad, Gujarat, 380009 - Índia
LIAONING ZHONGHUI BIOTECHNOLOGY CO., LTD.
Fluorine Industry Development Zone, Yimatu Village, Yimatu Town, Fumeng County Fuxin City - China
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
AGRO PACK
Plot No 905, GIDC Estate, Ankleshwar-393002 – Gujarat - Índia
GSP CROP SCIENCE PVT LTD.
Plot No 551 phase 2 GIDC Kathwada odhav Ahmedabad – 382430 - Índia
SML LIMITED.
1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli, Dist. – Bharuch / State-Gujarat - Índia
SML LIMITED.
1905/1928/29/30, G.I.D.C., Panoli, Dist. – Bharuch / State-Gujarat - Índia
SML LIMITED.
Plot No: 230/231/232, G.I.D.C., Panoli, Dist. – Bharuch / State-Gujarat – Índia
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
AZIMUT SUPRA é um fungicida com modos de ação sistêmico e de contato dos grupos químicos
Estrobilurina (Azoxistrobina), Triazol (Tebuconazol) e Alquilenobis (Mancozebe), indicado para o controle de
doenças nas culturas de algodão, cevada, milho, soja e trigo.
CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Culturas Doenças Dose Época, número e intervalo de aplicação
Ramulária 2.000 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada no
(Ramularia areola) 2.500 aparecimento dos primeiros sintomas ou de forma
g/ha preventiva aos 30 a 40 dias após a emergência. Utilizar
a maior dose quando a doença já estiver instalada.
Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 dias.
Algodão
Ramulose 1500 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada de
(Colletotrichum gossypii 2000 forma preventiva aos 20 dias após a emergência da
var. cephalosporioide) g/ha cultura. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver
instalada. Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal a
0,5% v/v.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 dias.
Mancha-reticular 2.000 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada de
(Drechslera teres) 2.500 forma preventiva e no aparecimento dos primeiros
g/ha sintomas. Utilizar a maior dose quando a doença já
estiver instalada. Utilizar adjuvante a base de óleo
vegetal a 0,5% v/v.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 dias.
Cevada
Ferrugem-da-folha 1500 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada de
(Puccinia hordei) 2000 forma preventiva e no aparecimento dos primeiros
g/ha sintomas. Utilizar a maior dose quando a doença já
estiver instalada. Utilizar adjuvante a base de óleo
vegetal a 0,5% v/v.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 dias.
Cercosporiose 1500 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada de
(Cercospora zeae- 2000 forma preventiva e no máximo quando a planta estiver
maydis) g/ha com 6 a 8 folhas (estádio V6-V8). Realizar a segunda
aplicação 15 dias após. Utilizar a maior dose quando a
doença já estiver instalada.
Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 dias.
Milho
Ferrugem-polisora 2.000 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada de
(Puccinia polysora) 2.500 forma preventiva e no máximo quando a planta estiver
g/ha com 6 a 8 folhas (estádio V6-V8). Realizar a segunda
aplicação 15 dias após. Utilizar a maior dose quando a
doença já estiver instalada. Utilizar adjuvante a base de
óleo vegetal a 0,5% v/v. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15
dias.
Crestamento-foliar 1500 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada a
(Cercospora kikuchii) 2000 partir do florescimento (estádio fenológico R1 - R3) da
g/ha cultura. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver
Soja instalada. Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal a
0,5% v/v.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalo de 15 dias.
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Mancha-alvo 2000 a Realizar a primeira aplicação de AZIMUT SUPRA de
(Corynespora 2500 forma preventiva ou no máximo até o estádio fenológico
cassiicola) g/ha R1 - R3, repetindo com intervalo de 15 dias. Utilizar a
maior dose quando as condições forem favoráveis à
doença. Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal a
0,5% v/v.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura
com intervalo de 15 dias.
Damping-off 2000 a Realizar a primeira aplicação de AZIMUT SUPRA no
(Rhizoctonia solani) 2500 início da fase reprodutiva (estádio fenológico R1 R2) e
g/ha reaplicar com 15 dias de intervalo. Utilizar a maior dose
quando as condições forem altamente favoráveis à
doença. Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal a
0,5% v/v.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura
com intervalo de 15 dias.
Ferrugem-asiática 2000 a Realizar a primeira aplicação de AZIMUT SUPRA de
(Phakopsora 2500 forma pre-ventiva ou no máximo a partir do
pachyrhizi) g/ha florescimento da cultura (estádio fenológico R1 R2 para
materiais de crescimento determinado e 40 a 45 dias
para materiais de crescimento indeterminado).
