Avura
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + difenoconazol (triazol) (125 g/L)

Informações

Número de Registro
38218
Marca Comercial
Avura
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + difenoconazol (triazol) (125 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Citros
Colletotrichum acutatum
Antracnose; Podridão-floral-dos-citros
Citros
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Citros
Guignardia citricarpa
Pinta-preta
Feijão-caupi
Erysiphe pisi
Oídio
Feijão-caupi
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Feijão-caupi
Uromyces appendiculatus
Ferrugem

Conteúdo da Bula

                                    AVURA
                                                                                                       Bula completa – 30.05.2025




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                                                         AVURA
                   Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 38218

COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy) pyrimidin-4-yloxy] phenyl} -3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA)......................................................................................................200,0 g/L (20,0% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl) -1,3-dioxolan-2-yl] phenyl 4-chlorophenyl
ether
(DIFENOCONAZOL)....................................................................................................125,0 g/L (12,5% m/v)
Outros ingredientes.......................................................................................................785g/L (78,5% m/v)

                 GRUPO                                               C3                                     FUNGICIDA
                 GRUPO                                               G1                                     FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) e DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre
Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire FK3 8XG,
Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.

AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA no 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong
County 226407 Nantong, Jiangsu - China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area 262737 Weifang,
Shandong - China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Thaizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development Zone Taixing
City 225404 Jiangsu - China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co. Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological
Development 312369 Zhejiang – China.

SCORE TÉCNICO – Registro MAPA n° 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post, Payakaraopeta
Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co., Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone,
Nantong, Jiangsu, China, 226407.

                                                                 1
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DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA- Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex Pachayankuppam
Cuddalore-607005 Tamilnadu - Índia.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area Of Dongsha Chem-Zone 215600
Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang Crop Science Co., Ltd - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New District, Nanjing,
Jiangsu, China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km 127,5 , Bairro
Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP
sob nº 453.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire FK3 8XG,
Reino Unido.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Adama Anpon (Jiangsu) Ltd - No 30 Huagong Road, Huai'na, Jiangsu Province - China.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP: 86031-610 -
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP:
38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Cadastro
no IMA/MG sob n°2.972.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La Garenne, França.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-
790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4476.

MANIPULADOR:
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170
- Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.




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                                                                              Bula completa – 30.05.2025




     “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                    Nº do lote ou da partida:
                    Data de fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:
      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                           CONSERVE-OS EM SEU PODER.

      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É
                    OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                         AGITE ANTES DE USAR

   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no
                            Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                              DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
               PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                 3
                                                                                                                       AVURA
                                                                                                   Bula completa – 30.05.2025




    INSTRUÇÕES DE USO:


                        DOENÇAS                            DOSES
                                                                                             VOLUME DE                  ÉPOCA
CULTURAS                                                                   NÚMERO DE           CALDA               E INTERVALO DE
                       Nome Comum                 mL/100 L                 APLICAÇÃO            (L/ha)                APLICAÇÃO
                                                                 mL/ha
                     (Nome Científico)            de água




                                                                                                              Realizar 2 aplicações com
                                                                                                              intervalo de 4 semanas,
                         Verrugose
                                                      20            400                                       sendo a primeira quando ¾
                      (Elsinoe australis)
                                                                                                              das     pétalas   estiverem
                                                                                                              caídas.



                                                                                                              Realizar 2 aplicações com
                                                                                                              intervalo de 4 semanas,
                                                                                               Aplicação      sendo a primeira no início da
                                                                                               Terrestre:     floração (estádio “palito de
                          Antracnose                                                         2.000 a 3.000
                                                      20            400                                       fósforo” - flores ainda
               (Colletotrichum gloeosporioides)
                                                                                                 L/ha         verdes).
                                                                                                              Intercalar fungicida(s) de
                                                                                                              outro(s) grupo(s) químico(s),
                                                                                                              se necessário.

                                                                                                              Realizar 2 aplicações em
                                                                                                              intervalo de 4 a 6 semanas
                                                                                                              (dependendo do histórico de
                        Pinta-preta
                   (Guignardia citricarpa)            20            400                                       ocorrência da doença na
                                                                                                              área), sendo a primeira 30
                                                                                                              dias após a queda das
 CITROS                                                                          2
                                                                                                              pétalas.

                                                                                                           ÉPOCA:         Iniciar       as
                                                                                                           aplicações preventivamente
                                                                                                           ou      no    máximo         no
                                                                                                           aparecimento dos primeiros
                                                                                                           sintomas, reaplicando se
                                                                                                           necessário em intervalo de
                                                                                                           até 7 dias, dependendo da
                                                                                                           evolução      da       doença.
                                                                                                           Realizar no máximo 2
                                                                                             Aplicação
                                                                                             Terrestre:    aplicações por ciclo da
                                                                                            2.000 L/ha     cultura.      Se         forem
                   Podridão-floral-dos-citros
                                                               400 a                                       necessárias               mais
                       (Colletotrichum               -
                                                                800                      Aplicação Aérea: aplicações, intercalar com
                          Acutatum)
                                                                                           20 a 40 L/ha    fungicida(s)    de     outro(s)
                                                                                                           grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                                                                           as doses mais baixas sob
                                                                                                           condições de menor pressão
                                                                                                           da doença e utilização de
                                                                                                           variedades tolerantes. Já as
                                                                                                           maiores doses devem ser
                                                                                                           utilizadas sob condições de
                                                                                                           maior pressão da doença
                                                                                                           (clima muito favorável e
                                                                                                           variedades susceptíveis).
     1 litro do produto comercial contém 200 g do ingrediente ativo azoxistrobina + 125 g do ingrediente ativo difenoconazol

                                                                4
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                                                                               Bula completa – 30.05.2025




MODO DE APLICAÇÃO:

AVURA deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A
boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração
do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a
aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.

Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a
topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra
ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem
um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia
do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico
utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).

O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.

Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de
3 a 15 km/hora.

Aplicar AVURA nas dosagens recomendadas, diluído em água, com volumes que dependem da cultura e
do desenvolvimento vegetativo:

Para aplicações com equipamentos terrestres tratorizados e costais nessas culturas, procurar obter uma
cobertura boa e uniforme na parte aérea da cultura, utilizando bicos adequados.

AVURA pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado), motorizado,
estacionário com mangueira e pistola ou pelo sistema convencional com barra. Os equipamentos devem
ser adaptados com bicos de jato cônico, da série “D” ou similar, ou bicos de jato tipo leque capazes de
produzir espectro de gotas compatível com a pulverização de fungicidas, com pressão variando entre 80 a
100 PSI (ou utilizar pressão segundo recomendação do fabricante), observando-se uma cobertura total das
plantas até próximo do ponto de escorrimento ou observar o diâmetro do volume médio dfe gotas (DMV)
de 200 a 250 µm e uma densidade acima de 200 gotas/cm2. Ajustar a velocidade do equipamento para a
vazão/volume de calda desejada.

Condições Meteorológicas:
    • Temperatura do ar: Abaixo de 30°C.
    • Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
    • Velocidade do vento: Média entre 3 km/h e 10 km/h.
    • Evitar aplicações durante os horários mais quentes do dia.
A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação podem ser alteradas.

Aplicação aérea: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula. Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos
apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc.,
também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para
cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas
desejada. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em
alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá
apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter
                                                 5
                                                                                                  AVURA
                                                                              Bula completa – 30.05.2025




uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as
condições de aplicação podem ser flexibilizadas. Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do
ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Quando utilizar
aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do
Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.


Aplicação via drones agrícolas: O produto AVURA pode ser aplicado através de drones agrícolas em
todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo,
provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de
aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos,
seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.

A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2
metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva
varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação,
sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima
de 20 L/ha.

Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas
na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial
(RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da
pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);

- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;

- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a
técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;

- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.