Reaplicar o produto em intervalo de 15 dias, caso as
condições estejam favoráveis para o desenvolvimento
da doença.
Observar condições climáticas favoráveis ao
desenvolvi-mento desta doença: chuvas bem
distribuídas com longos períodos de molhamento,
presença frequente de orvalho pela manhã e
temperatura variando entre 18° a 28°C. O
monitoramento da doença é recomendado a partir da
emissão das primeiras folhas no estádio vegetativo,
uma vez que a doença pode ocorrer em qualquer
estádio feno-lógico da cultura.
Deve-se intensificar o monitoramento nas semeaduras
mais tardias, nos estádios críticos de pré-florada e no
início dos estádios reprodutivos, e quando detectada a
ferrugem na região. Utilizar a maior dose quando as
condições forem favoráveis à doença. Utilizar adjuvante
a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura
com intervalo de 15 dias.
Mancha-amarela 2.000 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada de
(Drechslera tritici- 2.500 forma preventiva e no aparecimento dos primeiros
repentis) g/ha sintomas. Utilizar a maior dose quando a doença já
estiver instalada. Utilizar adjuvante a base de óleo
vegetal a 0,5% v/v.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura
com intervalo de 15 dias.
Trigo
Ferrugem-da-folha-do- 1500 a A aplicação de AZIMUT SUPRA deverá ser efetuada de
trigo 2000 forma preventiva e no aparecimento dos primeiros
(Puccinia triticina) g/ha sintomas. Utilizar a maior dose quando a doença já
estiver instalada. Utilizar adjuvante a base de óleo
vegetal a 0,5% v/v.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura
com intervalo de 15 dias.
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MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do AZIMUT SUPRA poderá ser efetuada através de pulverização terrestre e aérea.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle
das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração
do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a
aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem
utilizados.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de algodão, cevada, milho, soja e trigo, AZIMUT SUPRA deve ser aplicado na parte aérea
das plantas com equipamento terrestre (tratorizado), equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo
cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura foliar das plantas.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem
pouca deriva:
• Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD;
• Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
• Volume de calda:
Algodão, cevada, milho, soja e trigo: 150 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas de algodão, cevada, milho, soja e trigo, o AZIMUT SUPRA pode ser aplicado via aérea
através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D 8, core 46
ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e
diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas,
em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4
metros acima da cultura, sendo maior quando maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo,
porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação
e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação
geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Para as aplicações terrestre e aérea, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do
tanque de pulverização. Em seguida, adicionar AZIMUT SUPRA e o adjuvante nas doses recomendadas,
completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a
aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
• Temperatura ambiente até 30ºC;
• Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
• Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
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INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão ................................................................................................................................................................ 35 dias
Cevada................................................................................................................................................................. 35 dias
Milho..................................................................................................................................................................... 42 dias
Soja ...................................................................................................................................................................... 30 dias
Trigo ..................................................................................................................................................................... 35 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção indivi-
dual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVA-
LENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de
resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3, M3, G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
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● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO M3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida AZIMUT SUPRA é composto por AZOXISTROBINA + MANCOZEBE +
TEBUCONAZOL, que apresenta mecanismo de ação respiração, atividade de contato multissítio,
biossíntese de esterol em membranas, pertencente ao Grupo C3, M3, G1 segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-
SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a
queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da Ferrugemasiática da soja, seguem algumas
recomendações:
● Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura, rotacionando os mecanismos de ação distintos
do Grupo C3, M3, G1 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca
utilizá-lo isoladamente;
● Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
● Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para
cada região (adotar estratégia de escape);
● Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
● Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
● Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema,
outros controles culturais etc.
● Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador
de doenças a ser controlado;
● Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
● Realizar o monitoramento da doença na cultura;
● Adotar estratégia de aplicação preventiva;
● Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
● Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
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GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO M3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida AZIMUT SUPRA é composto por AZOXISTROBINA + MANCOZEBE +
TEBUCONAZOL, que apresenta mecanismo de ação respiração, atividade de contato multissítio,
biossíntese de esterol em membranas, pertencente ao Grupo C3, M3, G1 segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
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- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
ATENÇÃO Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR AZIMUT SUPRA -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Azoxistrobina: Estrobilurina
Tebuconazol: Triazol
Mancozebe: Alquilenobis (ditiocarbamato)
Classe Toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSA DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética Azoxistrobina: Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as
demais vias secundárias. O produto é rapidamente metabolizado. Distribuição:
Quando o produto radiomarcado foi administrado via oral em ratos, pequena
radioatividade foi retida nos tecidos. Menos de 0,8% da dose administrada
estava presente nos tecidos e carcaças de ratos de ambos os sexos. A maior
concentração da radioatividade presente em tecidos foi encontrada no rim,
concentrações menores foram encontradas no fígado e sangue. Metabolização :
A azoxistrobina é bem metabolizada, resultando na formação de no mínimo 15
metabólitos. As duas principais rotas metabólicas são: hidrólise ao metoxiácido,
seguido pela conjugação da glucoronide; e, a conjugação da glutationa ao anel
cianofenil seguido pelo posterior metabolismo via um número de intermediários
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ao metabólito mercaptúrico ácido. Azoxistrobina também pode ser hidroxilado à
posição 8 e 10 do anel cianofenil, seguido da conjugação guoronide. Os
metabólitos resultantes são polares, e conseqüentemente, excretados, em sua
grande maioria em 48 horas. Excreção: A principal via de eliminação é as fezes.
Em 48 horas, mais que 96% da dose administrada oralmente foi eliminada
através das fezes de ratos machos e fêmeas. A urina também contribuiu com a
eliminação de cerca de 12,5% a 17,0% em outro experimento realizado com
ratos de laboratório. Quando o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não
foram observados achados hematológicos, química clínica e histopatologia que
pudessem ser atribuídos à administração em doses repetidas do produto.
Tebuconazol: Em experimentos com ratos, foi rapidamente absorvido,
metabolizado e excretado. A distribuição foi ampla nos tecidos e- órgãos. O pico
plasmático foi alcançado entre (0,3 - 1,7)h; a vida média plasmática foi de (32-
52)h. O metabolismo incluiu principalmente processos de hidrólise, oxidação e
conjugação com ácido glucorônico e sulfatos. Cerca de (86-98)% da dose
administrada foi excretada, -em forma de metabólitos, em 72 horas pela bile,
fezes e em menor proporção pela urina; no ar expirado a concentração foi
mínima. Não apresentou bioacumulação.
Mancozebe: Após absorção, são distribuídos para o fígado, rins e tireóide, mas
não são acumulados devido à rápida metabolização pelo fígado, através da
glicuronização. A etilenotiouréia (ETU) é o principal metabólito de importância
toxicológica e o dissulfeto de carbono, um metabólito de menor importância. São
quase que totalmente excretado em 96 horas, principalmente através das fezes
71 % e urina 16%.
Toxicodinâmica Azoxistrobina: inibe o transporte de elétrons entre citocromos b e c1 nas
mitocôndrias, prevenindo a formação de ATP.
Tebuconazol: É um inibidor da síntese do ergosterol em vegetais. Não se
conhecem bem os mecanismos de toxicidade em humanos. E um potente
indutor do sistema enzimático hepático citocromo P450. Estudos especiais in
vitro, em culturas de células de ratos, suínos e humanos e estudos in vivo em
ratos mostraram que é um potente inibidor da atividade aromatase (enzima
responsável pela conversão da testosterona e androestenediona em esteroides
sexuais femininos como o estradiol).
Mancozebe: Estudos efetuados com animais de laboratório demonstraram que
o mancozebe é parcialmente absorvido após ingestão oral, de forma
moderadamente rápida. O seu metabolismo é extenso e complexo, podendo
apresentar variações de acordo com a dose absorvida. O principal metabólico é
a etilenotiouréia. Distribui-se por todo o organismo e em maior quantidade na
tireóide. Sua eliminação do plasma é bifásica e está essencialmente completa
em 24 horas. A excreção se dá tanto pelas fezes quanto pela urina, e pela bile
em menor quantidade.
Sintomas e sinais Azoxistrobina: Não há sintomas específicos para o produto.
clínicos Tebuconazol: Em humanos há irritação dérmica leve e não há sinais de
toxicidade sistêmica. Pode ocorrer irritação ocular após a exposição ao triazol.
Baseado nos estudos de toxicidade animal do ingrediente ativo tebuconazol,
pode haver efeitos tóxicos nos seguintes órgãos: baço, fígado, adrenal e
cristalino dos olhos. Quando ingerido o produto pode acarretar distúrbios no
comportamento, respiração e movimentos não coordenados. Quando inalado, o
produto pode causar diminuição da motilidade do trato respiratório.