MODO DE PREPARO DE CALDA:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua
   capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a
   quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo
   fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque
   com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua
   preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de
   depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a
   operação.

MODO DE PREPARO DE CALDA:
O produto, nas quantidades pré-determinadas em função da dose recomendada em bula, deve ser
despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), com o sistema
de agitação em funcionamento, promovendo uma mistura homogênea. Em seguida completar o volume
com água.


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                                                                               Bula completa – 30.05.2025




INTERVALO DE SEGURANÇA:

          Cultura                    Dias
           Citros                     7


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para
obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o
produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos
aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte
o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação
Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em
distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso
de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura. Não é
fitotóxico para a cultura do citros.

Outras restrições a serem observadas:

A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não
pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de
pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar AVURA para pulverizar macieiras. Mesmo
resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável
para certas variedades de maçã.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



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                                                                            Bula completa – 30.05.2025




INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
    • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3 e G1 para o controle
        do mesmo alvo, sempre que possível;
    • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
        agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo
        da irrigação do sistema, outros controles culturais etc;
    • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
        regionais para o manejo de resistência, manutenção da eficácia dos fungicidas e a orientação
        técnica de tecnologia da aplicação de fungicidas;
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
        devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
        www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
        Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                  C3                         FUNGICIDA
             GRUPO                                  G1                         FUNGICIDA

O produto fungicida AVURA é um fungicida composto por azoxistrobina e difenoconazol. Estes
ingredientes ativos apresentam, respectivamente, mecanismo no complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol
oxidase) no sítio Qo, pertencente ao grupo C3, e no sítio de ação no C14- desmetilase na biossíntese de
esterol (erg11/cyp51), pertencente ao grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

         ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   • Não utilize equipamento com vazamento ou defeito e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
     a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
     útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
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   •    Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
        de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
        habilitado.
   •    Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
        socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   •    Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
        longe do alcance de crianças e de animais.
    •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
        ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de
        borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de
        segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
   •    Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
        à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com
       mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro
       mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
       proteção para produtos químicos.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
       (EPI) recomendados;
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
   Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
   pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
   segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
       de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
       estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
      as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
      também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com
       mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro
       mecânico classe P1 ou PFF1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
       proteção para produtos químicos.
   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
   em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os
     avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
     o produto, antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
     logo após a aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
     de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
                                                 9
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                                                                                 Bula completa – 30.05.2025




      •  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
          trancado, longe do alcance de crianças e animais.
      • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
      • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separado das demais roupas da
          família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
      • Após cada aplicação do produto, faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação;
      • Não reutilizar a embalagem vazia.
      • No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com
          tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos
          químicos e botas de borracha.
      • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
          ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção respiratória.
      • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
          protegida.
      Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
      em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                                    Nocivo se ingerido.
                                   PERIGO
                                                          Pode provocar reações alérgicas na pele.




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e
acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente
e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.




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                                                                            Bula completa – 30.05.2025




                                   INTOXICAÇÕES POR AVURA
                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS


                    AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA)
Grupo químico
                    DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)

Classe
                    Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica

Vias de exposição   Oral, inalatória, ocular e dérmica.

                    Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a azoxistrobina é
                    altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela é
                    amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores concentrações observadas
                    no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas
                    doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é
                    relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48 horas após a
                    administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após exposições únicas
                    ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma de metabólitos (cerca
                    de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas fezes na sua forma
                    inalterada. As principais vias metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida
                    de conjugação com ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo menos
Toxicocinética      18 metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito V, um conjugado
                    glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
                    Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente e
                    correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.) da
                    dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído principalmente pelo
                    trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas
                    adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência
                    de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado, com diferentes
                    metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A eliminação se deu
                    predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.),
                    com evidência de circulação entero-hepática na menor dose, e, em menor
                    proporção, pela urina (8-22%). A meia-vida variou de 20 a 48 horas.

                    Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo
                    bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos
                    (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o
                    crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado para
                    humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham
                    os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa. No entanto, não
                    há na literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
Toxicodinâmica      Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                    desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela
                    biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                    membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
                    conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima
                    CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol
                    está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios
                    sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese
                    de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao difenoconazol.

Sintomas e sinais   Não há dados de toxicidade da azoxistrobina e difenoconazol em humanos. As
clínicos            informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de
                    experimentação tratados com a formulação à base de azoxistrobina e
                    difenoconazol, AVURA:

                                                11
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                                                                            Bula completa – 30.05.2025




                    Exposição oral: Na dose de 175 mg/kg p.c., o animal sobreviveu sem sinais de
                    toxicidade. Após dose de 550 mg/kg p.c. administrada a 4 ratos, houve uma
                    mortalidade e os demais animais apresentaram sinais leves de toxicidade, como
                    leve piloereção, leve hipercurvatura da coluna, perda de peso corpóreo e sinal de
                    dor. Após dose de 2.000 mg/kg p.c. a 6 ratos, dois animais apresentaram sinais de
                    toxicidade grave e foram sacrificados no dia 1. Foram observados sinais de
                    toxicidade sistêmica, como diarreia, piloereção, hipercurvatura da coluna, postura
                    encurvada, marcha na ponta dos pés, pele sensível ao toque e sinal de dor nos
                    outros 4 animais, com recuperação completa no dia 4.
                    Exposição inalatória: Os ingredientes ativos da formulação Avura, azoxistrobina e
                    difenoconazol, apresentam valores de pressão de vapor 0,825 x 10-8 mmHg (20°C)
                    e 2,5 x 10-10 mmHg (25°C), respectivamente. AVURA não se trata de produto volátil
                    ou fumegante e, portanto, considerado de baixo perigo toxicológico pela via
                    inalatória.
                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade cutânea, não houve sinais de
Sintomas e sinais   toxicidade sistêmica. Em estudo de irritação cutânea, eritema muito leve ou bem
clínicos            definido foi observado em todos os coelhos no primeiro dia após a exposição e
                    edema muito leve foi observado em um animal no primeiro dia, com reversão total
                    dos sinais de irritação no segundo dia após a exposição. O produto é considerado
                    sensibilizante cutâneo pelo teste de Buehler em cobaias.
                    Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, efeitos na conjuntiva
                    foram observados em todos os animais e consistiram em vermelhidão leve ou
                    moderada por até 3 dias, quemose leve por até 1 dia e secreção leve ou moderada
                    por até 1 dia. Sinais adicionais de irritação incluíram eritema ou convolução das
                    pálpebras e secreção mucoide. A reversão total dos sinais de irritação se deu dentro
                    de 4 dias após a instilação.
                    Exposição crônica: Ambos os ingredientes ativos não foram considerados
                    mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
                    conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
                    interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.

Diagnóstico         O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
                    produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.

                    Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                    clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
                    suporte respiratório.
                    Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
                    cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
                    endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
                    arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
                    Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
Tratamento          absorção e os efeitos locais.
                    Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
                    proceder com:
                    - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de
                    1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g
                    de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro
                    de uma hora após a ingestão.
                    - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
                    do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
                    necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
                    aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
                    lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.

                                               12
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                                                                                Bula completa – 30.05.2025




                      ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
                      aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado
                      para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
                      inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                      Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer
                      adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
                      insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
                      mecânica.
                      Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
                      cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
                      abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou
                      dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
                      Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
Tratamento            solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a
                      pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
                      encaminhar o paciente para tratamento específico.
                      Antídoto: Não há antídoto específico.
                      Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                      respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                      equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                      procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                      durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                      como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar
                      com o agente tóxico.

                      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
                      pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo
Contraindicações
                      do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
                      aspiração do conteúdo gástrico.

Efeitos das interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina e
químicas               difenoconazol em humanos.