Mancozebe: Exposição dérmica pode causar irritação da pele, prurido, eritema,
dermatite de contato, dermatite alérgica, sensibilização cutânea, rash cutâneo e
eczema. Exposição respiratória pode causar irritação e inflamação das vias
aéreas (rinite, faringite, laringite e traqueobronquite), síndrome parkinsoniana
(manganismo), fadiga, cefaléia, visão borrada e náuseas. Exposição ocular pode
causar ardência ocular, conjuntivite e inflamação das pálpebras. Exposição oral
pode causar irritação da mucosa do trato gastro-intestinal, dores abdominais
diarréia, náuseas, vômitos e diarréia, além de anorexia, cefaléia, tonturas,
vertigem, visão borrada, fraqueza muscular, miose, sudorese, lacrimejamento
excessivo, bradicardia, convulsões e coma.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compativel. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação,
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trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
confirmação laboratorial.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para
uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade
de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando
contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos
quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Não foram relatados efeitos de interações químicas dos ingredientes ativos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
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tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg pc.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada das condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Produto não irritante.
Corrosão/Irritação dérmica em coelhos: Produto não irritante.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (in vitro) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos (in vivo).
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Azoxistrobina: Em estudo de 3 meses com ratos, o produto técnico Azoxistrobina administrado através da
dieta causou uma diferença no desenvolvimento do peso corpóreo nos animais tratados com a dose de
6.000 ppm. A avaliação histopatológica demonstrou que o órgão alvo foi o fígado. A dose testada de efeito
não observado (NOEL) foi correspondente a 20 mg/kg de peso corpóreo/dia.
Em estudos de dois anos com ratos, o produto Azoxistrobina foi administrado através da dieta. O fígado foi
considerado o órgão alvo e houve ocorrências de hiperplasia epitelial ou ulceração do ducto biliar e
hiperplasia biliar do fígado. As alterações no fígado foram consideradas como secundárias para a toxicidade
do ducto biliar. Não houve evidências de que Azoxistrobina tenha sido carcinogênico aos ratos. O nível de
dosagem de 18 mg/kg de peso corpóreo/dia foi tanto o NOEL como NOAEL.
No estudo de 18 meses com camundongos, a administração de Azoxistrobina na dieta foi tolerada sem a
ocorrência de toxicidade excessiva. Houve uma redução no crescimento dos animais na dose mais alta,
demonstrando com isso que a dose máxima havia sido atingida. O padrão e incidência das alterações não-
neoplasmáticas foram típicas das alterações encontradas nesta linhagem de camundongo. Não houve
diferenças estatisticamente significativas entre os animais controle e os animais tratados. Conclui-se que o
produto Azoxistrobina não é carcinogênico para camundongos.
Tebuconazol: Na exposição crônica em ratos e camundongos, o órgão-alvo foi o fígado. Em cães provocou
alterações hematológicas e opacidades corneais e lenticulares. Não foi genotóxico nem mutagênico.
Entretanto, foi observado incremento na incidência de tumores benignos e malignos hepáticos
(camundongos). Estudos in vitro e in vivo indicaram efeitos de desregulação endócrina nas glândulas
adrenais (ratos, cães). Tebuconazol provocou toxicicidade reprodutiva (redução na espermatogênese em
camundongos) e sobre o desenvolvimento (a doses tóxicas maternas) tais como: alterações ósseas e
faciais nos fetos e diminuição de peso neonatal (ratos), abortos pós-implantação e malformações fetais
como peromelia (coelhos); fenda palatina e costelas supernumerárias (camundongos).
Mancozebe: Em um estudo de longa duração realizado em camundongos foram observadas pequenas
alterações hormonais da tireóide e não foram relatadas alterações de peso e avaliação microscópica do
órgão. Em um estudo de três gerações em ratos não foram relatados efeitos embrio-fetotóxicos e
teratogenicos. Porém em outro estudo conduzido em ratas prenhas foram observadas anormalidades no
desenvolvimento corporal do sistema nervoso central, olhos, orelha e sistema músculo-esquelético. Quando
o mancozebe foi administrado pela via inalatória em ratas prenhas não foram observados efeitos
teratogénicos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos);
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Adama Brasil S.A. - Telefone de emergência:
0800 400 7070.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
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- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
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Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.
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