                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                   (RENACIAT/ANVISA/MS)
                         As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                           Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
                            Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                        (SINAN/MS)
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                              Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                 Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                             Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com



Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.




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Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea, eritema muito leve ou bem definido
foi observado em todos os coelhos no primeiro dia após a exposição e edema muito leve foi observado em
um animal no primeiro dia, com reversão total dos sinais de irritação no segundo dia após a exposição.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular em coelhos, efeitos na conjuntiva foram
observados em todos os animais e consistiram em vermelhidão leve ou moderada por até 3 dias, quemose
leve por até 1 dia e secreção leve ou moderada por até 1 dia. Sinais adicionais de irritação incluíram eritema
ou convolução das pálpebras e secreção mucoide. A reversão total dos sinais de irritação se deu dentro de 4
dias após a instilação.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é considerado sensibilizante cutâneo pelo teste de Buehler
em cobaias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana com
diferentes cepas da linhagem Salmonella typhimurium ou ensaio in vivo com células da medula óssea de
camundongos, sendo, portanto, não classificado quanto à mutagenicidade pelo GHS.


Efeitos crônicos:

Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e 363,3 mg/kg
p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso corpóreo e do consumo de ração.
Não houve alteração nos parâmetros hematológicos, apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em
machos no maior nível de dose testado. Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os
sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi
observada redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em fêmeas,
houve redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade
e alterações não-neoplásicas macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão,
hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou
camundongos. Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro.
Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram
afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de peso corpóreo;
os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso
corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL
parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do
consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina
não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses
indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e desenvolvimento: 25 e 100 mg/kg p.c./dia,
respectivamente; coelhos: NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente).

Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o tratamento com
difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo médio de
ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado foi considerado processo adaptativo e não
relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e 124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia;
NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo,
aumento dos níveis das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg
p.c./dia (machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram observados em
níveis de dose de 2.500 e 4.500 ppm, níveis que excederam a dose máxima tolerada. Além disso, demonstrou-
se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores hepáticos no camundongo é semelhante ao
fenobarbital, que é considerado não relevante para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o
difenoconazol não foi considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos, houve
toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho
de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução do peso corpóreo absoluto dos
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filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos
do desenvolvimento em ratos e coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso
corpóreo, do ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação excessiva
(apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi
observada uma morte entre as mães devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas outras foram
sacrificadas após aborto nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de
dose para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas
alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg
p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução.


                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
  MEIO AMBIENTE:
  - Este produto é:

           - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

   X       - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

           - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

           - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

       •    Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
       •    Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
       •    Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
            (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
            público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
            agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
       •    • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
            atividades aeroagrícolas.
       •    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
       •    Não utilize equipamento com vazamentos.
       •    Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
       •    Aplique somente as doses recomendadas.
       •    Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
            Evite a contaminação da água.
       •    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
            da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

  2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
  PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
      • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
      • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
         ou outros materiais.
      • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
      • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
      • Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
      • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
      • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
         para o recolhimento de produtos vazados.
      • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
         Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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    •   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.




3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
     • Isole e sinalize a área contaminada.
     • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
       LTDA.
     • Telefone da empresa: 0800 704 4304.
     • Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
       borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
     • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
       drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
     • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
       uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
       deve mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
       para sua devolução e destinação final.
     • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
       material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
       registrante, conforme indicado acima.
     • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
       o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
       serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
       questão e da quantidade do produto envolvido.
     • Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
       a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:

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• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:

• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
  boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
  direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
 • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
   com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
 • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
   coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
   as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
 • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
  pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
  no ato da compra.
 • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de
  validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
  validade.
 • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
  um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
 • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
  rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
  • O armazenamento da embalagem vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
    as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
    produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
    rações, animais e pessoas.

 DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
   realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
   competentes.
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     • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
      O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
     • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
      EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.

    PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
     • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
      através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
     • A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
      operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
      competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
     • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
       inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
       agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
       materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
   OU DO MUNICÍPIO:
    • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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